Salmo 133; Atos 1.12-26; Apocalipse 22.1-6, 12-20; João 17.20-26
Texto para prédica:
Atos 1.12-26
Tema: “Todos perseveravam unânimes em oração...” (At 1.14)
Que anotação fantástica essa de Lucas a respeito da igreja no
início da sua atuação entre os judeus e gentios. Lucas diz que “Todos
perseveravam unânimes em oração...” (At 1.14).
1 – Após a ascensão (evento esse que lembramos essa semana), os discípulos voltam
para Jerusalém. O líder, Jesus, que havia sido morto, ressuscitado e assunto ao
céus não estava mais com eles.
- Será que permaneceriam
unidos?
- Será que o desejo pelo poder não contaminaria os discípulos?
- Quem seria o maior entre eles?
2 – A verdade é que todos, conforme Lucas no evangelho “estavam sempre no templo,
louvando a Deus” (Lc 24.53) e conforme seu relato no livro de Atos “perseveravam
unânimes em oração” (At 1.14).
3 – Cada congregação tem seus planos e objetivos. Aqui não é diferente. Temos
um plano de ação. Temos um objetivo.
- o problema é que:
diante das dificuldades da realização desses planos e objetivos, muitas vezes
não sabemos como lidar com as mesmas.
4 – Observando a lista dos discípulos conforme Lucas nos relata tanto no
evangelho (Lc 6.14-16) como no livro de Atos (At 1.13), observo que não há
grandes mudanças, mas, um fato chama atenção.
Os irmãos Pedro e André são citados primeiro no evangelho, mas, no livro de
Atos, os irmãos Pedro e André são separados por João e Tiago.
No versículo 16, todos, não só os 11
discípulos, as mulheres e os cento e vinte são denominados “irmãos”.
5 – Todos esses perseveravam unânimes em
oração
- A palavra unânimes
é empregada por Lucas 10 vezes e só mais uma vez no restante do NT.
- A unanimidade era
mais que uma simples reunião e atividade conjunta. Por unanimidade na oração,
quer dizer que todos tinham um só objetivo, estavam de acordo naquilo que
oravam. Todos estavam impulsionados num mesmo propósito.
6 – Engraçado como as coisas mudam. Os que
agora oravam, em muitas oportunidades junto com Jesus, foram pegos dormindo.
- a igreja, agora reunida,
havia presenciado por muitas vezes Jesus, o filho, orando ao Pai. E após sua
morte e ressurreição, a igreja se pega a falar com seu Pai em oração, por saber
e reconhecer o amor do Pai pelos seus filhos.
- O desafio da igreja é orar! Lutero dizia: “Hoje, tenho muitas coisas para fazer, por
isso, preciso orar mais”.
- Temos tantos planos e objetivos – mas, estamos orando? O
problema é que como igreja, confiamos em nossas habilidades, nossas metas,
planejamentos. Já te ocorreu que em determinado momento Deus muda os nossos
passos, nossos caminhos, para prestarmos mais atenção onde estamos caminhando?
7 – Na quarta-feira, no culto em
lembrança a ascensão, ressaltei para vocês que evangelizar custa caro. Não podemos nos conformar que o
trabalho na igreja seja feito no improviso. Para o bem do evangelho precisamos
do melhor.
8 – Os discípulos nesse primeiro momento
não disputaram pelo poder.
- Eles oravam
perseverantes!
- Perseveravam – significa que estavam ocupados e persistentes nessa
atividade. Paulo também faz essa referência em Rm 12.12; Cl 4.2.
9 – Porque os discípulos
permaneceram unânimes e perseverantes na oração?
- Lucas diz em At 1.4,5,8
– que eles permanecessem em Jerusalém esperando o cumprimento da promessa a
respeito do Espírito Santo.
- A motivação, o impulso,
para oração era a promessa de Deus.
- Não haveria testemunho
sem o Espírito Santo!
- Graças a Deus que pelo
batismo, pela Pregação da Palavra, recebemos o Espírito Santo. Somos motivados,
animados e impulsionados a oração por recebermos a certeza de que Deus nos ouve
e nos atende.
- Você tem orado? Com qual
frequência? Qual é o conteúdo da sua oração? Que tal como igreja orarmos pelas
mesmas coisas? Uma igreja unânime e perseverante na oração é tudo o
que precisamos em dias em que ninguém mais nos ouve. Amém!
Edson Ronaldo Tressmann
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