Salmo 85; Ezequiel 33.7-20; 1Corintios 10.1-13; Lucas 13.1-9
Texto:
1Co 10.12
Tema:
De pé!
“...aquele que
pensa que está de pé é melhor ter cuidado para não cair” (1Co 10.12)
Os
coríntios viviam divididos. Uns se julgavam superiores a outros. Motivo:
sabedoria e dons.
O
apostolo Paulo na expectativa de ajudar os coríntios faz um alerta muito especial
para aqueles cristãos.
Os
filhos de Deus que foram tirados do Egito com poderosa mão e estiveram sob a
mesma nuvem e todos passaram pelo mar vermelho, foram batizados em Moisés. Mesmo
assim, muitos pereceram durante a caminhada. Os filhos de Deus que saíram do
Egito estavam sob a graça de Deus, e apesar disso não chegaram “todos” sob a
nuvem ao alvo.
Esse
exemplo do apostolo Paulo visa enfatizar que ao viver os dias finais, estando
próxima a volta de Cristo, será difícil manter-se de pé. É como uma corrida
onde quanto mais perto da linha de chegada, mais cansado e mais distante parece
estar essa linha. Quanto mais próximo do retorno de Jesus, mais fortes e
intensas são as tentações e nesse contexto o apostolo Paulo alerta: “...aquele que
pensa que está de pé é melhor ter cuidado para não cair” (1Co 10.12). Em breve estaremos diante do tribunal
celestial. Estaremos de pé?
Estar de pé significa estar num relacionamento com Deus. Estar de pé é estar firme na fé,
participante ativo na congregação, usuário dos sacramentos. Cair é afastar-se de tudo isso e passar
a ignorar as coisas de Deus. Lembre-se: estamos
sujeitos a isso! Corremos o risco de substituir o Deus invisível pelo ídolo visível.
Sujeitos a murmurar nas dificuldades e colocar Deus a prova.
O
inimigo através do mundo e da nossa carne busca nos afastar para longe de Deus
e nos tirar do caminho da fé. Por isso, o apostolo alerta: “...aquele que
pensa que está de pé é melhor ter cuidado para não cair” (1Co 10.12).
Somos
orgulhosos de muitas coisas. Vez ou outra, muitas dessas coisas das quais nos
orgulhamos causa muita vergonha. O orgulho de um filho “fica vermelho” de vergonha
quando algo fora do comum acontece em relação a ele.
Há
muitas pessoas orgulhosas da graça. Isso é muito perigoso. Muitos crentes se
orgulham da sua fé dizendo que tem tanta fé a ponto de nunca caírem. Dessa
forma, no momento da queda (do afastamento), a pressão do inimigo se torna pior
ainda. Quantos dirão: cadê aquela pessoa que disse que nunca cairia.
Estar
de pé é uma graça. É uma bênção! Ninguém é melhor que o outro por estar
envolvido no servir, por participar dos cultos, ser da igreja. Muitos de coríntios
estavam se julgando melhores e maiores, quer seja por sua sabedoria, quer seja
pelo seu dom. Nessa situação, muitos estavam esquecendo de que estando em pé, corriam
o risco e poderiam cair.
“...aquele que
pensa que está de pé é melhor ter cuidado para não cair” (1Co 10.12).
A ênfase da frase
“aquele que
pensa que está de pé” está na expressão pensar estar de pé. Essa expressão significa que estar de pé não é algo meramente
meritório. Não se está de pé por si mesmo. Está de pé por estar escorado e
assim forçado a ficar de pé. O escoramento é na fidelidade de Deus (v.13). Deus
é fiel e disse que sustentaria e provê todo necessário para que sua graça
alcance as pessoas e assim as coloque e as mantenha de pé.
As
pessoas não são objetos inanimados, nos quais a ação de Deus tem um efeito
mágico e mecânico. Mesmo estando na graça de Deus, somos responsáveis e livres.
E devido a essa responsabilidade e liberdade estamos sujeitos a queda, ao
afastamento das coisas de Deus.
Agradeçamos
a Deus por estarmos de pé e que na Palavra e no Sacramento recebamos forças e
provisão de livramento para que não caiamos como muitos infelizmente já caíram.
Amém!
ERT
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