03 de outubro de 2021
Salmo
128; Gênesis 2.18-25; Hebreus 2.1-13; Marcos 10.2-16
Texto:
Sl
128.1-2
Tema:
Feliz aquele que teme a Deus!
O Salmo 128 é um salmo sobre a família!
Salomão, no salmo 127, escreveu que a
família depende de Deus. E ao depender de Deus, essa família, teme ao Senhor.
Ao ser descrito como “Salmo de
peregrinos” o salmo 128 enfatiza que o mesmo era cantado por
famílias que iam adorar e louvar, ofertar e oferecer sacrifícios, àquele que
tudo concedia.
“Feliz aquele que teme e Deus, o Senhor...” (Sl
128.1).
A expressão temor é usada
frequentemente nos Salmos e no Antigo Testamento. Entre suas muitas ocorrências
e variações no significado, aqui no Salmo 128.1, a sentença significa confiança
reverente, ou seja, é uma postura de quem é devoto a Deus.
No livro de Provérbios, Salomão escreveu
que essa postura reverente e agradecida diante de Deus é um tesouro na vida dos
cristãos (Pv 15.16). A devoção dos seus deve-se ao grande amor de Deus (Sl
5.7), e é nesse amor que os santos põem a sua esperança (Sl 147.11).
“Feliz aquele que teme e Deus, o Senhor...” (Sl
128.1).
O cristão louva, adora, oferta a Deus
pelo fato de crer que o Deus que tudo concede (Sl 127) nunca deixa nada faltar
aos seus. E por outro lado, os seus desfrutam as bênçãos de Deus. Você reconhece
as bênçãos de Deus em sua vida?
Primeira grande bênção:
a vida matrimonial!
No texto de Gênesis lemos que: “Depois que o Senhor Deus formou da terra todos os animais selvagens e
todas as aves, ele os levou ao homem para que pusesse nome neles. E eles
ficaram com o nome que o homem lhes deu. Ele pôs nomes nas aves e em todos os
animais domésticos e selvagens. Mas para Adão não se achava uma ajudadora que
fosse como a sua outra metade. Então o Senhor
Deus fez com que o homem caísse num sono profundo. Enquanto ele dormia, Deus
tirou uma das suas costelas e fechou a carne naquele lugar” (Gn
2.19-21).
Observe que o homem não encontra na natureza sua
metade. A auxiliadora do homem, a sua metade, é algo concedido por Deus. Assim,
a vida matrimonial é uma grande bênção dada por Deus. E o homem que reconhece
isso, é feliz.
Não há nada pior num casamento do que a reclamação
de um para com o outro. Falta isso em você. Falta aquilo em você. As reclamações
levam o outro cônjuge a tristeza. Deixa-se de louvar e agradecer a Deus pela
companhia que Ele em seu amor nos providenciou.
Jesus disse que o motivo para separação está na “dureza de
coração” (Mc 10.5). E essa dureza de coração não permite devido a
reclamação, reconhecer que o cônjuge é uma bênção de Deus.
Segunda grande bênção:
os filhos!
O salmista destaca que “Em casa, a sua
mulher será como uma parreira que dá muita uva; e, em volta da mesa, os seus
filhos serão como oliveiras novas” (Sl
128.3).
Por ser uma poesia, as expressões “parreira” e “oliveiras” expressam felicidade.
Dessa forma, ao dizer: “Feliz aquele que
teme e Deus, o Senhor...” (Sl 128.1), o salmista destaca que os
filhos são uma bênção de Deus (Sl 127.3).
A
união matrimonial, grande bênção de Deus, proporciona outra grande bênção: um
filho!
Seu filho, sendo menino ou menina, é uma
grande bênção de Deus. Cada um, menino ou menina, têm sua finalidade e
utilidade dentro do plano criador de Deus.
“Feliz aquele que teme e Deus, o Senhor...” (Sl
128.1).
Pela fé confessamos e reconhecemos como
verdade que tudo o que somos e temos é um presente do Pai. A vida
humana é boa por ser um presente de Deus. Nossa vida é boa por causa daquele
que nos concede essa vida.
A vida é tão valiosa que o Pai, enviou
seu Filho Jesus para nos resgatar da terrível condenação eterna do pecado.
Terceira grande bênção:
o sustento!
“Feliz aquele que teme e Deus, o Senhor...” (Sl
128.1).
Jesus disse que o “sol brilha sobre bons e sobre maus”
(Mt 5.45).
Há enigmas no trato de Deus com os seus.
Temer ao Senhor significa esperar em Deus também nesses tempos.
Quando olhamos para o caos, passaremos a
viver preocupados e infelizes.
A vida Cristã é vivida em um campo de
batalha. Pecado, morte e o diabo são os inimigos (Rm
7.7-25). A vitória está na fé (1Jo 4.17; 5.4). Por isso, “Feliz aquele que teme e Deus, o Senhor...”
(Sl 128.1). Ou seja, o filho de Deus, aprendeu do Filho de Deus a orar: “O pão nosso de
cada dia nos dá hoje” (Mt 6.11). O Pai celestial sabe o que
precisamos e nos concede todo o necessário para o corpo e a vida.
Já vivemos dias em que a chuva excessiva
inibiria a plantação e colheita. E também já vivemos dias como esses. Dias em
que a estiagem parece atrasar o plantio e trará muita quebradeira. Mas, quer
tenham sido dias de chuva excessiva ou estiagem prolongada, nunca houve
carência de alimento. Deus continua cumprindo a sua promessa pós-dilúvio: “Enquanto o mundo
existir, sempre haverá semeadura e colheita, frio e calor, verão e inverno, dia
e noite” (Gn 8.22).
Convido você para que no almoço, na janta
ou num lanche da noite, olhe para os alimentos e agradeça a Deus pela fartura
proveniente das mãos divinas. Tente pensar em quantas mãos foram utilizadas
para que você no conforto da sua casa possa saborear o que está saboreando.
As famílias enquanto iam para o Templo
louvar, adorar, ofertar e realizar sacrifícios, o faziam na certeza do cuidado
de Deus.
“Feliz aquele que teme e Deus, o Senhor...” (Sl
128.1). Eis a felicidade que vem do alto, afinal, nosso cônjuge, nosso(a)
filho(a), o sustento, é concedido por Deus. Amém!
ERT
Edson Ronaldo TREssmann
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