domingo, 26 de maio de 2019

Todos perseveravam unânimes em oração


Salmo 133; Atos 1.12-26; Apocalipse 22.1-6, 12-20; João 17.20-26
Texto para prédica: Atos 1.12-26
Tema: “Todos perseveravam unânimes em oração...” (At 1.14)

Que anotação fantástica essa de Lucas a respeito da igreja no início da sua atuação entre os judeus e gentios. Lucas diz queTodos perseveravam unânimes em oração...” (At 1.14).
1 – Após a ascensão (evento esse que lembramos essa semana), os discípulos voltam para Jerusalém. O líder, Jesus, que havia sido morto, ressuscitado e assunto ao céus não estava mais com eles.
- Será que permaneceriam unidos?
- Será que o desejo pelo poder não contaminaria os discípulos?
- Quem seria o maior entre eles?
2 – A verdade é que todos, conforme Lucas no evangelhoestavam sempre no templo, louvando a Deus” (Lc 24.53) e conforme seu relato no livro de Atosperseveravam unânimes em oração” (At 1.14).
3 – Cada congregação tem seus planos e objetivos. Aqui não é diferente. Temos um plano de ação. Temos um objetivo.
- o problema é que: diante das dificuldades da realização desses planos e objetivos, muitas vezes não sabemos como lidar com as mesmas.
4 – Observando a lista dos discípulos conforme Lucas nos relata tanto no evangelho (Lc 6.14-16) como no livro de Atos (At 1.13), observo que não há grandes mudanças, mas, um fato chama atenção. Os irmãos Pedro e André são citados primeiro no evangelho, mas, no livro de Atos, os irmãos Pedro e André são separados por João e Tiago.
No versículo 16, todos, não só os 11 discípulos, as mulheres e os cento e vinte são denominados irmãos”.
5 – Todos esses perseveravam unânimes em oração
- A palavra unânimes é empregada por Lucas 10 vezes e só mais uma vez no restante do NT.
- A unanimidade era mais que uma simples reunião e atividade conjunta. Por unanimidade na oração, quer dizer que todos tinham um só objetivo, estavam de acordo naquilo que oravam. Todos estavam impulsionados num mesmo propósito.
6 – Engraçado como as coisas mudam. Os que agora oravam, em muitas oportunidades junto com Jesus, foram pegos dormindo.
- a igreja, agora reunida, havia presenciado por muitas vezes Jesus, o filho, orando ao Pai. E após sua morte e ressurreição, a igreja se pega a falar com seu Pai em oração, por saber e reconhecer o amor do Pai pelos seus filhos.
- O desafio da igreja é orar! Lutero dizia: Hoje, tenho muitas coisas para fazer, por isso, preciso orar mais”.
- Temos tantos planos e objetivosmas, estamos orando? O problema é que como igreja, confiamos em nossas habilidades, nossas metas, planejamentos. Já te ocorreu que em determinado momento Deus muda os nossos passos, nossos caminhos, para prestarmos mais atenção onde estamos caminhando?
7 – Na quarta-feira, no culto em lembrança a ascensão, ressaltei para vocês que evangelizar custa caro. Não podemos nos conformar que o trabalho na igreja seja feito no improviso. Para o bem do evangelho precisamos do melhor.
8 – Os discípulos nesse primeiro momento não disputaram pelo poder.
- Eles oravam perseverantes!
- Perseveravamsignifica que estavam ocupados e persistentes nessa atividade. Paulo também faz essa referência em Rm 12.12; Cl 4.2.
9 – Porque os discípulos permaneceram unânimes e perseverantes na oração?
- Lucas diz em At 1.4,5,8 – que eles permanecessem em Jerusalém esperando o cumprimento da promessa a respeito do Espírito Santo.
- A motivação, o impulso, para oração era a promessa de Deus.
- Não haveria testemunho sem o Espírito Santo!
- Graças a Deus que pelo batismo, pela Pregação da Palavra, recebemos o Espírito Santo. Somos motivados, animados e impulsionados a oração por recebermos a certeza de que Deus nos ouve e nos atende.
- Você tem orado? Com qual frequência? Qual é o conteúdo da sua oração? Que tal como igreja orarmos pelas mesmas coisas? Uma igreja unânime e perseverante na oração é tudo o que precisamos em dias em que ninguém mais nos ouve.  Amém!
Edson Ronaldo Tressmann

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