segunda-feira, 9 de setembro de 2019

Perdidos e achados!

14º Domingo após Pentecostes!
Sl 119. 169 - 176; Ez 34. 11 - 24; 1Tm 1. 12 - 17; Lc 15. 1 - 10
Texto para prédica: Lucas 15.1-10
Tema: Perdidos e achados!

Você já percebeu o quanto é importante a seção de perdidos e achados?
Dias atrás acompanhando uma reportagem sobre o departamento de perdidos e achados numa rodoviária, assustei-me com a quantidade de objetos que lá estavam. O próprio repórter questionou sobre a quantidade de pertences perdidos.
Os objetos perdidos tem um dono e com certeza fazem falta para quem o perdeu.
A igreja é um departamento de perdidos e achados! E aqui está uma das grandes críticas da atualidade referente a igreja. A crítica dos fariseus e escribas é a mais forte crítica a igreja em pleno século 21. “Este homem (Jesus) se mistura com gente de má fama e toma refeições com eles” (Lc 15.2).
No oriente médio, comer a mesa junto com alguém é uma questão de honra. Os fariseus e os escribas entendiam que não havia honra nenhuma a ser dada aos publicanos e pecadores. Outra coisa, o convidado é que dava honra ao dono de sua presença. E os escribas e fariseus não entendiam que tipo de honra poderia dar a Jesus os pecadores estarem na sua companhia.
Isso, o mundo, e infelizmente, muitos cristãos, não conseguem entender que a igreja é a composição de pecadores resgatados por Cristo. São os perdidos que foram achados pela graça de Deus.
As Confissões Luteranas descrevem no Artigo VII da Confissão de Augsburgo que a “igreja cristã, propriamente falando, outra coisa não é senão a congregação de todos os crentes e santos, todavia, já que nesta vida continuam entre os piedosos muitos falsos cristãos e hipócritas, também, pecadores manifestos. Os sacramentos nada obstante são eficazes, embora os sacerdotes que os administram não sejam piedosos. Conforme o próprio Cristo indica: "Na cadeira de Moisés estão sentados os fariseus, ...” (LC, 2006, p.32).
A igreja está representada pelos escribas e fariseus e também pelos pecadores e publicanos. Defino a igreja com as palavras de Cristo na parábola, ou seja, os que causam alegria e festa no céu por se arrependerem (Lc 15.7,10).
A igreja é a composição dos arrependidos!
Jesus atraía pecadores! Parecia imã de pecadores. Por que Jesus atraia pecadores? Porque os amava. Jesus disse à Zaqueu, um cobrador de impostos, homem corrupto na época (alguns hoje, diriam que era um petista): “Porque o Filho do Homem veio buscar e salvar quem está perdido” (Lc 19.10).
Certa vez em Chicago, havia um menino que caminhava vários quilômetros para participar das aulas de escola Bíblica. Um dia alguém lhe perguntou: por que não frequenta a escola bíblica que há próximo a sua casa? Ao que ele respondeu: por que aqui me amam como eu sou.
Os pecadores, os publicanos criticados por serem honrados e por darem honra a Jesus, estando com ele a mesa, eram amados por Cristo. E esse amor é que não lhes permitia dar crédito a crítica dos fariseus e escribas.
A igreja é uma associação dos perdidos achados.
No entanto, em nossos dias, a igreja está sendo criticada por ter em os seus pecadores deploráveis. E convém lembrar novamente: “igreja cristã, propriamente falando, outra coisa não é senão a congregação de todos os crentes e santos, todavia, já que nesta vida continuam entre os piedosos muitos falsos cristãos e hipócritas, também, pecadores manifestos. Os sacramentos nada obstante são eficazes, embora os sacerdotes que os administram não sejam piedosos. Conforme o próprio Cristo indica: "Na cadeira de Moisés estão sentados os fariseus, ...” (LC, 2006, p.32). Na igreja, Deus continua manifestando seu amor, oferecendo seu perdão aos pecadores arrependidos e assim causando a maior alegria e festa no céu. Amém!
Edson Ronaldo Tressmann

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