segunda-feira, 24 de setembro de 2018

Desafios para a igreja em Cristo!

30 de setembro de 2018
19º Domingo após Pentecostes
Sl 104.27-35; Nm 11.4-6,10-16,24-29; Tg 5.13-20; Mc 9.38-50
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Texto: Tiago 5.13-20
Tema: Desafios para a igreja em Cristo!
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Você ora? Quantas vezes? Em que situação?
Nesses oito versículos (Tg 5.13-20), Tiago, irmão do Senhor Jesus em sua carta usou a palavra oração sete vezes.
Tiago, praticamente inicia a sua carta falando sobre oração. Dizendo que se alguém tem falta de sabedoria, peça a Deus (Tg 1.5). E está concluindo sua carta falando sobre oração.
Ainda temos muitos para aprender sobre oração, como orar, pelo que e por quem orar.
O texto, Tiago 5.13-20, é belo e estimulante, por isso, convido todos para que deixemos nossa Bíblia aberta e leiamos e estudemos versículo por versículo.
Tiago 5.13
Se algum de vocês está sofrendo, ore. Se alguém está contente, cante hinos de agradecimento
O segundo mandamento do decálogo de Deus incentiva a oração, principalmente no aperto, momento em que muitas alternativas e possibilidades aparecem.
Você tem orado? Em que momento? As Escrituras Sagradas - a biblioteca de Deus, apresentam inúmeras exortações e promessas com respeito a oração (Fp 4.6-7; 1Ts 5.16-18; 1Jo 5.14; Cl 4.2; Mc 11.24; Jr 29.12; Rm 12.12; Mt 6.7; Sl 145.18; Jr 33.3; Mt 6.6; Sl 18.6; 50.15; 1Jo 5.15; Tg 5.16; Tg 1.6; At 16.25; Lc 6.27-28; ...)
Tiago, o irmão de Jesus (Gl 1.19; Mt 13.55; Mc 6.3) que havia recusado aceitar Jesus como Cristo durante o ministério terreno (Jo 7.5), e que parece ter suas dúvidas sanadas quando o Senhor ressuscitado lhe apareceu (1Co 15.7; At 1.14), tornou-se influente na igreja primitiva, e também na igreja em Jerusalém, ao escrever uma carta sobre a fé prática, incentiva a oração. Na verdade, a oração é transpiração da fé.
Na semana passada, omiti uma parte da pericope de Tiago 3.13-4.12, onde está escrito que Deus não atende as orações motivadas pelo nosso egoísmo, inveja e amargura. Ou seja, a oração precisa mais ser em favor do outro do que a favor de nós mesmos.
Se algum de vocês está sofrendo, ore. Se alguém está contente, cante hinos de agradecimento” (Tg 5.13).
Se tem uma coisa que faz as pessoas murmurarem são os os sofrimentos. Quando alguém está sofrendo, acusa a Deus e o mundo, fica irado e diz: “agora é que eu não creio em mais nada”.
No sofrimento - ore!
Muitos personagens bíblicos oraram em momentos de aflição. Jacó as margens do Jaboque (Gn 32.23-32); Moisés na dor por causa do pecado do povo (Êx 32-34); Josafá cantou no calor de uma batalha (2Cr 20.21); Davi, e algum outro salmista por causa da sua culpa (Sl 51; 130); Daniel, pela culpa e aflição de seu povo (Dn 9.1-19); Paulo e Silas cantaram na prisão (At 16.25).
No sofrimento, a fé, amor e obediência se apresentam. Assim, “Se algum de vocês está sofrendo, ore”. O sofrimento, permitido da parte da Deus, nos presta um bom serviço, pois nos leva à oração. E nessa situação, a oração nada mais é do que recorrer ao coração misericordioso de Deus, que nos ouve com atenção e nos dá garantias de atender a seu modo e tempo nosso orar.
Tenho observado ao longo desses 14 anos de ministério que muitas pessoas vêm à igreja e fazem pedidos em suas orações. Em muitas oportunidades, já durante a semana, a situação que parecia ser ruim e que não terminaria bem, resolveu-se pelo poder e graça de Deus. E, já no culto seguinte, a pessoa não veio cantar louvores a Deus. Eliú, um dos amigos de Jó disse: “Os homens, quando são perseguidos por todos os lados, gemem e gritam, pedindo que alguém os livre das mãos dos poderosos; porém não voltam para Deus, o seu Criador, que dá forças nas horas mais escuras” (Jó 35.9-10).
Se algum de vocês está sofrendo, ore. Se alguém está contente, cante hinos de agradecimento” (Tg 5.13).
Orar e louvar! Uma bela combinação. Louve e Ore.
A oração é importante, fundamental e necessária no sofrimento. Ao orar estamos confessando que alguém está cuidando do nosso problema. Quando estamos louvando estamos testemunhando que alguém cuidou da melhor maneira da nossa angústia. Tanto a oração quanto o louvor mostram a ação de Deus.
As frases: “se algum ... se alguém de vocês ...” mostra que nem todos sofrem e estão contentes ao mesmo tempo. No entanto, Tiago aconselha aos que sofrem, orar, aos contentes, louvar.
Fiquei tentado imaginar a igreja nessa situação: os sofredores orando, e os contentes, louvando. Podemos aplicar isso a nossa vida diária. No tempo de sofrimento, mesmo que haja motivos para murmuração e reclamação, ore. As melhores horas de oração, são nos tempos de sofrimento. Assim como são maravilhosos os momentos de adoração na alegria.
Tiago descreve o culto a Deus (oração e louvor) prestado em todos os momentos – bons e ruins.
O grande perigo que corremos como igreja são os momentos de alegria – afinal, Tiago diz que os mesmos deveriam ser para louvor, mas, infelizmente, os tempos de felicidade tem se tornado momentos de superficialidade, indiferença e glorificação pessoal.
O mundo com a sua sabedoria, ante o sofrimento, aconselha: tenha pensamento positivo. E quando tudo se resolve, a pessoa diz que tudo se resolveu por causa do seu pensamento positivo. Muitos tem se esquecido de orar e louvar. O tempo de alegria, ou como diz Tiago, o tempo de louvor, tem se tornado para muitos, momentos de leviandade, petulância, orgulho e pecado flagrante.
Se algum de vocês está sofrendo, ore. Se alguém está contente, cante hinos de agradecimento” (Tg 5.13).
Oração e louvor!
Poderia terminar aqui a mensagem de hoje. Mas, temos diante de nós uma riquíssima pericope, por isso, analisemos o verso 14, 15 e 6.
Tiago continua sua epistola prática falando sobre oração e escreve: “Se algum de vocês estiver doente, que chame os presbíteros da igreja, para que façam oração e ponham azeite na cabeça dessa pessoa em nome do Senhor” (Tg 5.14). “Essa oração, feita com fé, salvará a pessoa doente. O Senhor lhe dará saúde e perdoará os pecados que tiver cometido” (Tg 5.15). “Portanto, confessem os seus pecados uns aos outros e façam oração uns pelos outros, para que vocês sejam curados. A oração de uma pessoa obediente a Deus tem muito poder” (Tg 5.16).
Há muitos assuntos a serem destacados aqui (unção com óleo, imposição de mãos). No entanto, quero brevemente destacar três fatos: se há alguém doente, chame o pastor, pois além da oração, haverá uma grande oportunidade para confissão e perdão.
Qualquer doença que seja, traz solidão e acusação dos pecados. Na doença, junto ao presbítero, haverá possibilidade de confissão e perdão.
Na angústia da doença, a pessoa se desnuda. A pessoa já não quer mais preservar a sua imagem. Tudo o que ela deseja é consolo e esse está no perdão. Ela diz coisas que não diria em outra situação. Tenho vivido momentos maravilhosos com pessoas no leito da morte. Momento de confissão, perdão e oração.
Na doença: chame o pastor para oração, confissão dos pecados e perdão.
O exemplo de Elias (Tg 5.17-18), mostra que Deus atende as orações e se olharmos para o texto de 1Reis 17.1 e 18.1, veremos que na oração é preciso estar atento as promessas de Deus, assim como esteve Elias.
No capítulo 4, é dito que Deus não atende as orações provenientes do nosso egoísmo, inveja e amargura. E outras palavras, poderíamos dizer o que disse Tiago, muitos já se desviaram da verdade, por isso, nem sequer oram a Deus e quando oram, o fazem na sua perspectiva desviada, baseadas em seu egoísmo, inveja e amargura.
Nesse sentido, Tiago termina sua carta falando sobre o maior de todos os perigos que todos nós corremosdesviar da verdade” (Tg 5.19). Lembrando que essa verdade é Jesus. Corremos o risco de nos afastar de Jesus. Não pense que afastar-se da igreja é algo inocente, pois, o fim ultimo do afastamento da igreja é o afastar-se completamente de Cristo. Cuidado com a tendência do momento – cristãos sem igreja.
Paulo escreveu na carta aos Gálatas disse é preciso falar de Deus para um desviado (Gl 6.1) e, Tiago escreve dizendo que é preciso falar do desviado para Deus (Gl 5.19).
Todos nós corremos risco de desviar-se da verdade – “Portanto, aquele que pensa que está de pé é melhor ter cuidado para não cair” (1Co 10.12), por isso, o autor a carta aos Hebreus escreveu: “por isso devemos prestar mais atenção nas verdades que temos ouvido, para não nos desviarmos delas” (Hb 2.1).
Tiago diz que quem está afastado da verdade, além de enveredar-se no pecado está na morte eterna. E quem fizer com que essa pessoa retorne ao bom caminho que é Cristo, tirará essa pessoa da morte eterna e fará com que seus pecados sejam perdoados.
Desafio para a igreja, enquanto sofre, ore. Quando alegre, louve! Quando doente chame o pastor para orar, confessar-se e receber perdão. Cuidado para não cair e ore pelos que caíram.
Deus nos abençoe!
Que a paz esteja com vocês que pertencem a Cristo” (1Pe 5.14)

Rev. Edson Ronaldo Tressmann

terça-feira, 18 de setembro de 2018

Supridos da carência de sabedoria em Cristo!

Texto: Tg 3.13-4.12
Tema: Supridos da carência de sabedoria em Cristo!

Tiago estava lidando com um evento novo para aquela época. Esse evento novo era o cristianismo, que para muitos era um ramo do judaísmo. Diferentemente do judaísmo, no cristianismo havia gentios e judeus. E agora, na fé, além de perseguidos, precisavam saber como lidar entre si (judeus e gentios).
O capítulo 3 de Tiago trata de um tema muito especial: a responsabilidade do ensino. Inúmeras pessoas estão tendo a oportunidade de ensinar e Tiago enumera a grande responsabilidade desse ensino. Tiago destacou sobre o poder da língua de quem ensina. A língua tem poder de dirigir (freio e leme), destruir (fagulha, fogo e veneno) deleitar (fonte e fruto).
Um mestre naquela época era de extrema importância, pois a maioria da sociedade era composta de analfabetos. Em pleno século 21, a sociedade brasileira é composta por 52% de cidadãos que não concluíram o ensino médio. Há também uma grande parcela de analfabetos funcionais, ou seja, não conseguem ler um texto e dizer algo sobre o mesmo no final da leitura.
Tema: Supridos da carência de sabedoria!
1 – Carência de bons educadores em Cristo!
Particularmente falando, gosto muito da definição latina de educação que trata a mesma como deixar profundas marcas. É preciso educar, ensinar com maestria. Educadores precisam ser capazes de dar orientação a outros. É sobre isso que Tiago relata nessa pericope (Tg 3.13 – 4.12).
Quem é sábio e inteligente entre vós? (Tg 3.13)
Aqueles que tem a responsabilidade do ensino: pais, professores, pastores, professores de escola dominical, catequistas, todos que ensinam carecem de sabedoria.
Você tem sabedoria? Ter sabedoria significa pensar e agir, o caminho correto, com objetivos lúcidos e apontados por Deus. Sabedoria é usar corretamente o conhecimento.
Você é inteligente? A palavra inteligente aparece só aqui no NT. A mesma indica um conhecimento profissional, um expert, uma pessoa bem informada. É uma pessoa que tem um útil e necessário conhecimento.
No entanto, ao fazer a pergunta: Quem entre vós é sábio e inteligente? (Tg 3.13), Tiago está querendo dizer que uma pessoa pode ter muito conhecimento, mas consegue pensar e agir de maneira correta. Não consegue saber se relacionar com as pessoas. Conhece sobre muitas coisas, mas não sabe viver com esse conhecimento no seu relacionamento com os outros.
Ser sábio e inteligente é ser capaz de indicar o caminho. No presente século, isso é chamado de mentoria.
Tiago escreve aos primeiros cristãos, alertando aos que receberam e exerciam o ministério do ensino que há dois tipos de sabedoria: a terrena e do alto (Tg 4.15).
Qual sabedoria governa a sua vida e os seus relacionamentos? Já que há duas sabedorias e dessas, dois caminhos, Tiago questiona: quem entre vós é inteligente? (Tg 3.13).
A palavra inteligente aparece só aqui no Novo Testamento. Ela indica um conhecimento profissional, um expert, uma pessoa bem informada. É uma pessoa que tem um útil e necessário conhecimento, ou seja, alguém que é capaz de mostrar o caminho.
Para mostrar o caminho, é preciso estar e conhecer o caminho!
Na época em que Tiago escreveu a carta ao jovem e crescente cristianismo, haviam muitas maneiras de descrever a sabedoria. Muitos se diziam sábios, mas, com sua língua estavam desencaminhando as pessoas. Muitos sábios apenas causavam confusão, levavam a perdição e não conduziam as pessoas ao alvo.
Quem entre vós é sábio e inteligente? (Tg 3.13). Para onde você está caminhando e conduzindo as pessoas sob a sua responsabilidade?
Essa é a pergunta aos pais, responsáveis pela educação dos filhos; essa é a pergunta para os mestres, pastores, que ensinam nas igrejas; essa é a pergunta para os que ensinam nas escolas; essa é a pergunta aos professores de escola bíblica e catequistas.
O mundo anda ocupado em preencher currículos com várias formações, mas, se esqueceu de praticar a sabedoria e o conhecimento.
Mesmo que tenhamos inúmeras informações, o mundo está perdido e não sabe como agir, qual caminho andar e nem qual caminho indicar para outro. Porque isso está acontecendo? Tiago responde dizendo que há duas sabedorias: do céu e da terra (v. 15).
A sabedoria da terra têm três características: é desse mundo, da nossa natureza humana pecaminosa e é diabólica (v.15).
Esse mundo jaz no maligno (1Jo 5.19), nele age o príncipe desse mundo, o diabo (Jo 12.31; 14.30; 16.11). E quando o ser humano acompanha essa sabedoria da terra, anda assim como está perdida e desorientada. Observe que muitos tem aconselhado as pessoas a seguirem seu coração, e se observarmos bem, nosso coração é pecaminoso e muitas vezes tem nos conduzido a caminhos sem volta.
Por causa dessa sabedoria da terra, que é desse mundo, da nossa natureza humana pecaminosa e diabólica, Tiago diz que há confusão e todo tipo de coisas ruins (v.16).
A sabedoria desse mundo faz com que as pessoas sejam orgulhosas, sintam-se grandes, exigentes, violentos, egoístas e tudo isso tem levado famílias, sociedades e até igrejas a destruição.
Bem o oposto da sabedoria que Deus oferece e que auxilia a colocar ordem nas coisas bagunçadas. A sabedoria que vem do céu como dádiva do criador, é pura, pacifica, bondosa, amigável, cheia de misericórdia, produz uma colheita de boas ações, não trata uma pessoa pela aparência e é livre de fingimento (v.17). É a sabedoria que nos torna pequeno, humilde, manso, livre de si mesmo e servo. Coisas que o mundo, a sociedade e a igreja tanto carece.
A sabedoria deste mundo (v. 15) se opõe a essa nova natureza, a essa sabedoria que recebemos em Cristo. A sabedoria desse mundo escarnece das coisas espirituais e da sabedoria que vem do céu.
O maior exemplo é a realidade na qual vivemos. Estamos cercados pela secularização, ou seja, as coisas de Deus não mais importam. A palavra de Deus não tem valor, importância e significado, são meras palavras humanas quanto a de qualquer outro livro. Deus não age mais no secular, está recluso ao Templo e sendo livre de Deus, não vou mais ao templo e Deus não governa a minha vida.
Tema: Supridos da carência de sabedoria em Cristo!
2 – Sabedoria que vem do céu!
Essa sabedoria do céu é fruto de oração (Tg 1.5), é dom de Deus (Tg 1.17). Essa sabedoria está em Cristo (Pv 8; 1Co 1.23-25; ). E o diabo usa seu batalhão para esconder a sabedoria de Deus por trás da sabedoria desse mundo. Por isso a oração de Paulo em sua carta (Efésios e Colossenses) de que as pessoas conheçam a Cristo, onde os estão escondidos os tesouros da sabedoria e do conhecimento (Cl 2.2-3; Ef 3.18).
Toda a sabedoria de Deus está revelada em sua Palavra, e ela nos torna sábios para a salvação (2Tm 3.15).
A sabedoria do céu é (v.17) pura (sinceridade no pensamento perante Deus e as pessoas, não busca a si mesmo); pacifica (diz não a confusão e a briga, busca ser elo de ligação com as pessoas); bondosa (busca não criar conflitos, nem compromete a verdade para manter a paz. É gentil com o fraco); amigável (favorece a comunhão); cheia de misericórdia (cheia de amor, olhando para o outro como se olha para si); produz bons frutos (prática); não trata pela aparência (julga pela verdade e não pela pressão ou conveniência, uma pessoa livre de desconfiança); sem fingimento (sinceridade, sem hipocrisia, fala a verdade em amor, sem interesse).
Tiago está no contexto do ensino e ressalta que conforme a origem da sabedoria, da mesma vem o resultado. A sabedoria da terra, produz problemas. E são problemas que as pessoas com a sabedoria humana não conseguem resolver.
A sabedoria de Deus - ignorada por muitos, produz o que o mundo precisa: bondade da sementes plantadas pelos que trabalham em favor da paz (v.18).
A carta de Pedro mostra que os cristãos quando perseguidos são como sementes de Deus espalhadas pelos muitos campos para produzir frutos em que os outros se alimentem (1Pe 1.1-2).
Enquanto que o mundo em sua sabedoria colhe o que semeia (confusão e desordem), o cristão colhe e semeia o que não plantou (amor de Deus, a paz de Deus em Cristo).
Recebemos de Deus a sua sabedoria que é Cristo. Sabedoria essa que nos dá paz com Deus. E a igreja cristã é fomentadora dessa paz. É nesse plano pedagógico que a igreja está envolvida e inserida. É preciso que a igreja seja educadora da sabedoria de Deus em Cristo, “... pelo seu bom comportamento e pelas suas ações, praticadas com humildade e sabedoria” (Tg 3.13).
A nossa tarefa principal é levar a paz do homem com Deus e a paz entre as pessoas.
Essa promoção da paz entre Deus e as pessoas corre perigo, pelo fato de vivermos em guerra com aqueles que nos cercam.
Sabemos que há duas sabedorias opostas entre si. Ambas estão em guerra, assim como as trevas contra a luz, assim como o diabo contra a igreja.
A sabedoria que vem do alto, visa nos auxiliar na promoção da paz. Mas, infelizmente a sabedoria desse mundo, alimentada “...pelos maus desejos que estão sempre lutando dentro de vocês” (Tg 4.1) têm afastado as pessoas do convívio da igreja e da paz com Deus.
Tiago fala sobre três atitudes: tentações de fora e de dentro (Tg 4.4-10); atitude de julgamento (Tg 4.11-12); pretensões arrogantes (Tg 4.14-16).
Essas terríveis situações acontecem por um fato muito simples: infidelidade (Tg 4.4)
A palavra mundo, (no grego kósmos) significa enfeite. Dessa palavra surgiu a expressão cosméticos. Ou seja, Tiago, usa a opinião grega de que o mundo é uma coisa linda, uma bela ordem. Vista pelos olhos do criador, sim, o mundo é belo. No entanto, do ponto de vista do pecado o mundo está um caos, uma verdadeira confusão, um barril de pólvora, e com muito maluco querendo acender o palito de fósforo.
O pecado, a natureza humana, representada pela sabedoria desse mundo, tem causado estrago e mais estrago. Esse mundo, com sua sabedoria, causa inveja, amargura, ódio, egoísmo, olha para si mesmo, não pode ser amiga dos filhos de Deus. No entanto, como muitos tem se afastado da sabedoria de Deus e deixou-se levar pela sabedoria do mundo, tornou-se infiel (Tg 4.4).
O problema é que a igreja, os cristãos, começaram a flertar com o mundo. Assim, Tiago faz um convite ao convite ao arrependimento. É grave o afastar-se de Deus. Tiago exorta com base na Escritura, a qual não temos em mãos a passagem bíblica, pode ser que seja uma carta perdida a qual ainda não conhecemos: “O espírito que Deus pôs em nós está cheio de desejos violentos” (Tg 4.5). Com essas palavras Tiago expressa o desejo amoroso de Deus ter inteiramente a pessoa amada.
Ele nos quer perto dele, por isso, ouçamos 9 conselhos (Tg 4.7-10): obedeçam a Deus, (parem de tentar afirmar-se a si mesmo. Desistam dos planos pessoais. Retornem ao Senhor) enfrentem o diabo, (não dê espaço ao diabo, nem por medo, nem por indiferença) cheguem perto de Deus, (mantenha-se na comunhão com Deus pela fé) lavem as mãos, (arrependam-se) limpem o coração, (larguem o amor ao pecado e a amizade que se contamina com o mundo) fiquem tristes, gritem, chorem, (parem de ficar de lá para cá, igreja/mundo) mudem as suas risadas em choro e sua alegria em tristeza, (precisamos dessa fase em nossa vida (2Co 7.10). Um arrependimento genuíno. Voltar-se a Deus) humilhem-se diante do Senhor (reconheça a própria culpa).
Somos supridos da carência de sabedoria em Cristo. Por causa de Cristo somos cristãos, e por Cristo não somos chamados a julgar, recriminar, mas apontar e indicar a paz que é Cristo, que nos ajuda em meio a sabedoria desse mundo.
Jesus disse: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida, ninguém vem ao Pai, a não ser por mim” (Jo 14.6)
Deus abençoe!
E peço a Deus que, da riqueza da sua glória, ele, por meio do seu Espírito, dê a vocês poder para que sejam espiritualmente fortes. Peço também que, por meio da fé, Cristo viva no coração de vocês. E oro para que vocês tenham raízes e alicerces no amor, para que assim, junto com todo o povo de Deus, vocês possam compreender o amor de Cristo em toda a sua largura, comprimento, altura e profundidade” (Ef 3.16-18). Amém
Edson Ronaldo TREssmann
Querência do Norte – PR
Waths (44) 99856 8020

segunda-feira, 17 de setembro de 2018

Apegando-se a Palavra de Deus!


23 de setembro de 2018
18º Domingo após Pentecostes
Sl 54; Jr 11.18-20; Tg 3.13-4.10; Mc 9.30-37
Tema: Apegando-se a Palavra de Deus!

O profeta Jeremias nasceu na cidade de Anatote, 626 anos antes do nascimento de Cristo. É conhecido como o profeta chorão. Foi o profeta que mais sofreu, devido ao afastamento e rebeldia do povo de Deus. O povo que havia sido escolhido por Deus, agora, após muitos anos da libertação da escravidão do Egito e instalados e ricos na terra prometida, voltou-se a outros deuses, em especial Baal. O povo de Deus violou a aliança que Deus havia feito com eles.
O profeta Jeremias foi enviado para repreender o povo afastado e rebelde. Jeremias advertiu, aconselhou, enfrentou governantes e falsos sacerdotes. Jeremias foi um pregador fiel. Mas, como a verdade sempre sofre oposição, foi assim com Jeremias. Ele foi ridicularizado, ignorado, passou fome, foi ameaçado e amaldiçoado.
O profeta Jeremias é um exemplo de dificuldades e perigos que um profeta de Deus enfrenta em meio a um povo rebelde e afastado de Deus. Ao mesmo tempo, Jeremias é um exemplo de que apesar de todas as adversidades, o apego a Deus é fortaleza, força e motivação para continuar servindo com fidelidade.
Deus disse a Jeremias tudo o que seus inimigos estavam tramando contra o seu profeta. Deus trouxe orientação, ânimo e conforto a esse profeta.
Jeremias resistiu diante desse povo rebelde e desobediente apegado à Palavra de Deus. Deus era seu orientador, confortador e animador numa situação em que a melhor alternativa seria desistir.
Na semana passada ouvimos a advertência (Tg 3.1-12) do apostolo Tiago sobre o oficio do ensino. Cada pregador tem uma enorme responsabilidade no ensino e na proclamação da Palavra de Deus. Por se tratar da Palavra de Deus, cada pregador está sujeito à rejeição, humilhação, zombaria e perseguição.
Tenho observado muitos colegas pastores desanimados, deprimidos, angustiados. Muitos estão sofrendo e não encontram respostas para suas dúvidas e inquietações. Sempre comento com a minha esposa que estou preocupadíssimo com a relação eclesiástica – pastore congregados. Pois se pastores estão pensando em desistir é porque estão sofrendo nas mãos de um povo que é o povo de Deus.
O que fazer?
Apegar-se, tanto pastor quanto congregação, à Palavra de Deus.
O apostolo Tiago recomenda: “limpem os vossos corações” (Tg 4.8). Entendo que, ao pronunciar isso, um pastor deprimido, angustiado, humilhado, será ainda mais oprimido. Mas, não se pode calar. É necessário advertir, afinal, Jesus deixa claro em sua explicação aos mandamentos: “Faze isto e viverás” (Lc 10.28). O apostolo Paulo admoesta os cristãos escrevendo: “Desperta, ó tu que dormes, levanta-te dentre os mortos, e Cristo te iluminará” (Ef 5.14).
Quem de nós consegue cumprir tais exigências? É possível limpar o coração? Fazer e viver? Despertar do sono? Ninguém aqui é capaz.
É o mesmo quando um credor exige pagamento, mas o devedor não tem condições de efetuar o pagamento. O credor sabe que o devedor está sem trabalho, sem dinheiro, mas o cobra, pois sabe que o devedor foi displicente e, além de tudo, vaidoso e presunçoso. Quando o credor cobra a dívida atrasada, mesmo sabendo que não há condição para tal, o credor deseja humilhá-lo e fazer com que o devedor abandone o seu orgulho.
Queridos congregados. Não tenhamos a mesma atitude que teve o povo rebelde e desobediente. Eles queriam silenciar Jeremias. Nem se deram conta de que silenciando o profeta, estariam silenciando a Palavra de Deus e sem a Palavra de Deus, estariam se perdendo.
Quando Deus em sua Palavra nos cobra para que limpemos o coração, cumpramos a lei para vivermos e acordemos da sonolência, o faz para mostrar e provar para mim que eu não posso cumprir as minhas obrigações. E tendo me humilhado, apresenta-se a mim com seu doce evangelho restaurador.
No evangelho restaurador, onde Deus, mesmo o povo sendo rebelde e desobediente, vem ao nosso encontro para através dele nos motivar, animar a servi-lo com fidelidade.
Deus foi ao encontro de Jeremias com sua Palavra. Deus continua vindo ao nosso encontro com a sua Palavra. Como está o nosso ouvir? Lembre-se: santificar o dia do descanso é mais do que um mero costume de ir à igreja. Santificar o dia do descanso é ouvir, estudar, meditar na Palavra de Deus. Uma palavra que conforta, anima e orienta.
Se o profeta Jeremias não tivesse dado atenção a Palavra de Deus e tivesse agido como o povo, virado as costas, não teria encontrado ânimo, força e motivação para continuar na missão de Deus.
Continuar com as costas viradas para Deus é continuar enfrentando o problema que queremos derrotar e não o derrotaremos.
Limpem o vosso coração, façam e vivam, acordem da sonolência!
Eu não consigo!
Diante disso, Jesus ensinou e ensina que só uma coisa é necessária (Lc 10.38-42), dar ouvidos à Palavra de Deus. Deus age pela sua Palavra. Pela Palavra Deus oferece e dá a fé.
Pare de resistir a graça de Deus. A chama ardente que o corrói por dentro, justamente, porque reconhece os seus pecados, não as apague com pensamentos ou com coisas fugazes. O evangelho transformador, a água viva, apagará essas chamas e transformará você gradativamente.
Tantos se perderam eternamente ao longo da história da humanidade por não darem ouvidos a Palavra de Deus. Não faça parte dessa estatística. Ouça o que Deus lhe diz. E tudo o que Deus nos diz está resumido em seu Filho Jesus Cristo, aquele que tornou e torna possível a limpeza do nosso coração, o fazer e viver e o acordar da sonolência. Amém!
Edson Ronaldo TREssmann

segunda-feira, 10 de setembro de 2018

Ministério do Ensino


17º Domingo após Pentecostes
Sl 116.1-9; Is 50.4-10; Tg 3.1-12; Mc 9.14-29

Texto do sermão Tg 3.1-12
Tema: Ministério do Ensino

O apóstolo Tiago me adverte nesse trecho da epístola (Tg 3.1-12). A advertência é sobre o oficio do ensino.
Os mestres exerciam um importante papel na vida da igreja primitiva. A sociedade da época era composta em sua maioria por analfabetos, assim, o ensino dado por um mestre era muito bem-vindo. Esse suposto mestre poderia fazer uso de seu conhecimento e enganar pessoas e leva-las a perdição ou fazer om uso e conduzir as pessoas a salvação.
A tarefa crucial do mestre era transmitir a doutrina cristã de maneira correta, para que a pessoa não incorresse em desvio do certo para o errado.
Tiago sabia do perigo que as comunidades corriam e correm diante dos falsos mestres e por isso fez e faz o alerta: “sabendo que havemos de receber maior juízo” (Tg 3.1). Essa advertência mostra a enorme responsabilidade e seriedade no ministério do ensino.
A tarefa do ensino envolve falar. E todos sabemos que a comunicação está corrompida pela língua e por isso, o mestre esta suscetível ao erro.
Todo mestre precisa levar em consideração a seriedade do seu chamado - a seriedade do ministério que não lhe pertence, mas é uma graça concedida por Deus.
Quando Tiago exorta os mestres que “hão de receber maior juízo” (Tg 3.1) - alerta quanto a seriedade do exercício do ministério do ensino. Ninguém deve ingressar no ministério da pregação por motivo frívolo ou egoísta. O ministério não é para honra pessoal.
Ao chamar atenção sobre o poder da língua, o apostolo Tiago, está incitando sobre o perigo que um falso ensino pode causar na vida de uma pessoa. O falso ensino é tão perigoso que pode contaminar uma pessoa. Tiago escreve que uma língua contaminada realiza o oposto da fé. Usar mal a língua, é contaminar o ensino e fazer com que outros se percam.
Por dia, surgem 12 novas igrejas no Brasil, contando apenas aquelas com registros em cartórios. É uma bênção de Deus termos esse registro, mas a questão é: os pregadores tem noção da responsabilidade que possuem diante do ensino da Palavra de Deus?
A igreja está entre as instituições mais confiáveis, no entanto, não ocupa a primeira colocação, ela está atrás das forças armadas e da OAB. Essa pesquisa mostra que esse terceiro lugar se deve ao fato de muitos fazerem mal uso da língua e ensinarem de maneira errada.
Na época em que Tiago escreveu a carta, os mestres eram confiáveis, junto com os apóstolos e profetas. Muitos buscavam e queriam ser mestres devido a confiabilidade que tal atividade tinha diante das pessoas. Muitos se aproveitaram desse prestigio (Mt 23.2-8).
Tiago em sua exortação: “sabendo que havemos de receber maior juízo” (Tg 3.1), quer que cada mestre considere a responsabilidade do ministério do ensino. Não é seu objetivo desencorajar ninguém. Ele apenas deseja que os mestres analisem o ensino que não lhes pertence e que considerem as ovelhas pelas quais não deram a vida. Afinal, a honra do mestre não está em si, mas na graça de proferir um ensino que não é seu para ovelhas que pertencem ao pastor Jesus. Amém!

Rev. MST Edson Ronaldo Tressmann

segunda-feira, 3 de setembro de 2018

Fé sem parcialidade!


09 de setembro de 2018
16º Domingo após Pentecostes
Sl 146; Is 35.4-7; Tg 2.1-10,14-18; Mc 7.31-37
Tema: Fé sem parcialidade!

Recebemos do apostolo Tiago uma palavra contra o preconceito: “Não tenhais fé ... em acepção de pessoas” (Tg 2.1).
A maioria das pessoas conhecem a história do Titanic. Mas, o pouca gente sabe é que após a tragédia, o navio CS Mackay-Bennett teve a seu cargo a difícil tarefa de recuperar os corpos das vítimas. Alguns telegramas trocados entre o navio de salvamento e a White Star Line, a companhia que detinha o Titanic, revelaram a forma como a tripulação da embarcação lidou com o grande número de cadáveres encontrados à deriva no oceano.
Os tripulantes do CS Mackay-Bennett se deram conta do enorme número de cadáveres e, ao chegarem à conclusão que tinham um espaço de armazenamento limitado, e assim tomaram uma decisão polêmica. Decidiram dar prioridade aos corpos de passageiros de primeira e segunda classe, que foram recuperados e devolvidos aos familiares, para que lhes fossem prestadas as devidas homenagens fúnebres. Os passageiros da terceira classe foram atirados às águas gélidas do Atlântico Norte.
Não tenhais fé ... em acepção de pessoas” (Tg 2.1).
Acepção de pessoaprosopolempsia (atitude de parcialidade onde há favoritismo baseado no exterior, aparência, condição econômica ...).
Querido irmão e irmã em Jesus – o critério exterior de nenhuma forma deveria ser o fator decisivo na elaboração de nossos conceitos do próximo. É exatamente por isso que Moisés em Deuteronômio destaca que Deus não faz acepção de pessoas e não aceita suborno (Dt 10.17).
O apostolo Tiago não nega que há diferenças entre as pessoas. No entanto, as diferenças precisam superadas e vívidas na igualdade que a fé dá a todas as pessoas.
Quando na comunidade cristã as pessoas fazem acepção de pessoas por causa da sua raça, status social, poder ou autoridade, é preciso questionar a fé. Dessa maneira, ao escrever: “Não tenhais fé ... em acepção de pessoas” (Tg 2.1), o apostolo Tiago está questionando a fé em Deus dos seus leitores.
Que tipo de fé é essa que faz acepção de pessoas?
Certa vez, um intérprete da lei, querendo pôr Jesus a prova o questionou sobre as obras necessárias para alcançar a vida eterna (Lc 10.25). Jesus perguntou ao homem sobre o que a lei dizia sobre e qual era a interpretação que dava a mesma (Lc 10.26).
A resposta do mestre da lei (Lc 10.27) mostrava que havia conhecimento sobre a necessidade do amor a Deus e ao próximo. Mas, tendo constatado que não estava amando seu próximo, tentou se justificar perguntando sobre quem era o seu próximo (Lc 10.29).
Os intérpretes da lei estavam tão ocupados com sua vida de aparência que se esqueciam de que não é prejudicial a vida espiritual o que entra pela boca, mas o que sai (Mc 7.15).
Deus escreveu a sua lei em duas tábuas, nas quais colocamos os três primeiros mandamentos na primeira tábua e sete mandamentos na segunda tábua. O 4º ao 10º mandamento enfatiza o amor ao próximo e de maneira especial como Deus preserva a autoridade, a vida, o sexo no matrimônio, os bens, a honra, a família e os bens.
Deus prevê e orienta seus filhos à uma vida de amor para com as outras pessoas.
Deus valoriza e requer uma boa vivência entre as pessoas pela prática da fé. Esse exercício da fé está sendo questionado pelo apóstolo Tiago: “Não tenhais fé ... em acepção de pessoas” (Tg 2.1).
A fé em Deus, a honra ao nome de Deus, o culto a Deus, é manifestado na vida de amor ao próximo. A fé cristã se mostra na ação em prol do outro.
Não tenhais fé ... em acepção de pessoas” (Tg 2.1).
Ninguém que está na fé pode levar alguém em consideração pela sua aparência. Considerar alguém pela sua aparência é algo que a fé não tolera.
O próximo precisa ser considerado pelo cristão do ponto de vista de seu relacionamento com Deus. Diante de Deus, todo aquele que foi resgatado por Cristo Jesus, sendo mendigo ou milionário, possui a mesma dignidade e como tal precisa considerado.
O preconceito devido a cor, raça, status social, é condenável aos olhos de Deus.
Tratar alguém pela sua aparência é deixar de dar glórias a Deus e glorificar esse mundo que trata as pessoas pela sua aparência.
O apostolo Tiago não critica a questão da afinidade pessoal. Ele condena o tratamento diferenciado devido a aparência de alguém.
Sabe-se que há sérios e graves pecados relacionados ao tratamento desigual por causa de raça, nível social, autoridade e poder. Não podemos ser uma igreja política: ou seja, tratar bem os ricos e poderosos esperando alguma vantagem.
Deus em sua lei estabeleceu seu alvo: amor a Deus e ao próximo.
Agimos assim como agiu o mestre da lei, tentamos nos desculpar e agimos como se não soubéssemos quem é o nosso próximo? O meu próximo é todo aquele que necessita de auxílio.
A fé não se separa das obras e as obras não se separa da fé. As obras necessitam da fé e a fé é apresentada pelas obras. A vida de boa obra é a transpiração da pessoa na fé. A fé favorece a todos pelas obras. A fé foi dada gratuitamente por Deus para que seja exercitada em favor de todos, com o objetivo de salvar o maior número possível. Amém!
Edson Ronaldo TREssmann

Dar a vida pelos irmãos! (1Jo 3.16)

  Quarto Domingo de Páscoa 21 de abril de 2024 Salmo 23; Atos 4.1-12; 1Jo 3.16-24; João 10.11-18 Texto: 1João 3.16-24 Tema: Dar a ...