segunda-feira, 26 de novembro de 2018

Que cresça cada vez o amor que vocês têm uns pelos outros

1º Advento
Sl 25.1-10; Jr 33. 14-16; 1Ts 3.9-13; Lc 19.28-40
Texto: 1Tessalonicenses 3.12

Que cresça cada vez o amor que vocês têm uns pelos outros”. (1Ts 3.12)

Você é individualista? Sim ou Não?
A sociedade como tal se encontra é em sua vivência diária INDIVIDUALISTA. Afinal, individualismo é um conceito moral, político e social que exprime a liberdade do indivíduo frente a um grupo, sociedade ou estado. Por esse motivo as palavras mais ouvidas e usadas são eu tenho direitos! O indivíduo sobressai ao grupo. Ele é mais importante que o grupo.
Ao falar sobre individualismo, é preciso que entender que mesmo que cada um tenha seus direitos, todos nós temos deveres. E o maior de todos, em minha modesta opinião é manter a unidade na diversidade.
Nesse sentido, Paulo orou pelos tessalonicenses: “Que cresça cada vez o amor que vocês têm uns pelos outros” (1Ts 3.12).
Lucas, no livro de Atos dos Apóstolos (At 17.2) relata que Paulo por 3 semanas fez um trabalho de evangelismo na cidade de Tessalônica. Uma cidade, na época muito muito importante, pois na mesma havia um porto que servia de rota para o tráfego comercial entre Roma, o Oriente e a Ásia Menor.
Em uma importante cidade, Paulo se ocupou em levar a mais importante mensagem: o evangelho. Sempre afirmo as pessoas que a pregação pela internet não afasta as pessoas da igreja, pelo contrário, faz com que o evangelho chegue em muitos lares, inclusive naqueles lares que não querem saber nada sobre o evangelho.
Diante da pregação do evangelho houve resultados positivos e também àqueles que não receberam bem o evangelho. Por causa desses, que não aceitaram bem a mensagem do evangelho, e movidos pela inveja de alguns judeus, Paulo obrigou-se a se retirar da cidade escondido.
Algum tempo depois disso, Paulo da cidade de Atenas, envia Timóteo para averiguar como estava a situação daquela igreja recém formada em Tessalônica. E Timóteo viu de perto a fé sincera dos tessalonicenses que receberam bem o evangelho, e a resposta verdadeira ao amor de Deus, afinal, muitos cristãos se mantinham firmes e inabaláveis na vida cristã.
Após essa visita, Timóteo viajou a Corinto para encontrar-se com o apostolo Paulo. Em Corinto, Timóteo relatou as boas notícias dos cristãos e da igreja de Tessalônica. A fidelidade dos tessalonicenses era exemplo para todos os cristãos da Macedônia. E da cidade de Corinto, Paulo escreve aos Tessalonicenses. Nessa breve carta, agradece a Deus pela fidelidade de cada cristão e aproveita para instruir sobre alguns assuntos, de maneira muitos especial sobre a segunda vinda de Cristo para julgar os vivos e os mortos.
Apesar de Timóteo trazer e relatar boas notícias da igreja em Tessalônica, não se pode esquecer que aquela congregação cristã era composta por pecadores. E onde se reúnem pecadores, o diabo por meio da carne e do mundo tenta e causa estragos. O diabo é o inimigo dos cristãos e da igreja e a todo momento buscar devorar os filhos de Deus. Já que o diabo não pode atingir a Deus, ele busca atingir os filhos de Deus para ofendê-lo. E por ser uma junção de pecadores e mesmo que haja boas notícias entre os cristãos de Tessalônica, Timóteo deve ter observado algo (pelo visto o individualismo, cada um pensando apenas em si mesmo) que levou Paulo a exortar a comunidade com as seguintes palavras: “dia e noite pedimos a ele (Deus) de todo o coração que nos deixe ir vê-los pessoalmente para podermos completar o que ainda falta na fé que vocês têm” (1Ts 3.10).
Completar o que ainda falta na fé? O que isso significa? O apostolo Paulo não se refere à fé que salva, mas a santificação, a fé prática. Como escreveu Tiago: “a fé sem obras é coisa morta” (Tg 2.17).
Paulo quer e ora para poder ir novamente à Tessalônica para com a pregação motivar as pessoas a uma prática constante. Enquanto ele Paulo não pode ir até àqueles cristãos por saber dos perigos que isso acarretava, ele orava: “Que cresça cada vez o amor que vocês têm uns pelos outros”. O apostolo sabia que o maior de todos os ataques para destruir aquela igreja era a falta de amor de uns para com os outros. Onde reina o individualismo, não há coletivo e o grupo não persiste.
A oração de Paulo: “Que cresça cada vez o amor que vocês têm uns pelos outros” é muito necessária em nossos dias.
A igreja de Tessalônica merecia elogios e esses foram apontados por Timóteo a Paulo. O apostolo Paulo agradece e enaltece as qualidades dos tessalonicenses, mas sabe que não dá para ficar inerte, assim escreve: “Finalmente, irmãos, vocês aprenderam de nós como devem viver para agradar a Deus; e é assim mesmo que vocês têm vivido. E agora pedimos e aconselhamos, em nome do Senhor Jesus, que façam ainda mais” (1Ts 4.1).
O apostolo Paulo pediu para que o amor entre os Tessalonicenses aumentasse cada vez mais. Entre nós existe amor fraternal? Se existe, louvemos a Deus. No entanto, é preciso orar e fazer com que o amor cresça cada vez mais. Afinal, estando na fé salvadora, a mesma nos conduz ao crescimento da fé praticante. Nesse sentido é salutar a recomendação de Judas: ““Porém vocês, meus amigos, continuem a progredir na sua fé, que é a fé mais sagrada que existe....” (Jd 20).
Qual é a importância do amor fraternal em nossas relações? No amor fraternal: o braço sempre está estendido ao irmão fraco na fé; os laços do perdão amarram um ao outro; o socorre nas dúvidas é certo; o apoio é mutuo. O próprio apóstolo escreveu aos Gálatas: “...que o amor faça com que vocês sirvam uns aos outros” (Gl 5.13b), e aos Romanos exortou: “Não fiquem devendo nada a ninguém. A única divida que vocês devem ter é a de amar uns aos outros....” (Rm 13.8a).
Que cresça cada vez o amor que vocês têm uns pelos outros”.
O amor de Deus, manifestado em Cristo, derramado sobre nós pelo batismo e Palavra, nos leva a agir em favor do nosso irmão. Aos Romanos, o apostolo escreveu: “Mas Deus nos mostrou o quanto nos ama: Cristo morreu por nós quando ainda vivíamos no pecado. E, agora que fomos aceitos por Deus por meio da morte de Cristo na cruz, é mais certo ainda que ficaremos livres, por meio dele, do castigo de Deus. nós éramos inimigos de Deus, mas ele nos tornou seus amigos por meio da morte de seu Filho. E, agora que somos amigos de Deus, é mais certo ainda que seremos salvos pela vida de Cristo. E não somente isso, mas também nós nos alegraremos por causa daquilo que Deus fez por meio do nosso Senhor Jesus Cristo, que agora nos tornou amigos de Deus” (Rm 5.8-11), por isso Pedro recomendou: “Finalmente, sede todos de igual ânimo, compadecidos, fraternalmente amigos, misericordiosos, humildes” (1Pe 3.8) e ainda o apostolo João: “Queridos amigos, amemos uns aos outros porque o amor vem de Deus. Quem ama é filho de Deus e conhece a Deus” (1Jo 4.7). Mais uma recomendação: “Amem uns aos outros com o amor de irmãos em Cristo e se esforcem para tratar uns aos outros com respeito” (Rm 12.10).
Que cresça cada vez o amor que vocês têm uns pelos outros”.
O amor é um fruto do Espírito Santo. E o mesmo se manifesta em alegria, paz, paciência, delicadeza, bondade, fidelidade, humildade, domínio próprio. “Que cresça cada vez o amor que vocês têm uns pelos outros”. Amém!
Edson Ronaldo Tressmann

segunda-feira, 19 de novembro de 2018

Os desafios para viver o fim dos tempos!


Ultimo Domingo da Igreja
Sl 93; Is 51.4-6; Jd 20-25 ou Ap 1.4-8; Mc 13.24-37 ou Jo 18.33-37
Texto: Judas 20-25
Tema: Os desafios para viver o fim dos tempos

As crianças e os jovens sempre dizem que os adultos não precisam se preocupar, afinal, eles sabem se cuidar. Os adultos, em muitas situações acham que os idosos se preocupam demais e até são chatos por causa dos seus conselhos.
Um senhor de 70 anos, tendo ouvido sobre um perigo eminente, resolveu escrever um panfleto para alertar os cristãos.
A carta de Judas é muito similar a 2Pedro 2 e o principal propósito é alertar sobre os falsos mestres que tentavam influenciar sorrateiramente e se infiltravam no seio da igreja (Jd 4-19).
Esse senhorzinho era irmão de Jesus, 4 anos mais novo. Mesmo que não tenha crido em Cristo quando ainda jovem (Jo 7.5), foi convertido após a ressurreição de Cristo (At 12.17; 15.13; 21.18).
Judas, era membro da igreja e viajou como missionário (At 1.14; 1Co 9.5). E como qualquer vovô, ouvindo notícias da infiltração de falsos mestres na igreja, escreve esse panfleto aconselhando os santos (a igreja) a edificarem sua vida sobre o evangelho de Jesus e faz um desafio missionário para os cristãos que estão fortes na fé, que os mesmos salvem o próximo.
Judas, sabe que os falsos mestres estão na igreja e os santos em perigo, por esse motivo, indica os desafios para viver o fim dos tempos. Quais?
1 - Progredir
Porém vocês, meus amigos, continuem a progredir na sua fé, que é a fé mais sagrada que existe. Orem guiados pelo Espírito Santo” (Jd 20)
Continuem a progredir na sua fé - εποικοδομουντες - Edificando-vos. Judas com isso quer dizer aos cristãos que os mesmos já estão edificados sobre uma fundação firme. E o desafio é continuar sobre a convicção da verdade de algo (1Co 3.10-15; Ef 2.19-22).
Judas começa a carta e a termina falando sobre fé. E já que os cristãos estão edificados sob a fé, a convocação é para que continuem a batalhar pela fé. A igreja precisa se ocupar das Escrituras e aproveitar todo o espaço que possui para levar as pessoas às Escrituras.
Ao escrever continuem a progredir na sua fé, Judas faz um contraste com os falsos mestres. Progresso quer dizer permanência em atividade na fé que receberam. Werner de Boor escreveu que a igreja não é lugar de visitas, mas de obra. Não dá para ser cristão, e apenas visitar a congregação de vez em quando, é preciso que os cristãos continuem a progredir na sua fé.
E para que haja progresso, Judas aconselha para que os cristãos: “Orem guiados pelo Espírito Santo” (Jd 20). Palavra e oração andam juntas (At 6.4).
O que é esse orar no Espírito? Alguns pregadores modernos respondem dizendo que é o mesmo que orar em línguas. No entanto, essa não é a intenção de Judas. Sua intenção é parecida com a de Paulo na carta aos Efésios e Romanos (Ef 6.18; Rm 8.26). Orar no Espírito é mesmo que nossas orações sejam imperfeitas, o Espirito a aperfeiçoa diante de Deus. Mathew Henry escreveu que a oração é a enfermeira da fé.
Matthew Henry explica que orar no Espírito – é o mesmo que saber que “... nossas orações só prevalecem quando oramos no Espírito Santo, ou seja, debaixo de sua orientação e influência” (Comentário Atos – Apocalipse, p.957). Os cristãos oram, não por obrigação, mas por força do Espírito que vive neles.
Judas, sabe que os falsos mestres estão na igreja e os santos em perigo, por esse motivo, indica os desafios para viver o fim dos tempos. Quais? Se o primeiro é progredir, o segundo é:
2 – Esperar
E continuem vivendo no amor de Deus, esperando que o nosso Senhor Jesus Cristo, na sua misericórdia, dê a vocês a vida eterna” (Jd 21)
O desafio é esperar, pois, muitos estão sendo afastados de Jesus. Pessoas já estão desconfiadas que Deus cumprirá as suas promessas. Já que as previsões humanas sobre a volta de Jesus foram falhas e sempre serão, pois é um assunto reservado ao Pai, pessoas são enganadas e passam a duvidar da promessa de Deus.
Ao expressar que o desafio dos cristãos nos tempos do fim é ficar: esperando que o nosso Senhor Jesus Cristo, na sua misericórdia dê a vocês a vida eterna, Judas não está apontando para a nossa espera como algo meritório.
Esperar significa receber algo oferecido. Ou seja, Judas está dizendo para os cristãos que podem esperar, pois receberão de Deus aquilo que ele oferece (Fp 4.13; Hb 12.2).
Judas indica que os falsos mestres estão na igreja e os santos correm perigo. Por esse motivo, indica os desafios para viver o fim dos tempos. 1 – Progredir; 2 – Esperar; e
3 – Compadecer-se
Tenham misericórdia dos que têm dúvidas;” (Jd 22).
Os cristãos vivem um enorme dilema. São chamados a testemunhar, defender a fé cristã, mas, parece que não conseguem fazê-lo com alguém que está em dúvida ou até mesmo com alguém que se decepcionou com a fé cristã.
Parece muito cômodo testemunhar para quem já é cristão convicto. A dificuldade é falar algo para quem está com dúvida, ou afastado do evangelho. Pior ainda é falar para àqueles que não tem conhecimento nenhum e se recusam a crer.
Judas escreve o panfleto sobre os desafios diante dos tempos do fim. E entre os mesmos, creio que esse é mais desafiador. Um desafio missionário. “Tenham misericórdia dos que têm dúvidas; salvem outros, tirando-os do fogo; e para com outros mostrem misericórdia com medo, odiando até as roupas deles, manchadas pelos seus desejos pecaminosos” (Jd 22-23).
Você já foi enganado por algum ensinamento errado? Ou, você já ficou balançado por algum ensinamento que se chocou com aquilo que você crê? Ninguém quer ficar com dúvida!
Você já teve ou tem alguma dúvida?
É bom quando alguém tira uma dúvida que temos. Dá um certo alívio. David Wheaton diz que as pessoas na época em que Judas escreveu a carta, transigiam com a verdade e consideravam todas as religiões igualmente válidas. Dessa maneira, sendo bem aceito todos os ensinamentos, os mesmos adentravam nas casas das pessoas, e essas ficavam cheias de dúvidas e acabavam se perdendo. Por essa razão, Judas recomenda os cristãos agirem missionariamente com essas pessoas: “Tenham misericórdia dos que têm dúvidas; salvem outros, tirando-os do fogo; ...”.
Judas fala da compaixão como uma atitude missionária. E essa compaixão é um desafio da igreja.
Compadecer é ajudar alguém que está aflito ou que busca ajuda. Nada aflige mais um ser humano do que uma dúvida. Uma pessoa com dúvida busca ajuda em qualquer lugar e com qualquer pessoa. E se a pessoa buscar sanar a dúvida contigo?
O que envolver ter misericórdia dos que estão em dúvida?
Judas usa o termo Αρπαζοντεςarrebatando-os, ou seja, Judas diz para que se pegue quem está com dúvida, leve-o pela força para fora do erro.
Os que estão com dúvida e causam polêmica na igreja, não devem ser excluídos da vida da congregação (Gl 6.1; Mt 18.15), na verdade, é preciso ir atrás dessa pessoa e ajudá-los e não deixá-los se perderem.
Que belo conselho a nós pastores, leigos e servas.
Judas nos transmite sua preocupação entre os criadores de problema. Judas fala sobre a missão interna.
Querido irmão e irmã em Jesus, não é preciso cuidar de si mesmo espiritualmente. Precisamos ter olhos e bocas atentos para ajudar os que estão sendo enganados por falsos ensinos. A recomendação é: ensine quem estão sendo desviado por falsos ensinos.
Judas diz: tire os do fogo (Jd 23).
Evangelizar quem está em dúvidas, devido as heresias, é como tirá-lo do fogo. Tirar do fogo é tirar de uma situação desastrosa (Am 4.11). Os cristãos são ministros de salvação.
Mesmo estando em missão, Judas adverte – cuidado para se chamuscarem com o fogo (Jd 23). Ame o pecador, mas, abomine o pecado. Pecamos por que somos pecadores e por ser pecador, cuidado! Muito cuidado!
É preciso ser um cristão canoa – navegar nas águas remotas, mas, não que um pequeno furo faça adentrar água e afunde a canoa.
Judas indica que os falsos mestres estão na igreja e os santos correm perigo. Por esse motivo, indica os desafios para viver o fim dos tempos. 1 – Progredir; 2 – Esperar; e 3 – Compadecer-se.
Esses desafios podem ser concretizados por um simples fato: “Deus pode evitar que vocês caiam e pode apresentá-los sem defeito e cheios de alegria na sua gloriosa presença. Por meio de Jesus Cristo, o nosso Senhor, louvemos o único Deus, o nosso Salvador, a quem pertencem a glória, a grandeza, o poder e a autoridade, desde todos os tempos, agora e para sempre! Amém!” (Jd 24-25).
Deus pode evitar que vocês caiamé o mesmo que guardar. Judas quer dizer que Deus mantêm seu olhar sobre. Ele cuida tanto para que não escape.
Por esse cuidado, pode apresentá-los ... ou seja, Deus os faz ficar em pé.
Judas diz que a igreja pode realizar os desafios nesses tempos do fim: Progredir, Esperar e Compadecer-se, pois assim como os pais seguram uma criancinha, Deus segura seus filhos. Ele faz tudo para manter a pessoa no seu lugar e ser de uma mente firme.
Jesus é poderoso para nos guardar dos tropeços e nos apresentar com exultação diante do Pai (Is 61.3; Hb 1.9; Sl 23.5).
Judas inicia falando sobre a proteção de Deus e termina louvando por essa proteção.
Qualquer pessoa que viaja sabe que precisa de proteção. Por isso, leva o carro para revisão, faz seguro para qualquer imprevisto. Assim é a na vida cristã. Muitas são as armadilhas. E Judas fala sobre as armadilhas dos falsos mestres. E por saber dos mesmos, Judas louva a Deus por sua proteção, pois só por ele chegaremos seguros ao final da jornada. Amém!
Edson Ronaldo Tressmann

segunda-feira, 12 de novembro de 2018

Diante do fim, eis que surge algo novo!



18 de novembro de 2018
26º Domingo após Pentecostes
Sl 16; Dn 12.1-3; Hb 10.11-25; Mc 13.1-13
Texto: Marcos 13.1-13
Tema: Diante do fim, eis que surge algo novo!

O que te deixa impressionado? Muitas coisas têm impressionado o ser humano.
No dia 30 de outubro, foi inaugurada na Índia, a maior estátua do mundo. A estátua de Patel (líder da independência do País), feita toda em bronze, não impressiona apenas pelo seu tamanho, mas também pelos gastos. Foram gastos cerca de 1,5 bilhão de reais. As autoridades do país enfatizam que essa impressionante obra atrairá inúmeros turistas ao país.
As pessoas se impressionam com feitos humanos. Quem de nós nunca se impressionou com alguma construção? Eu fiquei impressionado com a estátua do Cristo Redentor quando em 2000 fui ao Rio de Janeiro.
Ao sair do Templo (onde Jesus mostrou sua boa impressão com o testemunho de fé da viúva pobre socialmente), um dos discípulos mostrou sua impressão sobre o templo e as pedras que o edificaram (Mc 13.1).
Os feitos humanos nos impressionam. A julgar por mim, sempre fiquei impressionado com o nosso templo. Formato de um coração segurado por duas mãos. Me disseram que esse projeto saiu da sua cabeça Lídio em 1991. Impressionante!
Enquanto aquele discípulo, e nós também, ficamos impressionados com os maravilhosos feitos humanos, Jesus nos lembra algo fundamental: “...não ficará uma pedra em cima da outra, tudo será destruído” (Mc 13.2).
Parece que Jesus gosta de cortar nosso barato. Precisava ser tão direto?
A resposta de Jesus parece ter gerado um desconforto, afinal, há um silêncio que só é interrompido no monte das Oliveiras, enquanto Jesus apreciava de longe o Templo. Essa cena parece mostra que Jesus estava refletindo sobre o que havia respondido. Os discípulos também refletiram sobre a resposta de Jesus e se aproximaram para fazer um pedido: “Conte para nós quando é que isso vai acontecer. Que sinal haverá para mostrar quando é que todas essas coisas vão acontecer?” (Mc 13.4).
É triste constatar que as construções humanas, quer seja pela sua arquitetura ou funcionalidade, irão se acabar.
Será?
Milhares de pessoas duvidam disso. Há os que preferem crer na reencarnação, ou no reinicio de vida em outro planeta. Só não querem crer na volta de Jesus e na vida eterna ao lado de Deus.
Por qual motivo as pessoas não querem mais crer no final eminente?
Bem, a resposta se deve aos sinais anunciados por Jesus, que acontecem, se repetem, mas, parece que Jesus nunca voltará.
Os sinais de que a arquitetura humana terá um fim são evidentes a cada dia. A certeza do retorno de Jesus é evidente. Pois, vejam se esses sinais ocorrem ou não:
v. 6: muitos aparecerão fingindo ser o Messias e enganarão muitas pessoas;
v. 7, 8: batalhas e guerras; um país invadindo outro;
v.8: terremotos e falta de alimentos;
v.9: pregadores sendo presos e apanhando dentro da igreja;
v.12: irmãos serão entregues por irmãos para serem mortos. Filhos ficarão contra pai e mãe e os matarão;
v.13:seguidores de Cristo serão odiados;
Algum desses sinais já aconteceu? Acontecem?
E daí, será que precisamos nos aterrorizar? A resposta é não!
Jesus sabe que o pecado nos faz ficar medrosos e inquietos diante das tragédias. Por isso, dá outras recomendações cristãs ante esses sinais.
v. 7: Tudo isso vai acontecer, mas ainda não será o fim;
v.8: Essas coisas serão como as primeiras dores de parto;
v.9 e 11: na prisão, o Espírito Santo nos impelirá a falar sobre o evangelho;
v. 13:fique firme até o fim e seja salvo;
A partir do momento em que Jesus responde a um dos seus discípulos sobre os sinais de que não ficará pedra sobre pedra e que o fim virá, Jesus ressalta a atitude nesses tempos do fim.
É natural que quando os sinais ocorram as pessoas se apavorarem. Ao mesmo tempo, é muito fácil ser enganado pelos sinais. Milhares de pessoas tiraram a própria vida para não presenciarem o fim.
Os sinais do fim, não tem o intuito de assustar ou atemorizar, eles objetivam nos preparar e deixar alertas.
A questão não é sobre quando se dará o fim, mas, como viver na fé, em meio aos sinais que mostram que esse fim está por acontecer.
Quando Jesus diz que não ficará pedra sobre pedra e que o fim virá, ele tem por objetivo dar nova forma ao nosso agora.
Quantas pessoas, estão agora, ocupadas com as coisas de pedra. Pessoas estão perdidas com as coisas admiráveis desse mundo, esquecendo-se que essa admiração irá terminar, pois, algo muito admirável se dará: a volta de Jesus.
Quando Jesus fala sobre o fim de todas as coisas o incrível é que nada será diferente para àqueles que o defendem. Pelo contrário, esses é que serão presos, maltratados, odiados. Isso têm um objetivo amoroso: que aqueles que odeiam possam ouvir o evangelho e sejam salvos.
Por mais que os discípulos estejam preocupados com o fim, com os sinais, Jesus mostra que diante da angustia do fim, das dores de parto (v.8), pode nascer algo novo. E esse novo se dá em Jesus pelo poder do evangelho.
Todo evangelho de Marcos tem um único objetivo, preparar o leitor para o grande evento da crucificação e ressurreição de Jesus. Esse é o evangelho a ser testemunhado pelos filhos e filhas de Deus que irão sofrer com o eventos do fim. Esse evangelho salva vidas.
Jesus alerta seus discípulos que no tempo do fim, importa evangelizar com fidelidade (At 20.29-31; 2Ts 2.3-11; 1Tm 4.1). Não se percam em meio aos sinais e não se deixem enganar. Jesus diz: “ainda não será o fim”, ou seja, lutem para se aquietar. Não se deixem levar para longe de Cristo.
No fim acabará a vida política, econômica e ecológica. Coisas pelas quais muitas pessoas tem se digladiado e deixado de se aperceber do evento maior que está por vir. Precisamos ter clareza de quem somos e para que estamos aqui, por isso, “tenham cuidado” (v.9). É melhor apanhar do que bater e matar outros (v.9,12).
No fim dos tempos, será quase impossível viver como um discípulo de Cristo, pois “sereis odiados” (v.13). Por isso, Jesus profere uma frase de ânimo: “quem ficar firme até o fim será salvo” (v.13).
Jesus sabe os sinais, fala sobre eles: v. 6: muitos aparecerão fingindo ser o Messias e enganarão muitas pessoas; v. 7, 8: batalhas e guerras; um país invadindo outro; v.8: terremotos e falta de alimentos; v.9: pregadores sendo presos e apanhando dentro da igreja; v.12: irmãos serão entregues por irmãos para serem mortos. Filhos ficarão contra pai e mãe e os matarão; v.13:seguidores de Cristo serão odiados; e diz que mesmo diante de tudo isso, quem permanecer firme no serviço, nos discipulado até o fim, receberá o prêmio. A questão que fica é: quem daqueles discípulos se sujeitará a isso? Aqueles que presenciaram a ressurreição. Paulo, anos mais tarde escreveu aos Filipenses “Tudo o que eu quero é conhecer a Cristo e sentir em mim o poder da sua ressurreição. ...” (Fp 3.10).
O que tem te deixado impressionado?
Aos olhos do fim, o que realmente impressiona é como a Palavra de Deus me mantêm discípulo de Cristo. Amém!
Edson Ronaldo Tressmann


segunda-feira, 5 de novembro de 2018

Deus, o criador do céu e da terra, provê diariamente o necessário para o corpo e a vida.


11 de novembro de 2018
25º Domingo após Pentecostes
Sl 146; 1Rs 17.8-16; Hb 9.24-28; Mc 12.38-44
Texto da mensagem: 1Reis 17.8-16
TemaDeus, o criador do céu e da terra, provê diariamente o necessário para o corpo e a vida.

Novembro – mês em que dentro da IELB enfatizamos a Mordomia Cristã.
O que é mordomia cristã?
É ser administrador da dispensa de Deus. É oferecer do que há na dispensa. Exemplo:  chega alguém necessitado na sua casa e você olha na dispensa e mesmo que só haja pouca comida, prepare um delicioso banquete.
Somos mordomos do Senhor! Administramos tudo o que Deus nos oferece e dá.
Com a boca confessamos, Creio em Deus Pai, todo-poderoso, criador do céu e da terra. Sim, eu creio que Deus criou a mim e a todas as criaturas; e me deu corpo e alma, olhos, ouvidos e todos os membros, razão e todos os sentidos, e ainda os conserva; além disso, me dá vestes, calçados, comida e bebida, casa e lar, esposa e filhos, campos, gado e todos os bens. Supre-me abundante e diariamente de todo o necessário para o corpo e a vida; ...
Interessante olhar para essa confissão de fé, ler e refletir na história da viúva de Sarepta. Uma mulher agraciada por Deus. Afinal, Deus a escolheu para fazer na sua vida um grande milagre. O milagre da provisão. O mesmo milagre que nós vivenciamos dia após dia. Enfim, todos os dias recebemos das mãos graciosas o necessário para o corpo e a vida, assim como a viúva de Sarepta, seu filho e o profeta Elias receberam.
Se não estamos contentes com a provisão que Deus nos concede, o problema é nosso, a questão é que Deus não nos abandona. Tanto que o apostolo Paulo escreveu a Timóteo: “Portanto, se temos comida e roupas, fiquemos contentes com isso” (1Tm 6.8) e segue com um advertência: “Porém os que querem ficar ricos caem em pecado, ao serem tentados, e ficam presos na armadilha de muitos desejos tolos, que fazem mal e levam as pessoas a se afundarem na desgraça e na destruição” (1Tm 6.9).
Deus, o criador do céu e da terra, provê diariamente o necessário para o corpo e a vida. Você crê nisso?
Olhemos por um momento para a história de Elias e da viúva de Sarepta (1Rs 17.8-16).
É preciso recordar que a nação de Israel estava caminhando para o caos. Milhares haviam abandonado a Deus e passado a adorar Baal, que para seus adoradores era o deus da tempestade e da fertilidade. E para afrontar esse deus falso, o profeta Elias, do qual não sabemos nada além de onde veio, anunciou que não cairia sequer um orvalho até que ele dissesse para cair (1Rs 17.1).
Fico imaginando a cena. Chega Elias, de Tisbé, região desconhecida, ou seja, é como se chegasse um “Zé ninguém” para a maior autoridade da época e desafiasse o que para as pessoas era a maior autoridade espiritual. Com certeza houve risos, provocações e até humilhação. Mas também houve muita fúria e revolta, afinal, dali Deus o enviou a Querite, um lugar solitário, onde sua água eram as águas do riacho e sua comida era servida pelos garçons de Deus, os corvos.
Deus enviou Elias para seu povo que estava corrompido pela idolatria e corrupção. Os últimos reis, cerca de 19, haviam agido com impiedade. As dinastias eram movidas pela ambição, idolatria, traições e assassinatos. E o pior rei estava no poder, Acabe, casado com a pior mulher do mundo, mandona, idólatra e assassina.
É interessante a coragem de Elias. Talvez foi com Elias, mas no meu caso seria um grande milagre, afinal, sou muito medroso para tal fato.
Deus amava seu povo e queria que os mesmos voltassem a ele. Elias, significa “Jeová é o meu Deus”. Ele foi instrumento de Deus para tentar fazer a nação de Israel voltar-se ao Yahwismo e assim evitar o cativeiro assírio, que já se aproximava.
Deus, o criador do céu e da terra, provê diariamente o necessário para o corpo e a vida. Assim como proveu para Elias em Querite, proveu que o mesmo fosse alimentado pelo riacho e pelo alimento entregue pelos garçons de Deus, os corvos.
E esse mesmo Deus, fez com que Elias atravessasse todo o território de Israel. Querite de Sarepta 150 km (Querência – Paranavaí). Era o homem mais procurado na época, pois havia afrontado o deus Baal na corte diante de Acabe. Foi uma caminhada confiante em Deus.
Deus, o criador do céu e da terra, provê diariamente o necessário para o corpo e a vida.
Elias é enviado de Querite à Sarepta (1Rs 17.9). A palavra “Sarepta” significa fundir ou refinar.
Deus, o criador do céu e da terra, provê diariamente o necessário para o corpo e a vida.
Deus está no controle e sabe onde Elias está (v. 8). Foi ele quem o enviou a Querite e agora o envia a Sarepta. E lá em Sarepta, Elias será sustentado por uma viúva que tem como porção apenas um último punhado de farinha e azeite (v. 12).
Em Sarepta, Deus está fundindo e refinando Elias, e pelo sustento dessa viúva pobre, Deus lhe ensina a lição da humildade e da dependência diária de Deus.
Elias, que já havia sido sustentado por corvos, agora era sustentado por uma viúva pobre.
Deus, o criador do céu e da terra, provê diariamente o necessário para o corpo e a vida. Você crê nisso?
Certo dia, ano de 2016, conversando com um colega pastor que por telefone me auxiliava no preenchimento da planilha de subsidio 2017. Entre uma e outra linha íamos contando histórias e nos divertindo com a situação. Certa altura disse pra ele, caro colega, sabe o que é receber no final do mês e ouvir do tesoureiro que acabou o dinheiro e que não é possível gastar mais nenhum centavo e que é preciso maneirar nos gastos com combustível. Aquele colega me respondeu: isso deve ser horrível. Eu disse, na verdade não. É fantástico. Isso é viver na total dependência de Deus. A botija que secou não está seca. Mete a mão e terá farinha. Já é assim por 12 anos.
Deus, o criador do céu e da terra, provê diariamente o necessário para o corpo e a vida.
Deus não só cuida da situação, chuva, seca, rios com água e sem água, como também envia a viúva com a sua botija com pouco, mas que nunca falta. A vida diária é uma vida de confissão: “...não faltou farinha na tigela nem azeite no jarro” (v.16).
Do que Deus te proveu hoje? Tem entre nós alguém que carece de alimento ou de roupa? Se há, é preciso conversar com a equipe do trabalho social. Mas acredito que não haja.
Algumas vezes, Deus seca nossa fonte, para nos levar para outro lugar e ser sustentado por ele de outra maneira. O ponto é que ele nos sustenta.
Uma das frases que mais me impactaram no seminário, foram as palavras do Prof. Pr Mário Rost. Certo dia numa aula de doutrina ele enfatizou: caros alunos, pensem apenas em pregar o evangelho. Deus não deixará faltar os recursos.
Deus disse a Elias: “...Eu mandei que uma viúva que mora ali dê comida para você” (v.9).
Deus, o criador do céu e da terra, provê diariamente o necessário para o corpo e a vida. Amém!
Edson Ronaldo Tressmann

quinta-feira, 1 de novembro de 2018

Fonte da Felicidade!

04 de novembro de 2018
24º Domingo após Pentecostes
Sl 119.1-8; Dt 6.1-9; Hb 9.11-14; Mc 12.28-37


Texto: Salmo 119.1-8
Tema: Fonte da felicidade!
O salmista, não se sabe se Daniel, Esdras ou Davi, escreve o salmo sobre a felicidade.
Essa felicidade está na palavra de Deus, pois, o Salmo 119 e também o 19, trata sobre a suficiência da Palavra de Deus. As palavras do Sl 119 apresentam a valorização à Palavra de Deus. Ele contêm testemunho poderoso para a pureza e clareza da Bíblia. Essa palavra produz temor em seus ouvintes e leitores.
O salmista fala sobre as pessoas felizes.
Você é uma pessoa feliz? Porque você é feliz? Porque você não é feliz? Vejamos, de acordo com o salmista quem são as pessoas felizes e onde está a fonte dessa felicidade:
As pessoas Felizes são ...
- os que não podem ser acusados de nada, que vivem de acordo com a lei de Deus (Palavra de Deus) (v.1);
- os que guardam os mandamentos de Deus e lhe obedecem de todo o coração; (v.2);
- os que não praticam o mal, os que andam nos caminhos de Deus; (v.3);
As pessoas buscam a felicidade! As pessoas desejam a felicidade!
E a mesma está disponível a todos. O problema é que não querem a felicidade que Deus oferece.
O que te faz sentir feliz? Roupas novas, casa boa, carro do ano, o último lançamento do celular; o mais atual aplicativo ...
As pessoas que buscam e acreditam que isso seja felicidade, quando passa a euforia das compras, ficam o lamento das prestações, e a conclusão de que aquilo não preencheu o vazio da existência humana.
Vivemos na angústia da busca da felicidade.
Qual é a fonte da felicidade?
Segundo o salmista, no maior de todos os salmos, a felicidade é a PALAVRA DE DEUS.
Porque a Palavra de Deus é a fonte de felicidade?
v. 4 – porque são palavras dadas por Deus;
v.6 – se eu der atenção à essas palavras, não passarei vergonha;
As pessoas desejam, buscam e querem a felicidade. Você quer ser feliz? Essa felicidade é possível.
v. 7à medida que eu fora aprendendo os teus justos ensinamentos, com um coração sincero te louvarei e obedecerei às tuas leis.
O salmista termina essa primeira estrofe da letra alef fazendo um pedido: “...peço-te que não me abandones nunca” (v. 8).
Destaco esse pedido por que vejo nele o perigo que corremos: abandonar a fonte da felicidade!
Se as pessoas felizes são as que não podem ser acusados de nada, que vivem de acordo com a lei de Deus; são àquelas que guardam os mandamentos de Deus e obedecem de todo o coração; não praticam o mal, e andam nos caminhos de Deus; corro o perigo de deixar de ouvir essa fonte da felicidade. O salmista declara no ultimo versículo desse salmo: “Como ovelha perdida, tenho andado sem rumo. Ó Senhor Deus, vem buscar este teu servo, pois não esqueço os teus mandamentos” (Sl 119.176).
Eu preciso dessa fonte de felicidade!
Ela está a sua disposição, então pare de ler a mesma como qualquer outro livro.
Uma numerosa multidão aproximou-se de Jesus pelo fato do mesmo ter multiplicado pães e peixes e ter saciado a fome dessas pessoas. E quando lhes anunciou a sua missão, as pessoas desejaram abandoná-lo ao que Jesus lhes disse: “...As palavras que eu lhes disse são espírito e vida, mas mesmo assim alguns de vocês não creem...” (Jo 6.63-64).
A fonte da felicidade é desprezada e ignorada por muitos porque supostamente não traz satisfação momentânea. Até alguns pregadores da Palavra abandonaram essa fonte da felicidade. Preferem proferir dos púlpitos livros ou citações de auto - ajuda.
Por vezes as pessoas abandonam a fonte da felicidade pois a mesma lhe acusa do seus pecados e lhe convida ao arrependimento. “Pois a Palavra de Deus é viva e poderosa e corta mais do que qualquer espada afiada dos dois lados. Ela vai até o lugar mais fundo da alma e dos espírito, vai até o íntimo das pessoas e julga os desejos e pensamentos do coração delas. Não há nada que se possa esconder de Deus. Em toda a criação, tudo está descoberto e aberto diante dos seus olhos, e é a ele que todos nós teremos de prestar contas” (Hb 4.12-13).
A PALAVRA DE DEUS – a nossa fonte da felicidade. Mas, assim como as pessoas não buscam a fonte da juventude pela mesma ser uma lenda, deixaram e deixam de buscar a fonte da felicidade por não crerem na mesma.
A palavra de Deus precisa ser o ABC das nossas vidas.
Para muitos, ao ouvir que as pessoas felizes não podem ser acusados de nada, vivem de acordo com a lei de Deus; guardam os mandamentos de Deus e obedecem de todo o coração; não praticam o mal, e andam nos caminhos de Deus, entendem que mesmo assim não são capazes de ter a felicidade. No entanto, é água e a comida dessa fonte, que me conduz a isso. Olhar para a fonte e pensar que o poder está em mim para ser assim, de fato, não terei nunca a felicidade. A felicidade é a Palavra de Deus, pois é ela que me faz retornar, caminhar, observar, não praticar o mal.
Querido irmão e irmã em Jesus saiba que pela sua Palavra, Deus nos abandona a própria sorte. Não abandonou Adão e Eva após a queda, ao contrário pela sua Palavra os encheu de esperança. Não abandonou Davi após seu grave pecado, mas, o convidou ao arrependimento e lhe transmitiu o perdão. Não abandonou as igrejas da Ásia Menor, antes, lhes enviou sete cartas. Não abandonou Pedro após a negação, ressuscitado o perdoou e enviou para pastorear o rebanho.
A fonte da felicidade é a Palavra de Deus!
Por isso, a recomendação de Deus aos pastores: “Deve se manter firme na mensagem que merece confiança e que está de acordo com a doutrina. Assim ele poderá animar os outros com o verdadeiro ensinamento e também mostrar o erro dos que são contra esse ensinamento” (Tt 1.9)
A fonte da felicidade é a Palavra de Deus!
Por isso, mais uma recomendação de Deus aos pastores: “pregue a mensagem e insista em anunciá-la, seja no tempo certo ou não. Procure convencer, repreenda, anime e ensine com toda a paciência. Pois vai chegar o tempo em que as pessoas não vão dar atenção ao verdadeiro ensinamento, mas seguirão os seus próprios desejos. E arranjarão para si mesmas uma porção de mestres, que vão dizer a elas o que elas querem ouvir. Essas pessoas deixarão de ouvir a verdade para dar atenção às lendas” (2Tm 4.2-4).
A fonte da felicidade é a Palavra de Deus!
Por isso, a recomendação de Deus a igreja é: “Os presbíteros que fazem um bom trabalho na igreja merecem pagamento em dobro, especialmente os que se esforçam na pregação do evangelho e no ensino cristão” (1Tm 5.17).
A fonte da felicidade é a Palavra de Deus!
Por isso, a recomendação de Deus em geral é: “Como é bonito ver um mensageiro correndo pelas montanhas, trazendo notícias de paz, boas notícias de salvação!...” (Is 52.7). Também: “Portanto, a fé vem por ouvir a mensagem, e a mensagem vem por meio da pregação a respeito de Cristo” (Rm 10.17). E mais ainda: “Não abandonemos, como alguns estão fazendo, o costume de assistir às nossas reuniões. Pelo contrário, animemos uns aos outros e ainda mais agora que vocês veem que o dia está chegando” (Hb 10.25).
A fonte da felicidade é a Palavra de Deus!
E cada vez que um pregador se cala, cada vez que há conflito entre congregação e pastor, cada vez que alguém se afasta, a verdade é que a felicidade é afastada de você. Por isso, oremos constantemente ao nosso Deus: “peço-te que não me abandones nunca” (Sl 119.8). Amém!
Edson Ronaldo Tressmann

Dar a vida pelos irmãos! (1Jo 3.16)

  Quarto Domingo de Páscoa 21 de abril de 2024 Salmo 23; Atos 4.1-12; 1Jo 3.16-24; João 10.11-18 Texto: 1João 3.16-24 Tema: Dar a ...