04
de Abril de 2021 Páscoa
Salmo
16; Isaías 25.6-9; 1Coríntios 15.1-11; Marcos 16.1-8
Texto:
Is
25.6-9 e Mc 16.1-8
Tema:
Certeza em meio as incertezas!
O
pior inimigo da fé cristã é a incerteza.
Pessoas, aos milhares, estão vivendo
cheias de incertezas, dúvidas e isso, as faz desacreditar de tudo.
O
profeta Isaías e o evangelista João Marcos nos informam certezas que muitos a
perderam ou não possuem.
Para um povo desacreditado e cheio de
incertezas, o profeta Isaias anunciou: “No monte Sião, o Senhor todo poderoso vai dar um banquete
para todos os povos do mundo; nele haverá as melhores comidas e os vinhos mais
finos” (Is 25.6).
Ele dará um banquete para todos os povos do mundo
Banquete é a grande preocupação das pessoas
na páscoa. Como é gostoso receber um convite para um banquete. Quando somos
convidados nos preparamos adequadamente. Um banho, roupa boa e limpa ou até
nova. Além de comer bem, queremos nos sentir bem no local.
O profeta Isaías nos leva a pensar no
grande banquete celestial ao proclamar a promessa de Deus de que o mesmo dará
um banquete.
Você é digno de participar desse banquete?
A vontade de Deus é que todos participem
do banquete preparado por ele, mas, muitos não irão participar. Isso por não
estarem aceitando o convite que é feito pelo evangelho.
Pessoas querem se auto justificar. Muitos
querem merecer o céu. Pensam e agem como se isso fosse possível. O profeta
Isaias anuncia que nossos atos de justiça não passam de trapos de imundícia.
Por esse sentido muitos que são pecadores manifestos vivem na certeza de que
não terão a vida eterna.
Observe a tensão: quem está na
igreja pensa que conseguirá a salvação por seus supostos atos de piedade e; os
que vivem na impiedade estão certos da perdição eterna e se afundam ainda mais
em pecados. Ambos, os que estão na igreja e fora da igreja precisam reconhecer
que precisam de Cristo e somente Cristo lhes garante a salvação e um lugar no
banquete celestial.
O profeta Isaias anuncia uma promessa
esplendorosa. Deus dará um banquete com as melhores comidas e os vinhos mais
finos.
A nossa dignidade em participar do
banquete está naquilo que Deus em Jesus fez por nós. Jesus Cristo disse: “Eu lhes dou a
vida eterna, e por isso elas nunca morrerão. Ninguém poderá arrancá-las da
minha mão” (Jo 10.28).
O apostolo João na carta às igrejas (Apocalipse)
registrou as palavras do Cristo vencedor de que os que tomarão parte no
banquete: “....
são as pessoas que lavaram as suas roupas no sangue do cordeiro, e elas ficaram
brancas” (Ap 7.14). Por esse motivo o profeta exclamou: “Nós nos
alegraremos e cantaremos um hino de louvor por causa daquilo que o Senhor,
nosso Deus, fez. Ele nos vestiu com a roupa da salvação e com a capa da
vitória. Somos como um noivo que põe um turbante de festa na cabeça como uma
noiva enfeitada com joias” (Is 61.10).
O mundo está vivendo incertezas. A
incerteza é o maior inimigo da fé cristã. Torna-se necessário e urgente, nesse domingo
de páscoa, refletirmos sobre a certeza que a vitória de Jesus sob a morte, o
diabo e o inferno nos dão.
Falando sobre morte, inferno e diabo, as
pessoas não acreditam que haja inferno e diabo. Alguns afirmam que isso é
invenção da igreja para assustar e aprisionar as pessoas. Quando o diabo deixa
de existir e o inferno agradável, o mundo passa a viver certezas que na verdade
são mentiras.
Querido irmão e irmã em Jesus. Se não há
inferno, nem diabo, não há Cristo e nem necessidade da sua obra. Desacreditar do inferno e do
diabo é desacreditar da maravilhosa obra de Cristo na cruz e sua ressurreição.
A páscoa é a vitória de Cristo sobre a
morte. Ele venceu a morte. Ele desceu ao inferno para proclamar a sua vitória
ao diabo. E oferece o sabor da vitória aos seus filhos, convidando-os ao
banquete: “No
monte Sião, o Senhor todo poderoso vai dar um banquete para todos os povos do
mundo; nele haverá as melhores comidas e os vinhos mais finos” (Is
25.6).
A palavra de Deus anuncia que a morte é
consequência do pecado: “Pois o salário do pecado é a morte ...” (Rm
6.23). Só há morte por que houve queda em pecado. Se não fosse a queda em
pecado, não haveria a morte e todos viveríamos eternamente. No entanto, Deus
garantiu para Adão e Eva que enviaria seu Filho Jesus para nos perdoar e fazer
viver eternamente.
Desde o Éden, Deus agiu para que seu filho
fosse enviado para resgatar o pecador. Além de formar um povo, dar-lhe uma
terra, constantemente, Deus precisou enviar profetas para lembrar ao povo a sua
promessa de vida eterna. Isso sempre foi necessário, pois pessoas vivem
certezas irreais e abandonam as certezas reais. Em meio a incerteza, o profeta
Isaias anunciou: “acabará com a nuvem de tristeza ... acabará para sempre com a morte ...
fará desaparecer do mundo inteiro a vergonha que o seu povo está passando... e
enxugará dos olhos toda a lágrima”.
A incerteza que o povo de Deus vivia
naquele período era sobre a sua libertação do cativeiro babilônico. O profeta,
da parte de Deus, anuncia tanto a libertação do cativeiro como o juízo final. A
promessa anunciada pelo profeta foi proclamada por Cristo em Apocalipse: “Ele enxugará dos
olhos deles todas as lágrimas. Não haverá mais morte, nem tristeza, nem choro,
nem dor. As coisas velhas já passaram” (Ap 21.4).
Num mundo de incertezas, corre-se o
perigo de abandonar a certeza da Palavra de Deus. Na época do profeta Isaías, o
povo era levado agir como os moabitas - resistir contra Deus.
Os capítulos 24 a 27 são apocalípticos no
livro do profeta Isaias. Nesses o profeta indica que o povo está como se
estivesse sendo ameaçado de morte. Nessa situação, que gerava incerteza e
muitas dúvidas, o povo deveria confiar em Deus e não se voltar contra Deus
adorando outros deuses e fazer alianças com outros povos.
A incerteza os paralisava.
A incerteza é a grande inimiga da fé
cristã e como as pessoas tem vivido suas vidas cheias de incertezas.
Certa feita, Jesus disse aos seus
discípulos que iria subir aos céus para preparar lugar para seus filhos e
filhas. Vivendo a incerteza do momento, Tomé perguntou: “Senhor, não sabemos para onde vais; como
saber o caminho?” (Jo 14.5), e Jesus, ante a incerteza desse homem,
declarou uma certeza: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao
Pai senão por mim” (Jo 14.6).
Num momento muito difícil, quando João
estava preso e poderia estar se questionando e até indo para a dúvida, Jesus, o
vencedor transmitiu a ele uma certeza: “Não temas as coisas que tens de sofrer. Eis que o diabo
está para lançar na prisão alguns dentre vós, para serdes postos à prova, e
tereis tribulação de dez dias. Sê fiel até a morte, e dar-te-ei a coroa da vida”
(Ap 2.10).
Vivemos em meio a incertezas.
Naquela páscoa, a verdadeira páscoa, já
bem cedo, e um grupo de mulheres ia ao túmulo para embalsamar um corpo que já
havia ressuscitado. No entanto, a certeza delas, era que Jesus estava morto e
derrotado. Tudo havia terminado naquele sepulcro de José de Arimatéia. Elas
viram o mestre morto, sendo sepultado. Só restava embalsamar seu corpo.
Jesus proclamou sua ressurreição aos
seus. Mas, a certeza deixou de ser certeza para que a incerteza se tornasse
certeza: Jesus ressuscitou.
Vivemos dias em que muitos dizem ter
apenas uma certeza: a morte. Isso
não é verdade e nem é certeza. O cemitério é a penúltima morada do corpo.
A última é no inferno ou
no céu. A única certeza que há, é que Jesus voltará para levar os que
estarão vivos crendo nele e os que morreram crendo nele.
Não deixe as certezas desse mundo
tirarem de você as certezas da Palavra de Deus.
Em um mundo de certezas incertas os
cristãos vivem nas certezas certas mesmo quando tentados pelas incertezas. O
anjo disse para aquelas mulheres cheias de certezas incertas: “...Ele não está
aqui, pois já foi ressuscitado” (Mc 16.6b).
Páscoa é um dia de
certeza!
A certeza de que Jesus Ressuscitou e os mortos também ressuscitarão! Amém!
Edson Ronaldo Tressmann
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