terça-feira, 27 de julho de 2021

Unidade no viver!

 01 de agosto de 2021

Salmo 145.10-21; Êxodo 16.2-15; Efésios 4.1-16; João 6.22-35

Texto: Ef 4.1

Tema: Unidade no viver!

 

É claro que esse texto diz que o nosso chamado é para conservar a unidade. Estamos unidos pela fé. Mas, assim como acontece nas famílias. Mesmo que tenhamos irmãos e parentes de sangue, é preciso manter a unidade. E é para isso que fomos chamados, colocando esse texto (Ef 4.1-16) em evidência.

Para que haja unidade entre os cristãos que é tão essencial na igreja cristã, o apostolo dá importantes conselhos, fazendo o pedido: “peço a vocês que vivam de uma maneira que esteja de acordo com o que Deus quis quando chamou vocês” (Ef 4.1 NTLH)

Vivam a unidade no vínculo da paz! (Ef 4.3). Como?

1 - HumildadeA humildade era desprezada pelas romanos. Era sinal de fraqueza. A grandeza da alma era considerada a grande virtude. Humildade significa colocar Cristo em primeiro lugar, os outros em segundo lugar e o eu em último lugar. A primeira bem-aventurança cristã é ser humilde de espírito. Não podemos pensar de nós mesmos além do que convém nem aquém (Rm 12:3). Cristo é o exemplo máximo de humildade: ele esvaziou-se a si mesmo.

2 - MansidãoEra o termo usado para um animal adestrado: controla seu temperamento, impulsos, língua, desejos. É a pessoa que possui completo domínio de si mesma. Uma pessoa mansa é aquela que é lenta para insistir nos seus direitos. Ela abre mão dos seus direitos. Ela prefere sofrer o dano (1Co 6.7). Imitando a Abraão, prefere deixar Ló fazer a melhor escolha (Gn 13.7-18). A mansidão é poder sob controle. É a virtude daqueles que não perdem o controle. Jesus era manso, mas virou a mesa dos cambistas. Você tem poder, mas esse poder está sob controle.

3 - Longanimidade A palavra aqui é paciência com pessoas. Ânimo espichado ao máximo. Crisóstomo dizia que longanimidade é o espírito que tem o poder de vingar-se, mas nunca o faz. É a pessoa que aguenta o insulto sem amargura nem lamento.

4 - O amor que suporta A palavra suportar não é aguentar o outro com resignação estóica, mas servir de amparo e suporte para o outro.

Além disso, para que permaneça a unidade no vínculo da paz, observe que Deus concedeu e concede dons. Entre esses, há o dom do ensino. Por isso, é necessário que haja 5 - Pastores aptos a ensinar

Jesus deu a sua igreja pastores e mestres e estes devem ser aptos a ensinar (1Tm 3.2;Tt 1.9).

Devemos ser bons mestres. Como pastor, eu sou um dom para a igreja.

As pessoas nas igrejas precisam de ajuda para compreender as Escrituras. Se as ovelhas não precisassem compreender as Escrituras não teria a necessidade dos pastores serem aptos a ensinar, nem a pregação e o ensino seriam necessários.

O trabalho do pastor consiste em estudar a Bíblia, trabalhar com afinco para entender o que ela diz e depois empenhar-se em torna-la compreensível, atraente e convincente ao povo. Conforme nos relata Lucas, (Lc 24.32), é preciso fazer os corações arderem para Deus.

As vocações nos seus mais variados dons, nos mantém equilibrados e na busca pela preservação da unidade. Em Cristo somos um só corpo, um só rebanho e temos um só Senhor. Amém!

ERT

Edson Ronaldo TRessmann

terça-feira, 20 de julho de 2021

Deus ainda se lembra da humanidade!

 25 de julho de 2021

Salmo 136.1-9; Gênesis 9.8-17; Efésios3.14-21; Marcos6.45-56

Texto: Gênesis 9.8-17

Tema: Deus ainda se lembra da humanidade!

 

Dizem que no fim do arco-íris tem um tesouro. O fato é que o próprio arco-íris é um tesouro. Esse arco com cores exuberantes é o sinal deixado por Deus para lembrá-lo do seu cuidado pela humanidade. Assim, ao vermos um arco-íris, recordamos que Deus está se lembrando da sua promessa de proteção e cuidado.

O mundo, já perplexo devido a pandemia, extremamente preocupado e ocupado em conter as variantes do SARS-COV2, acompanha nos telejornais uma enchente considerada “catástrofe histórica” na Alemanha que deixa mais de 170 mortos.

Aqui no sul do Brasil, em especial Querência do Norte, Paraná, após uma longa estiagem que ocasionou a perda da plantação de milho, duas geadas consecutivas deteriorou a pouca pastagem que ainda havia.

Essas e muitas outras situações levam pessoas ao questionamento do que está ocorrendo e as conduzem ao desespero.

Tomás de Aquino declarou que o desespero é um dos piores pecados. Ele é mortífero, afinal, o desespero afunda o pecador numa depravação moral e o conduz a dúvida a respeito de Deus. O desespero faz concluir que Deus não fará nada de bom e assim, surgem perguntas como: Onde está Deus? Há motivos para agradecer a Deus mesmo em meio a todos esses eventos?

O povo de Deus, durante a peregrinação no deserto, em situações desesperadoras tornou-se pessimista (Ex 17.3).

Noé havia acabado de sair da arca (Gn 9). Será que ao ver árvores retorcidas, lama e pedras, desesperou-se? Deus com sua promessa e o sinal do arco-íris tranquiliza Noé na sua missão de recomeço. O sinal de Deus além de atenuar Noé, o fez ser esperançoso. O arco-íris renova a esperança e dá ânimo àquele que atravessou a tempestade.

O arco-íris é o sinal de Deus para esse mundo desesperado e assustado diante de tantas tragédias.

Aquecimento global, mudanças climáticas, readequação do agricultor em meia às incertezas de cada estação, conduzem milhares ao desespero. Ouça a promessa tranquilizante de Deus: “então me lembrarei da minha aliança” (Gn 9.15).

Deus nunca esquece a sua criação. Nas tempestades, conduz como que dentro de uma arca, e ao final da tempestade, mostra seu amor e misericórdia através do sinal, o arco-íris. O problema é que o arco-íris tornou-se um símbolo de um grupo que deseja continuar vivendo sua depravação moral e não se arrepender.

O dilúvio foi uma grande catástrofe. Vivemos em meio a muitas calamidades. O sinal de Deus no céu mostra que sua bondade e cuidado maior que a funestação.

Deus não exclui nada do seu amor. Homens, mulheres e os animais são alvo da promessa de Deus. Jesus enfatizou que um simples pardal está na agenda diária de Deus (Mt 10.29).

Deus é criador e sustentador da vida. Deus criou e conserva sua criação. E para mostrar essa conservação, anuncia para Noé a sua promessa e ainda hoje nos permite ver o sinal que nos faz recordar da lembrança de que Deus está se lembrando de nós. Amém!

ERT

Edson Ronaldo Tressmann

terça-feira, 13 de julho de 2021

Os sem Deus em Deus por Cristo!

 18 de julho de 2021

Salmo 23; Jeremias 23.1-6; Efésios 2.11-22; Marcos 6.30-44

Texto: Efésios 2.11-22

Tema: Os sem Deus em Deus por Cristo!

 

...os não judeus ... estavam separados de Cristo ... não pertenciam ao povo escolhido de Deus...” (Ef 2.11-12).

 

As palavras dos versos 11 e 12 nos fazem refletir profundamente sobre nós se caso Deus não tivesse nos enviado seu Filho. Afinal, eu não sou judeu, assim, sou gentio, dessa forma, não sendo judeu, estaria separado de Cristo e não pertenceria ao povo de Deus.

Sem o evangelho da salvação em Cristo, as pessoas estão mortas e são escravas de satanás e da própria carne. Os 10 primeiros versos do capítulo 2 dessa carta de Paulo aos cristãos da Ásia Menor, o apóstolo escreve como Deus veio buscar e dar vida a todos em Cristo. No capítulo 2 da carta de Paulo aos Efésios, em especial nos 10 versículos iniciais, o apostolo descreve a bênção da salvação pela fé sem as obras da lei. Uma salvação dada por graça pela graça de Deus.

Ouça novamente as palavras e pense na sua situação sem Cristo, sem a graça, sem o evangelho: “...os não judeus ... estavam separados de Cristo ... não pertenciam ao povo escolhido de Deus...” (Ef 2.11-12).

O não judeu (gentio) era alguém estranho àquele que Deus havia escolhido para ser seu povo. O não judeu (gentio) era àquele que não fazia parte do povo de Deus. Se continuasse sendo assim, eu estaria separado de Cristo e não pertenceria ao povo escolhido de Deus. Graças a graça de Deus, o apostolo Paulo, na carta aos cristãos da Ásia Menor passo, a saber, que não importa qual seja minha nacionalidade ou raça, sou povo de Deus (Ef 2.11-22). Em Cristo, Deus só tem um povo. Não há mais distinção entre grego e judeu.

Deus escolheu Abrão (Gn 12.3) e dele fez seu povo escolhido. A partir do neto de Abrão, Jacó, Deus deu a nação o nome de Israel. Deus poderia ter escolhido outra pessoa, outra nação, outra raça. A Índia já se projetava como uma nação grandiosa. A China já tinha seu começo. Deus poderia ter escolhido os filisteus, um povo guerreiro e forte. No entanto, escolheu um povo pequeno e insignificante, liderado por patriarcas que conduziam seus rebanhos na terra de ninguém. Para seu povo, Deus fez promessas, uma aliança. Para o seu povo, Deus entregou sua lei e providenciou por meio deles o tabernáculo, o templo e o culto. Assim, o mundo religioso passou a ser dividido em dois grupos. O judeu (escolhido de Deus) e o não judeu (sem Deus).

Ser judeu era sinônimo de ser povo de Deus. Parecia que não ser judeu era estar predestinado à condenação e a uma vida sem Deus.

Para deixar clara a separação entre judeu e não judeu, a lei marcava a distinção. Elementos na lei dietária não permitia um judeu se assentar com qualquer um a mesa. A circuncisão identificava a qual Deus o circunciso pertencia. O calendário religioso com seus dias e festas destacava o diferencial desse povo como sendo o único que conhecia o Deus verdadeiro. Deus se revelou somente à eles.

Mas será que Deus visava a separação e condenação dos outros povos?

A lei, a circuncisão, o calendário, os dias santos, as festas, tinham como objetivo incutir a noção de santidade e separação do pecado e do mundo e como eles seriam uma luz a brilhar para outras nações. Infelizmente o povo de Deus se tornou soberbo e afastou-se dos gentios e assim, deixaram de brilhar como uma luz para tirá-los da escuridão.

A lei ensina a diferença entre o certo e errado. As datas e as festas mostram que Deus é dono do tempo. A lei era a didática para ensinar sobre quem era Deus.

Israel era separado dos outros povos e a separação tinha como objetivo manter a verdade em Israel. Afinal, se houvesse mistura, haveria mistura de crenças e isso geraria sincretismo. Mas, tendo isso como objetivo, o povo judeu julgou-se superior a ponto de isolar-se a ponto de separar-se por completo de tudo e de todos. Tudo se tornou errado, pecaminoso, tudo tornou motivo para afastar-se, pois, tudo era impuro e profano.

Assim, nos dias de Jesus, vemos o quanto os judeus estavam exacerbados quanto a separação dos outros povos. Vangloriavam-se da lei e menosprezavam os outros povos.

A vinda de Jesus Cristo mudou essa situação e o apostolo Paulo ensina isso aos cristãos da Àsia Menor. A igreja, o novo Israel, era composta por judeus e não judeus.

As palavras do apostolo Paulo: “...os não judeus ... estavam separados de Cristo ... não pertenciam ao povo escolhido de Deus...” (Ef 2.11-12), mostra que os não judeus eram desprezados; separados da aliança e sem esperança; não tinham conhecimento de Deus.

As palavras do apostolo Paulo: “...os não judeus ... estavam separados de Cristo ... não pertenciam ao povo escolhido de Deus...” (Ef 2.11-12), mostra que das promessas de Deus, os nãos judeus estavam fora. Os não judeus estavam iludidos e sem esperança.

Os não judeus viviam num mundo sem Deus. Não criam no verdadeiro Deus. As palavras: “...os não judeus ... estavam separados de Cristo ... não pertenciam ao povo escolhido de Deus...” (Ef 2.11-12) descrevem a profunda solidão de quem está sem Deus no mundo.

Paulo descreve a terrível situação dos não judeus. Ou seja, estavam sem Deus. De nada importava a sabedoria, a riqueza, a filosofia, a cultura, sem Deus, isso é nada.

Jesus Cristo é a intromissão de Deus na história com o objetivo de salvar. Jesus não se intromete para paralisar nosso divertimento, ou paralisar nossa vida. Pelo contrário, Cristo é a intromissão de Deus para reverter a situação catastrófica de uma vida sem Deus.

Em Jesus Cristo, Deus mudou a situação de toda humanidade.

A separação de um povo para si foi o meio usado por Deus para restaurar a amizade entre Deus e o ser humano. Em Jesus Cristo, aqueles que eram ignorados pelo povo de Deus, foram agregados ao povo de Deus (Ef 2.13). Os povos, em suas diferenças culturais e étnicas, em Cristo são um só (Ef 2.14). Em Cristo, o muro (a lei), que separava os não judeus dos judeus, foi derrubado. Se a lei separa Deus das pessoas, Cristo derrubou esse muro, cumprindo a lei em nosso lugar. Cristo aboliu na sua carne. Ao ser crucificado, a lei estava sendo pregada na cruz. Ela foi consumada e a sua condenação agora estava desfeita (Ef 2.15).

Se somente os judeus tinham acesso a Deus, em Cristo, Deus está acessível a todos (Ef 2.18). Essa é a paz que precisa ser evangelizada! (Ef 2.17).

A igreja, o povo de Deus, não pode incorrer no equívoco judeu e se isolar a ponto de não mais ser uma luz para o mundo. Pela igreja, Deus está acessível a todos, ao seu familiar, seu vizinho, amigo.

A igreja é a pátria dentro da pátria, é uma nação dentro da nação, são os separados para ajuntar, são os membros de uma grande família, é um edifício onde Deus habita. Isso não nos pode levar a excluir o outro, mas, ser a esperança do outro, o futuro do próximo e o Cristo que estende a mão. Deus tem um plano: um só povo, uma só nação.

A igreja não está e nem deve se dividir. Já estamos isolados por nossas placas denominacionais. E se nos isolarmos dentro da nossa denominação, deixaremos de ir ao encontro do outro a quem Deus deseja edificar em Cristo, habitar pelo Espírito.

Custou caro o fato de você ser igreja. “...os não judeus ... estavam separados de Cristo ... não pertenciam ao povo escolhido de Deus...” (Ef 2.11-12). Não fosse Cristo, sua obra, estaria sem Jesus e não pertenceria ao povo de Deus.

Deus em Cristo nos fez e faz igreja! Nessa comunhão, como um só povo, louvamos ao nosso Deus. Não sendo judeu, estávamos sem Deus, agora, por graça e misericórdia de Deus, temos Deus em Jesus Cristo. Amém!

ERT

Edson Ronaldo TREssmann

terça-feira, 6 de julho de 2021

Oportunidades!

11 de julho de 2021

Salmo 85.8-13; Amós 7.7-15; Efésios 1.3-14; Marcos 6.14-29

Texto: Marco 6.14-29

Tema: Oportunidades!

 

No dia-a-dia surgem muitas oportunidades. Todavia, a oportunidade é acompanhada de decisão e indecisão. Será que é isso mesmo? Vou fazer isso? Não vou fazer? Vou aceitar essa proposta? Não posso aceitar agora?

Ao perder determinada oportunidade, devido a nossa indecisão e por termos tomado uma decisão equivocada, nos arrependemos ou nos culpamos e vivemos com essa incógnita.

O texto mostra um homem que ao ouvir falar de Jesus, não o reconhece como Salvador. O texto mostra um homem acusado por sua consciência devido a uma decisão que tomou diante de uma indecisão e por ter sido também uma oportunidade aproveitada por sua companheira Herodias.

Jesus, aquele que com seu perdão poderia apaziguar a consciência e a culpa de Herodes tornou-se o profeta João Batista ressuscitado que apenas voltou para atormentá-lo novamente.

O capítulo 6 do evangelho de Marcos nos apresenta muitas oportunidades. A chance foi aproveitada por alguns e perdida por outros.

No caso do presente texto (Mc 6.14-29), vemos que a pregação de João Batista causou mal-estar dentro do palácio e no próprio relacionamento de Herodes e Herodias.

Herodes, conforme relata o evangelista (Mc 6.20) reconhecia a verdade na pregação de João Batista e aproveitou muitas oportunidades para ouvi-lo. A pregação de João Batista deixava Herodes “perplexo” (Mc 6.20, NVI). Outras traduções dizem que a pregação de João Batista fazia com que Herodes “ficasse muito impressionado” (Tradução Século XXI), “sentia-se muito embaraçado” (Tradução Católica, Santuário), a tradução judaica traz que a pregação de João Batista deixava Herodes “profundamente abalado”.

Herodes teve a oportunidade de ouvir o maior profeta (Mt 11.11) enviado da parte de Deus, mas, não a aproveitou a ponto de se arrepender e deixar levar pela verdade. Uma verdade que o arremeteu, mas, que seu orgulho não foi capaz de superar (Mc 6.26).

A verdade de João Batista (Lv 18.16; 20.21) incomodou Herodias a ponto de aproveitar a oportunidade e se vingar daquele profeta (ler Mc 6.21-25).

Ódio e Orgulho!

Estamos vivendo em meio a uma pandemia. A pandemia do COVID. No entanto, parece que nesse tempo não temos nos dado conta de outros vírus que estão fazendo graves estragos. Um desses vírus é o ódio.

Milhares de pessoas guardam em seu íntimo uma mágoa, uma decepção e buscam uma oportunidade de vingança. O que parece ser um alívio momentâneo. Um desejo que parece ter sido saciado passa a ser acompanhado por inúmeros males.

O ódio, a raiva leva a antipatia. Ser antipático é virar para o outro lado para não enxergar. É aquele que é oposto em seus sentimentos só para contrariar e mostrar que é contrário.

Aproveitando a etimologia da palavra ódio, tomo a liberdade para dizer que o ódio e a raiva continuam sendo o joio semeado pelo inimigo para prejudicar as boas relações e amizades. Todos nós temos um fígado! Esse órgão produz a bile. Na medicina antiga dizia-se que a preponderância da bile, a substância liberada pelo fígado, tinha tudo a ver com o temperamento da pessoa briguenta. O colérico (irritado e briguento) tem mais bile no sangue.

A raiva e o ódio são um vírus presente em nossa corrente sanguínea. Nosso inimigo pode se aproveitar de oportunidades ímpares para sobrepujar nosso desejo de vingança e assim causar inúmeros estragos na nossa vida. Nesse caso, o remédio não é Ursodiol, ou suco de maça, alcachofra, beterraba. O remédio é ouvir a Palavra de Deus que nos fala da importância e necessidade do perdão. Como bem escreveu o apostolo Pedro: “o amor perdoa muitíssimos pecados” (1Pe 4.8). Todavia, não é o ouvir de Herodes. Reconhecer a verdade, mas, praticar a verdade ouvida.

O ódio de Herodias a fez aproveitar-se da oportunidade em que a soberba e orgulho de Herodes estavam em jogo (Mc 6.26). E mesmo que a verdade anunciada por João Batista o incomodasse, Herodes deixou-se levar por seu orgulho, arrogância e soberba.

Preferiu, mesmo que indeciso, assassinar João Batista a ser ridicularizado pelos seus convidados.

Ódio e Orgulho são duas coisas que nos levam a fazer o que não deveríamos fazer. Ódio e Orgulho nos impedem de seguir o que ouvimos da verdade. A verdade não pode apenas nos impressionar, mas, precisam nos levar a ação, a prática. E sempre têm alguém, usado como servo do diabo, para silenciar a verdade.

A verdade só pode ser silenciada com sangue. A história registra que: “o sangue dos mártires é a semente dos cristãos” (Tertuliano).

Herodes era profundamente impactado pela Palavra de Deus anunciada por João Batista. Mas, seu orgulho, desviou da verdade ouvida. No entanto, esse homem um ano mais tarde teve outra oportunidade (Lc 23.7-11). Encontrou-se pessoalmente com Jesus. Poderia ter suplicado perdão, mas, preferiu ver um milagre feito por Jesus. Pobre Herodes! Perdeu a maior oportunidade da sua vida. E você? Tem aproveitado as oportunidades que o ouvir da Palavra dão para rever sua vida?

Parece que a história de João Batista termina no túmulo. Mas, o precursor a quem ele anunciava já estava por finalizar seu ministério. Jesus também foi morto, mas, venceu a morte. Ele ressuscitou e assim os mortos em Cristo também ressuscitarão. Os Herodes desse mundo também ressuscitarão, no entanto, para a condenação eterna.

Deus nos permita aproveitar as oportunidades de pregação da Palavra e prática da mensagem de Cristo. Amém!

ERT

Edson Ronaldo TREssmann

Dar a vida pelos irmãos! (1Jo 3.16)

  Quarto Domingo de Páscoa 21 de abril de 2024 Salmo 23; Atos 4.1-12; 1Jo 3.16-24; João 10.11-18 Texto: 1João 3.16-24 Tema: Dar a ...