segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021

Glórias! Estou enfrentando uma tribulação!

 28 de fevereiro 2021

Salmo 22.23-31; Gênesis 17.1-7,15-16; Romanos 5.1-11; Marcos 8.27-38

Texto: Rm 5.1-11

Tema: Glórias! Estou enfrentando uma tribulação!

 

Deus teve e têm um Filho sem pecado, mas nunca teve filho que não fosse tentado! (Spurgeon) e provado.

Mas será que as provações devem nos entristecer?

O apostolo Paulo escreveu na carta aos Romanos: “... também nos gloriamos nas próprias tribulações, sabendo que a tribulação produz perseverança; e a perseverança, experiência; e a experiência, esperança” (Rm 5.3-4).

Na carta de Paulo aos Romanos capítulo 5.1-5, de maneira muito especial o apostolo trata dos benefícios da justificação pela fé; e os versos 6 a 11, enumera a segurança dos benefícios da justificação.

Em paz com Deus pela justiça de Cristo, a qual Deus nos concede gratuitamente pela fé, vive-se na certeza de que Deus dá tudo para nosso bem nessa vida. Na e pela fé esperamos e superamos tudo.

A paz de Deus em Jesus ocupa todo nosso presente.

Ao saber que Deus em Jesus realizou a maravilhosa obra da salvação e que pela fé me oferece gratuitamente a mesma, sei que o meu futuro é garantido. A graça de Deus é ativa. Pela graça, Deus concede aos seus os mais variados tempos, inclusive a tribulação, pois como escreveu o apostolo Tiago: “Tudo de bom que recebemos e tudo o que é perfeito vêm do céu, vêm de Deus, o Criador das luzes do céu...” (Tg 1.17). E isso inclui as provações, os testes diários da parte de Deus. As provações são da parte de Deus para ver onde está o coração dos seus filhos com os quais têm uma aliança.

Pelo fato de até mesmo as tribulações serem permitidas por Deus, o apostolo Paulo convida os justificados a “gloriar-se nas próprias tribulações”.

Diante das tribulações, muitas são as interrogações sobre a paz de Deus. E, gloriar-se nas tribulações é um conselho difícil de aceitar.

Podemos observar a experiência de milhares de pessoas que tomaram a sério a Palavra de Deus que entregou seu Filho pelos pecadores e que governa toda a história. Deus que enviou seu Filho e governa a história do mundo através dos mais variados tempos, tem domínio completo das nossas tribulações (Rm 8.28).

As tribulações nos disciplinam e nos temperam.

As tribulações produzem “perseverança”. Vive-se o presente na certeza de que a paz com Deus nos garante um futuro. Viver o presente em função do futuro, passo a passo, imprime uma marca em nós, a “experiência”. E a “experiência” nos dá “esperança”.

No tempo de tribulação, lembre-se: no momento do nosso maior desespero, no auge da nossa rebelião contra Deus, quando tudo era vergonha e pecado, um segundo Adão veio para combater e nos resgatar. “Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm 5.8). Amém!

ERT

Edson Ronaldo TREssmann

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2021

Reagindo à Provação!

 21 de fevereiro

Primeiro Domingo na Quaresma

Salmo25.1-10; Gênesis 22.1-18; Tiago 1.12-18; Marcos 1.9-15

Texto: Gn 22.1-18

Tema: Reagindo à Provação!

 

O texto de Gênesis 22.1-18 relata a provação pela qual Abraão passou. O evangelista Marcos 1.9-15 apresenta resumidamente a Tentação de Jesus. Dessa forma, duas palavras irão nortear nossa reflexão: Provação e Tentação. Essas duas palavras apresentam muito bem o dia-a-dia do cristão. O cristão, exposto a provação e tentação, precisa reagir a isso. Afinal, toda ação tem uma reação.

Abraão apresentado na própria Bíblia como sendo exemplo de fé (Gn 15.5; 22.17; Ex 32.13; Dt 1.10; Rm 4.18; Hb 11.12), nos ajuda a conseguir reagir diante da provação e tentação.

A lição de Abraão é não esquecer-se da promessa e nem de quem é Deus (Gn 22.18; Hb 11.19).

Quando lemos Hebreus 11.19, entendemos a profundidade da fé de Abraão. Ele sabia que Deus era poderoso para ressuscitar Isaque. Pois, Deus foi poderoso para dar um filho natural de Abraão e Sara, sendo os dois já idosos.

Abraão era descendente de Sem, filho de Noé. Abraão vivia na Caldéia, região fértil, localizada ao sul da Babilônia. Abraão foi chamado por Deus e, dEle recebeu uma promessa, “...de ti farei uma grande nação...” E quando achavam que não teriam mais filhos e que tudo estava perdido (Gn 17), eis que Deus lhes deu Isaque. E cerca de 17 anos depois do nascimento de Isaque, eis que Deus, põe o pai Abraão a prova: “...Toma teu filho, teu único filho, Isaque, a quem amas, e vai-te a terra de Moriá; oferece-o ali em holocausto, sobre um dos montes, que eu te mostrarei” (Gn 22.2). Que prova! O que fazer? Era preciso tomar uma atitude, qual? Confiante na promessa de Deus e reconhecendo seu poder, Abraão foi ao monte Moriá para sacrificar o filho Isaque.

Monte Moriá – monte onde Deus se faz ver.  Local onde Salomão construiu o Templo (2Cr 3.1). Do local do suposto sacrifico, dista 300 metros do local onde Jesus foi crucificado.

Os sacrifícios do Antigo Testamento eram de 5 tipos: 1 – oferta de cereais; 2 – oferta de paz; 3 – pelo pecado; 4 – tirar a culpa; 5 – Holocausto.

Deus pediu o sacrifício de holocausto de Isaque. O holocausto era a oferta toda queimada, onde o ofertante estava sendo totalmente dedicado a Deus. Subindo o monte, Isaque pergunta a Abraão: “Meu pai!... Eis o fogo e lenha, mas onde está o cordeiro para o holocausto?” (22.7). Abraão reage de uma forma extraordinária. Diante da provação, confia na promessa. Por isso responde ao filho: “Deus proverá para si, meu filho, o cordeiro para o holocausto;” (Gn 22.8).

Um pai diante da provação. A maior de todas as provações. Reagiu confiante na promessa. Por isso, foi aprovado e sua fé é exemplo.

Pela fé, Abraão fez uma das mais belas confissões no momento da maior provação. Ele disse: Deus proverá. Palavras que testemunham a fé de um homem inteiramente dependente de Deus.

Ainda hoje, nossa fé é provada! Como estamos reagindo? Jesus, ressuscitado, prometeu: “... E eis que estou convosco todos os dias até a consumação do século” (Mt 28.20b). Paulo, preso e sem saber do seu futuro confessou diante de Epafrodito que o havia trazido suprimentos: “Com a força que Cristo me dá, posso enfrentar qualquer situação” (Fp 4.13).

Deus nunca quebrou nenhuma de suas promessas. Josué, perante o povo de Deus ressaltou que: “Nenhuma promessa falhou de todas as boas palavras que o Senhor falara à casa de Israel; tudo se cumpriu” (Js 21.45). Inclusive a de enviar seu Filho Jesus para nos salvar. Amém!

ERT – Edson Ronaldo TREssmann

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2021

Não perca o foco!

 

14 de fevereiro 2021

Salmo 50.1-6; 2Reis 2.1-42; 2Coríntios 3.12-13; 4.1-6; Marcos 9.2-9

Texto: Mc 9.2

Tema: Não perca o foco!

 

...Jesus tomou consigo Pedro, Tiago e João e os levou, em particular, a sós, a um alto monte” (Mc 9.2).

A pergunta a se fazer é: qual era o monte?

O monte Hermon, carinhosamente chamado de “olhos de Israel”, por ser um ponto culminante do país. Está na fronteira entre Israel e Síria. Para a Síria antiga, era este monte o lugar santo da sua religião, o mais alto de todos os lugares altos de Baal. Para os israelitas, o monte era a grande baliza dos israelitas. Os hebreus conquistaram toda a terra, desde o rio Amom até o Monte Hermon (Dt 4.48, Siom). Das suas encostas que degelam o gelo no verão e faz encher o rio Jordão. Foi nessa cadeia montanhosa, Deus prometeu a Abrão que lhe daria a terra para seus descendentes. E ao transfigurar-se no monte Hermon, Jesus, o esplendor de toda a promessa nos permite ser descendentes de Abraão (Gl 3.29).

O evento da transfiguração no monte Hermon – Jesus é a reaproximação do homem com Deus. Jesus chama Pedro, Tiago e João e os leva, em particular para esse monte. E nesse monte, que era o esplendor tanto para o Líbano, quanto para Israel, Jesus diante do seus discípulos “... foi transfigurado diante deles; ...” (Mc 9.2; Mt 17.2).

A expressão transfigurado é escrita na forma passiva do verbo, indicando uma ação de Deus. A transfiguração é um evento que não conseguimos encontrar palavras para explicá-la. Uma festividade celebrada na igreja cristã desde o século V. Ocorre 40 dias antes da crucificação.

O evento da transfiguração indica como ponto alto a pessoa de Jesus. É um evento importante para os discípulos e para nós em pleno século XXI.

O momento era muito crítico – era momento de transição.

O ministério de Jesus na região da Galileia havia terminado e Jesus estava por iniciar sua caminhada em direção à Jerusalém rumo a crucificação. Diz aos seus: “quem quer ser meu seguidor, negue-se a si mesmo e tome a sua cruz” (Mc 8.34).

A escolha do monte Hermon para a transfiguração nesse momento de transição é extraordinário pelo fato do monte ser o símbolo de unidade (Sl 133). Em Jesus, estamos unidos. Ele é o esplendor de Deus.

Era necessário ir à Jerusalém. Era necessário tomar a cruz.

No Monte Sinai, o povo de Deus viu a presença gloriosa de Deus pelo brilho no rosto de Moisés. Agora, no monte Sinai, Pedro, Tiago e João enxergam a legítima e única glória e majestade provinda da divindade de Jesus. Deus agraciou Pedro, Tiago e João, permitindo-lhes enxergar um pedacinho do céu.

Discípulos que já haviam presenciado tantos milagres, agora, contemplam a glória de Deus revelada na transfiguração. Espetacular! Que graça!

Em pleno século 21, muitos são os montes para os quais pessoas estão indo. Indo para através do monte realizarem fatos extraordinários e meramente midiáticos. Dessa forma, muitos perdem de vista a glória de Deus em Jesus, pois deixam de voltar os seus olhos para o esplendor de Deus em Jesus.

Os discípulos, que por um momento podem ter sido desapontados com a declaração de “quem quer ser meu seguidor, negue-se a si mesmo e tome a sua cruz” (Mc 8.34), agora presenciam a manifestação da glória de Deus em Jesus e assim são animados a continuar na caminhada rumo a cruz, assim como Jesus estava por fazê-lo.

O inimigo (diabo), sempre à espreita (1Pe 5.8), quis colocar o dedo para estragar tudo. Na ocasião da transfiguração tentou através da proposta de Pedro: “... Se o senhor quiser, eu armarei três barracas neste lugar...” (Mc 9.5).

Pedro quis ficar no monte. Em outras Palavras, aqui é melhor Senhor. Para que ir até Jerusalém? Deus intervém e diz “...Este é o meu Filho amado; a ele ouvi” (Mc 9.7).

Deus estava dizendo para Pedro: não perca o foco! Jesus veio para ir até Jerusalém e lá ser crucificado para você ser salvo.

Será que perdemos o foco? Muitos continuam dentro de uma barraca no monte Sinai – estão presos na lei e suas supostas regulamentações provenientes das suas interpretações. O autor a carta aos hebreus escreveu: “Vocês não foram como o povo de Israel. Vocês não chegaram perto de alguma coisa que se pode tocar, como o monte Sinai com o seu fogo destruidor, a escuridão e as trevas, a tempestade, o barulho de trombeta e o som de uma voz. Quando os israelitas ouviram a voz, pediram que ela não dissesse mais nada, pois eles não podiam suportar a ordem que dizia: “Até um animal, se tocar o monte, deverá ser morto a pedradas.” O que estavam vendo era tão terrível, que Moisés disse: “Estou tremendo de medo!” Pelo contrário, vocês chegaram ao monte Sião e à cidade do Deus vivo, a Jerusalém celestial com os seus milhares de anjos. Vocês chegaram à reunião alegre dos filhos mais velhos de Deus, isto é, daqueles que têm o nome deles escrito no céu. Vocês chegaram até Deus, que é o juiz de todos, e chegaram também aos espíritos dos que são corretos e que foram aperfeiçoados. Vocês chegaram até Jesus, que fez a nova aliança e que borrifou o sangue que fala de coisas muito melhores do que o sangue de Abel” (Hb 12.18-24).

Mantenha o foco! Não se perca e nem fique em cima dos montes. Àquele que é o esplendor de Deus, Jesus, desceu do monte para que seu esplendor fosse revelado no alto da cruz.

Nesse evento da transfiguração muitas pessoas se questionam sobre o por que Pedro, João e Tiago terem visto Moisés e Elias.

O Antigo Testamento destaca e ressalta Moisés e Elias como sendo os profetas mais importantes. E ambos presentes na transfiguração manifestava o cumprimento da promessa feita por Deus. Por boca de Moisés foi anunciado que: “O Senhor, teu Deus, te suscitará um profeta do meio de ti, de teus irmãos, semelhante a mim; a ele ouvirás” (Dt 18.15).

O profeta Elias (2Rs 2.11) foi levado vivo ao céu. Esse episódio deu origem a muitas crenças entre o povo de Israel, e uma delas era que os judeus esperavam a sua vinda antes do Dia do Senhor. Jesus é a chegada do grande dia do Senhor.

O evento da transfiguração é a confirmação de que Jesus é o profeta enviado por Deus. Por esse motivo, Deus diz para Pedro, Tiago e João: mantenham o foco: a ele (Jesus) ouvi. Ou melhor, esse é o profeta que levantei dentre vocês, ouça-o!

Muitos ouvem os homens que sobem em montes e descem com supostas revelações. Deixam de ouvir da boca de Jesus (Bíblia) a real e verdadeira revelação.

A transfiguração é um lembrete de que Deus cumpriu a sua promessa e já enviou seu profeta – Jesus. Ouça-o!

Na transfiguração, o ponto importante não é o evento em si, não é o que os discípulos conseguiram descrever apenas como sol e luz. A ênfase é a pessoa de Jesus.

Em pleno século 21, precisamos descer dos montes para podermos ir até a cruz, lugar esquecido e negligenciado por muitos.

Muitos estão começando a se impressionar com fatos, sinais, e se esquecer de que Cristo é o Salvador.

Pedro, Tiago e João reconheceram que era bom estar ali com Jesus, Moisés e Elias. O tempo poderia parar. Poderiam viver para sempre. E Deus os lembra de que Jesus é aquele que veio para cumprir a missão do Pai. Era necessário ir à Jerusalém. Era necessário tomar a cruz.

É necessário continuar carregando nossa cruz. É bom estar livre de problemas, mas, por mais que seja bom estar tranquilo, é necessário carregar a cruz por causa do evangelho e de Cristo. Nossa caminhada ainda não terminou. É preciso continuar. Por mais que a cruz esteja pesada, é preciso persistir e Jesus nos anima: “erguei-vos e não temais!” (Mt 17.7). Amém!

ERT

Edson Ronaldo TREssmann

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021

Deus é incomparável!

 

07 de fevereiro 2021

Salmo 147.1-11; Isaías40.21-31; 1Coríntios 9.16-27; Marcos 1.29-39

Texto: Is 40.21-31

Tema: Deus é incomparável!

 

De repente alguém se aproxima de você e comenta: você se parece com tal pessoa! E ficamos sem saber como responder, mas, também ficamos curiosos para conhecer a pessoa que se parece conosco.

Ser semelhante a alguém, por vezes, traz benefício, por outras, traz prejuízos.

O verso 18 e 25 fazem praticamente a mesma pergunta: “Com quem comparareis a Deus?

O contexto da mensagem do profeta Isaías 40 é o sofrimento dos exilados na Babilônia. Enquanto eles se consideravam pessoas sem nenhuma esperança, Deus lhes enviou a mensagem de que estava presente, pois era o seu Criador, assim, era soberano e atuante.

As palavras de Isaías 40.25-31 tornaram-se palavras de confissão da presença de Deus que atua em favor do seu povo. Deus atua na História, mesmo no sofrimento, como Deus que tem misericórdia de seu povo. Em sua atuação, fica evidente que o plano de Deus para com o seu povo é de paz e de redenção.

O texto (Is 40) ressalta que Deus, o Criador, Soberano, Senhor do mundo e da História, não se cansa e não se fatiga, agiu e age em favor de seu povo no Servo de Deus que vai como cordeiro ao matadouro para redimir seu povo, trazendo-lhe nova vida, nova esperança.

A perícope de Isaías 40.25-31 traz uma das mais belas palavras de consolação de toda a Bíblia. O profeta busca testemunhar a glória e a soberania incomparáveis de Deus. O desejo é que os exilados superem as dúvidas e as preocupações que surgiram com insistência no novo e estranho ambiente da Babilônia. O profeta transmite a pergunta feita por Deus: “a quem, pois, me comparareis...?”. A resposta só pode ser uma: com ninguém e com nada. Ele é o único, soberano, incomparável, santo.

Certo dia um aluno numa prova sobre a Bíblia disse: pastor, irei colocar como resposta Deus. Pois Deus é a resposta para tudo.

Diante da pergunta de Deus: “a quem, pois, me comparareis...?” a resposta do profeta parece estranha: “O que faz sair o seu exército de estrelas...” (v. 26).

Disse que parece estranha a resposta, mas não é. O contexto em que Israel estava vivendo (exílio Babilônico) naquele momento, o ambiente religioso era profundamente influenciado pelas estrelas. Na Babilônia, as estrelas representavam deuses ou o trono dos deuses. Estes deuses, na concepção religiosa babilônica determinava o destino dos homens. Assim, exigia-se do povo que as estrelas fossem adoradas como figuras representativas dos deuses.

Diante de tantos deuses, como as estrelas, o testemunho do monoteísmo, um único Deus Criador, Soberano, ao qual os deuses da Babilônia estavam submissos era uma bela confissão.

Deus não ignora a realidade de outros deuses, por isso, proíbe a adoração a outros deuses no primeiro mandamento. Deus não quer ser trocado por deuses. Ele é o único Deus.

Num contexto divergente, o profeta Isaías, dá um testemunho muito corajoso. Toda a adoração astral que dominava na Babilônia era representada por Marduque, o deus-sol e pelo próprio rei que era o sumo sacerdote do deus-sol e, seu representante na terra.

Alguém se aproxima de nós e fala algo achando que somos a referida pessoa. Quando se observa que não somos aquela pessoa, se desculpa dizendo que parecemos com a pessoa que a mesma queria falar.

Deus nos questiona: “a quem, pois, me comparareis...?Será que algum dos tantos deuses podem ser comparados a Deus? Então, por qual motivo as pessoas buscam esses deuses?

A mensagem de Deus por meio do profeta Isaías confrontava a religião do dominador do povo de Deus. A mensagem confrontava o reino e toda estrutura religiosa do Babilônia. A mensagem de Deus era para um povo cansado, desmotivado e abalado pelo exílio Babilônico e a destruição de Jerusalém. A mensagem de Deus era dirigida à um povo perdido em meio à confusão religiosa.

A confusão religiosa e a idolatria estava levando o povo de Deus a perder a esperança e até a querer, assim como aconteceu no deserto (Ex 32), adorar um deus palpável. O povo estava correndo risco de aderir e acompanhar os costumes babilônicos, recorrer as estrelas.

O profeta Isaías dirige a mensagem de que Deus não esqueceu de vocês: “a sabedoria dele é insondável” (Is 40.28; Sl 147.5; Rm 11.33).

A expressão sabedoria (Hebraico – Towbunah) é um termo comumente empregado para ressaltar a sabedoria de Deus. Além disso, a expressão “sabedoria insondável” é usada, em menor grau, para apontar Deus como orientador da História. Deus é o regente do mundo. A ação criadora de Deus é a manifestação da sua presença atuante em toda a História.

Dessa forma, o profeta anuncia ao povo para que olhem para todas coisas e continuem esperando no Senhor. Olhem para todos as coisas e vejam que o Deus criador não esqueceu a sua criação, ele continua no comando. Amém!

ERT

Não creia em todo espírito (1Jo 4.1)

  27 de abril de 2024 Salmo 150; Atos 8.26-40; 1João 4.1-21; João 15.1-8 Texto: 1João 4.1-21 Tema: Não creia em todo espírito (v.1) ...