terça-feira, 29 de agosto de 2017

Razão e Fé em rota de colisão!

03 de setembro de 2017
13º Domingo após Pentecostes
Sl 26; Jr 15.15-21; Rm 12.9-21; Mt 16.21-28
Tema: Razão e Fé em rota de colisão!

O apóstolo Pedro havia acabado de fazer uma maravilhosa confissão de fé. Sua confissão foi tão esplendorosa, que Jesus destacou que essa confissão não se deu por si mesmo, mas pela ação do Espírito Santo (1Co 12.3). Jesus disse: “Não foi carne e sangue quem to revelaram, mas meu Pai que está nos céus” (Mt 16.17). Diante dessa confissão Jesus ressaltou que sobre esta “pedra”, ou seja, “a confissão de Pedro, a igreja seria edificada”. Mas, por si mesmo, Pedro e eu também, foi e sou capaz de uma coisa: recusar a cruz de Jesus (Mt 16.22).
Pelo poder do Espírito Santo, Pedro, foi capaz de responder corretamente em nome do grupo que “Jesus é o filho de Deus”. Pela ação do Espírito Santo, os discípulos reconheceram Jesus Cristo como sendo o filho do Deus vivo o enviado da parte de Deus.
Após essa confissão, Jesus ressalta que os discípulos não deveriam dizer abertamente que ele era o messias. Qual motivo? O termo messias havia recebido uma conotação política negativa. As pessoas não compreenderiam messias como sendo o redentor entre Deus e os homens. Mas, o encarariam como sendo o libertador político. O revolucionário contra os romanos.
O evangelho de Mateus é dividido em três partes.
Mateus 1 até 4.16 visa retratar quem é Jesus;
Mateus 4.17 até 16.20 retrata os atos ministeriais de Jesus;
Mateus 16.21 em diante retrata o que é necessário para mostrar que Jesus é o salvador;
Jesus foi enviado pelo Pai para realizar uma missão. E Jesus, após a belíssima confissão de Pedro que foi realizada pelo poder do Espírito Santo, diz que “...era necessário seguir para Jerusalém e sofrer muitas coisas dos anciãos, dos principais sacerdotes e dos escribas, ser morto e ressuscitado no terceiro dia” (Mt 16.21).
Essa é a descrição sobre a obra redentora de Cristo. Esse é o verdadeiro e real messias, o qual haviam acabado de confessar e sobre o qual a igreja está edificada.
Somos conhecedores dessa verdade de que a igreja está edificada sobre o evangelho: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo” (Mt 16.16). E sobre este evangelho as portas do inferno não irão prevalecer (Mt 16.18). No entanto, foi muito rápido a reação de Pedro ante a confirmação de Jesus sobre sua obra redentora. Pedro disse: “de forma nenhuma isso acontecerá contigo” (Mt 16.22). Claro que Pedro estava querendo se mostrar amigo. Estava buscando consolar Jesus. Mas, Jesus entendeu essa situação como sendo mais uma tentação do diabo, semelhante a tentação narrada em Mateus 4. Tanto que Jesus respondeu: “Arreda, Satanás” (Mt 16.23).
A igreja está edificada sobre uma confissão, sobre o evangelho, sobre Jesus o Filho do Deus vivo. Esse Jesus é o salvador do mundo, aquele que foi enviado para ir à Jerusalém, sofrer, morrer e ressuscitar.
E ainda hoje, Jesus adverte sua igreja dizendo para muitos de seus seguidores: “Arreda, Satanás”.
Satanás significa adversário que impede de seguir o caminho. E todo aquele que impede o caminho, ou que está na frente de Jesus é “pedra de tropeço” (Mt 16.23). Tudo o que se interpõe a Jesus é uma pedra de tropeço.
Há muitos seguidoras de Jesus que na verdade “não cogitam das coisas de Deus, e sim das dos homens” (Mt 16.23). O que isso significa? Significa que a morte, a cruz, o sofrimento e a ressurreição de Jesus não são mais o evento salvífico, o plano redentor de Deus em Jesus.
Jesus tornou qualquer outra coisa. A conotação de Messias continua contaminada e distorcida por muitos.
A verdade é que a Nossa Razão e a nossa Fé estão em rota de colisão!
Razão e fé em rota de colisão!
1 – Negando a si mesmo, carregando a cruz e seguindo Jesus!
É preciso lembrar que a fé não é uma obra humana. A fé é produzida pela razão humana. A fé é um dom de Deus (Ef 2.8). Pela fé, pelo poder do Espírito Santo, Pedro em nome do grupo havia feito uma bela confissão, havia proclamado o evangelho sobre o qual a igreja está edificada. No entanto, por si mesmo, pela sua razão e força, acabou caindo na tentação e tornou-se uma pedra de tropeço.
Quando a fé é atacada e tentada pela razão humana, é preciso recordar-se que Jesus foi enviado para morrer e ressuscitar. Todo discípulo de Jesus precisa reconhecer isso. É preciso negar a si mesmo, ou seja, negar a ideia de que Jesus não precisa morrer na cruz. É preciso seguir Jesus como verdadeiro messias, como salvador, redentor. É preciso estar firmado na verdadeira pedra, ou seja, que Jesus é o Filho do Deus vivo. Só Jesus é o nosso salvador. É preciso confessar e estar firmado na certeza, a mesma que teve o apóstolo Paulo: Cristo é a nossa vida (Cl 3.4).
A nossa razão aponta para outros caminhos de salvação. Meditamos na semana passada (Romanos 11.33-36) que a riqueza da misericórdia de Deus e a sabedoria de Deus é incompreensível e por isso muitos acabam se afastando dela. Justamente por não caber em nossa razão limitada, pessoas se afastam de Deus.
Pedro, em nome do grupo de discípulos não falou por si mesmo ou porque havia compreendido, mas quando falou por si mesmo e com sua razão e entendimento, acabou sendo exortado por Jesus (Mt 16.23). E quão forte foi essa exortação: “Arreda, Satanás” (Mt 16.23). Não se coloque na minha frente.
Estamos a poucos dias da comemoração dos 500 anos de Reforma. No brasão de Lutero, reformador, foi colocado a cruz como centro. A cruz mostra onde de fato precisamos colocar nossa vida e ministério. Mas, infelizmente, muitos preferem outros caminhos de salvação.
Paulo escreveu aos coríntios: “Eles não podem crer, pois o deus deste mundo conservou a mente deles na escuridão. Ele não os deixa ver a luz que brilha sobre eles, a luz que vem da boa notícia a respeito da glória de Cristo, o qual nos mostra como Deus realmente é” (2Co 4.4). Muitos seguidores de Jesus, fiéis seguidores, pessoas que amam Jesus, no entanto, assim como Pedro, querendo ser amigo de Jesus, acabam colocando a cruz, a morte, o sofrimento e a ressurreição de Jesus de lado. É uma razão cegada, sem entendimento no verdadeiro evangelho.
Pedro, mesmo tendo ouvido essa exortação de Jesus, parece não ter aprendido, pois, anos mais tarde, num episódio em Antioquia foi repreendido por Paulo, pois Pedro afastou-se da liberdade do evangelho para refugiar-se na suposta obrigação da lei (Gl 2.11-21).
Quando a nossa razão entra em rota de colisão com a nossa fé, é preciso negar a si mesmo, ou seja, reconhecer que só Jesus é o salvador. É preciso permanecer firmado na verdadeira pedra, ou seja, que Jesus é o Filho do Deus vivo.
Razão e fé em rota de colisão!
2 – Ganhando vida!
Ver Jesus como de fato precisa ser visto só é possível com olhos da fé. Entender a mensagem de Jesus só é possível pela fé.
Para Pedro e também os outros discípulos, era impossível e incompreensível que o filho do próprio Deus morresse numa cruz. Racionalmente, as palavras de Jesus: “...é necessário ir a Jerusalém e sofrer muitas coisas dos anciãos, dos principais sacerdotes e dos escribas, ser morto e ressuscitado no terceiro dia” (Mt 16.21) provocou um black out na razão daqueles homens. Bem exclamou e transformou em hino, Mathew Bridges (1800-1894), “...nem anjos lá do céu o podem compreender: que o próprio Filho de Deus Pai pelo homem vá morrer”.
Quando a razão e a fé se chocam alguém sai ferido!
Pedro sentia profundo amor por Jesus. Mas, a fé a razão sempre estão em rota de colisão. Após confessar não por si mesmo, agora por si mesmo a sua razão o inquietou. Sua inquietação foi tamanha que ousou chamar Jesus para o lado e responder: “Tem compaixão de ti, Senhor; isso de modo algum te acontecerá” (Mt 16.22).
Já disse em outra ocasião o quão assustador tem sido entre os jovens o crescimento do ateísmo. O ateísmo cresce devido a colisão entre fé e razão. As pessoas querem compreender algo que foi deixado para crer.
É necessário lembrar que ser racional não é pecado. Deus nos fez assim. O problema é a grande arma usado pelo diabo, ou seja, fazer com que a fé colida com a razão e que pela razão pessoas se afastem da fé.
A fé oferece e dá aquilo que a razão tanto busca: uma vida plena e eterna.
Jesus fala sobre perder e a ganhar a vida!
A razão conduz o homem numa busca na qual nunca encontrará aquilo que tanto almeja, respostas satisfatórias para perguntas angustiantes de sua alma.
Ouvimos de Jesus o maravilhoso convite: “se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me” (Mt 16.24).
As pessoas usam todo seu tempo, força, energia, poder, para ganhar vida. Um vida financeira, uma vida de lazer, ... As pessoas buscam aquilo que lhes dá prazer e só fazem o que parece lhes dar prazer. E há coisas que não são prazerosas. Entre essas está o “negar-se a si mesmo, carregar a cruz, seguir Jesus”.
Deixar Jesus, abrir mão da obra redentora de Cristo, é perder a própria vida.
Os pensadores Michel Onfray (Décadence) e Roger Scruton (A alma do mundo, 2014) concordam em um ponto: o ocidente vai mal. Onfray acha que o problema é a fé, Scruton diz que a fé é a solução.
Scruton ressalta que é preciso resgatar a fé. Mas, como haverá lugar para um mundo cada vez mais desvendado pela ciência? O mundo visto apenas pelas lentes da ciência, perde aquilo que faz a vida valer a pena. O valor da pessoa está em ser algo além da carne.
Essa visão racional e cientifica da vida, fez e faz com que as pessoas busquem a todo custo apenas o aqui e agora. Quando pensam no depois, buscam através de si mesmos alcançar o que Deus lhes oferece gratuitamente: a salvação em seu filho Jesus.
Ganhar a vida é viver na dependência de Jesus, do evangelho. O Jesus e o evangelho que separa, que faz sofrer perseguições (Mt 10.34-39).
Razão e fé em rota de colisão!
3 – Revendo nossas obras
Tudo o que se refere a Deus é resumido na sublime obra redentora de Jesus. Essa obra só pode ser compreendida e aceita pela fé. Nossa razão não compreende e nem sequer aceita.
Antes de terminar a mensagem sobre o relato desse homem que fez uma bela confissão pelo poder do Espírito Santo, mas quando deixou-se levar pela sua razão foi exortado por Jesus, quero dedicar-me a nos fazer rever nossa compreensão sobre as palavras de Jesus: “...retribuirá a cada um conforme as suas obras” (Mt 16.27).
Jesus disse: “Arreda, Satanás”; “negue-se a si mesmo”; “pedra de tropeço”; mostrando que não há salvação sem a obra redentora de Cristo. O messias mal compreendido pelo homem é o enviado de Deus para ir à Jerusalém, sofrer, morrer e ressuscitar. E ao dizer: “Porque o Filho do Homem há de vir na glória de seu Pai, com os seus anjos, e, então, retribuirá a cada um conforme as suas obras” (Mt 16.27), Jesus está ressaltando o termo grego práxis. Ou seja, a vida como um todo. É uma forma de viver e agir. Todo aquele que vive negando a si mesmo, não olhando para suas realizações como intuito de agradar a Deus. Todo aquele que carrega a sua cruz, não se importa com a divisão, sofrimento que isso acarreta. Todo aquele que sabe que só há vida em Jesus. Esse receberá aquilo que Jesus, somente Jesus pode lhe oferecer: a VIDA.
A pessoa que vive a sua vida achando que suas obras, o cumprimento da lei, são requisitos de salvação, vivem suas vidas como um pesado fardo. Nunca encontram paz e sossego para suas almas.
O amor a Deus e a o próximo, algo natural de um filho de Deus, passou a ser um pesado fardo. Pessoas querem alcançar a salvação sem o Jesus da cruz, sem o Jesus ressuscitado e vitorioso.
A fé e a razão continuam em rota de colisão. Pela razão fomos e somos imensamente abençoados. Mas, é tão somente pela fé que recebemos e temos a maior de todas as bênçãos: a VIDA VERDADEIRA. Amém!


Edson Ronaldo Tressmann

terça-feira, 22 de agosto de 2017

Alcançados pela misericórdia de Deus, servimos ao Senhor!

Romanos 12. 1 - 8

Introdução
            O que é culto? Por que viemos ao culto?
            Um culto genuinamente cristão é quando se aceita e se recebe alegremente o que Deus faz para e por nós. Isso é claro por meio da Palavra e do Sacramento. Sendo isso o culto, quando nós cristãos estamos reunidos em torno da Palavra e do Sacramento, apenas recebemos aquilo que Deus nos dá na sua Palavra e no Sacramento, perdão, vida e salvação. Esse perdão, vida e salvação nos é dado por Deus, devido a sua misericórdia por nós pobres e miseráveis pecadores. Por falar em misericórdia, lembremos que o apóstolo Paulo em sua carta aos Romanos, nos capítulos 1 até o 11 fala sobre a misericórdia de Deus. E no v. 1 do cap. 12 solicita: “..., por causa da grande misericórdia divina, peço que vocês se ofereçam completamente a Deus como um sacrifício vivo, dedicado ao seu serviço e agradável a ele. ...
Paulo aponta para aquilo que Deus mostrou em seu filho Jesus Cristo, sua misericórdia. O Filho veio para nos salvar e o Espírito Santo através do evangelho veio nos tornar membros da família de Deus. E é uma boa notícia saber que somos alcançados pela misericórdia de Deus. Por isso nesse momento os convido a reflexão no tema: Alcançados pela misericórdia de Deus, servimos ao Senhor. Como?
            1 – Prestando culto racional
            Deus em Jesus Cristo mostrou sua misericórdia, seu amor pelo pecador que estava sujeito a condenação eterna. O próprio apóstolo Paulo no capítulo 5 diz: “Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm 5.8). Esse é o nosso Deus misericordioso. É esse Deus, ou por amor a esse Deus, que nos amou tanto, que somos convidados a SERVIR. E esse servir pode ser feito através do nosso oferecer-se como sacrifício vivo. O que é esse oferecer-se como sacrifício vivo?
            Oferecer-se como sacrifício vivo, consiste na verdadeira adoração como diz a NTLH, ou culto racional como diz a RA. O culto racional do qual o apóstolo Paulo nos fala para prestarmos como sacrifício vivo é o culto oferecido de mente e coração. Esse culto de mente e coração não é somente a reunião das pessoas dentro do templo, em torno da Palavra e do Sacramento, vai além dessas paredes, esse culto racional está presente no lar, no trabalho, no dia-a-dia. Nosso culto diário, ou nosso adorar diário, como diz Paulo pode e precisa ser realizado através do cuidar do nosso corpo, “portanto, quando vocês comem, ou bebem, ou fazem qualquer outra coisa, façam tudo para a glória de Deus” (1Co 10.31). Quando criancinhas fomos alcançados pela misericórdia de Deus, que por meio de sua Palavra ligada a água nos renovou e regenerou pelo batismo. E por essa renovação e regeneração fomos feitos mordomos de Deus. E como mordomos de Deus, exercemos nossa mordomia pelo cuidar bem do nosso corpo.
(Se quiser acrescentar - Corpo – Conforme os textos Pv 23.21; 21.17; Dt 21-18-21; Lc 16.19; 21.34; 15.13, o que causa prejuízo ao corpo. Por que usar bem nosso corpo? Lc 15.31. O que nos encoraja a usarmos bem nosso corpo? Js 1.9; 24.17. Como o cristão pode usar bem o seu corpo, aonde quer que ele esteja?
            Alcançados pela misericórdia de Deus, servimos ao Senhor. Como? Prestando Culto racional, cuidando e preservando nosso corpo;
            O apóstolo Paulo sabe que muitos gregos, leitores e ouvintes da carta, foram educados conforme o pensamento platônico. Sendo assim, o corpo era considerado um estorvo constrangedor. O slogan da época era: “o corpo é uma tumba”. É o fim de tudo. Muitos hoje, pensam que o corpo é apenas uma passagem, e assim vamos de corpo em corpo. Outros usam o corpo como uma ferramenta de trabalho, o usam para ganhar dinheiro. Outros destroem seus corpos com excesso de trabalho, ou até mesmo com excesso de lazer, vícios, etc. Para alertar sobre o uso do corpo, Paulo que o uso correto do corpo é parte da adoração a Deus. Prestamos culto racional, de coração e mente, cuidando bem do nosso corpo, e de todos aqueles que nos cercam, alimentando, educando. Em Rm 3.13 - 14 Paulo diz: “...da língua deles saem mentiras perversas, dos lábios saem palavras de morte,...A boca deles está cheia de terríveis maldições.” O corpo criado para a glória de Deus foi contaminado pelo pecado, por isso, a língua que deveria confessar o nome de Jesus, acaba prejudicando o próximo pelo seu falso testemunho, por mentiras e calúnias. Os lábios que deveriam cantarolar hinos a Deus, amaldiçoam seu próximo. A boca que ao se abrir deveria pronunciar bênçãos, acaba desejando mal ao próximo para que o outro seja prejudicado. O corpo sofre por causa do pecado, mas é justamente para nos resgatar do pecado que Deus Pai enviou seu Filho, e nos alcançou com sua misericórdia. Por isso Paulo pergunta: “Quem nos separará do amor de Cristo? Será tribulação, ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada? ...Em todas estas coisas, porém, somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou” (Rm 8. 35, 37).
            Em Jesus Cristo fomos alcançados pela misericórdia de Deus e assim servimos ao Senhor. Pela misericórdia de Deus, sou membro da sua família, sou capacita através do reunir-me em torno da Palavra e do Sacramento para me oferecer como sacrifício vivo a Deus, prestando culto racional, de mente e corpo, vivendo e demonstrando minha fé dentro do meu lar, no meu trabalho, na minha escola, na rua, no futebol, na pescaria, no passeio, etc.
            Deus Pai enviou seu filho Jesus por amor a mim. Jesus morreu pela minha alma, mas também pelo meu corpo que no céu será majestoso e glorioso. Honremos a Deus prestando culto racional usando bem o nosso corpo.
Alcançados pela misericórdia de Deus, servimos ao Senhor. Como?
            Usando nossos dons para o bem comum;
            Muitas são as conseqüências do pecado sentidos no corpo. Doença e a própria morte. Muitas outras coisas ruins são ocasionadas por nossa irresponsabilidade e por não querermos abandonar uma vida de pecado. O corpo muitas vezes sofre por doenças contagiosas por uma vida sexual desenfreada. Outras vezes sofre pelo câncer devido à vida de fumante. Outras vezes o corpo sofre de cirose pelo uso exagerado e desenfreado de bebidas alcoólicas, etc.
            Paulo quando fala do prestar culto racional a Deus pelo cuidar do nosso corpo, quer abranger duas coisas: o cuidar do nosso corpo físico, e também quer alertar para que o corpo de Cristo, a igreja, não sofra devido ao comodismo, ao individualismo e egocentrismo com respeito aos dons dispensados pelo próprio Deus.
            Esse corpo alvo do amor de Deus, alcançado pela misericórdia de Deus para a vida eterna, também foi abençoado com dons, assim é a nossa compreensão do terceiro artigo do Credo Apostólico: “Creio que por minha própria razão ou força não posso crer em Jesus Cristo, meu Senhor, nem vir a ele. Mas o Espírito Santo me chamou pelo evangelho, iluminou com seus dons, ...”. Dons que são distribuídos para o bem comum de todas as pessoas, para um melhor SERVIR no e do corpo de Cristo. Sim! A igreja é o corpo de Cristo, Jesus Cristo é o cabeça desse corpo, ou seja, ele é o guia. E é em torno dele, sua Palavra, seu corpo e sangue que a igreja está reunida.
            Paulo ataca o individualismo e o egocentrismo. Pois essas duas atitudes acabam por nos afastar das pessoas, e nos faz agir sem gratidão àquele que derramou sobre nós ricos dons. Os dons nos foram distribuídos para aproximação e crescimento e para que todos individualmente e propositalmente auxiliem o bem estar de todos. E essa ação em prol de todos é uma ação possibilitada pelo poder de Deus, é a graça divina efetuando em nós o querer e o realizar de Deus em palavras e ações.
            O Espírito Santo me reúne numa igreja cristã. E na igreja cristã, no culto realizado em torno da Palavra e do Sacramento, me santifica dia-a-dia através do perdão dos meus pecados, renova minha mente para viver melhor aqui neste mundo. Deus me dá tudo o que eu necessito na vida material dia após dia, e ainda me dá o suficiente para a vida espiritual no culto. E o culto iniciado em Deus por mim termina no próximo através do meu culto racional de mente e coração. Deus me capacita a viver bem nesse mundo com meu corpo, se preocupou em me dar a vida eterna de corpo e alma. E essa vida eterna é minha por causa da obra de Cristo na cruz. Fui alcançado pela misericórdia de Deus e assim posso SERVI-LO cuidando bem do meu corpo e usando meus dons em beneficio de todos.
Conclusão
            Alcançados pela misericórdia de Deus, servimos ao Senhor. Que o nosso servir seja um servir de mente e coração, nos oferecendo como sacrifício vivo a Deus, oferecendo culto diário cuidando bem do nosso corpo e não deixando de usar nossos dons para o bem comum. Amém.


Edson Ronaldo Tressmann.

terça-feira, 15 de agosto de 2017

Um misericordioso salvador!

20 de agosto de 2017
11º Domingo após Pentecostes!
Sl 67; Is 56.1,6-8; Rm 11.1-2,13-15,28-32; Mt 15.21-28
Tema: Um misericordioso salvador!
1 - Revelado no silêncio
2 - Revelado na misericordia

Você se lembra de alguma situação em que alguém chamou seu nome e você não respondeu? Se sim. Acredito que tal situação foi constrangedora!
...uma mulher cananéia, que viera daquelas regiões, clamava: Senhor, Filho de Davi, tem compaixão de mim! ... Ele, porém, não lhes respondeu palavra” (Mt 15.23-23).
Os discípulos chegaram a pedir que Jesus atendesse a mulher, afinal, parecia uma louca que os seguia gritando. Jesus nem se incomodou a ponto de responder aos seus discípulos que ele foi enviado “... senão às ovelhas perdidas da casa de Israel” (Mt 15.24). E por um breve instante houve uma pausa. E essa pequena pausa, permitiu àquela mulher se aproximar de Jesus e o adorar e pedir socorro.
Esse episódio não quer dramatizar algo constrangedor. O episódio apresenta uma lição que vali além. O fato é que os povos estavam separados a muitos anos. Era uma divisão histórica.
É preciso recordar que Jesus havia deixado a região de Genesaré, nas margens do mar morto a noroeste do mar da Galileia. Após ter curado muitas pessoas, Jesus viaja para as regiões de Tiro e Sidom (atual Líbano).
Num passado muito distante daqueles dias de Jesus, os reis de Tiro haviam feito uma aliança com Davi e Salomão. A aliança consistia no envio de madeira e mão de obra especializada para construção do templo. Em contrapartida, Salomão enviaria a Tiro, na pessoa do rei Hirão e seus sucessores os mantimentos e cereais necessários a população. Nada de errado nessa aliança. Mas, o fato é que as consequências dessa integração foram catastróficas.
O sucessor de Hirão, o rei Etbaal, fez aliança com Israel através do casamento de sua filha Jezabel com o rei Acabe. Jezabel introduziu o culto a Baal entre os israelitas. E essa adoração culminou nos cativeiros: Assírio e Babilônico. Toda essa situação influenciou os descendentes que ficaram marcados pela inimizade e pelo ódio.
Um misericordioso salvador!
1 – Revelado no silêncio.
O silêncio proposital de Jesus revela essa ferida aberta entre os povos. O silêncio proposital de Jesus mostra a barreira que separavam os cananeus e israelitas.
Não se pode concluir falsamente que Jesus esteja exaltando uma raça sobre a outra. Jesus apropriou-se de todo esse contexto para testar e exercitar a fé daquela mulher que para muitos não fazia parte do povo de Deus. Se num primeiro momento os discípulos pedem que Jesus socorra aquela mulher e recebem tal resposta de Jesus, parece justificar que é necessário sim, manter-se tal separação das raças. Os discípulos não sabem como argumentar com Jesus. A resposta de Jesus revela que há uma enorme separação entre israelitas e cananeus.
O silêncio aparente de Jesus revelava àquela mulher que havia uma barreira entre os povos. No entanto, aqui entra a ênfase do texto. Enquanto que os discípulos se calaram e não tinham mais argumento para que Jesus socorresse àquela mulher, a mulher cananeia apelou para algo que Jesus com certeza faria Jesus socorrê-la. Aquela mulher apelou ao amor misericordioso de Jesus. Amor esse que muitos na Galileia haviam desprezado.
Quantas vezes parece que nossas orações não estão sendo atendidas? Deus parece estar indiferente a nossa situação. Nesses momentos é preciso aprender a lição do episódio da mulher cananeia com Jesus.
Um misericordioso salvador!
2 – Revelado na misericórdia.
O episódio de Jesus com a mulher cananeia nos ensina a respeito de uma fé persistente no poder de Deus. A fé daquela mulher se mostrou persistente mesmo quando Jesus que lhe disse que ela era tão impura aos olhos dos judeus assim como um cão vadio perambulando pela rua. Mas, na fé, àquela mulher foi persistente e apenas depositou sua confiança na misericórdia de Deus.
O ponto do texto não é a mulher e sua atitude. O ponto é a fé em Jesus como misericordioso salvador. Ela sabia que o amor misericordioso de Jesus iria ultrapassar a barreira racial que havia gerado inimizade e ódio entre aqueles povos.
O encontro de Jesus com a mulher cananeia ensina a lição do reconhecimento de Jesus como Messias enviado da parte de Deus para socorrer seus filhos.
A mulher cananeia mostra como caminhar a caminhada cristã. Por mais difícil que seja, a caminhada cristã é uma caminhada pela fé. E caminhar pela fé é “ter certeza de coisas que se espera e a convicção de fatos que não se vê” (Hb 11.1). E a caminhada de fé se dá no Jesus misericordioso que tantas vezes age no silêncio, mas no silêncio amoroso de quem sabe o que quer nos ensinar e o momento certo para nos restaurar. afinal, Deus é misericordioso e se revela nos silêncio e na misericórdia. Amém!

Edson Ronaldo Tressmann

segunda-feira, 7 de agosto de 2017

O melhor de todos os presentes

13 de agosto
10º Domingo após Pentecostes
Sl 18.1-6; Jó38.4-18; Rm 10.5-17; Mt 14.22-33
Tema: O melhor de todos os presentes!

Dia dos pais é dia de presente.
Pai, qual foi o melhor presente que você já ganhou?
O presente que você ganhou, você o pediu, ou lhe foi dado sem você esperar?
Deus, o nosso Pai Celestial, nos dá presentes!
O salmista disse que o filho é um presente de Deus (Sl 127.3). O apostolo Paulo disse que a fé também é um presente dado por Deus (Ef 2.8).
O melhor de todos os presentes!
1 - A Fé
Presente – recebemos muitos presentes. E entre os muitos presentes recebidos. O melhor de todos é a fé, “graça a Deus pelo seu dom inefável” (2Co 9.15). Mas, não vejo nenhum problema quando alguém diz que seu melhor presente é o seu filho ou sua filha.
Ainda hoje, Deus quer presentear as pessoas que não tem o maravilhoso presente da fé. Por esse motivo permite que alguém pregue a Palavra (Rm 10.17).
Quando Deus nos presenteou e presenteia com a fé coloca o nosso nome junto ao nome daqueles listados em Hebreus 11. Pela fé, o pecador justificado oferece um sacrifício melhor do que muitos dos que apenas o fazem por mero formalismo (Hb 11.4). Pela fé, o pecador justificado antevê o fim do mundo e se prepara para o mesmo (Hb 11.7). Pela fé, os pastores deixam suas paróquias por melhores que sejam e assumem desafios que lhe parecem estranhos (Hb 11.8). Pela fé, o pecador justificado sabe que é um peregrino nesse mundo (Hb 11.9). Pela fé, o pecador justificado vive na promessa de Deus (Hb 11.11). Pela fé, o pecador justificado sabe que aqueles que já morreram e que diante da própria morte há ressurreição (Hb 11.19). Pela fé, o pecador justificado age em favor da paz (Hb 11.31). Pela fé, o pecador justificado testemunha o amor de Deus.
O melhor de todos os presentes!
2 - Outros presentes dados por Deus
Maravilhoso presente é o presente da fé. Um presente que devido a sua sublimidade só poderia ser um presente de Deus.
Nascidos em pecado, mesmo que batizados, todos permanecemos corrompidos pela nossa natureza pecaminosa. Por esse motivo, muitas vezes desprezamos outros presentes dados por Deus (crianças abandonadas).
Devido ao pecado, muitos serão e são os obstáculos na caminhada cristã. E justamente para superar esses obstáculos, o maravilhoso de Deus nos capacita para podermos prosseguir.
Em épocas de crise, palestrantes motivacionais são contratados por grandes somas de dinheiro para fazer com que as pessoas tirem de dentro delas convicção, motivação para ação. Deus ao contrário, deu e dá a cada pessoa, um maravilhoso presente, para que, através desse presente tenham forças na fraqueza, alegria na tristeza, motivação na desmotivação.
O presente de Deus não vem embrulhado num belo pacote. O presente de Deus é dado através de sua Palavra (Rm 10.17). Aproveite! Deus continua te dando presentes, inclusive a fé! E pela fé faz com que você viva agradecido pelos outros presentes. Amém!


Edson Ronaldo Tressmann

terça-feira, 1 de agosto de 2017

A oferta do século!

06 de agosto de 2017
9º Domingo após Pentecostes
Sl 136.1-9; Is 55.1-5; Rm 9.1-5; Mt 14.13-21

Texto Base: Isaías 55.1
Tema: A oferta do século!

OFERTA! OFERTA! OFERTA! OFERTA!
Um produto só é colocado em oferta quando as pessoas precisam do produto e se sabe que o mesmo será vendido.
Dias atrás, em pleno inverno, fui comprar um ar condicionado novo. Disse ao vendedor, eu vim agora, pois deve ter promoção de ar condicionado, pois é inverno. Ele me disse, isso é uma lenda. As ofertas só existem quando há muita necessidade do produto.
Qual produto você gostaria que fosse ofertado num preço acessível? Pensou?
Agora, responda: o produto que você deseja que estivesse em oferta, é realmente necessário?
O mercado, faz ofertas. No entanto, as ofertas só existem porque o mercado julga o mesmo necessário, mas, nem tudo que o mercado oferta é realmente necessário. As ofertas muitas vezes nos enganam, pois, mesmo se mostrando necessárias, eu poderia passar sem determinado produto. Compramos por impulso e muitas vezes, logo depois da compra, nos arrependemos.
Qual produto em oferta você adquiriu nos últimos dias e já está arrependido?
A multidão que foi atrás de Jesus, era uma multidão que se julgava necessitada de cura física, mas Jesus, já havia constatado que eram “ovelhas que não têm pastor”, ou seja, estavam sujeitas a qualquer vento de doutrina, engano e desvio.
A constatação de que o povo de Deus, muitas vezes, era como “ovelhas sem pastor” aparece 8 vezes na Bíblia (Zc 10.2; Jr 50.6-7; Ez 34.5; Nm 27.16-17; 1Rs 22.17; 2Cr 18.16; Mt 9.36; Mc 6.34). E em todas as situações citadas, Deus alerta sobre o perigo, de se cair e deixar de ser uma ovelha guiada, ou por causa da idolatria ou pelos maus líderes.
Quando Jesus disse: “Eu sou o bom pastor, o bom pastor dá a vida pelas ovelhas” (Jo 10.11), aproveitou a oportunidade para alertar sobre os falsos pastores.
Será que os falsos pastores existem? Infelizmente sim. E eles fazem um trabalho sorrateiro, que engana milhões, sem que os mesmos saibam, ou seja, como alertou o apóstolo Paulo aos Coríntios, eles colocam outro fundamento, mas: “... ninguém pode lançar outro fundamento além do que foi posto, o qual é Jesus Cristo” (1Co 3.11).
Muitos pregadores estão ofertando um produto que as pessoas estão procurando. As pessoas estão iludidas com as falsas ofertas por julgarem as mesmas como reais necessidades.
A cruz de Jesus Cristo perdeu o significado em nossos dias. Em 1997 foi lançado um livro de Rosemary Sassoon; Albertine Gaur (Signs, symbols and icons: pre-history to the computer age), e destaco a apresentação de uma pesquisa que foi realizada no Japão, na Índia, na Austrália, no Reino Unido e na Alemanha. Algumas marcas famosas, que fazem constantes ofertas, foram apresentadas. As marcas apresentadas foram:
Os Cinco anéis - símbolos dos jogos olímpicos. Identificado por 92% das pessoas;
O símbolo da MCDonald´s - reconhecido por 88% dos participantes;
Os emblemas da Shell e da Mercedes - reconhecidos por 74% das pessoas.
A cruz - que foi identificada por somente 54% como símbolo da fé cristã.
Jesus e a sua oferta primordial está sendo esquecida e apagada aos poucos da cultura ocidental.
As pessoas desejam ofertas – mas, não querem a oferta oferecida por Deus: O Senhor Deus diz: “Escutem, os que têm sede: venham beber água! Venham, os que não têm dinheiro: comprem comida e comam! Venham e comprem leite e vinho, que tudo é de graça. Por que vocês gastam dinheiro com o que não é comida? Por que gastam o seu salário com coisas que não matam a fome? Se ouvirem e fizerem o que eu ordeno, vocês comerão do melhor alimento, terão comidas gostosas. Escutem-me e venham a mim, prestem atenção e terão vida nova. Eu farei uma aliança eterna com vocês e lhes darei as bênçãos que prometi a Davi. Eu fiz Davi chefe e líder dos povos, e por meio dele viram o meu poder. E agora vocês darão ordens a povos estrangeiros, povos que vocês não conheciam, e eles virão correndo para obedecer-lhes. Isso acontecerá porque eu, o Senhor, seu Deus, o Santo Deus de Israel, tenho dado poder e honra a vocês” (Is 55.1-5).
A oferta de Deus é uma oferta de salvação. No entanto, diferentemente da oferta do mercado, a oferta de Deus é gratuita. Venham, os que não têm dinheiro ... tudo é de graça (Is 55.1).
Qual é o motivo de Deus oferecer a salvação gratuitamente?É evidente que, pela lei, ninguém é justificado diante de Deus, porque o justo viverá pela fé” (Gl 3.11; Gl 2.16. Rm 3.20; Ef 2.8-9; At 15.10-11; Hc 2.4; Hb 10.37-38). Todos, diante de Deus, são pobres e miseráveis.
E sendo pobres e miseráveis, não conseguimos por nossas forças, saldar a dívida que temos com Deus. Jesus, pagou a dívida. Do alto da cruz, Jesus bradou: “Está consumado” (Jo 19.30), ou seja, tudo está completo. A dívida está paga.
Diante dessa certeza, Deus questiona: “Por que vocês gastam dinheiro com o que não é comida? Por que gastam o seu salário com coisas que não matam a fome? Se ouvirem e fizerem o que eu ordeno, vocês comerão do melhor alimento, terão comidas gostosas. Escutem-me e venham a mim, prestem atenção e terão vida nova” (Is 55.2-3).
Deus é quem está perguntando: porque, quando vocês se sentem pobres, em necessidade espiritual, deixam-se enganar por falsas ofertas? Eu, Deus lhes ofereço gratuitamente o melhor alimento e de graça.
Deus continua fazendo a sua oferta. Essa oferta não é anunciada por meio de grandes veículos de comunicação ou em horário nobre da TV. A oferta de Deus está expressa em sua Palavra. Deus continua enviando e fazendo uso de seus servos para anunciar a oferta gratuita de Deus: “venham beber água! Venham, os que não têm dinheiro: comprem comida e comam! Venham e comprem leite e vinho, que tudo é de graça” (Is 55.1).
Infelizmente, alguns julgam a salvação como não sendo necessária. Mas, independentemente da estação do ano, independentemente da procura, Deus continua oferecendo e oferece para você que se sente incapaz de salvar-se através de suas obras, penitências, peregrinações, cumprimento da lei. Deus, em seu Filho Jesus lhe oferece e dá aquilo que ser humano algum é capaz de adquirir. Receba a oferta divina: “venham beber água! Venham, os que não têm dinheiro: comprem comida e comam! Venham e comprem leite e vinho, que tudo é de graça” (Is 55.1). O banquete de Deus está preparado!
...Aquele que tem sede venha. E quem quiser receba de graça da água da vida” (Ap 22.17).
Amém.


Rev. Edson Ronaldo Tressmann

Saindo ileso da cova!

30 de março de 2024 Salmo 16; Daniel 6.1-28; 1Pedro 4.1-8; Mateus 28.1-20 Texto : Daniel 6.1-24 Tema : Saindo ileso da cova!   Tex...