15 de agosto de 2021
Salmo
34.12-22; Josué 24.14-18; Efésios 5.6-21; João 6.51-69
Texto:
Js 24.14-18
Tema:
Entre os deuses, Deus!
O apostolo João na sua primeira carta
escreveu: “Filhinhos,
guardai-vos dos ídolos” (1Jo 5.21).
Entre
os deuses, Deus!
O próprio Deus reconhece que há outros
deuses. No primeiro mandamento disse ao seu povo: “não terás outros deuses diante de mim”
(Ex 20.3).
O desejo de Deus em que não haja
adoração, honra, louvor para outros deuses é devido ao fato dos mesmos serem
produtos das mãos humanas (Is 45.9-12).
Só Deus é incriado! Ele ama sua criação
e fez tudo para redimi-la após a queda em pecado. Ele sustenta sua criação e
continua desejoso em redimir muitos que andam na ignorância e incredulidade
(1Tm 1.13).
Josué reuniu o povo em Siquém (Js 24.1)
e ali proferiu seu ultimo discurso.
O local escolhido é bem sugestivo para
sua despedida. A poucos km dali, mais ou menos 15 km, Abraão recebeu a promessa
de Deus de que seus descendentes receberiam toda aquela terra. Jacó parou em
Siquém quando estava retornando para Padã-Arã, onde sepultou os ídolos que seus
familiares trouxeram (Gn 35.4).
No seu discurso de despedida, Josué diz
claramente ao povo que sem a intervenção divina, nada, entre todas as coisas
que ouviram e viram teria se realizado. Os deuses apenas causaram destruição
aos povos cananeus. Foi devido a esses deuses que Deus resolveu dar aquela
terra ao seu povo (Dt 9.1-5). Agora, por causa de Deus que arquitetou e
executou todo o plano é que seu povo estava estabelecido na terra (Dt 6.10,11).
Entre
os deuses, Deus!
Há muitos deuses pleiteando adoração. E a
observação de Josué continua atual: “...decidam hoje a quem vão servir...”
(Js 24.15). Será
que servirão aos deuses que nunca fizeram nada para vocês e trouxeram destruição
aos cananeus? As sete nações que ocupavam essas terras foram
derrotados por Deus e é o Senhor quem deu essa terra para vocês. Então, “joguem fora os
deuses estrangeiros que estão com vocês e prometam que serão fiéis ao Senhor”
(Js 24.23).
Querido irmão e irmã em Jesus!
Assim como naquela época, a idolatria
continua ocupando a vida de muitas pessoas. Essa prática precisa ser
abandonada. Idolatria é tua aquilo que atrapalha o serviço e a adoração a Deus.
Entre
os deuses, Deus!
Há um só Deus e vários deuses. Milhares de
pessoas estão escravizadas por deuses. A idolatria têm sugado energias e
afastado do Deus verdadeiro.
Se as nações foram derrotadas e o povo
estava estabelecido na terra, entre eles havia um perigoso inimigo a ser
combatido e retirado entre eles: a idolatria.
De uma família pagã, Deus chamou um
homem e fez dele essa grande nação. Agora, numa terra pagã, Deus estava
estabelecendo seu povo. O paganismo e a idolatria não poderia ser a pedra de tropeço
dos seus.
A idolatria continua sendo o grande
teste para o povo de Deus. Se entre deuses, há Deus. O pedido do Senhor é que adoremos somente
a ele (Primeiro Mandamento). O seu pedido é que busquemos a Ele nos piores
momentos da vida (Segundo Mandamento). Sua instrução é que prestemos culto
somente para ele (Terceiro Mandamento).
Josué ao descrever toda atuação divina
na história do seu povo com objetivo de estabelecer esse povo na terra
prometida e por esse povo salvar o mundo, deixa claro que mesmo que há deuses,
o único a ser adorado, honrado, louvado e glorificado é Deus.
Entre os deuses e Deus, eu já sei qual é
a minha escolha (Js 24.15).
Josué não estava com dúvidas. Ele sabia
que Deus era a melhor alternativa e escolha.
Todo crédito da conquista da terra prometida
precisava ser dada à Deus.
O problema daquele povo é o nosso
problema. Em meio ás tentações e provações torna-se difícil servir a Deus. Afinal,
Deus requer tudo, não a metade. Deus não aceita rivais, “Deus é santo e zeloso” (Js
24.19). Nada pode ocupar o lugar de Deus. Afinal, nada é igual a Deus. No
entanto, infelizmente, cristãos estão contemporizados e adoram, ou melhor,
abandonaram a Deus por causa do consumismo em sua multifacetada ideologia, e
numa idolatria disfarçada acusam outros de serem idólatras.
Josué anuncia ao povo que dizia
abertamente que abandonaria a idolatria, para que jogassem fora os ídolos (Js
24.23). Ou melhor, vivam na certeza de que não há nada mais importante e
necessário que Deus.
Josué antecipa as palavras do apostolo Tiago:
“a fé sem
obras é coisa morta” (Tg 2.17).
Josué nos mostra a melhor prática da fé:
“eu e a minha
casa serviremos ao Senhor” (Js 24.15). Ou, nada nos impedirá de
adorar, louvar e honrar o Senhor. Amém!
ERT
Edson Ronaldo Tressmann
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