segunda-feira, 22 de outubro de 2018

Sacerdócio Perfeito!


28 de outubro de 2018
23º Domingo após Pentecostes
Sl 126; Jr 31.7-9; Hb 7.23-28; Mc 10.46-52
Tema: Sacerdócio Perfeito!

Devido a uma briga entre seus pastores, Abraão e Ló se separaram. Os reis da Mesopotâmia não eram tolos e não deixaram de tirar partido dessa situação. Em suas guerras de pilhagem, esses reis orientais haviam saqueado as pequenas comunidades que se haviam formado ao longo das férteis praias do rio Jordão. Após separar-se de seu tio Abraão, Ló e sua família estabeleceram-se numa dessas vilas e caíram vítimas dos reis do Oriente. Foram levados prisioneiros e estavam a caminho de uma vida de exílio e escravidão.
Um dos servos, que havia escapado, dirigiu-se à tenda de Abraão levando a má notícia, e "ouvindo Abraão que seu sobrinho estava preso, fez sair trezentos e dezoito homens dos mais capazes, nascidos em sua casa, e os perseguiu até Dã” (Gênesis 14:14).
Topando com os grupos saqueadores embriagados pelo sucesso, Abraão e seu pequeno exército atacaram tarde da noite. Os inimigos que não foram mortos, fugiram para salvar a vida. Ló e toda a sua família foram salvos.
Alegria e gratidão enchiam os corações daquela família enquanto voltavam para casa. De súbito, saindo não se sabe de onde, apareceu um estranho, trazendo consigo pão e vinho. Seu nome era Melquisedeque. Esse “Era sacerdote do Deus Altíssimo: abençoou ele a Abrão, e disse: Bendito seja Abrão pelo Deus Altíssimo; que possui os céus e a terra; e bendito seja o Deus Altíssimo que entregou os teus adversários nas tuas mãos" (Gênesis 14:18-20). Seguiu-se um fato estranho. Pois, não havendo motivo evidente e sem nenhuma sugestão, Abraão deu a Melquisedeque o dízimo “de tudo”. Então, como misteriosamente surgiu, assim Melquisedeque desapareceu. Não há registro algum de que Abraão o tenha encontrado antes nem depois. Nada mais encontramos a respeito dele no Antigo Testamento, exceto uma referência messiânica concernente a Cristo: “O Senhor jurou e não se arrependerá: tu és sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque” (Salmo 110:4).
Quem foi esta misteriosa figura de nome Melquisedeque? Por que apareceu ele a Abraão? Que lhe aconteceu depois desse encontro? Por que é mencionado no Salmo 110:4? Por que o escritor de Hebreus supõe que sabemos mais a respeito de Melquisedeque do que realmente sabemos quando o apresentou antes (veja Hebreus 5:6)?
O Espírito Santo responde essas perguntas na passagem de Hebreus 7.
O tema recorrente que emerge desta seção é que o sacerdócio de Cristo é perfeito porque tem sua origem no sacerdócio de Melquisedeque. O seu sacerdócio perfeito pode ser visto em sua Pessoa (Hb 7.1-10), em sua Promessa (Hb 7.11-22), e em seu Desempenho (Hb 7.23-28).
Sua Pessoa
Os primeiros versículos do capítulo sete de Hebreus concentra-se na pessoa e origem de Melquisedeque (Hb 7.1-10). Só em Hb 7.11-28, se faz menção a Jesus Cristo. Nesses versículos é que se acentua que seu sacerdócio é superior ao levítico, e isso justamente por ter origem em Melquisedeque. Essa superioridade está no vínculo messiânica, conforme apontado pelo salmista (Sl 110:4).
O texto Hebreus 7.1-3: proporciona um comentário sobre o encontro de Abraão com Melquisedeque, assim como registrado no capítulo 14 de Gênesis. Parte do que se diz aqui pode facilmente ser extraído da narrativa de Gênesis; o restante é discernimento adicional proporcionado pelo escritor da carta aos Hebreus mediante a iluminação do Espírito Santo.
Melquisedeque abençoou a Abraão (Hb 7.1; Gn 14.19).
É importante destacar que Abrão é o pai dos hebreus. Jesus Cristo descende de Abrão. E Abrão foi abençoado por Melquisedeque.
O que chama atenção é que à luz do costume do Antigo Testamento, o maior abençoa o menor. E essa ordem parece estar inversa neste caso. No entanto, vamos prosseguir com o texto.
Melquisedeque é sacerdote e também rei (Hb 7. 2; Gn 14.18).
Ele é “rei de justiça, rei de Salém, rei de paz".
Salém é o primitivo nome da cidade santa de Jerusalém.
Como rei de Jerusalém, Melquisedeque é também rei de “justiça” e de “paz".
O escritor aos Hebreus sugere que seu sacerdócio é eterno (Hb7.3).
A justiça e a paz são duas faces da mesma moeda. “O efeito da justiça será paz, e o fruto da justiça repouso e segurança, para sempre. O meu povo habitará em moradas de paz” (Is 32:17.18). A justiça remove o problema da ausência de paz. O salmista disse: “Encontraram-se a graça e a verdade, a justiça e a paz se beijaram” (Sl 85.10). Onde se beijaram? Na cruz. Jesus disse: “A minha paz vos dou” (Jo 14.27). Ele a comprou como o Justo que morreu na cruz. A paz tem de ser fruto da justiça. É precisamente por isto que o sacerdócio levítico era ineficaz e o de Melquisedeque eficaz. Como sacerdote de Deus, ele é rei de justiça e de paz. Por isso, Jesus Cristo segue a ordem de Melquisedeque, pois só ele é justo, somente nele se encontra a paz.
Ao rei de justiça e de paz. “Abraão separou o dízimo de tudo”. Melquisedeque não tem ascendentes (Hb 7.3). Melquisedeque não tem pai, não tem mãe, não tem genealogia, não tem descendentes. Ele não nasceu e nunca morreu. Em tudo isto, foi “semelhante ao Filho de Deus" e, talvez, mais significativo que tudo, seu sacerdócio foi perpétuo.
Não podemos dogmatizar enquanto examinamos a evidência, mas parece que Melquisedeque era uma revelação de Jesus Cristo no Antigo Testamento. Sabemos que Deus considerou Abraão como seu amigo e com frequência lhe manifestava confiança. Paulo diz que Deus “preanunciou o evangelho a Abraão” (Gl 3:8).
A Grandeza de Cristo — Hebreus 7.4-10
Essas palavras nos fazem conhecer um pouco da lógica judaica.
O escritor conclui que o sacerdócio de Melquisedeque é superior ao levítico por Abraão ter-lhe pago dízimos.
Vamos seguir essa linha de raciocínio. Levi (antepassado da tribo sacerdotal) era bisneto de Abraão. Diz o registro que Abraão pagou dízimos a Melquisedeque (Gn 14.20). Portanto, é razoável concluir que Levi pagou dízimos a Melquisedeque, porque ele era descendente de Abraão, e “ainda não tinha sido gerado por seu pai, quando Melquisedeque saiu ao encontro deste” (Hb 7.10). Levi, sacerdote que recebia dízimos do povo, por sua vez pagou dízimos a Melquisedeque na pessoa de seu bisavô Abraão. A conclusão é que Melquisedeque é superior a Levi.
A lógica sutil deste argumento e fica patente é que aquilo que fazemos e somos tem repercussões em nossos descendentes.
O reconhecimento de Abraão da supremacia de Melquisedeque influenciou a vida e ministério de Levi. Porque Abraão pagou dízimos a Melquisedeque, este é superior a Levi.
Quer se goste, quer não, fomos influenciados por nossos pais e avós; por nossa vez, teremos profunda influência sobre nossos filhos e netos. A riqueza de nossa herança nacional é produto de decisões tomadas por nossos antepassados. Estamos recebendo os benefícios de seu viver piedoso e nós, por nossa vez, estamos preparando o palco para as gerações futuras.
Muitos abraçam uma ética que permite a trapaça, a imoralidade e a transigência nos princípios bíblicos, enquanto insistem constantemente que isto não faz diferença apreciável coletivamente, como nação. Tal argumento é mera admissão da verdade que a semeadura numa geração raramente é colhida nessa mesma geração. Todavia, é inevitavelmente colhida em algum tempo no futuro, Assim como a conduta de Abraão influenciou a vida de Levi, assim também nossa conduta por certo terá repercussões nas gerações vindouras.
Sua Promessa Hb 7.11-22
As limitações do sistema levítico com suas pesadas leis e a incapacidade dos sacerdotes de mudarem o caráter do povo pela lei revelaram a necessidade de mudança.
A própria elaboração do Antigo Testamento foi um substitutivo temporário, e prometia tal mudança. A mudança era necessária a antiga ordem: Hebreus 7.11-19.
O monte Sinai foi uma linha divisória na história de Israel. Foi um dos lugares onde Moisés e os israelitas libertados se acamparam durante o Êxodo. Enquanto estiveram aí, Moisés encontrou-se com Deus, e foram instituídas algumas mudanças fundamentais. Antes do Sinai não havia nenhuma lei escrita de procedência divina. A presença da lei encontrava-se entrelaçada na consciência humana. Nem havia sacerdócio com os consequentes altares e cerimônias ritualísticas. Cada família oferecia seus próprios sacrifícios a Deus. O cabeça da família ocupava o lugar de sacerdote. Retornando Moisés ao acampamento, depois de passar quarenta dias com Deus no monte Sinai, tudo se alterou. Foi codificada a lei de Deus, constituindo-se um elaborado sistema de diretrizes. Em poucas palavras, a lei pode dividir-se em quatro partes principais: 1. A lei moral: essa ensina como é Deus. Nela vemos revelada sua natureza imutável. 2. A lei cerimonial: que prefigura a vinda de Cristo. Nela temos o sacerdócio, o sistema sacrificial, e o tabernáculo com seus móveis e vestimentas especiais. 3. A lei das purificações: que instruía o povo no tocante a leis relativas a enfermidades, dieta e higiene pessoal. 4. A lei civil: que ensinava o relacionamento humano. Grande parte desta lei civil, a despeito da diferença da estrutura política, ainda se encontra presente nas sociedades modernas.
Com esta nova lei, Deus inaugurou o conceito de um sacerdócio centralizado. Foram-se os dias em que o cabeça de cada família oferecia sacrifícios pela sua própria casa. A tribo de Levi foi escolhida para este privilégio, e cada família trazia aos levitas o animal a ser sacrificado.
É importante notar que a lei e o sacerdócio foram instituídos no monte Sinai, e no texto de Hebreus capítulo sete, vemos os dois inseparavelmente vinculados. Sua relação mútua se evidencia de imediato.
Em nosso pecado, quebramos os mandamentos divinos. A lei revelou o pecado e deixou-nos expostos quanto ao que somos depravados, necessitados de redenção. A lei desfaz qualquer ilusão de auto justiça que os homens possam ter. Se fôssemos perfeitos, teríamos acesso direto a Deus, sem a necessidade de sacerdote; o problema é que não somos perfeitos. Precisamos de um sacerdote que ofereça sacrifícios a Deus em propiciação por nossos pecados.
Ora, a lei não pode salvar. Sua finalidade exclusiva é expor os pecados. A salvação, porém, é alcançada através do sacerdócio. A lei revelava o problema; o sacerdócio, a solução.
Diante desta verdade, logo ficou óbvio aos israelitas que embora o sacerdócio levítico pudesse revelar a solução, ele não podia provê-la.
Os versículos 23-28 de Hebreus 7, dizem por que o sacerdócio levítico não pode salvar. É preciso notar a ineficácia básica do sacerdócio levítico.
A lei instituiu o sacerdócio levítico, que, por sua vez, era incapaz de fazer-nos justos (perfeitos) diante de Deus (Hb 7.11-12). A solução deste problema deve encontrar-se num novo sacerdócio.
Para mudar o sacerdócio era preciso mudar a lei. A lei estipulava que o sacerdócio devia proceder da tribo de Levi (Hb 7.13-17).
Observe: Jesus Cristo, nosso Sumo Sacerdote, não pertencia à tribo de Levi, mas à de Judá (Hb 7.14). Historicamente, a tribo de Judá nunca serviu no tabernáculo. Assim, se Jesus procedesse de Levi, estaria vinculado a um sacerdócio imperfeito.
Com que sacerdócio, pois, está ele vinculado? O salmista responde em sua profecia, no Sl 110.4, ou seja, com o sacerdócio de Melquisedeque.
A lei, à semelhança do sacerdócio levítico, era ineficaz, porque não podia tornar a pessoa perfeita diante de Deus (Hb 7.18-19). Assim, a esperança do Antigo Testamento não se via no Sinai, mas num Sacerdócio novo, que pudesse conduzir o povo numa relação reta com Deus.
Aliança Estabelecida por um Juramento — Hebreus 7.20-22
O sacerdócio levítico passou a existir em virtude da lei. O sacerdócio de Cristo veio por intermédio de uma promessa que Deus fez com base em seu amor e graça imutáveis, e não se condicionava ao nosso desempenho. Esta promessa assegura-nos acesso a Deus (Hb 7.19).
Como se isto não bastasse, o escritor aos Hebreus sublinha o fato de que o Senhor não mudará de opinião (Hb 7.21). Como se isso não fosse suficiente, a própria promessa assegura-nos que Jesus Cristo, segundo a ordem de Melquisedeque, será sacerdote eterno. Não existe a mais leve possibilidade de Jesus não alcançar-nos e ajudar-nos na solução do nosso maior problema.
Seu Desempenho Hebreus 7.23-28
O autor já indicou o contraste entre Melquisedeque com Levi, e Cristo com Arão (Hb 7.11-19).
Nos versículos 1 a 3, não temos contraste algum; trata-se simplesmente de uma apresentação do misterioso Melquisedeque.
Nos versículos 4 a 10, o contraste com Abraão faz Melquisedeque superior a Levi.
Nos versículos 11 a 19, o contraste de seu relacionamento com o Sinai significa que Melquisedeque está livre das imperfeições da lei. Visto que Levi era imperfeito, não podia fazer o povo perfeito; ninguém pode aperfeiçoar alguém se ele próprio é imperfeito.
Nos versículos 20 a 28, temos um resumo das diferenças entre as duas ordens.
O contraste de Capacidades nos Sacerdócios (Hb 7:23-25).
Os levitas habilitavam-se para o sacerdócio tendo por base o desempenho exterior. Observavam rigorosamente a lei, vestiam-se de acordo com a recomendação, lavavam-se de acordo com certas fórmulas, e executavam muitas outras ordenanças cerimoniais. Sua linhagem tinha de ser correta (descendente da tribo de Levi) e sua consagração exterior devia ser precisa. Mas, devido às deficiências das qualificações íntimas, era necessário que houvesse muitos deles; a todo instante precisavam ser substituídos por causa de sua pecaminosidade e subsequente morte.
O Sacrifício de Cristo — Hebreus 7.26-28
Uma vez por ano os fiéis em Israel reuniam-se diante do tabernáculo (ou templo) no Dia da Expiação (Lv 16). Era uma ocasião solene em que o sumo sacerdote entrava no sagrado santuário, o Santo dos Santos, através do véu que o separava da área do Santo Lugar. Aqui, num lugar sombrio, ele espargia o sangue do sacrifício sobre o propiciatório da arca do concerto para fazer expiação pelo pecado. O primeiro a ser sacrificado era um novilho, cujo sangue era trazido para o Santo dos Santos e espargido sobre o propiciatório pelo sumo sacerdote, que assim fazia expiação pelos seus próprios pecados. Sete vezes espargia o propiciatório com o dedo. Então, voltando à congregação silenciosa, sacrificava um bode e, com seu sangue, voltava ao Santo dos Santos para repetir o ritual sagrado, desta vez pelos pecados do povo. Era necessário que o sumo sacerdote oferecesse ‘‘todos os dias sacrifícios, primeiro por seus próprios pecados, depois pelos do povo’’(Hb 7.27), “porque a lei constitui sumos sacerdotes a homens sujeitos à fraqueza” (Hb 7.28). Os sacrifícios oferecidos eram ineficazes porque o sacrifício de um animal não podia pagar a pena pelos pecados do homem (Hb 10.4). Um sacerdócio imperfeito só podia oferecer sacrifícios imperfeitos. Havia necessidade de um Sumo Sacerdote perfeito que pudesse oferecer sacrifício perfeito. O homem havia pecado, por isso tinha de pagar a sua pena. Era preciso, pois, que o Sumo Sacerdote fosse um homem sem pecado. O escritor diz que temos tal sumo sacerdote na pessoa de Jesus Cristo (Hb 7.26). Como Homem perfeito, ele podia oferecer sacrifício perfeito, e isso ele fez oferecendo-se a si mesmo. Esta é a mensagem da cruz: “Carregando ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados” (1Pe 2.24).
Como vencedor da morte, ele continua a funcionar como nosso Sumo Sacerdote no céu, porque seu sacerdócio é “perfeito para sempre" (Hb 7.28). Estando completo seu ministério de expiação, agora ele está empenhado num contínuo ministério de intercessão.
Vemos que pelo fato de Jesus Cristo ser sacerdote segundo a ordem de Melquisedeque, não está limitado pela lei dada no Sinai, nem pelas limitações do sistema sacrificial. Nos versículos 1-10 vimos que Cristo aperfeiçoou o sacerdócio mediante sua Pessoa (quem ele era), trazendo consigo uma Ordem Superior. Os versículos 11-22 revelaram a promessa (por que ele veio), que devia trazer uma Superior Aliança. Finalmente, nos versículos 23-28, vemos o desempenho de nosso Senhor (o que ele fez), ao tornar-se Superior Sacerdote.
O sacerdócio de Cristo, vinculado à ordem de Melquisedeque, e, portanto, não limitado pelo sistema sacrificial do Antigo Testamento, é perfeito. Como cristãos, podemos ficar tranquilos, porque:
Não temos de pagar por nossos pecados — Jesus pagou.
Não temos de oferecer sacrifício — Jesus se ofereceu.
Não temos de procurar um sacerdote melhor — Jesus é perfeito.
Não temos de procurar alguém que interceda diante de Deus por nós — Jesus intercede.
Fomos libertos para desfrutar de uma vida realizada em serviço grato a Deus.
O próprio Jesus disse: “Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância” (João 10:10).

Bibliografia:
Walter A. Henrichsen. Depois do sacrifício. Estudo prático da carta aos Hebreus. Tradução: Luiz Aparecido Caruso. Editora Vida, 1996. Pp. 75 - 86

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