segunda-feira, 30 de agosto de 2021

Que todo meu ser louve ao Senhor!

 05 de setembro 2021

Salmo 146; Isaías 35.4-7; Tiago2.1-10,14-18; Marcos 7.31-37

Texto: Sl 146

Tema: Que todo meu ser louve ao Senhor.

 

O mundo está dividido entre os evolucionistas e os criacionistas. Seja na área acadêmica ou religiosa, há essas duas correntes de pensamento e crença.

Sou feliz e esperançoso por crer no Deus que criou e tudo mantêm. Essa minha felicidade resulta no louvor.

Louvo por ser e estar feliz em Deus. Um Deus que está além de todas as coisas.

Os salmos146 ao 150, iniciam com a expressão aleluia. Aleluia – louva ao Senhor. Esse louvor é início, meio e fim.

Deus é Deus da história e da criação.

Moisés em Dt 4.39 destaca que não há outro Deus verdadeiro. Não existe nada sem Deus. Ao abrir sua boca, tudo passou a existir e pela sua Palavra mantêm todas as coisas. Nada existiria sem Deus abrir a boca, e meu louvor não existiria se Deus não abrisse a boca e pela sua Palavra me colocasse na fé. Infelizmente há quem defenda ideologias evolucionistas e assim ignoram o Deus criador e mantenedor de todas as coisas.

O profeta Jeremias disse que Deus é a verdade (Jr 10.10). Pilatos perguntou sobre a verdade. Se ele tivesse tido a chance de ter ouvido assim como ouvimos e cremos no que disse Jesus: eu sou o caminho, a verdade e a vida (Jo 14.6). Fora de Deus não há vida, verdade e vida. Fora de Deus, por mais sorrisos, não há felicidade. Fora de Deus, mesmo que otimista, não há esperança.

Crer no Deus criador e Senhor da história nos fornece oportunidade de saber que tudo está bem, mesmo parecendo ruim (escravidão, caminhada pelo deserto, exilio).

Confessar que Deus é Senhor (Yahweh) é estar certo do cuidado de Deus, pois o SENHOR representa justiça. E a justiça é a misericórdia de Deus.

Louvar a Deus é reconhecer que não estamos abandonados. Aleluia! Que todo o meu ser te louve, ó Senhor!

ERT

Edson Ronaldo TREssmann

terça-feira, 24 de agosto de 2021

Não estamos lutando contra seres humanos (Ef 6.12)

29 de agosto de 2021

Salmo119.129-136; Deuteronômio 4.1-2,6-9; Efésios 6.10-20;

Texto: Efésios 6.12

Tema: Não estamos lutando contra seres humanos (Ef 6.12)

 

O apostolo Paulo ao escrever aos cristãos da Ásia Menor o faz para destacar a igreja como sendo obra divina. A igreja está na luz (Ef 5.8). A igreja é um só corpo (Ef 4.4-6). A igreja não vive desunida por causa de raça (Ef 2.14).

Mesmo sendo obra divina, sabe-se que os que compõem e são a igreja, são pecadores e por causa dessa natureza pecaminosa. Assim, correm o perigo de voltar às trevas, afinal, o inimigo busca devorar o que está na luz (1Pe 5.8). O cristão está ameaçado de desintegrar-se e se desunir por causa de raça, status, posição política e assim por diante.

No capítulo 5 verso 16, o apostolo destaca que “os dias são maus” (Ef 5.16), ou seja, contaminados pelo pecado e com isso, a vida diária é um conflito real. Esse conflito se dá em casa, no trabalho e na congregação. E para terminar, o apostolo enfatiza que a raiz de toda essa dificuldade nos relacionamentos é que são “armadilhas do diabo” (Ef 6.11). Por isso, convém refletir nas palavras: “... nós não estamos lutando contra seres humanos...” (Ef 6.12).

Os relacionamentos humanos entre os cristãos, que estão numa nova realidade (luz, vida, espírito, esperança, templo do Espírito Santo) são dados no temor a Cristo: “Sejam obedientes uns aos outros, pelo respeito que têm por Cristo” (Ef 5.21). Todavia, o apostolo diz que há uma força opositora a esse tipo de relacionamento (Ef 6.11-12), um relacionamento dado pela mensagem da paz, a qual o inimigo impede de que se cheguem às pessoas e por isso, ele lança tanta discórdia (dardos inflamados, Ef 6.16). Dessa forma, querido irmão e irmã, amigo, amiga, lembre-se: ... nós não estamos lutando contra seres humanos...” (Ef 6.12).

Atualmente estamos tão distraídos com lutas em nossos relacionamentos pessoais e interpessoais que temos nos esquecido de que o inimigo (diabo) está lançando seus dardos inflamados e impedindo que as pessoas conheçam a mensagem do evangelho da paz (Ef 6.15).

Ouça: “... nós não estamos lutando contra seres humanos...” (Ef 6.12).

A palavra luta significa um combate entre duas pessoas até que um derrube o outro e o coloque fora da zona de conflito. O cristão, a luz no Senhor, o Templo do Espírito Santo, por ser do Senhor, por estar em paz com Deus, está numa verdadeira zona de conflito. E a luta, onde o opositor (o Diabo), junto aos seus aliados busca tirar. E Deus, misericordioso e amoroso, quer resgatar as almas ainda sob o domínio das trevas, para isso, nos alerta: “calcem, como sapatos, a prontidão para anunciar a boa notícia de paz” (Ef 6.15).

Assim como nossos relacionamentos são dados no “temor a Cristo” a nossa luta contra o opositor dessa nova vida se dá pelo poder e força de Deus e por sua armadura (Ef 6.10-11) dispensada a nós.

Enquanto Deus deseja tirar as pessoas das trevas e coloca-las na luz, o inimigo quer manter cativas os seus e ajudar na luta, lançando dardos inflamados contra aqueles que são luz no Senhor.

Lembre-se: “... nós não estamos lutando contra seres humanos...” (Ef 6.12). O adversário da igreja e dos cristãos não são as pessoas. Por mais trevas que estejam sobre tal individuo, nossa luta não é contra o mesmo. Há algo mais profundo em tudo isso (Ef 6.10-20).

Observe que no campo das lutas humanas, mesmo que haja armaduras, armas, soldados, não há nenhuma garantia de vitória. Um exemplo em tempo real é a realidade do Afeganistão. Por 20 anos, os EUA mantiveram soldados fortemente armados, no entanto, em poucos meses após a retirada de parte dos soldados, o inimigo Talibã tomaram conta da capital Cabul. O suposto inimigo parece ter sido destruído, mas não foi. Isso mostra que numa luta contra carne e sangue não há vencedores. Ficam ainda mais feridas a serem curadas.

A igreja, o cristão, não tem inimigo humano. Escreveu o apostolo: “... nós não estamos lutando contra seres humanos...” (Ef 6.12). A metáfora da armadura recebe da parte do apostolo um elemento espiritual na qual o cristão está presente e atuante.

Estamos inseridos num cenário muito conturbado. Meu adversário tornou-se os “jumentos” ou o “gado”. Terminologia dada aos apoiadores do Lula e do Bolsonaro. Ridículas essas expressões e que não tem levado ninguém a lugar nenhum, apenas têm isolado mais ainda em meio à realidade do isolamento. Pior ainda é ver e ouvir cristãos usando essa terminologia para referir-se ao outro. Minha energia deve estar em apressar-me a levar a mensagem da paz em Cristo e tirar as pessoas das trevas espirituais. Deus ainda governa esse mundo pela sua mão esquerda (autoridades) e pela mão direita (evangelho). Você querido irmão e irmã, é luz no Senhor, Templo do Espírito Santo, para tirar pessoas das trevas espirituais. Suas opiniões politicas pouco importam no Reino da luz. Aliás, muitas delas tem apenas causado estranhamento entre pessoas.

O sapato que você usa é a paz com Deus em Cristo. Os rastros desse sapato não são nossos, mas, são passos a serem seguidos por aqueles que estão nas trevas para chegarem à luz. Salomão escreveu: “... sai-te pelas pisadas dos rebanhos” (Ct 1.8). Por essa razão, pelo profeta Isaías, Deus disse: “Que formosos são sobre os montes os pés do que anuncia as boas-novas, que faz ouvir a paz, que anuncia coisas boas, que faz ouvir a salvação, que diz a Sião: O teu Deus reina!” (Is 52.7). E por esse mesmo profeta, prometeu que esse evangelho da paz (Is 55.11), nunca voltaria sem produzir seus frutos (tirar as pessoas das trevas). O apostolo Paulo escreveu que as pessoas não irão crer se as pessoas não pregarem, pois a fé vem pelo ouvir (Rm 10.17). Então, querido irmão e irmã, nossa luta não é contra pessoas, mas, contra as trevas da qual você foi retirado. O apostolo nos emite um breaking news: ... nós não estamos lutando contra seres humanos...” (Ef 6.12), “calcem, como sapatos, a prontidão para anunciar a boa notícia de paz” (Ef 6.15).

Deus disponibiliza sua aradura (cinto da verdade, couraça da justiça, sapatos da paz, escudo da fé, capacete da salvação, espada da Palavra) para lutarmos contras as trevas e não contra as pessoas.

Os dias em que vivemos sã maus (Ef 5.16) e esse mundo jaz no maligno (1Jo 5.19) e o objetivo do Diabo nesse contexto é impedir que a luz no Senhor brilhe para esse mundo. Impedir que a luz brilhe na vida de quem está na escuridão. Esteja pronto, calce seu sapato e anuncie a mensagem do evangelho da paz em Cristo (Ef 5.15).

Aonde o evangelho da paz em Cristo chega, o diabo perde uma alma. Pregar o evangelho é uma luta e muitos saíram dessa luta e passaram a luta outra luta, contra carne e sangue. Enquanto nos dispusermos a lutar contra carne e sangue, o diabo ganhará almas. Não é fácil evangelizar! Não é fácil pregar o evangelho! A igreja está em luta. Graças a Deus que a igreja está bem equipada pela armadura de Deus (cinto da verdade, couraça da justiça, sapatos da paz, escudo da fé, capacete da salvação, espada da Palavra).

Edson Ronaldo Tressmann

terça-feira, 17 de agosto de 2021

O esposo é cabeça da esposa!


 22 de agosto de 2021

Salmo 14; Isaías 29.11-19; Efésios 5.22-33; Marcos7.1-13

Texto: Ef 5.23

Tema: ...o marido é o cabeça da mulher...” (Ef 5.23 ARA)

...o marido tem autoridade sobre a esposa...” (Ef 5.23 NTLH)

 

A Palavra de Deus é clara ao dizer que ...o marido é o cabeça da mulher...” (Ef 5.23 ARA).

O que significa ser cabeça da mulher?

Não significa de maneira nenhuma ser dominador. O poderoso chefão do lar. Ser cabeça significa estar apto a conduzir e amar.

Paulo escreve aos cristãos da Ásia Menor e esclarece sobre a nova vida em Cristo. Sobre a vida na luz do Senhor e na grande bênção que é ser igreja. Aliás, no capítulo 5 de Efésios, há a mais bela declaração de amor para a igreja: “... Cristo amou a Igreja e deu a sua vida por ela” (Ef 5.25).

Cristo é o cabeça da igreja por amar a igreja a ponto de dar a vida por ela. Nisso concluímos que ser cabeça da mulher envolve amá-la a ponto de sacrificar-se por ela.

Apesar de escrever para a igreja, o capítulo 5 da carta aos cristãos da Ásia Menor, podemos apropriar-nos dessas recomendações e aplicá-las ao relacionamento conjugal.

Será que é importante falar sobre relacionamento conjugal? Ou melhor, falar do cabeça do lar?

As palavras da perícope de Efésios 5.22-33 é extraordinário. Em especial nesses dias de relacionamento descartável.

Apesar de parecer, o verso 21 não está isolado dessa perícope e precisa receber o devido destaque para que o texto como um todo seja compreendido. O verso 21 trata um tema que muitos procuram fugir e até ignorar em nossos dias: a submissão. O apostolo escreveu “Sejam obedientes uns aos outros, pelo respeito que têm por Cristo” (Ef 5.21).

Não se pode meditar nessas palavras e desejar impor a cultura da perversão machista, ou a ditadura da obediência cega. O apostolo Paulo destaca o respeito por Cristo (temor a Cristo), como sendo a base de todo relacionamento. O respeito (temor) a Cristo caracteriza a existência da igreja cristã. E a igreja respeita o Senhor por saber quem Ele é.

Sabemos quem é nosso Senhor Jesus! Ele deu a sua vida pela igreja, por isso, os crentes são submissos a Cristo. A esposa sabe quem é seu marido, por isso é submissa a ele.

Nos dias atuais muitos homens querem dominar arbitrariamente a esposa e há esposas que querem colocar o homem no seu devido lugar, mesmo que seja no chinelo.

Vivemos numa sociedade em que o homem deixou de ser homem e assim não assumem mais a sua responsabilidade como pai e nem querem ser o cabeça da casa. Há mulheres que buscam a emancipação, à custa, de não mais se manterem num matrimônio e buscarem novos relacionamentos a cada verão.

...o marido é o cabeça da mulher...” (Ef 5.23 ARA). Para ser o cabeça da igreja, Jesus fez e faz tudo por ser cabeça. Ele se entregou pelo seu corpo, a igreja. Não há corpo sem cabeça e não há cabeça sem corpo.

...o marido é o cabeça da mulher...” (Ef 5.23 ARA). Faça por merecer esse título assim como Cristo o fez.

Quando o corpo, a igreja, deixa a cabeça, que é Cristo, de lado, pouco a pouco o corpo perde a vida.

Na história da igreja observamos essa tendência a ponto de muitos não mais reconhecerem Jesus Cristo como seu Salvador.

O cabeça (Cristo) do corpo (igreja) foi sendo deixado de lado ante a busca por mudança e inovação. O mesmo se dá no mundo atual. Parece que se a mulher não for isso ou aquilo é desvalorizada ou desqualificada e isso caracteriza machismo ou crime de gênero.

Na IELB irá se refletir sobre o ministério feminino. Como se a mulher para ser mais mulher precise do ministério. Ninguém é mais ou menos pelo sexo. Servimos a Deus com as limitações impostas por ele Ele e enquanto o ouvirmos, mais felizes e alegres estaremos no nosso servir.

Muitas mulheres buscam seu espaço, quer seja no trabalho, na igreja e na política. O mundo está preocupado com a situação das mulheres afegãs diante da tomada do Talibã. É preciso que os homens afegãos sejam cabeça da mulher no verdadeiro sentido bíblico.

O Novo Testamento enfatiza a importância e o valor das mulheres. Em Cristo (Gl 3.28) o sexo é uma questão indiferente. Ninguém é maior e melhor por ser homem ou inferior e pior por ser mulher. Em Cristo, ambos são iguais. Lembre-se: o cristianismo é a única religião que eleva a posição da mulher. A única critica que conseguem tecer para o cristianismo é a respeito da submissão da mulher ao homem. Mas, colocando o pingo em cima do í, a pergunta a ser feita é: a quem a mulher deve ser submissão?

Conforme o verso 25, ao homem que ama a sua esposa a ponto de dar a sua vida por ela (Ef 5.25).

O problema do relacionamento conjugal é que há abusos dos dois lados. Existem mulheres dominadoras e homens submissos. Os lares não estão alicerçados no amor, mas no egoísmo e isso leva aos piores males domésticos.

O ponto está em Cristo. “Sejam obedientes uns aos outros, pelo respeito que têm por Cristo” (Ef 5.21). Homem e mulher cristãos têm uma nova luz para se guiar, têm um alvo conjunto (respeito por Cristo).

O relacionamento do casal é dado pelo amor. Não um amor qualquer, fundamentado no egoísmo, mas no amor ativo que faz um e o outro doar-se plenamente. Ao homem é dito, que devido ao seu amor, fará a esposa ser submissa.

Recorde que nenhum marido é impecável e infalível. Há situações em que a mulher não deve ser submissa (Ex: fazer mal a alguém).

Mulheres - ouçam a Palavra de Deus, que anuncia submissão ao marido disposto a dar a vida por você. Homens - ouçam a Bíblia, que diz para amar sua esposa assim como Cristo amou a igreja.

O homem não pode exigir submissão e não amar a esposa. Reivindicar submissão e não amar a esposa é o mesmo que não honrar a Cristo. Sem amor, nenhum homem merece ter a mulher que têm. Mulheres amadas são mulheres que amam e são submissas. Não deixe sua mulher ser denominada como mal amada. Por amor, o homem também se sujeita a mulher. E essa submissão se dá, quando o esposo reconhece as demandas legitimas da esposa.

...o marido é o cabeça da mulher...” (Ef 5.23 ARA). Não quer dizer que o homem manda e a mulher obedece. Ser cabeça é gerar meios para o desenvolvimento, geração de vida e mais comunhão.

A vida a dois, depois da queda em pecado, não é fácil. Mas, ao homem é dada a tarefa de tonar essa vida agradável.

Homem sozinho não presta! Ele precisa do corpo, assim como a mulher precisa do cabeça. Um precisa do outro.

Homem você precisa ser o cabeça da mulher, cuidado do seu bem estar, chegando ao sacrifício por ela (Ef 5.25). Mulher, faça tudo em relação ao vosso matrimônio (Ef 5.24).

Os relacionamentos conjugais correm um enorme perigo. Sendo o maior de todos: o egoísmo! O homem anda muitas horas por dia absorvido pelas demandas fora do lar. O trabalho e o lazer leva muitos homens a fazerem da sua casa apenas uma questão de conveniência. Não é mais lugar de aconchego, carinho e respeito.

Não se deixe absorver tanto a ponto de não se deixarem ser absorvidos pelo amor em casa. Ame sua esposa, cuide dela, alimente a mesma. Proporcione tudo para viver o pedaço do paraíso que Deus permitiu ao homem trazer do jardim do Éden.

Deixemos a tirania da insensibilidade de lado. Sua esposa e filhos precisam de você, tanto quanto seu trabalho precisa. Eles merecem a mesma dedicação e carinho.

Crisóstomo escreveu: “aquele que é a sua sócia na vida, mãe de teus filhos, fonte de satisfação, não deve estar amarrada a ti por terror ou ameaça, mas pelo teu amor.

O cuidado da casa recai sobre a esposa e a esposa precisa da assistência e apoio do marido. Ela precisa de satisfação e prazer. Todo o necessário precisa ser provido a ela. É preciso protegê-la de abusos e injúrias. Esconda suas fraquezas. Tenha uma boa opinião sobre ela. Além do necessário para o corpo ela precisa ser provida espiritualmente, vá à igreja com ela e não se abstenha da comunhão.

...o marido é o cabeça da mulher...” (Ef 5.23 ARA). A esposa é reflexo do seu marido, afinal, o cabeça é o homem. E a mulher, corpo da casa, não é menor e nem inferior, ela é uma auxiliadora, uma companheira, um só corpo. Como disse o sábio Salomão: “Quem acha uma esposa encontra a felicidade: recebeu uma bênção de Deus, o Senhor” (Pv 18.22). É maravilhoso estar cuidando de algo tão especial que Deus me deu. Amém!

ERT

Edson Ronaldo Tressmann

segunda-feira, 16 de agosto de 2021

Entre costumes e tradições - a Escritura!

 22 de agosto de 2021

Salmo 14; Isaías 29.11-19; Efésios5.22-33; Marcos7.1-13

Texto: Mc 7.1-13

Tema: Entre costumes e tradições!

 

Jesus visa resgatar valores espirituais que os fariseus e escribas haviam perdido devido a suas falsas interpretações, ou excessiva valorização das tradições e regimentos humanos.

Os fariseus e escribas haviam observado uma perda de valor cerimonial por parte dos discípulos de Jesus. Os discípulos de Jesus estavam comendo sem lavar as mãos.

Ao observarem essa perda de valor cerimonial, os fariseus e escribas perguntam ao mestre Jesus, pois segundo os fariseus e escribas o mestre Jesus devia estar ensinando errado aos seus discípulos. Isso não podia acontecer! Alguém precisava ensinar Jesus. Assim, se aproximam de Jesus e dizem: “Por que é que os seus discípulos não obedecem aos ensinamentos dos antigos e comem sem lavar as mãos?” (Mc 7.5).

Ser repreendido por uma pessoa mais velha é constrangedor, ainda mais, quando se trata de perda de valores. Os discípulos de Jesus estavam escandalizando os fariseus e escribas.

Os fariseus viviam sob a autoridade de tradições passadas de geração à geração. As tradições, ou seja, as interpretações feitas sobre a lei mosaica valiam mais que as próprias Escrituras. Esse choque, a Escritura e suas interpretações de acordo com a tradição judaica são confrontados por Jesus: “Vocês arranjam sempre um jeito de pôr de lado o mandamento de Deus, para seguir os seus próprios ensinamentos” (Mc 7.9).

Jesus não critica a Escritura, Jesus quer que os fariseus revejam se sua interpretação escriturística vem de fato das Escrituras Sagradas ou visam apenas ressaltar suas tradições e costumes.

As interpretações apresentadas nas tradições dos fariseus, escribas e essênios sufocavam a Escritura Sagrada. Jesus desejava e deseja que as Escrituras reformassem e reformem as tradições, os costumes, os valores e não o contrário.

Todas as instituições, eclesiásticas ou seculares, precisam de regimentos e estatutos, no entanto, uma pergunta é necessária: Qual é o limite das instituições com seus estatutos e regimentos?

Se os fariseus contemplavam em demasia os seus costumes através de uma interpretação equivocada das Escrituras, pode-se dizer que na igreja o mesmo se deu por ocasião da Idade Média. O catolicismo medieval asfixiou a Palavra de Deus dentro do escolasticismo, que era uma tentativa de conciliar o pensamento racional platônico aristotélico com as Escrituras. Diante disso, Deus levantou Lutero que voltou seu olhar a verdadeira exegese bíblica. As Escrituras voltaram a ser o centro e o limite dos estatutos e regimentos. As Escrituras sempre estão acima, mesmo quando a tradição, os valores e a razão entrem em choque.

Quando se fala sobre valores humanos, é necessário lembrar que a igreja cristã está cercada pelo desejo de imposição de novos valores e tradições. O valor e a tradição que está sendo constantemente bombardeada é a família.

Para se proteger das ameaças impostas pela lei humana, a igreja, precisa se precaver através de Estatutos e Regimentos. Mas, esses estatutos e regimentos não podem superar a barreira da Escritura Sagrada. É a Escritura, o Evangelho que precisa dar a última palavra, por isso, somos “evangélicos”.

Assim como foi na época de Jesus, ainda hoje, instituições eclesiásticas não têm mais a Escritura Sagrada como autoridade suprema. Muitas ações dessas ditas instituições eclesiásticas estão baseadas em sua falsa interpretação das Escrituras.

Talvez pensemos e quem sabe até oramos: “graças a Deus que não somos como essas instituições”, no entanto, não há motivo para glorificação pessoal. Ao constatar a realidade e o perigo em destacar e valorizar os estatutos e regimentos, precisamos, sempre de novo, voltar as Escrituras Sagradas. Esse é o desafio! Essa é a constante urgência! Disse Jesus: “Vocês arranjam sempre um jeito de pôr de lado o mandamento de Deus, para seguir os seus próprios ensinamentos” (Mc 7.9).

A questão não é apenas requerer o título de verdadeiro intérprete das Escrituras, afinal, todos irão requerer o título. O fato e a verdade é que a Escritura tem toda autoridade, pois, a Escritura interpreta a si mesma.

A Escritura Sagrada é a nossa autoridade máxima. Que a mesma sempre elucide nossos valores, nossas tradições, nossos costumes, regimentos e estatutos. Amém!

ERT

Edson Ronaldo Tressmann

terça-feira, 10 de agosto de 2021

Entre deuses, Deus!

 15 de agosto de 2021

Salmo 34.12-22; Josué 24.14-18; Efésios 5.6-21; João 6.51-69

Texto: Js 24.14-18

Tema: Entre os deuses, Deus!

 

O apostolo João na sua primeira carta escreveu: “Filhinhos, guardai-vos dos ídolos” (1Jo 5.21).

Entre os deuses, Deus!

O próprio Deus reconhece que há outros deuses. No primeiro mandamento disse ao seu povo: “não terás outros deuses diante de mim” (Ex 20.3).

O desejo de Deus em que não haja adoração, honra, louvor para outros deuses é devido ao fato dos mesmos serem produtos das mãos humanas (Is 45.9-12).

Só Deus é incriado! Ele ama sua criação e fez tudo para redimi-la após a queda em pecado. Ele sustenta sua criação e continua desejoso em redimir muitos que andam na ignorância e incredulidade (1Tm 1.13).

Josué reuniu o povo em Siquém (Js 24.1) e ali proferiu seu ultimo discurso.

O local escolhido é bem sugestivo para sua despedida. A poucos km dali, mais ou menos 15 km, Abraão recebeu a promessa de Deus de que seus descendentes receberiam toda aquela terra. Jacó parou em Siquém quando estava retornando para Padã-Arã, onde sepultou os ídolos que seus familiares trouxeram (Gn 35.4).

No seu discurso de despedida, Josué diz claramente ao povo que sem a intervenção divina, nada, entre todas as coisas que ouviram e viram teria se realizado. Os deuses apenas causaram destruição aos povos cananeus. Foi devido a esses deuses que Deus resolveu dar aquela terra ao seu povo (Dt 9.1-5). Agora, por causa de Deus que arquitetou e executou todo o plano é que seu povo estava estabelecido na terra (Dt 6.10,11).

Entre os deuses, Deus!

Há muitos deuses pleiteando adoração. E a observação de Josué continua atual: “...decidam hoje a quem vão servir...” (Js 24.15). Será que servirão aos deuses que nunca fizeram nada para vocês e trouxeram destruição aos cananeus? As sete nações que ocupavam essas terras foram derrotados por Deus e é o Senhor quem deu essa terra para vocês. Então, “joguem fora os deuses estrangeiros que estão com vocês e prometam que serão fiéis ao Senhor” (Js 24.23).

Querido irmão e irmã em Jesus!

Assim como naquela época, a idolatria continua ocupando a vida de muitas pessoas. Essa prática precisa ser abandonada. Idolatria é tua aquilo que atrapalha o serviço e a adoração a Deus.

Entre os deuses, Deus!

Há um só Deus e vários deuses. Milhares de pessoas estão escravizadas por deuses. A idolatria têm sugado energias e afastado do Deus verdadeiro.

Se as nações foram derrotadas e o povo estava estabelecido na terra, entre eles havia um perigoso inimigo a ser combatido e retirado entre eles: a idolatria.

De uma família pagã, Deus chamou um homem e fez dele essa grande nação. Agora, numa terra pagã, Deus estava estabelecendo seu povo. O paganismo e a idolatria não poderia ser a pedra de tropeço dos seus.

A idolatria continua sendo o grande teste para o povo de Deus. Se entre deuses, há Deus. O pedido do Senhor é que adoremos somente a ele (Primeiro Mandamento). O seu pedido é que busquemos a Ele nos piores momentos da vida (Segundo Mandamento). Sua instrução é que prestemos culto somente para ele (Terceiro Mandamento).

Josué ao descrever toda atuação divina na história do seu povo com objetivo de estabelecer esse povo na terra prometida e por esse povo salvar o mundo, deixa claro que mesmo que há deuses, o único a ser adorado, honrado, louvado e glorificado é Deus.

Entre os deuses e Deus, eu já sei qual é a minha escolha (Js 24.15).

Josué não estava com dúvidas. Ele sabia que Deus era a melhor alternativa e escolha.

Todo crédito da conquista da terra prometida precisava ser dada à Deus.

O problema daquele povo é o nosso problema. Em meio ás tentações e provações torna-se difícil servir a Deus. Afinal, Deus requer tudo, não a metade. Deus não aceita rivais, “Deus é santo e zeloso” (Js 24.19). Nada pode ocupar o lugar de Deus. Afinal, nada é igual a Deus. No entanto, infelizmente, cristãos estão contemporizados e adoram, ou melhor, abandonaram a Deus por causa do consumismo em sua multifacetada ideologia, e numa idolatria disfarçada acusam outros de serem idólatras.

Josué anuncia ao povo que dizia abertamente que abandonaria a idolatria, para que jogassem fora os ídolos (Js 24.23). Ou melhor, vivam na certeza de que não há nada mais importante e necessário que Deus.

Josué antecipa as palavras do apostolo Tiago: “a fé sem obras é coisa morta” (Tg 2.17).

Josué nos mostra a melhor prática da fé: “eu e a minha casa serviremos ao Senhor” (Js 24.15). Ou, nada nos impedirá de adorar, louvar e honrar o Senhor. Amém!

ERT

Edson Ronaldo Tressmann

terça-feira, 3 de agosto de 2021

Vivendo o cristianismo

 08 de agosto de 2021

Salmo 34.1-18; 1Res 19.1-8; Efésios 4.17-5.2; João 6.35-51

Texto: Efésios 4.17

Tema: Vivendo o cristianismo!

 

A igreja cristã é o contrário do paganismo. O cristão é alguém resgatado e retirado para fora da vida pagã. Por isso, Paulo escreve: “Portanto, em nome do Senhor eu digo e insisto no seguinte: não vivam mais como os pagãos...” (Ef 4.17).

Se a igreja foi retirada do paganismo e dos seus costumes, não vivam mais assim, pelo contrário, vivam como pessoas novas, que estão numa nova realidade.

Deus, em Cristo, nos deu vida, e nos fez assentar nos lugares celestiais. Como continuar vivendo no estilo de vida pagã, depois de ouvir e saber tudo o que Deus em Cristo já nos deu?

Vamos ler Efésios 4.17-19

Preste bastante atenção, pois tenho certeza que você conhece alguém assim:

Os pagãos são aqueles que ainda não fazem parte da igreja, ou melhor, que não tem fé em Jesus. Por não estarem em Jesus, o apostolo Paulo os descreve como mente vazia, com entendimento obscurecido e numa vida ignorante.

Qual é o caminho para essas pessoas?

Arrependimento: “não vivam mais como os pagãos, ...” (Ef 4.17).

Esse também é uma alerta para a própria igreja. Cuidado! Estou preocupado com as futuras gerações: o que elas saberão de Cristo. Tenho visto que no intuito de agradar a nova geração, muitos tem deixado que costumes pagãos adentrem a congregação. Nesse sentido: ... em nome do Senhor eu digo e insisto no seguinte: não vivam mais como os pagãos” (Ef 4.17), “pois os pensamentos deles não têm valor”.

Porque os pensamentos dos pagãos não têm valor? Paulo responde dizendo que o motivo é porque sua mente está na escuridão.

Havia uma decadência mental, espiritual e moral naquela sociedade. E essa decadência devia-se ao fato de “não têm parte na vida que Deus dá porque são completamente ignorantes e teimosos”. Ou seja, a sociedade pagã, perdeu a concepção de um Deus vivo que pelo seu evangelho transforma vidas, assim, sem Deus, sem esperança, os pagãos “perderam toda a vergonha e se entregaram totalmente aos vícios; eles não têm nenhum controle e fazem todo tipo de coisas indecentes

Os pagãos vivem a terrível tragédia que viviam os gentios (Ef 2). No entanto, os gentios, em Cristo que derrubou o muro da separação, estão inseridos numa nova realidade e essa continua desconhecida pelos pagãos.

Atualmente, inverteu-se a ordem, ou seja, quem não crê na Bíblia, não está na igreja, não está na fé, se acha iluminado, libertado de uma amarra que para eles é ignorante e ultrapassada. Na carta aos Romanos, o apostolo Paulo escreveu: “dizendo-se sábios, tornaram-se ignorantes” (Rm 1.22).

As pessoas, julgando-se sábias, permanecem na ignorância, isto é, não conhecem a Deus em Cristo. O Cristo que inseriu os gentios na sua família e o Cristo que continua agindo pelas suas dádivas (Ef 4.1-16) para que os pagãos conheçam ao Pai.

Para o paganismo o mundo está sem Deus e não deixa lugar para Deus.

Tenho uma preocupação: o que as futuras gerações saberão de Jesus Cristo?

E uma das causas é justamente o fato das pessoas estarem ignorando a noção de pecado. Ignorando o pecado, ignoram a necessidade de Cristo. E sem pecado e sem necessidade de Cristo, a igreja torna-se um clube social.

Paulo ressalta que os pagãos por não terem consciência e noção do pecado: “... perderam toda a vergonha e se entregaram totalmente aos vícios; eles não têm nenhum controle e fazem todo tipo de coisas indecentes”.

Sem Deus, sem Cristo, os pagãos perderam o pudor, o temor e o horror do pecado. Pecam sem remorso nem pesar. Agem como se aquilo que estivesse fazendo é normal.

Muitas pessoas perderam o controle e parece que nada satisfaz seu apetite pelo pecado. Estão dispostos a fazer qualquer coisas para satisfazer seu prazer. São pessoas que não estão nem ai para o que os outros pensam a respeito da sua atitude pecaminosa. Perderam a decência e a vergonha. Essas pessoas não aceitam nenhuma forma de disciplina e correção. Apenas querem satisfazer seus caprichos.

O que temos aqui é um verdadeiro retrato da sociedade contemporânea. Acompanhamos isso nos jornais e diversos programas de TV.

Nesse sentido o apostolo relembra aos seus leitores que essa poderia ser a situações deles, no entanto, Cristo mudou a vida deles e não são mais assim. O risco é voltar a ser assim, pois estão cercados por muitos que assim o são.

ERT

Edson Ronaldo Tressmann

Saindo ileso da cova!

30 de março de 2024 Salmo 16; Daniel 6.1-28; 1Pedro 4.1-8; Mateus 28.1-20 Texto : Daniel 6.1-24 Tema : Saindo ileso da cova!   Tex...