segunda-feira, 29 de dezembro de 2025

Segredo revelado (Ef 3.1-12)

04 de janeiro

Epifania do Senhor

Salmo 72.1-11; Isaías 60.1-6; Efésios 3.1-12; Mateus 2.1-12

Texto: Efésios 3.1-12

Tema: Segredo revelado.

 

Epifania é tempo de revelação do mistério.

Paulo, apóstolo de Cristo, inicia este capítulo revelando a razão de sua oração e prisão: “Por essa razão eu, Paulo, prisioneiro de Cristo Jesus por amor de vocês, gentios...”. Qual é a razão da oração? A resposta está nos capítulos 1 e 2 dessa carta.

A grande transformação é a chave. Afinal, os gentios, antes “espiritualmente mortos” e “longe de Deus”, agora estavam “espiritualmente vivos”, “perto” e “parte da família de Deus”. É por essa maravilhosa obra da graça de Deus que Paulo se vê como um servo, preso, com a missão de anunciar o evangelho.

O objetivo do seu ministério, como afirma em Efésios 3.2, é o “bem” das pessoas. A pregação do evangelho, mesmo que custosa, é a forma de Deus revelar seu plano de salvação a todos.

No tempo de Paulo, as pessoas buscavam “mistérios” com grande fervor. Muitos que se converteram ao cristianismo vinham de cultos esotéricos e ocultistas. No entanto, o apóstolo afirma que o verdadeiro “plano secreto” já foi revelado por Deus a ele.

Para que os cristãos da Ásia Menor pudessem entender esse mistério, Paulo os instrui a ler a carta. Essa revelação não é uma experiência mística e individual, mas algo que Deus “agora, por meio do seu Espírito, revelou aos seus santos apóstolos e profetas” (Efésios 3.5).

A Bíblia, a Palavra escrita pelos apóstolos (Novo Testamento) e profetas (Antigo Testamento), é a fonte completa da revelação de Deus. Não precisamos de outra revelação.

Qual é o grande segredo?

O segredo é este: por meio do evangelho os não judeus participam com os judeus das bênçãos divinas. Eles são membros do mesmo corpo e participam da promessa que Deus fez por meio de Cristo Jesus” (Efésios 3.6).

O evangelho rompe a barreira que separava judeus e gentios, tornando-os um só corpo em Cristo, participantes das promessas divinas.

Paulo descreve sua própria posição no ministério com a mais profunda humildade: “Eu sou menos do que o menor de todos os que pertencem a Deus” (Efésios 3.8). A palavra original traduzida como “menos do que o menor” é encontrada apenas aqui no Novo Testamento e expressa a convicção de que ele, por ter perseguido a igreja no passado, não era digno de ser contado entre os santos.

O apóstolo Paulo ao usar a expressão elachistoteros, além de expressar humildade, expressa também uma confissão de pecados. Em Cristo, o apóstolo Paulo tinha um profundo senso de pecaminosidade, de forma especial da época em que perseguia a igreja. Aos coríntios escreveu: “...eu sou o menos importante dos apóstolos e até nem mereço ser chamado de apóstolo, pois persegui a Igreja de Deus” (1Co 15.9).

A igreja, agora formada por judeus e gentios, é o instrumento pelo qual a sabedoria de Deus se torna conhecida não apenas na terra, mas também no mundo celestial. É a demonstração do propósito eterno de Deus, realizado em Cristo Jesus. Amém

Edson Ronaldo Tressmann

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