12 de janeiro de 2020
Primeiro Domingo de Epifania
Salmo 29; Isaías 42.1-9; Romanos 6.1-11; Mateus 3.13-17
Texto:
Mateus 3.17
Tema:
Filhos amados!
O que você faria pelo
seu filho(a)?
Depois
que se é pai, sabe-se o quanto o amor é possível fazer.
O
desejo do pai, ao desprender tanto amor, têm por objetivo ter um filho que lhe
traga muita alegria. Mas, é preciso reconhecer que mesmo quando o(a) filho(a),
não trazem a sonhada alegria, mas a tristeza indesejada, o pai dificilmente deixa
de amá-lo e demonstrar esse amor pelo mesmo.
Jesus,
o filho de Deus, de quem o evangelista Lucas ressalta que desde bebê dava
alegria a José, Maria e a Deus (Lc 2.52), já adulto, com seus 30 anos,
dirigiu-se da Galiléia para o Jordão, onde tinha por objetivo ser batizado.
Ser batizado?!
Mas, o batismo não é um sacramento
deixado por Deus para o pecador? Sim. A Bíblia, chama o batismo de lavar
regenerador do Espírito Santo (Tt 3.5). Nós batizamos crianças porque as
mesmas, diz a Bíblia, têm pecado (Rm 3.23), nascem
em pecado (Sl 51.5) são por natureza filhos da ira (Ef
2.3), são carne, nascidas da carne (Jo 3.6).
No
entanto, a Palavra de Deus é clara ao transmitir que: “Porque não temos um sumo sacerdote que
não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém, um que, como nós, em tudo
foi tentado, mas sem pecado.” (Hebreus 4.15). E ainda: “Ele
não cometeu pecado algum, nem qualquer engano foi encontrado em sua boca” (1Pe 2.22).
Assim,
qual foi a necessidade de Jesus batizar-se?
O
próprio Cristo respondeu a João Batista e a nós: “...assim,
nos convém cumprir toda a justiça”
(Mt 3.15).
Jesus de fato não precisava se batizar, mas,
ocupou-se de realizar toda a vontade de Deus para cumprir o plano de salvação.
Batismo não é coisa ultrapassada. É uma ação
graciosa do Espírito Santo que age pela Palavra ligada a água. Pelo batismo nos
tornamos filhos e filhas de Deus. E sabe o que é magnifico? Por causa da justiça de Cristo, Deus também exclama
sobre nós: Este
é o meu filho amado, em quem me comprazo.
Não damos alegria a Deus por que somos bonzinhos. A alegria
que damos a Deus, está na justiça de Cristo. O Batismo me cobre com essa
justiça. Mesmo que, por rebeldia tenha me afastado de Deus e da fé, o batismo que
um dia foi realizado em mim me permite voltar. E posso voltar, não por confiar
em mim, mas por causa da justiça de Cristo.
Não
escolhemos ser filho de quem somos. Mas, Deus, escolheu ser o nosso pai. E como
pai, nos ama. E por amor, enviou o seu único filho para nos tornar seus filhos,
filhos amados assim como Jesus. Amém!
Edson Ronaldo
Tressmann
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