terça-feira, 24 de novembro de 2020

O Senhor precisa de você!

 

29 de novembro de 2020

Primeiro Domingo de Advento

Salmo 80.1-7; Isaías 64.1-9; 1Coríntios 1.3-9; Marcos 11.1-10

Texto para prédica: Mc 11.1-11

Tema: O Senhor precisa de você (Mc 11.3)

 

Há muitas questões na Bíblia difíceis para entender. E nesse episódio de Marcos 11, vejo um desses fatos.

Dois discípulos foram enviados com a missão de desamarrar e trazer um jumentinho até Jesus. E se alguém perguntasse alguma coisa, a resposta deveria ser: “...o Senhor (mestre) precisa dele ...” (Mc 11.3).

Tudo aconteceu conforme disse Jesus. Mas, quero chamar atenção o fato de que os donos do jumentinho não terem questionado: quem é o Senhor (mestre)? Para que ele precisa desse animal? Quando ele será devolvido?

Também merece destaque o fato dos dois discípulos que ouviram as ordens de Jesus e a executaram sem questionamentos (vv.4-6).

Marcos 11.1-11 é um relato de verdadeira expressão de fé.

- Ouvir as ordens de Jesus e as cumprir;

- Ouvir que o Senhor precisa dele e deixar que levem o animal.

- Ouvir uma multidão cantando que o socorro de Deus chegou e que as profecias estão cumpridas!

O evangelista João Marcos, bem como o relato de Mateus, Lucas e João, sobre esse episódio, destaca-se:

- a fé dos discípulos que foram e trouxeram o animal;

- a fé do dono do jumentinho que deixou que o animal fosse levado;

- a fé da multidão que exclamava a todo pulmão o cumprimento das profecias.

Enquanto os discípulos e a multidão celebravam a páscoa com o cordeiro pascal indo para o altar do sacrifício; em Jerusalém, líderes religiosos e demais pessoas comemoravam uma páscoa egípcia, ou seja, sem o cordeiro que lhes daria a vida. Por que? Haviam se esquecido das profecias anunciadas por Deus pelos seus profetas.

A igreja cristã está iniciando um novo período eclesiástico. A primeira vela da coroa de advento foi acessa: a vela da profecia.

Em mais um ano teremos a oportunidade de ouvir a profecia que culmina no Calvário. Temos diante de nós, 52 semanas. Ao longo desse novo ano eclesiástico, por duas ocasiões serão lidos os Salmos 1, 23, 25, 29, 85, 111, 139 e outros 38 Salmos. Ouviremos também as muitas profecias nas páginas do Antigo Testamento. Observaremos detalhes proféticos nas epístolas, e por 30 semanas ouviremos relatos do evangelho de Marcos. E em outras 22 ocasiões ouviremos porções do evangelho de João (12) e Lucas (10).

Todas essas são oportunidades impares para ouvir e crer nas profecias feitas e cumpridas por Deus e firmar a fé nas profecias que Deus ainda cumprirá. Jesus virá para julgar os vivos e os mortos.

Jesus disse que “...quando o Filho do homem vier, achará, porventura, fé na terra” (Lc 18.8). O Filho do homem, Jesus, veio em humildade. Em muitas pessoas encontrou fé nas profecias, noutras não.

A caminhada de Jesus que se iniciou na Galiléia (Mc 1.9), após 140 km, a caminhada chega ao clímax. A medida que ia avançando, pessoas com fé nas profecias se aproximaram de Jesus e outros, descrentes nas profecias duvidavam e lançavam críticas ao ministério de Cristo.

A caminhada do cumprimento da profecia iniciou-se no deserto, às margens do Rio Jordão, devido a corrupção do templo e chegou ao clímax nas portas do Templo desprestigiado pelos cambistas.

Em nossos dias a religião cristã e a fé cristã está desprestigiada. E isso têm feito muitas pessoas não quererem mais ouvir e crer nas profecias das páginas das Escrituras Sagradas. Mesmo em meio ao descrédito e abandono de milhares, há muitos que ouvem e obedecem as ordens de Jesus. Há aqueles que entregam seus bens por que o Senhor precisa deles e muitos confessam com seu louvor a fé em Cristo Jesus. Jesus precisa de você! Amém!

ERT

Edson Ronaldo TREssmann

segunda-feira, 16 de novembro de 2020

Rebanho de Cristo (Mt 25.32,34)

 22 de novembro de 2020

Salmo 95.1-7; Ezequiel 34.11-16,20-24; 1Coríntios 15.20-28; Mateus 25.31-46
Texto: Mateus 25.31-46

Tema: Rebanho de Cristo!

Versículo tema:ele separará as pessoas umas das outras, assim como o pastor separa as ovelhas das cabras. ... Venham, vocês que são abençoados pelo meu Pai! Venham e recebam o Reino que o meu Pai preparou para vocês desde a criação do mundo ...” (Mt 25.32,34).

 

A distinção das ovelhas e das cabras era possível devido a coloração do pelo. Mesmo à distância, o pastor conseguia distinguir a ovelha da cabra. Cabra e ovelha são animais diferentes um do outro, e mesmo assim, ambos pastavam e pastam juntos.

As ovelhas são animais mansos, obedientes, ingênuos e facilmente podem se perder. As ovelhas dependem da condução de alguém. As cabras, pelo contrário, são desobedientes, destruidores dos campos e de espécies de árvores. Ao destruir a vegetação, impossibilitavam uma boa alimentação das ovelhas. Na Palestina, mesmo pastando junto das ovelhas, os cabritos eram considerados inúteis devido a destruição que causavam.

Jesus aproveita-se desse contexto cultural e conta a parábola onde fala sobre a separação das ovelhas e das cabras. Ele Jesus, é o pastor (Jo 10; Sl 23), que está na porta do aprisco e separará as ovelhas dos cabritos.

Aproveito-me dessa figura usada por Jesus para destacar que ovelhas e cabritos continuam pastando juntos nesse mundo. E assim como era possível diferenciar um do outro pela cor do pelo, ainda hoje, é possível diferenciar as ovelhas dos cabritos pelo critério anunciado por Jesus. As ovelhas têm uma fé prática no amor. Os cabritos apenas causam destruição.

Um autor desconhecido escreveu: “Existe tanto bem no pior de cada um, e tanto mal no melhor de cada um, que dificilmente sabemos julgar quem é ovelha e quem é cabrito.

A prerrogativa da separação das ovelhas e dos cabritos é de Jesus, o vencedor da morte, do diabo e do inferno. Daquele que veio e pagou um alto preço pelo rebanho. Aquele que vitorioso subiu aos céus e em glória e majestade descerá do céu e separará as ovelhas das cabras.

O ser humano, ovelha ou cabrito, considera pela aparência externa e espetáculo humano. Jesus Cristo, o pastor do rebanho, reconhece suas ovelhas que são práticos no amor que emana da fé (Hb 11.6; Tg 2.17). As ovelhas do rebanho, amam as ovelhas do rebanho, em especial as ovelhas feridas pelos cabritos.

O Rebanho de Cristo, age como ovelha representando seu Pastor e Senhor, em favor dos marginalizados pelos cabritos que as perseguem, matam e exploram.

No rebanho de Cristo, as ovelhas socorrem as ovelhas do rebanho (Mt 25.40). Os pequeninos com sede, fome, presos, são ovelhas de Jesus prejudicadas pelos cabritos.

A Palavra de Deus, por boca de Jesus, é clara ao enumerar que ovelhas e cabritos pastam juntos (Mt 25.31-46), e que, trigo e joio crescem juntos (Mt 13.24-30). Cabritos serão separados das ovelhas e o joio do trigo por Jesus.

Cabritos e joio causam estragos, destruição e frustração, mas, devem continuar pastando e crescendo juntos as ovelhas e o trigo.

Não é atribuição humana separar cabrito e arrancar o joio. É preciso permanecer rebanho de Cristo, sendo sua ovelha.

Ao falar das 10 virgens, Jesus alerta seu rebanho à vigilância. Ao contar a parábola dos talentos, Jesus convida seu rebanho a fidelidade no exercício do sua responsabilidade. E ao enumerar que o pastor separará as ovelhas das cabras, lembra a todos que continuem animados, firmes, fiéis na prática do amor e no serviço do Senhor.

Os cabritos que destroem estão desanimando as ovelhas. Muitas ovelhas se encontram desorientadas e perdidas seguindo os cabritos. Muitas ovelhas já abandonaram a pratica do amor e do serviço cristão. Infelizmente, contaminadas pelo mundo e pela carne pecaminosa, concluíram que a honestidade não vale a pena. As pessoas não precisam ser ajudadas, precisam apenas ser motivadas para realizar seus objetivos.

Rebanho de Cristo – Cuidado! O bom pastor Jesus, dono do rebanho, continua pastoreando os seus. As ovelhas socorrem ovelhas prejudicadas pelos cabritos. As ovelhas que abandonaram o serviço cristão e a pratica do amor, ouça o que o Senhor da Igreja, o dono do rebanho anunciou por João na carta em Apocalipse: “...volte ao primeiro amor... arrependa-se do seu pecado e façam o que faziam no princípio” (Ap 2.4-5).

Os cabritos recebem o hoje como uma oportunidade do dono do rebanho para poderem seguir as pegadas do rebanho (Ct 1.8). Nesse sentido, ser e permanecer ovelha é atuar na missão de Deus de salvar (1Tm 2.4). O pastor do rebanho virá e dirá: “Venham, vocês que são abençoados pelo meu Pai! Venham e recebam o Reino que o meu Pai preparou para vocês desde a criação do mundo ...” (Mt 25.34).

O rebanho de Cristo, nesse mundo, por causa dos cabritos, caminha como que em um vale de lágrimas (Sl 23.4). Mas, mesmo em meio aos cabritos, o pastor Jesus sabe quem é sua ovelha pela prática das boas obras e deseja que o socorro continue sendo prestado constantemente. As ovelhas podem ter por certo de que o pastor delas, Jesus, nunca dorme, nem cochila para continuar cuidando dos seus, afinal, os cabritos causam muita destruição. Amém!

ERT

Edson Ronaldo TREssmann

segunda-feira, 9 de novembro de 2020

Enxergar bem!

 15 de novembro de 2020

Salmo 90.1-12; Sofonias 1.7-16; 1Tessalonicenses 5.1-11; Mateus 25.14-30

Texto: Salmo 90.12

Tema: Enxergar bem!

 

Ensina-me a contar os dias da minha vida, para que alcancemos coração sábio (Sl 90.12)

O que o futuro me reserva?

Para muitas pessoas, o passar do tempo é apenas um fator incontrolável que traz felicidade e infelicidade.

Ensina-me a contar os dias da minha vida, para que alcancemos coração sábio (Sl 90.12).

Ensina-me a contar os dias da minha vida!

Tempo é muito mais que certa quantia de segundos, minutos, horas, dias, semanas, meses e anos.

O tempo é um período de oportunidades.

A expressão “oikonomos” (mordomo); “oikonomia” (mordomia); “oikos (casa); o verbo “nemeim (distribuir, fazer, gerir).

Com o tempo, Deus confiou inúmeras oportunidades para cumprir o objetivo de nossa vida: servir a Deus e ao nosso próximo.

Ensina-me a contar os dias da minha vida, para que alcancemos coração sábio (Sl 90.12).

Uma das maiores tragédias é o fato de milhões de pessoas não saberem a razão de sua existência nesse mundo.

Ensina-me a contar os dias da minha vida, para que alcancemos coração sábio (Sl 90.12).

O tempo é uma dádiva de Deus. É um período de oportunidades e sagrado para usar com sabedoria.

Por isso, a recomendação do apostolo sobre “remir o tempo” (Ef 5.16; Cl 4.5). O que significa remir o tempo? Remir - comprar de volta. Tirar o maior proveito do tempo - “aproveitando as oportunidades.

Russell Shedd escreveu que esse aproveitar as oportunidades é tirar o tempo de Satanás e usar o tempo para o que é divino. Aproveitar as oportunidades é resgatar as horas para o que é divino. Assim, remir o tempo é aproveitar as oportunidades e usar para o que é divino.

Dessa forma, quando a pessoa diz que não tem tempo para as coisas divinas, na verdade, ela têm as coisas divinas como sua prioridade. Você conhece alguém que não tenho tempo para as coisas divinas?

O sábio Salomão enumerou: “Tudo neste mundo tem o seu tempo; cada coisa tem a sua ocasião” (Ec 3.1).

Moisés orou: “Ensina-me a contar os dias da minha vida, para que alcancemos coração sábio” (Sl 90.12).

As pessoas só tem tempo para aquilo que é prioridade! Qual é a tua prioridade? Custe o que custar, a pessoa faz tudo pela sua prioridade!

Ensina-me a contar os dias da minha vida, para que alcancemos coração sábio (Sl 90.12)

1 – Só Deus sabe quantos dias ainda nos resta. #Elevem#

2 – Não desperdice tempo com coisas sem valor e importância.

3 – Aprenda com as lições de Deus

Ensina-me a contar os dias da minha vida, para que alcancemos coração sábio (Sl 90.12). O que é ter coração sábio? Significa enxergar bem! Ou seja, estar com os olhos além do aqui e agora.

Ensina-me a contar os dias da minha vida, para que alcancemos coração sábio (Sl 90.12). Enquanto as pessoas estão presas ao aqui e agora, procurarão e não encontrarão o sucesso. As palavras do Salmo 90.12 deseja direcionar nosso olhar na direção do verdadeiro sucesso, Sl 90.17.

Enxergue bem! Em Jesus, há um além do aqui e agora e é eterno! Amém

ERT

Edson Ronaldo Tressmann

segunda-feira, 2 de novembro de 2020

A igreja, sua expectativa, esperança e missão

 08 de novembro de 2020

Salmo 70; Amós 5.18-24; 1Tessalonicenses 4.13-18; Mateus 25.1-13

Texto: A igreja, sua expectativa, esperança e missão!

 

Uma comunidade angustiada e buscando respostas sobre os mortos, ressurreição e segunda volta de Cristo. Assim como Paulo, Timóteo e Silas já haviam tratado questões sobre sexualidade e matrimônio, agora, abordam esse tema angustiante para aqueles cristãos.

Mas, por qual motivo aqueles cristãos estavam aflitos quanto a esse tema? Eram tempos de perseguição. E a morte parecia ser certa. Assim, os cristãos gostariam de saber sobre o que aconteceria com eles se caso morressem. Será que tudo seria o fim? A ressurreição é verdade?

Para começar a responder essas questões, o apostolo Paulo escreve no verso 12 e 11 da primeira epistola de Paulo aos Tessalonicenses, as seguintes palavras: “aqueles que não são cristãos...vocês não precisarão viver as custas de ninguém” e “vivam do seu próprio trabalho” (1Ts 4.12,11).

Essas palavras dão o norte para o cristão. Em outras palavras, o apostolo estava alertando para que as pessoas, os cristãos, saíssem do sistema consumista e passassem a considerar a grande novidade da fé cristã: a vida eterna. Cuidado! Não se deixem escravizar por essas coisas que apenas voltam nosso olhar para o aqui e agora. Não vivam nessa ignorância, esquecendo-se da esperança que é a ressurreição.

Os não cristãos eram os detentores do poder e escravizavam as pessoas para poderem possuir tudo aqui e agora. Isso por estarem presas a esse mundo. Observe um detalhe. Não é pecado possuir bens ou ser rico. O problema é quando os bens e as riquezas conduzem a nossa vida e esperança.

O problema começa quando passamos a nos sentir confortáveis no poder e nos bens materiais. Como se o poder e os bens materiais resolvem todos os nossos problemas. Na verdade, até entre cristãos, o poder e os bens materiais podem causar sérios danos. Essa é a mensagem do profeta Amós ao povo de Israel: “Parem com o barulho das suas canções religiosas; não quero mais ouvir a música de harpas. Em vez disso, quero que haja tanta justiça como as águas de uma enchente e que a honestidade seja como um rio que não para de correr” (Am 5.23-24). O apostolo Tiago escreveu: “Assim, também a fé, se não tiver obras, por si só está morta” (Tg 2.17).

Como reagimos diante de situação de morte?

Havia muita perseguição naqueles dias em que Paulo escreveu a epistola aos Tessalonicenses. E as perguntas a respeito da morte, ressurreição e segunda vinda de Cristo borbulhavam entre os cristãos.

Em cenários de perseguição, a doutrina da ressurreição é sempre colocada em cheque. Ainda vivemos num país livre em questões religiosas e pouco nos importamos com esse assunto. Mas, se refletirmos nos livros de Daniel, Marcos, Mateus, Lucas e Apocalipse, vemos a importante ênfase nesse assunto.

A mensagem da ressurreição é importante e necessária. Pois, mesmo que não haja perseguição, há morte pelos mais variados motivos. Também as reações são as mais variadas.

Pessoas comentam que oram pelos seus entes queridos, pedindo que as mesmas cuidem delas. Outras, dizem que o ente falecido está olhando e cuidando. Isso é muito estranho a fé cristã. Mas, é uma reação emocional e racional diante da morte. Muitos preferem se consolar nessas mensagens do que na esperança da ressurreição.

Como reagimos diante de situação de morte?

O apostolo Paulo aconselha a reagir com esperança. A morte faz sofrer. Quem nessa semana não se lembrou de um ente querido? Dia dos finados fez com que algumas pessoas chorassem, sentisse falta de outra. Mas, Paulo, o apostolo, escreve sob orientação do Espírito Santo, para que, por mais difícil que seja, não nos desesperemos diante da morte. Afinal, ela foi vencida por Cristo e a ressurreição é a nossa esperança. A segunda vinda de Cristo e a ressurreição é a única certeza que temos. Nem a morte é certa, pois, pessoas estarão vivas quando Cristo voltar. E dentro dessa realidade, o apostolo Paulo escreve para que os cristãos não se iludam com o aqui e agora a ponto de perder a esperança da volta de Cristo e ressurreição dos mortos.

A Igreja antiga recebeu consolo e força da mensagem e certeza da ressurreição em tempos de perseguição.

O apostolo Paulo, junto com Timóteo e Silas escrevem na expectativa de responder a respeito dos mortos, da ressurreição e da segunda volta de Cristo.

O apostolo quer que os cristãos saibam a “verdade a respeito dos que já morreram...” (1Ts 4.13). E esses que já morreram são aqueles que dormem. O termo grego é koimoménon – fazer dormir, colocar para dormir, significando que quem foi colocado para dormir irá acordar. E aquele que nos deu o fôlego da vida, é aquele que tira e devolve esse fôlego por ocasião da ressurreição. Esse é o Deus dos vivos e não dos mortos (Mt 22.32). Todos que estiverem dormindo, serão acordados pelo toque da trombeta de Deus (1Ts 4.16). Uns tomarão posse com seus corpos, agora gloriosos, da eternidade com o Senhor. Outros, os que dormiram sem crer na obra de Cristo ou que estiverem vivos sem a fé em Cristo, para o fogo eterno que foi preparado por Deus para os anjos que se revoltaram contra Deus (Mt 25.41).

Tempos difíceis devido a perseguição. Perguntas sobre a morte, a ressurreição e a segunda vinda de Cristo afloravam entre os cristãos. E a equipe ministerial, Paulo, Timóteo e Silas escrevem na expectativa de ajudar aqueles cristãos para que não passem a viver na ignorância que vive os que não creem e não tem a esperança cristã. E o motivo da ignorância das pessoas é o fato de estarem presas ao aqui e agora, bem como das dúvidas quanto ao que o Senhor nos diz em sua Palavra. A ressurreição não é uma mensagem humana. Como está escrito: “De acordo com o ensinamento do Senhor...” (1Ts 4.15).

Observem a frase: “...nós, os que estivermos vivos no dia da vinda do Senhor...” (1Ts 4.15). Parece que Paulo, Timóteo e Silas, estão dizendo que Jesus voltaria durante o tempo em que eles vivessem! Na verdade, essa é a certeza do cristão, Jesus virá, outra vez. E será para julgar os vivos e os mortos. Pode ser daqui há alguns minutos, como daqui 100, 1.000, 10.000 anos. A hora é de Deus e quando “for dada a sua palavra de ordem” (1Ts 4.16).

A nossa esperança está na volta de Cristo! Qual Cristo? O verso 17 responde sobre o Jesus que virá. É o Cristo vitorioso. O contexto da época diz que os súditos se encontravam com o senhor vencedor numa grande festa. O combate já foi vencido. Jesus morreu, mas, ressuscitou. E virá como é, vencedor!

É importante destacar que a preocupação do apostolo nessa carta é tão somente os fiéis cristãos. Eles deveriam se manter perseverantes, pois, assim que Jesus voltar “viveremos para sempre com o Senhor” (1Ts 4.17), e nessa certeza e esperança todos deveriam agir de maneira missionária, ou melhor, animarem-se mutuamente uns aos outros (1Ts 4.18).

A igreja, sua expectativa, esperança, missão e certeza: animar uns aos outros com a mensagem da ressurreição. Jesus ressuscitou, os mortos também ressuscitarão. Amém!

ERT

Edson Ronaldo Tressmann

Não creia em todo espírito (1Jo 4.1)

  27 de abril de 2024 Salmo 150; Atos 8.26-40; 1João 4.1-21; João 15.1-8 Texto: 1João 4.1-21 Tema: Não creia em todo espírito (v.1) ...