segunda-feira, 14 de março de 2016

Mais que um dia litúrgico - é dia de Confissão de fé!

Domingo de Ramos - 20/03/2016
Sl 118.19-29; Dt 32.36-39; Fp 2.5-11; Jo 12.20-43
Tema: Mais que um dia litúrgico - é dia de Confissão de fé! 

         Engraçado como a confissão de fé ao longo dos anos tornou-se uma espécie de oração. Ao dizer: “confessemos nossa fé”, pessoas cruzam as mãos, abaixam a cabeça com os olhos fechados e anunciam: “Creio...
         Até entendo que é por respeito, mas Confissão é algo público. Confissão é dirigir-se a alguém outro. O mundo, formado por pessoas, necessita de uma confissão clara e um posicionamento decidido naquilo que se crê.
         Ao falar sobre confissão e posicionamento decidido ouve-se o salmista: “Tu és o meu Deus, render-te-ei graças; tu és o meu Deus, quero exaltar-te” (Sl 118.28).
         A época, no calendário eclesiástico, marca o domingo de Ramos. Nesse dia os cristãos lembram a entrada de Jesus na cidade de Jerusalém sob aplausos, cânticos e euforia. O cântico do povo, conforme registrado pelo apóstolo João, que dizia: “...Bendito o que vem em nome do Senhor e que é Rei de Israel” (Jo 12.13) revela que havia um ansioso aguardo quanto a libertação do povo de Deus. O cântico: “...Bendito o que vem em nome do Senhor e que é Rei de Israel” junto com a ansiedade, revela também o pedido de socorro que o povo fazia a Deus.
         Cantar “...Bendito o que vem em nome do Senhor e que é Rei de Israel” enquanto Jesus entrava em Jerusalém era uma confissão pública de que o socorro ansiosamente aguardado havia chegado.
         Hoje é domingo de ramos, e somente os cristãos cantam, como uma confissão de fé: “bendito aquele que vem em nome do Senhor”. Nesse culto e em todos os outros temos uma grande bênção: poder estar na casa de Deus. A casa de Deus é o local onde Deus se encontra com seus filhos.
         No deserto, com um povo livre da escravidão, Deus disse aos seus filhos: “vistes que dos céus eu vos falei” (Ex 20.22). Através do altar estamos em comunhão com nosso Deus (Ex 20.24).
         “O Senhor é Deus, ele é a nossa luz; adornai a festa com ramos até as pontas do altar” (Sl 118.27).
        Domingo de Ramos é a marca de um novo dia, um novo tempo. É mais que um dia litúrgico, é dia de confissão. A salvação chegou em Jesus! Por essa salvação, cada cristão pode exclamar a todo pulmão a sua confissão de fé: “Tu és o meu Deus, render-te-ei graças; tu és o meu Deus, quero exaltar-te” (Sl 118.28). Amém!

Rev. Edson Ronaldo Tressmann

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