04
de janeiro
Epifania
do Senhor
Salmo
72.1-11; Isaías 60.1-6; Efésios 3.1-12; Mateus 2.1-12
Texto:
Efésios 3.1-12
Tema:
Segredo revelado.
Epifania
é tempo de revelação do mistério.
Paulo,
apóstolo de Cristo, inicia este capítulo revelando a razão de sua oração e
prisão: “Por essa razão eu, Paulo, prisioneiro
de Cristo Jesus por amor de vocês, gentios...”. Qual é a razão da oração? A resposta está nos
capítulos 1 e 2 dessa carta.
A
grande transformação é a chave. Afinal, os gentios, antes “espiritualmente mortos” e “longe de Deus”, agora estavam “espiritualmente vivos”, “perto” e “parte
da família de Deus”. É por essa maravilhosa obra da graça de Deus que Paulo se vê como um
servo, preso, com a missão de anunciar o evangelho.
O
objetivo do seu ministério, como afirma em Efésios 3.2, é o “bem” das pessoas. A pregação do evangelho,
mesmo que custosa, é a forma de Deus revelar seu plano de salvação a todos.
No
tempo de Paulo, as pessoas buscavam “mistérios”
com grande fervor. Muitos que se converteram ao cristianismo vinham de cultos
esotéricos e ocultistas. No entanto, o apóstolo afirma que o verdadeiro “plano secreto” já foi revelado por Deus a ele.
Para
que os cristãos da Ásia Menor pudessem entender esse mistério, Paulo os instrui
a ler a carta. Essa revelação não é uma experiência mística e individual, mas
algo que Deus “agora, por meio do seu Espírito,
revelou aos seus santos apóstolos e profetas” (Efésios 3.5).
A
Bíblia, a Palavra escrita pelos apóstolos (Novo Testamento) e profetas (Antigo
Testamento), é a fonte completa da revelação de Deus. Não precisamos de outra
revelação.
Qual é o grande segredo?
“O segredo é este: por meio do evangelho os não judeus participam
com os judeus das bênçãos divinas. Eles são membros do mesmo corpo e participam
da promessa que Deus fez por meio de Cristo Jesus”
(Efésios 3.6).
O
evangelho rompe a barreira que separava judeus e gentios, tornando-os um só
corpo em Cristo, participantes das promessas divinas.
Paulo
descreve sua própria posição no ministério com a mais profunda humildade: “Eu sou menos do que o menor de todos os que pertencem a
Deus” (Efésios 3.8). A palavra original traduzida como “menos do que o menor” é encontrada apenas aqui
no Novo Testamento e expressa a convicção de que ele, por ter perseguido a
igreja no passado, não era digno de ser contado entre os santos.
O
apóstolo Paulo ao usar a expressão elachistoteros,
além de expressar humildade, expressa também uma confissão de pecados. Em
Cristo, o apóstolo Paulo tinha um profundo senso de pecaminosidade, de forma especial
da época em que perseguia a igreja. Aos coríntios escreveu: “...eu sou o menos importante dos apóstolos e até nem
mereço ser chamado de apóstolo, pois persegui a Igreja de Deus” (1Co
15.9).
A
igreja, agora formada por judeus e gentios, é o instrumento pelo qual a
sabedoria de Deus se torna conhecida não apenas na terra, mas também no mundo
celestial. É a demonstração do propósito eterno de Deus, realizado em Cristo
Jesus. Amém
Edson
Ronaldo Tressmann
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