segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Pedido de ano novo!

04/01/2015
2ºDomingo após Natal
Sl 119.97-104; 1Rs 3.4-15; Ef 1.3-14; Lc 2.40-52
Tema: Pedido para um novo ano!
  
         Deus disse: “O que você quer que eu lhe dê?” (1Rs 3.5).
         Imagine! Poder pedir a Deus o que quiser!
         Qual seria seu pedido?
         Quando iniciamos um novo ano, como é o nosso caso (2014- 2015), muitos são os pedidos. Todos os pedidos se resumem a um só: “Saúde e vida”. Sem saúde e sem vida não se pode fazer nada. É necessário saúde para ganhar dinheiro. É preciso saúde para gastar o dinheiro. É preciso saúde para fazer a tão sonhada viagem, faculdade, projeto de vida, etc.
         Querido povo de Deus o maravilhoso é saber pela Palavra do próprio Jesus que é possível pedir o que quiser ao Pai celestial. Jesus disse: “Peçam e vocês receberão; procurem e vocês acharão; batam, e a porta será aberta para vocês. Porque todos aqueles que pedem recebem; aqueles que procuram acham; e a porta será aberta para quem bate” (Mt 7.7-8). Mas, porque Deus atende algumas orações e outras não?
         Antes de responder essa pergunta, é necessário olhar alguns aspectos do relato de 1Reis 3.4-15. Primeiro: Deus deu oportunidade a Salomão pedir o que quisesse e o mesmo aproveitou. Segundo: Salomão soube o que pedir e porque pedir. Terceiro: reconhecia que toda aquela situação era devido ao grande amor de Deus.
         Diariamente recebemos a oportunidade de Deus para pedir o que queremos. Quantas vezes aproveitamos as mesmas? Pode ser que estamos aproveitando todas as oportunidades e estamos constantemente nos ouvidos de Deus falando o que queremos. Mas, daí surge outra pergunta: Sabemos o que estamos pedindo?
         Deus não atende algumas orações pelo simples fato de que muitos estão pedindo coisas nocivas e vãs. Outras vezes, as nossas orações não passam de uma prescrição a Deus quanto ao tempo exato e a maneira como nos ajudar. Milhares de pessoas estão fazendo suas orações e acham que as mesmas serão atendidas devido à retribuição divina ao seu bom comportamento, ao seu dizimo, etc.
         O que pedir? Você sabe?
         Salomão nos dá uma bela lição sobre o que pedir a Deus em oração.
         Observe (1Rs 3.4-15) que Salomão não pediu vida longa. Não está preocupado com a saúde e a conquista das muitas bênçãos provenientes da saúde e da vida longa. Ao contrário, Salomão está preocupado em saber discernir entre o bem e o mal. Salomão faz o seguinte pedido: “Portanto, dá-me sabedoria para que eu possa governar o teu povo com justiça e saber a diferença entre o bem e o mal. Se não for assim, como é que eu poderei governar este teu grande povo?” (1Rs 3.9).
         Esse pedido de Salomão pode ser resumido da seguinte maneira: “Salomão pede a Deus que saiba usar o conhecimento que possui para o bem daqueles que estavam sendo colocados sob a sua autoridade”. Em pleno século XXI pode-se dizer que “diploma muitos tem, mas usar seu conhecimento para o bem do próximo poucos fazem”.
         Salomão queria saber discernir. Uau, que pedido!
         Com os olhos discernimos as cores, as pessoas, etc. Com o ouvido discernimos as palavras, os sons, etc. Mesmo assim, muitas vezes cometemos equívocos e nos enganamos na percepção das pessoas, das cores, das palavras, dos sons, etc.
         Estamos iniciando um novo ano - 2015. Conseguimos discernir ou perceber os fatos que nos cercam?
         O pedido de Salomão é um belíssimo pedido para nós nesse novo ano. Andamos na velocidade da tecnologia e devido a tantas informações, inovações, agitação, milhares de pessoas já não conseguem discernir os fatos que as cercam. Salomão soube o que pedir, pois conhecia aquele a quem pedia em oração, por duas vezes disse: “...Tu sempre mostraste grande amor...continuaste a mostrar a ele o teu grande e constante amor...” (1Rs 3.6). Deus em Jesus mostrou e através de sua Palavra e Sacramentos continua mostrando o seu grande e constante amor para com cada pecador. Que na fé consigamos discernir e viver uma vida na graça de Deus.
         A percepção ou discernimento pode ser tido como um precioso Dom de Deus, (Dn 2.21). Por isso o salmista ora “Dá-me entendimento para que eu possa guardar a tua lei e cumpri-la de todo o coração” (Sl 119.34).
         Quais são nossos pedidos para esse novo ano?
         Dias atrás alguém me disse: “Se Deus me der saúde, o resto eu corro atrás”. As pessoas buscam e querem vida longa. Pedir por saúde revela o desejo de empurrar a morte à frente. Em sã consciência, as pessoas não querem morrer. As pessoas querem empurrar a morte para frente por meio de dietas, tratamentos, produtos farmacêuticos, aparelhos sofisticados para uma melhor saúde, planos de saúde, cirurgias de retirada de algum eventual intruso que possa acelerar ou antecipar a morte, etc. Não sou contra esses métodos. Também não sou daqueles que aceita a morte numa boa. No entanto, sem discernimento, para que viver?
         Salomão não pediu vida longa, pediu que durante os dias da sua vida, fossem quantos fossem, soubesse julgar com justiça e discernimento entre o bem e o mal. Salomão reconheceu que a sua vida só teria sentido se ele a vivesse conforme a orientação de Deus.
         Pessoas vivem suas vidas para tantas coisas. A vida é tão corrida que se esquece de viver os pequenos e bons momentos. Ano passado (2014), tivemos tantas oportunidades para servir a Deus, não aproveitamos. No entanto, mais um ano, mais uma vez o amor de Deus está sendo renovado por e para nós. Deus lhe diz: “O que você quer que eu lhe dê?” (1Rs 3.5).
         Discernimento! Esse é um bom pedido. Sem discernimento, passaremos mais um ano, sem aproveitar as coisas boas, principalmente às bênçãos de Deus, sendo que a maior de todas é a fé em Jesus, “Pois pela graça de Deus vocês são salvos por meio da fé. Isso não vem de vocês, mas é um presente dado por Deus”. (Ef 2.8). Amém!

Pr. M.S.T. Edson Ronaldo Tressmann

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segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Filhos e Herdeiros

1º Domingo após Natal28/12/2014
Sl 111; Is 61.10-62.3; Gl 4.4-7; Lc 2.22-40
Tema: Filhos e herdeiros!

         Segundo a cultura greco-frigia, o pai determinava uma data para emancipação de seus filhos. O apóstolo Paulo, sociólogo, cientista político, antropólogo, fez uma interpretação teológica desse detalhe cultural na carta aos Gálatas escrevendo que Deus determinou uma data para a emancipação de seus filhos. Essa data se deu com a vinda do Filho Jesus na carne por ocasião da concepção e nascimento. O apóstolo Paulo diz que a liberdade dos Gálatas era restrita, mas, pela fé em Jesus foram emancipados. Isso é dito pelas palavras: “Assim, também nós, quando éramos menores, estávamos servilmente sujeitos às coisas elementares do mundo”.
         O que significa estar sujeito às coisas elementares do mundo”? A expressão “coisas elementares do mundo” é uma das mais discutidas no Novo Testamento. Ela ocorre apenas em duas cartas. Na carta aos Gálatas (Gl 4.3,9) e na carta aos Colossenses (Cl 2.8,20).
         A expressão “coisas elementares do mundo” mesmo que ocorra apenas duas vezes na Bíblia, recebe muitas interpretações. Sem discutir as interpretações, concluo que de acordo com Hebreus 5.12, “Depois de tanto tempo, vocês já deviam ser mestres, mas ainda precisam de alguém que lhes ensine as primeiras lições dos ensinamentos de Deus. Em vez de alimento sólido, vocês ainda precisam de leite” o apóstolo Paulo se refere as “coisas elementares” como sendo a prática religiosa de judeus e gentios quanto a sua salvação.
         A expressão “coisas elementares do mundo” é uma referência a tudo aquilo em que as pessoas depositam a sua confiança à parte de Deus revelado em Jesus Cristo. “Coisas elementares do mundo” é quando “algo” se torna seu deus e da qual a pessoa se torna escrava.
         “As coisas elementares do mundose refere por um lado, a lei e todas as suas regulamentações do Antigo Testamento e por outro lado, aos falsos deuses e seus rituais e valores cultivados pelos cristãos gentios na Galácia antes da sua conversão.
         Tanto a lei quanto as suas regulamentações, os Gálatas estavam sujeitos enquanto “menores de idade”. Por ocasião da plenitude do tempo, os Gálatas foram declarados maiores de idade.
         O que significa plenitude do tempo?
         “Plenitude do tempo” é muitíssimo abrangente, mas se refere ao nascimento do Filho de Deus, Jesus Cristo.
         As palavras: “Mas, quando chegou o tempo certo, Deus enviou o seu próprio Filho, que veio como filho de mãe humana e viveu debaixo da lei para libertar os que estavam debaixo da lei, a fim de que nós pudéssemos nos tornar filhos de Deus” (Gl 4.4,5) definem a pessoa e o oficio de Jesus.
         Jesus Cristo foi enviado para uma finalidade - viveu debaixo da lei para libertar os que estavam debaixo da lei,...”.
         Tanto a pessoa de Cristo, bem como a natureza de Cristo e o oficio de Jesus fazem de nós herdeiros da vida eterna. A “plenitude do tempo” significa dizer que Jesus Cristo ab-rogou e redimiu os que estavam sendo oprimidos pela lei. Jesus foi enviado para resgatar os que estavam sendo mantidos cativos sob a lei. Conforme as palavras do apóstolo João no evangelho (Jo 8.15 e 12.47), Jesus julga e condena a lei.
         Como posso estar seguro de que sou filho de Deus? Deus me torna seu filho pelo envio do Espírito Santo ao meu coração Isso ocorre por ocasião do Batismo e pela Pregação da Palavra.
         O testemunho interno do Espírito Santo assegura que de fato e de verdade, sou um filho de Deus. Tanto a pregação, quanto os milagres bem como a oração evidenciava que os Gálatas eram filhos de Deus.
         O apóstolo Paulo na carta aos Gálatas, bem como na carta aos Romanos (Rm 8.26,15,16), afirma que a oração é uma ação do Espírito Santo que age no cristão. O Espírito Santo é companheiro e motiva à oração. Vale lembrar uma das mais célebres frases de Lutero: “A oração é o pulsar da fé”.
         Quando oramos e nos expressamos “Pai, meu Pai” é evidência de confiança no auxilio de um pai amado. Sendo Deus nosso Pai e nós seus filhos, o apóstolo Paulo diz que “...Deus lhes dará tudo o que ele tem para dar aos seus filhos” (Gl 4.7).
         O filho é herdeiro da herança. A herança é tudo o que Deus dará aos seus filhos, sendo tudo aquilo que foi prometido a Abraão, ou seja, a salvação.
         As palavras “herdeiros, filhos” são importantes e merecem um destaque. Ambas implicam que a salvação não é obra própria. É algo dado pelo Pai. Somos herdeiros da salvação oferecida e dada por Jesus.
         Jesus, o Filho de Deus, enviado por Deus e que se fez carne para ocupar nosso lugar na cruz é o sacrifício perfeito oferecido ao Pai para nossa salvação. Essa obra perfeita de Jesus nos torna filho livre, filho maior de idade. Assim, temos uma relação de fé com Deus. Não viemos ao culto por que a lei manda, não ofertamos porque a lei determina. Na verdade, servimos a Deus de maneira livre e desinteressada. Tudo o que a lei determinava, em Cristo, o fazemos de maneira livre, sem o peso da regra e da lei. Amém!

Pr. M.S.T. Edson Ronaldo Tressmann
cristo_para_todos@hotmail.com

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Deus vai além dos nossos projetos

4º Domingo no Advento – 21/12/2014
Sl 89.1-5; 2Sm 7.1-11,16; Rm 16.25-27; Lc 1.26-38
Tema: Deus vai além dos nossos projetos.

         Há um ditado popular que diz: De boas intenções o inferno está cheio. Esse ditado mostra que muitas atitudes são praticadas e mesmo que tenha sido feita com a melhor das intenções, acabaram causando enormes prejuízos.
         Quando se constata que a intenção, por melhor que tenha sido praticada causou prejuízos, o praticante se defende dizendo que “não tinha essa intenção”.
         O rei Davi estava atravessando um bom momento na sua vida e no seu reinado. Como são perigosos e tentadores os bons momentos da vida!
         De escondido em cavernas, protegido em seu palácio (2Sm 5). De tempos de guerra e lutas um tempo pacifico. Da dificuldade para o conforto. Davi observa que enquanto vive confortavelmente, a arca da aliança (sinal da presença de Deus) está guardada e protegida numa barraca. A arca da aliança se torna o alvo da preocupação do rei Davi.
         Davi está inquieto, afinal, a arca da aliança, objeto que mostra a presença Deus, não tem morada fixa. A arca da aliança não está guardada e protegida num lugar luxuoso.
         Davi reconhece que a situação a qual está vivendo, conforto, paz e segurança é obra de Deus (2Sm 16.1). Por gratidão, tem entre seus desejos a melhor das intenções. Davi procura a aprovação de Deus ao seu projeto, construir uma morada para Deus, e busca aprovação aconselhando-se com Natã.
         É comum as pessoas terem projetos, principalmente bons projetos. Mas, será que Deus aprova bons projetos? Bem, acredito que sim! Afinal, Deus quer que façamos o bem. No entanto, em muitas situações, Deus responde não aos nossos bons projetos.
         O projeto de Davi era bom. No entanto, a lição de Deus por intermédio do profeta Natã, é que Davi entendesse que o projeto de Deus, a salvação está na contramão da lógica humana.
         Deus reafirma para Davi que não é Davi quem iria construir uma casa para Deus, mas Deus iria edificar uma casa para Davi. E essa casa foi edificada definitivamente com a consumação da promessa, o envio de seu único Filho Jesus Cristo, por isso o anjo anunciou à Maria: “...Você ficará grávida, dará à luz um filho e porá nele o nome de Jesus. Ele será um grande homem e será chamado de Filho do Deus altíssimo. Deus, o Senhor, vai fazê-lo rei, como foi o antepassado dele, o rei Davi. Ele será para sempre rei dos descendentes de Jacó, e o Reino dele nunca se acabará” (Lc 1.31-33)
         Entendo que há muitos e bons projetos, mas na sua maioria não passam de meros meios de barganha com Deus. No entanto, Deus age diferente conosco. Não aceita nossa barganha e diz não! O maior exemplo é o próprio Davi por ocasião de sua escolha como rei. Seu pai Jessé, apresentou todos os seus irmãos, eram mais fortes e poderiam ser rei, no entanto, Deus disse: “Não se impressione com a aparência nem com a altura deste homem Eu o rejeitei porque não julgo como as pessoas julgam. Elas olham para a aparência, mas eu vejo o coração” (1Sm 16.7).
         Alguns por meio de seus projetos buscam mostrar que Deus os aprova. Num primeiro momento foi isso que Natã disse a Davi: “faça tudo o que você quiser porque o Senhor está com você” (2Sm 73). Mas, naquela mesma noite, Natã recebeu a incumbência de Deus de responder não ao projeto de Davi. Deus não estava dizendo a pessoa de Davi, mas ao seu projeto.
         Davi precisava aprender a lição de que não somos nós que realizamos favores a Deus, mas é Ele quem realiza todos os favores por nós, “Não foram vocês que me escolheram; pelo contrário, fui eu que os escolhi para que vão e dêem fruto e que esse fruto não se perca. Isso a fim de que o Pai lhes dê tudo o que pedirem em meu nome” (Jo 15.16). Deus nos escolhe e acolhe em Jesus, e mesmo em nossas fraquezas e limitações realiza sua obra, realiza seu plano, salvar pessoas, por isso nos responde não em muitas situações, pois, “A minha graça é tudo o que você precisa, pois o meu poder é mais forte quando você está fraco” (2Co 12.9).
         Sabendo que Deus cumpre todas suas promessas e diz não aos nossos projetos para privilegiar o seu plano de salvação, anunciemos com o salmista Etã: “Ó Senhor Deus, eu sempre cantarei a respeito do teu amor e anunciarei a tua fidelidade a todas as gerações. Sei que o teu amor dura para sempre e que a tua fidelidade é tão firme como o céu” (Sl 89.1,2). Amém!

Pr. M.S.T. Edson Ronaldo Tressmann

Cristo_para_todos@hotmail.com

domingo, 7 de dezembro de 2014

O verdadeiro testemunho!

3º Domingo no Advento – 14/12/2014
Sl 126; Is 61.1-4,8-11; 1Ts 5.16-24; Jo 1.6-8,19-28
Tema: O verdadeiro testemunho!

         Fala-se muito em testemunho. No entanto, se comete um sério equívoco quanto ao testemunho.
         O que é testemunho?
         João Batista havia sido enviado por Deus para preparar o caminho do Senhor. Sua missão era anunciar que Jesus havia sido enviado para ser o cordeiro de Deus para tirar o pecado do mundo.
         João Batista sofreu o assédio do sucesso. Esse assédio aconteceu diante de alguns judeus enviados para saber se João era Jesus, ou até mesmo Elias, o maior profeta entre os judeus, ou até mesmo qualquer um dos profetas.
         João poderia facilmente apontar para suas qualidades. Mas, respondeu que não era Jesus, nem Elias e nem sequer qualquer um dos profetas. Ele testemunhou que a sua única razão de ser: “uma voz que clama no deserto”.
         Os judeus não estavam ali para buscar exaltar João Batista, nem sequer para dar glorias a ele, ou por terem sido impactados pelo seu testemunho. Estavam ali, porque levam a sua religiosidade muito a sério. E se João Batista não era Jesus, nem Elias e nem um dos profetas, com qual autoridade batizava?
         João Batista poderia responder que era Jesus, Elias ou qualquer um dos profetas, mas preferiu correr o risco e responder de fato e de verdade sobre a sua missão: “uma voz que clama no deserto”.

         João Batista não caiu no assédio do sucesso conforme prega o mundo. Julgou-se uma simples voz, mesmo que outros profetas já houvessem anunciado sobre ele (Isaías 40.3). João Batista recebeu de Deus uma grande importância, ele recebeu a missão de anunciar, preparar o caminho de Jesus. No entanto, não se julgou importante, o importante era a mensagem que anunciava.
         João Batista não apontava para ele mesmo ou para uma suposta religiosidade. João Batista apontava para Jesus. O Jesus que não era reconhecido pelos judeus e pelas pessoas, “...mas o seu povo não o recebeu” (Jo 1.11).  
         O texto do evangelho do apóstolo João traz uma reflexão importante para o nosso contexto eclesiástico. Há muitas igrejas! E nessas há pastores denominados bispos ou apóstolos com grande fama. A maioria das pessoas busca ouvir, tocar essas pessoas. E esses por sua vez assediados pelo sucesso apontam para suas realizações e qualidades. A mensagem principal, Jesus, fica em segundo plano.
         Pessoas testemunham que foram curadas mediante as orações ou o toque desses homens poderosos. Diferentemente de João Batista, esses homens (apóstolos e bispos), gostam de ser testemunhados e incentivam o testemunho de si para que suas fontes de renda continuem ativas.
         A pergunta dos religiosos que se aproximaram de João Batista: “quem és tu?” foi transformada em outra pergunta de outros religiosos: “onde estão teus milagres?
      Graças a Deus que ainda há pastores simples como João Batista que não apontam para si mesmos nem para suas realizações. Apontam para os meios deixados por Jesus: Batismo e Santa Ceia. Apontam para o único caminho, Jesus. Há muitos pastores, graças a Deus, que realizam a única missão a qual foram enviados para realizar: “ser uma voz que aponta para o Cordeiro de Deus”.
         Testemunhar é apontar para o Cordeiro de Deus, o único e necessário testemunho. Testemunho vai além do convite de alguém para a programação em nossa igreja. Testemunho é falar a respeito daquele que nos torna seus filhos pelo batismo. Testemunho é apontar para os meios que nos tornam e mantêm filhos de Deus: Batismo, Palavra e Santa Ceia. Deus é quem age em seus filhos através de um único meio: sua Palavra. Todos os que fazem da sua voz a voz de Jesus verdadeiramente testemunham Jesus. Amém!

Edson Ronaldo Tressmann
cristo_para_todos@hotmail.com

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Acertando nosso relógio com o relógio de Deus!

2º Domingo no Advento – 07/12/2014
Sl 85; Is 40.1-11; 2Pe 3.8-14; Mc 1.1-8
Tema: Acertando nosso relógio com o relógio de Deus!

         O homem culturalmente moderno enfrenta um grave problema: impaciência. Os efeitos colaterais da impaciência é o não saber esperar e a pressa. Onde está a solução? A solução é acertar “os ponteiros” para que não se atrase ou adiante em coisas importantes e necessárias. Cada qual vive em meio aos muitos relógios, vivencial, biológico e espiritual. 
         O bordão humorístico: “Ninguém tem paciência comigo” reflete o contexto cultural caracterizado pelo imediatismo. As pessoas estão inseridas numa sociedade caracterizada pela pressa, que gera stress, cansaço e insensatez. Há pressa para e em tudo. Ter paciência tornou-se característica estritamente de um monge. Tempo é dinheiro, não há tempo para se perder, afinal, ninguém quer perder dinheiro.
         Com pressa o ser humano observa com atenção o desenvolvimento da robótica sem notar que em si já se tornou um robô. Um robô que não mais saboreia a comida, não vive com intensidade os momentos familiares, etc.
         Na sociedade da pressa, onde robôs nascem de mães humanas, as pessoas estão se esquecendo de viver o relógio vivencial sem saber que esse relógio vivencial terá seu ponteiro parado a qualquer momento. 
         Na sociedade da pressa, do stress as palavras do apóstolo Pedro em sua segunda carta: “...para o Senhor, um dia é como mil anos, e mil anos, como um dia” mostram que a paciência é de fato, característica divina.
         O relógio divino está em outro tique-taque, diferente do nosso. Devido à pressa não se suporta com paciência, as tribulações. Por isso, busca-se, como que num passe mágico, numa varinha de condão livrar do sofrimento. Assim, os falsos mestres, os charlatões da fé crescem desenfreadamente.
         Lembre-se, “...a tribulação produz perseverança; e a perseverança, experiência; e a experiência, esperança” (Romanos 5.3-4).
         Mesmo que assim como crianças mimadas, se deseje ter as coisas rapidamente e a qualquer momento, saber que Deus é paciente traz alivio. O alivio está no fato de Deus nos dar mais uma oportunidade. Oportunidade para nos arrepender e voltar a viver. Viver o presente que recebemos: HOJE.
         O ser humano mais robotizado que os robôs estão suicidando-se pela impaciência. A impaciência leva a morte pessoas no trânsito, nas relações interpessoais, etc.
         Paciência é uma virtude adquirida. E para nos dar essa virtude, Deus em amor nos põe a prova e nos permite ser tentados para que a fé, o relógio espiritual, seja testado e tenha seus ponteiros acertado.
         O relógio divino é diferente do relógio vivencial. Moisés, um dos maiores líderes do povo de Israel, aprendeu essa lição, tanto que no Salmo 90 testemunhou: “Pois mil anos, aos teus olhos, são como o dia de ontem que se foi e como a vigília da noite”.
         Foi dura a lição aprendida por Moisés. No entanto, seu relógio precisava ser acertado com o relógio divino. Conforme o médico Lucas na pesquisa apresentada no livro de Atos dos Apóstolos, Moisés havia suposto que ele libertaria o povo quando assim o quisesse. Mas, precisou após 40 anos de deserto, mesmo que educado na melhor faculdade da época, cuidando de ovelhas de seu sogro aprender a lição de que tudo ocorre de acordo com o relógio divino.
    É necessário acertar “os ponteiros” entre o nosso relógio com o relógio divino. Para isso, é importante reaprender com o apóstolo Pedro que Deus “...é longânimo para convosco, não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento” (2Pedro 3.9).
         Ser paciente é saber esperar tranquilamente. E esperar tranquilamente envolve fazer o que é de nossa competência e deixar Deus ser Deus naquilo que nós não temos e nem sabemos o que fazer.
         A vida cristã pode ser comparada a uma Bíblia hebraica, ou seja, é vivida do fim para o começo. A plenitude da vida cristã está na certeza de que haverá “novos céus e nova terra”. Nessa perspectiva, nem mesmo a morte nos separará do amor de Deus em Jesus Cristo.
         Na modernidade robotizada por humanos que vivem estressados e apressados não cabe a pergunta sobre a demora do Senhor Jesus quanto a sua segunda vinda. A atitude precisa ser de gratidão, pois a demora nos dá oportunidade de viver o hoje da melhor maneira possível. Saboreando o relacionamento familiar, desempenhando da melhor maneira a vocação, resgatando laços de amizade e principalmente revendo nossa vida espiritual.
         Maravilhoso é saber que o relógio de Deus é diferente do nosso. Isso nos leva a sentir alegria e motivação para rever coisas importantes que está se perdendo devido à pressa.
         A espera com paciência faz parte do projeto de Deus. Um projeto de fé e vida.
Edson Ronaldo Tressmann

cristo_para_todos@hotmail.com

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

O verdadeiro cristão

1º Domingo de Advento
Sl 80.1-7; Is 64.1-9; 1Co 1.3-9; Mc 11.1-10 ou Mc 13.24-37
Tema: O verdadeiro cristão.

         Acredito que muitos já tenham ouvido a musica: “Você não vale nada. Mas eu gosto de você! Tudo o que eu queria era saber por que...
         Quando se diz que alguém “não vale nada”, está se dizendo que a pessoa “não presta”, “comete muitos erros”, ou “vive aprontando”. Mesmo assim, sem explicação essa pessoa que aparentemente seria detestada é amada por alguém.
         Ser amado mesmo tendo defeitos. É como um objeto quebrado. Mesmo que não seja útil para aquilo que foi fabricado, não se joga fora, por causa do carinho que se têm pelo mesmo.
         As palavras do profeta Isaías nos levam a refletir sobre a certeza de que não valemos nada, mas Deus nos ama. O profeta diz: “Todos nós nos tornamos impuros, todas as nossas boas ações são como trapos sujos. Somos como folhas secas; e os nossos pecados, como uma ventania, nos carregam para longe” (Is 64.6).
         Cuidado! Tem muito pastor que se diz evangélico, mas está comunicando que “todo aquele que faz isso ou aquilo não é cristão”. A verdade é que frequentemente um cristão age de modo que não condiz com os princípios cristãos. O apóstolo Paulo descreve o cristão da seguinte maneira: “Pois eu sei que aquilo que é bom não vive em mim, isto é, na minha natureza humana. Porque, mesmo tendo dentro de mim a vontade de fazer o bem, eu não consigo fazê-lo” (Rm 7.18). O apostolo Paulo descreve a doutrina da tribulação espiritual na qual constantemente os cristãos são incorporados, para confortá-los. O cristão é um ser dividido. Todo cristão sempre visa fazer o bem, mas infelizmente não atinge seu alvo. O não praticar o bem não quer dizer que a pessoa em si não seja cristã, pois na sua grande maioria tenta fazer o bem. Querer o bem é a principal característica do cristão.
         Quem não gostaria de se ver livre do pecado?
         A real condição de cada pecador é que se sente escravo do pecado. Mas, a diferença do cristão verdadeiro é que, mesmo que peque, não serve ao pecado com alegria. Reconhece sua situação e sente pesar, tristeza e vergonha pelos seus pecados que inúmeras vezes são cometidos involuntariamente.
         A grave enfermidade espiritual é a falta de segurança da parte dos cristãos. Todo cristão, por mais fiel que seja em sua congregação, por mais ativo e prestativo que seja, é um miserável pecador. Cada pecador, seja um cristão ativo ou inativo, necessita da graça de Deus em Jesus. 
         A vida cristã é tida como uma corrida em direção a um alvo. No entanto, parece que quanto mais se corre, mais distante se está do alvo. A cada passo na corrida em direção ao alvo, se vê o quanto é incapaz de alcançar o prêmio da vida.
       Diante de um “suposto cristão piedoso, fervoroso, ativo na igreja”, as pessoas se sentem desesperadas, pois concluem que nunca poderão chegar àquele estágio de piedade, fervor, etc. A esses, a Palavra de Deus mostra o quanto cada ser humano, devido ao pecado é frágil.
         Cada pecador quando começa a sua vida na igreja, passa a viver julgando-se melhor que os outros. Abandona o mundo e os seus vícios. Mas, na medida em que se confronta com as tribulações, com as tentações, vê que não pode lutar contra o pecado. Todo cristão ao ser cristão é atacado com maior violência do que antes de ser cristão, e sendo atacado com tanta violência, acaba concluindo que a igreja está lhe fazendo mal, pois se vê pior que era antes. Mas, a verdade é que como cristão, agora sabe que tudo o que fazia e faz é pecado, por isso se sente pior.
         O cristão nunca faz tudo o que deveria. Pecar por fraqueza ou precipitação não impede que a pessoa seja cristã e nem deixará de ser cristão por causa disso. Não existe ser humano perfeito, “Todos nós sempre cometemos erros. Quem não comete nenhum erro no que diz é uma pessoa madura, capaz de controlar todo o seu corpo” (Tg 3.2). Todo ser humano é pecador, peca por pensamentos, desejos, gestos, palavras e ações. Todo ser humano é fraco e pobre pecador. Não consegue banir o pecado do coração, mesmo que se busque e queira se ver livre do pecado. Não importa os jejuns, os dízimos, as atividades realizadas na igreja, etc.
         Disse o profeta Isaías: “Todos nós nos tornamos impuros, todas as nossas boas ações são como trapos sujos. Somos como folhas secas; e os nossos pecados, como uma ventania, nos carregam para longe” (Is 64.6).
         Ao dizer “nossas boas ações são como trapos sujos...o profeta Isaías anuncia que não importam quais são e serão as ações, elas, jamais nos purificarão diante de Deus. A verdade é que Deus nos envolve com o manto da justiça de seu Filho Jesus Cristo.
         O fato é que somos pecadores, de natureza pecaminosa, e como tal conclui-se junto com Jó: “O ser humano, que é impuro, nunca produz nada que seja impuro” (Jó 14.4).
         Que situação!Todos nós nos tornamos impuros, todas as nossas boas ações são como trapos sujos. Somos como folhas secas; e os nossos pecados, como uma ventania, nos carregam para longe” (Is 64.6). Acalme-se! Jesus ensinou cada cristão a orar da seguinte maneira: “Perdoa-nos as nossas dívidas”.
         Não se pode negar que somos pecadores, mas isso não quer dizer que podemos cometer pecados intencionalmente na justificativa de que, “bem, eu sou pecador. Lembre-se, um pecado intencional pode afastar o Espírito Santo da pessoa. Um cristão sabe o que é perigoso e por isso cuida, pois sabe e reconhece sua fraqueza.
         Cada cristão ao pecar sente-se prontamente levado a procurar o Pai no céu, confessar seus pecados e pedir perdão. Todo cristão ao confessar seu pecado verdadeiramente arrependido sente-se perdoado em Cristo.
         Ah milhares de cristãos sofrendo. Sofrem por que estão cheios de angústia e desespero e lutam consigo mesmos e clamam: “Oh, maldita pessoa que sou!Lembre-se! Ser cristão não é ter pensamentos agradáveis a todo o momento, ser cristão é ter certeza de que apesar desses sentimentos amargos, é aceito por Deus e que na hora da morte, será recebido no céu.
         Convivo com pessoas que querem dar um show de santidade. Evitam certos tipos de conversa, erguem os olhos piamente para os céus, recitam as Escrituras constantemente, lê a Bíblia nas horas de lazer. Tudo para impressionar as pessoas, assim como me impressionam. Tudo bem, eu sei que os mesmos são cristãos, mas não quer dizer que eu que não faço isso não seja um cristão.
         A vida cristã é uma constante luta entre carne e espírito. O Espírito Santo atua através dos frutos da fé, mas a carne também está presente na vida do cristão. O diabo nunca descansa, por meio de tribulações e tentações leva o cristão a escorregar e afastar-se do único remédio que o cura, Pregação, Batismo e Santa Ceia.
         Mesmo que tenha aprendido a lição de que não são nossas ações que nos purificam diante de Deus, é preciso admoestar a todos, a nos guardar da negligência e da preguiça. A carne pecaminosa é preguiçosa as coisas do Espírito. Por esse motivo, Deus, a cada culto, estudo bíblico, escola bíblica, e reuniões de departamentos vêm ao nosso encontro para nos encorajar e animar ao seu serviço. Somente o Espírito Santo pela fé nos leva a ação. Sem Deus não somos nada! Sem o manto da justiça que é Jesus Cristo estamos perdidos. Pois, “Todos nós nos tornamos impuros, todas as nossas boas ações são como trapos sujos. Somos como folhas secas; e os nossos pecados, como uma ventania, nos carregam para longe” (Is 64.6). Amém!

Edson Ronaldo Tressmann

terça-feira, 18 de novembro de 2014

Vantagem significativa.

Ultimo Domingo do ano Eclesiástico – 23/11/14
Sl 95.1-7; Ez 34.11-16,20-24; 1Co 15.15-20; Mt 25.31-46
Tema: Vantagem significativa.

         No calendário da igreja o dia 23 de novembro de 2014 marca o ultimo domingo no ano eclesiástico. Como sempre, o ultimo domingo no calendário da igreja é dedicado ao ensino sobre a segunda vinda de Jesus. A leitura do evangelho desse dia (Mt 25.31-46) anuncia que por ocasião da segunda vinda de Jesus, haverá nítida e final separação entre os benditos e malditos diante de Deus.
         Os benditos são àqueles que receberam Jesus e pela fé em Jesus viveram e vivem suas vidas. Os malditos são àqueles que não receberam e nem recebem Jesus, são os que perseguiram e perseguem os que pregavam e pregam a Palavra de Deus.
    Nesse mundo os benditos estão em desvantagem. Essa desvantagem é caracterizada pelos muitos oponentes e opositores ao Evangelho. No entanto, ambos, bendito e maldito têm um inimigo em comum: a morte.
         Tanto os benditos como os malditos a qualquer momento encararão a morte de frente. Nessa situação, os benditos estão em vantagem. Uma vantagem que não foi adquirida pelos seus esforços e méritos. A vantagem foi dada pela graça de Jesus, pelo poder do Espírito Santo que pela fé os tornou benditos. Essa mesma graça continua sendo oferecida também aos malditos para que se arrependam e em Jesus sejam tornados benditos.
         Qual é a vantagem dos benditos por ocasião da morte? Bem! Não é apenas um sepultamento de pompa. A vantagem é “...a garantia de que os que estão mortos também serão ressuscitados” (1Co 15.20). O apóstolo escreve essas palavras para repreender aqueles que haviam ensinado e crido coisas erradas sobre a ressurreição da carne. Ao anunciar sobre a vantagem do bendito, Paulo lembra que: “Se a nossa esperança em Cristo (a esperança cristã da ressurreição e da vida eterna) só vale para esta vida, nós somos as pessoas mais infelizes deste mundo” (1Co 15.19).
         Todo cristão, todo àquele que foi tornado bendito pela fé, vive na expectativa da segunda vinda de Jesus. Essa expectativa aumenta na medida em que os sinais do fim vão ocorrendo. Essa expectativa quanto à segunda vinda de Jesus deve-se ao fato do cristão não ter a sua esperança apenas para essa vida. O cristão vive na expectativa e na certeza de que pela fé está e será salvo, assim como disse Jesus: “Aquele que crê em no Filho não é julgado;...” (Jo 3.18).   
         A vantagem do cristão sobre o maldito está na certeza da ressurreição e da vida eterna. O cristão sabe que a sua vida é completa. Plenitude essa não representada pelos bens materiais, pelo status social, etc. A plenitude da vida cristã está no fato de crer que mesmo que essa vida seja interrompida pela morte, não termina, pois, o próprio Jesus, aquele que ressuscitou e venceu o nosso inimigo, a morte, disse: “...Quem crê em mim, ainda que morra, viverá;...” (1Co 15.25). A vantagem do cristão é que crê na verdade, e “...a verdade é que Cristo foi ressuscitado, e isso é a garantia de que os que estão mortos também serão ressuscitados” (1Co 15.20).
         O cristão vive na expectativa da segunda vinda de Jesus na certeza da ressurreição. A morte pode atingir a qualquer pessoa em qualquer momento, mas esse inimigo assustador já foi vencido por Jesus Cristo que ressuscitou dos mortos “...e isso é a garantia de que os que estão mortos também serão ressuscitados” (1Co 15.20). 
         A morte já foi vencida por Jesus, mas continua atingindo cada pecador seja bendito ou maldito. No entanto, o bendito vive consolado e confortado, pois pela fé crê na ressurreição e na vida eterna.
         Mesmo que haja essa esperança e certeza da ressurreição, cada cristão precisa estar preparado para a hora da sua morte. Jesus Cristo continua vencendo a morte pelo evangelho. E é por este evangelho que Deus em amor aos malditos e benditos deseja que cada qual o conheça e seja salvo.
        Continuemos ouvindo o evangelho, alimentando-se do mesmo e principalmente testemunhando o evangelho, pois esse é o poder de Deus para salvar todos os pecadores (Rm 1.16). O evangelho torna o pecador maldito em bendito diante de Deus. E todos os benditos pela fé ouvirão por ocasião da segunda vinda de Jesus: “...Venham, vocês que são abençoados pelo meu Pai! Venham e recebam o Reino que o meu Pai preparou para vocês desde a criação do mundo” (Mt 25.34). Amém!

Edson Ronaldo Tressmann

Não creia em todo espírito (1Jo 4.1)

  27 de abril de 2024 Salmo 150; Atos 8.26-40; 1João 4.1-21; João 15.1-8 Texto: 1João 4.1-21 Tema: Não creia em todo espírito (v.1) ...