terça-feira, 7 de janeiro de 2020

Filhos amados!

12 de janeiro de 2020
Primeiro Domingo de Epifania
Salmo 29; Isaías 42.1-9; Romanos 6.1-11; Mateus 3.13-17
Texto: Mateus 3.17
Tema: Filhos amados!

O que você faria pelo seu filho(a)?
Depois que se é pai, sabe-se o quanto o amor é possível fazer.
O desejo do pai, ao desprender tanto amor, têm por objetivo ter um filho que lhe traga muita alegria. Mas, é preciso reconhecer que mesmo quando o(a) filho(a), não trazem a sonhada alegria, mas a tristeza indesejada, o pai dificilmente deixa de amá-lo e demonstrar esse amor pelo mesmo.
Jesus, o filho de Deus, de quem o evangelista Lucas ressalta que desde bebê dava alegria a José, Maria e a Deus (Lc 2.52), já adulto, com seus 30 anos, dirigiu-se da Galiléia para o Jordão, onde tinha por objetivo ser batizado.
Ser batizado?! Mas, o batismo não é um sacramento deixado por Deus para o pecador? Sim. A Bíblia, chama o batismo de lavar regenerador do Espírito Santo (Tt 3.5). Nós batizamos crianças porque as mesmas, diz a Bíblia, têm pecado (Rm 3.23), nascem em pecado (Sl 51.5) são por natureza filhos da ira (Ef 2.3), são carne, nascidas da carne (Jo 3.6).
No entanto, a Palavra de Deus é clara ao transmitir que: “Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém, um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado.” (Hebreus 4.15). E ainda: “Ele não cometeu pecado algum, nem qualquer engano foi encontrado em sua boca” (1Pe 2.22).
Assim, qual foi a necessidade de Jesus batizar-se?
O próprio Cristo respondeu a João Batista e a nós: “...assim, nos convém cumprir toda a justiça” (Mt 3.15).
Jesus de fato não precisava se batizar, mas, ocupou-se de realizar toda a vontade de Deus para cumprir o plano de salvação.
Batismo não é coisa ultrapassada. É uma ação graciosa do Espírito Santo que age pela Palavra ligada a água. Pelo batismo nos tornamos filhos e filhas de Deus. E sabe o que é magnifico? Por causa da justiça de Cristo, Deus também exclama sobre nós: Este é o meu filho amado, em quem me comprazo.
Não damos alegria a Deus por que somos bonzinhos. A alegria que damos a Deus, está na justiça de Cristo. O Batismo me cobre com essa justiça. Mesmo que, por rebeldia tenha me afastado de Deus e da fé, o batismo que um dia foi realizado em mim me permite voltar. E posso voltar, não por confiar em mim, mas por causa da justiça de Cristo.
Não escolhemos ser filho de quem somos. Mas, Deus, escolheu ser o nosso pai. E como pai, nos ama. E por amor, enviou o seu único filho para nos tornar seus filhos, filhos amados assim como Jesus. Amém!
Edson Ronaldo Tressmann

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