07
de outubro de 2018
20º
Domingo após Pentecostes
Sl
128; Gn 2.18-25; Hb 2.1-13; Mc 10.2-16
Tema:
Casamento entre iguais, mas não idênticos!
Texto:
Gn 2.18-25
Tema:
Casamento entre iguais, mas não idênticos!
O
que significa futebol?
Para nós futebol é uma coisa, para um
americano, futebol pode fazê-lo lembrar a bola oval (futebol americano). Observe:
o termo é o mesmo, mas a definição é diferente.
Definir os termos é extremamente
importante.
A
definição dos termos afeta as decisões que tomamos.
A definição de vocábulos determinada
pela cultura tem grande influência na forma pela qual as pessoas não apenas
tomam decisões, mas também conduzem sua vida nessa cultura.
Como você define casamento?
Essa pergunta se encontra no centro de
uma revolução moral em nosso tempo e cultura. Durante milênios, as civilizações
definiram casamento como união exclusiva e permanente entre um homem e uma
mulher. Atualmente, com as novas legalizações, abriu-se caminho para
redefinição completa do casamento em nossa cultura.
Aqueles que defendem o casamento como
diz a Bíblia, união entre um homem e uma mulher, são tidos e taxados de “preconceituosos”.
Não bastasse isso, há outro problema em torno do casamento. Pesquisas indicam
que 50% dos casais irão se separar nos primeiros anos, isso, se decidirem se
casar. Os casais que vivem juntos quadriplicou nos últimos trinta anos. A
maioria dos solteiros adiam ou descartam a ideia de casamento. A união
matrimonial está em declínio.
Será que o casamento deixou de ser importante? Será que é
preciso redefini-lo?
Rob Bell um líder cristão diz que é
preciso redefinir o casamento, pois “esse é um momento importante em que todos estão se dando
conta de que o jeito antigo de ver as coisas não funciona”. Mas, será que a
discussão em torno do casamento é apenas uma questão de passar do “jeito antigo
de ver as coisas” para um jeito novo ver?
O
texto bíblico proposto para nossa reflexão (Gn 2.18-25) mostra o que Deus diz
sobre o casamento.
A compreensão do casamento está
estritamente atrelada ao nosso jeito de compreender a sexualidade. Há aqueles
que dizem que as diferenças sexuais são meramente construtos sociais.
A atual cultura moderna faz apenas as
distinções físicas entre homens e mulheres, pois, essa é a única diferença
entre homens e mulheres e as mesmas podem ser mudadas. A cultura moderna na
qual o cristão está inserido prega que homens e mulheres são iguais. E por
serem iguais, idênticos, muitos homens casam-se com homens e mulheres com
mulheres.
Os dois primeiros capítulos de Gênesis
apresentam relatos complementares a criação humana. Diz o texto bíblico que “Deus criou o
homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou”
(Gn 1.27). Nenhuma outra criatura na criação de Deus recebeu tal dignidade como
o homem e a mulher.
Homens e mulheres foram criados com
capacidade moral e intelectual. Homem e mulher possuem o poder da razão, o
desejo de amar, a capacidade de falar e de tomar decisões morais.
Homem e mulher foram criados com a mesma
dignidade perante Deus e um do outro. E é nessa dignidade que preciso
compreender a sexualidade.
Ambos, homem e mulher, compartilham do
valor inexprimível de serem criaturas à imagem de Deus. Não há um superior e
outro inferior. Os homens não são melhores que as mulheres e nem as mulheres
melhores que os homens. Ninguém é inferior ou superior por ser homem ou mulher.
Ambos foram criados à imagem de Deus. Mas, é preciso ressaltar: não são idênticos.
Por mais que a dignidade seja a mesma,
as diferenças entre homens e mulheres existem. Pedro chega a dizer que as
mulheres são mais frágeis que os homens (1Pe 3.7), ou seja emocionalmente as
mulheres precisam de mais atenção, cuidado e carinho. Nada fere mais que
palavras, frágil, na alma. O homem precisa afastar da sua casa aquilo que trará
mal estar emocional em sua casa.
Ao criar homem e mulher, Deus tinha como
objetivo: frutificai
e multiplicai-vos; enchei a terra (Gn 1.28). Uma ordem que só é
possível ser cumprida pela diferença que existe entre homem e mulher. Isso não
seria possível se Deus tivesse criado Adão e Ivo ou Eva e Iva. A singularidade de homem e mulher os injeta
no plano criador de Deus. Deus
permite que homem e mulher desfrutem de igualdade um perante outro, e ao mesmo
tempo, permite que se complementem em suas diferenças.
Moisés, inspirado pelo Espírito Santo,
ao escrever Gênesis capítulo dois, apresenta de maneira detalhada como Deus, no
princípio, cria o homem. Ele o forma do barro, sopra vida em suas narinas e o
coloca no jardim do Éden. Todos os animais passam na frente do homem e esse
lhes dá um nome. Essa cena faz o homem perceber que está só, não há ninguém
semelhante a ele. Nenhum animal combinava com a sua natureza. Dessa maneira,
dá-se o devido destaque: “Não é bom” (Gn 2.18).
Tudo isso acontece antes da entrada do
pecado no mundo.
Enquanto que Moisés em Gênesis capítulo
um destaca que Deus destaca toda sua criação ressaltado que “tudo era muito
bom”, no capítulo dois aponta que após colocar o homem diante de
todos os animais a conclusão foi: “uma coisa não é boa, o homem estar só”.
Através de uma cirurgia, Deus criou a
mulher. Poderia ter feito assim como fez o homem, do pó da terra, mas optou
tirar uma costela do homem e formar a mulher.
Ao acordar do pós operatório, o homem,
surpreso, por estar a sua frente alguém semelhante a ele, exclama: “Esta é agora
osso dos meus ossos e carne da minha carne; ela será chamada mulher, porquanto
do homem foi tomada” (Gn 2.23).
Observe: Deus fez com
que o homem percebesse que precisava de alguém igual a ele, criado com a mesma
natureza, para ajudá-lo a fazer as coisas que jamais poderia fazer sozinho. E
assim, entre pessoas iguais, mas não idênticas, Deus institui o casamento. “Portanto, o
homem deixará a seu pai e sua mãe e se unirá à sua mulher, e eles serão uma só
carne” (Gn 2.24).
Eis a beleza do desígnio de Deus para o
homem, para a mulher e para o casamento. Duas pessoas dignas, ambas moldadas à imagem do seu criador. Duas
pessoas diferentes, feitas
especialmente para complementar uma à outra. Um homem e uma mulher moldados
por Deus para ser uma só carne, um vínculo físico entre dois corpos onde o
ponto de união mais profundo encontra-se no ponto de sua maior diferença. Um
matrimônio marcado pela unidade na diversidade, igualdade e variedade e na
satisfação pessoal por meio da consumação compartilhada. Amém!
Bibliografia
Platt,
David. Contracultura: um chamado compassivo para
confrontar um mundo de pobreza, casamento com pessoas do mesmo sexo, racismo,
escravidão sexual, imigração, perseguição, aborto, órfãos e pornografia.
Tradução: A.G. Mendes. São Paulo: Vida Nova, 2016. Pp. 157 - 164
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