02
de setembro de 2018
15º
Domingo após Pentecostes
Sl
119.129-136; Dt 4.1-2,6-9; Ef 6.10-20; Mc 7.14-23
Tema:
Diminuir nem acrescentar!
Certo homem, levando a sua esposa para
dar a luz uma criança, se sentiu na necessidade de passar um farol fechado, se
certificando que não exporia em perigo sua vida ou a de outrem, mas, um
policial estava atento naquele local e interceptando o cidadão, o autuou. O
homem quis justificar sua ação apresentando a emergência e que não havia
colocado a vida de ninguém em risco. Ao que o policial respondeu: a lei é clara
e não abre brechas nem exceções, eu compreendo a sua situação, mas sou um
profissional que julga segundo a lei, e não segundo o que eu acho.
Não adiantava àquele homem argumentar,
pois, o policial não poderia agir fora da lei em favor daquele homem.
As exigências de Deus, nos Dez
Mandamentos ficam sem resposta de nossa parte, e não temos nada para argumentar.
A lei mostra o que o ser humano deveria ser em relação a Deus e ao próximo.
Antes de adentrar na terra prometida,
Moisés diz ao povo que o futuro, será um futuro vindouro, se os mesmos
estiverem atentos a todo estatuto divino. E o estatuto divino, nada mais é do
que a sua Palavra. Todo estatuto divino contém os Dez Mandamentos, o Livro da
Aliança das Ordenanças Civis e Religiosas, que detalham o significado dos Dez
Mandamentos, e também no estatuto divino se encontra as leis cerimoniais.
A semelhança daquele homem que
ultrapassou o sinal vermelho, não adianta querer nos justificar. Jesus disse: “Não penseis que vim revogar a lei ou os
profetas; não vim para revogar, vim para cumprir” (Mt 5.17). Jesus
criticava e rejeitava as ordenanças humanas e as obrigações impostas para
tradição religiosa. Jesus disse: “Negligenciando
o mandamento de Deus, guardais a tradição dos homens. E disse ainda:
jeitosamente rejetais o preceito de Deus para guardardes a vossa própria
tradição. ...” (Mc 7.8-13).
Deus deu a Lei para seu povo (Dt 4.8; Lv
26.46; Sl 147.19-20; Rm 9.4).
O povo de Deus, Israel, tem a alegria de
saber que era o único povo que tinha sua legislação, jurisdição e
jurisprudência na pessoa do Deus vivo.
E a lei de Deus é lâmpada, instrução,
luz e caminho da vida (Pv 6.23).
Se a lei de Deus traz toda as suas
precauções, a lei de Deus me coloca diante do problema do pecado. Problema esse
que eu não posso resolver sozinho.
A lei de Deus é coisa séria, tanto que,
“vindo, porém a plenitude do tempo, Deus
enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, para resgatar os que
estavam sob a lei, ...” (Gl 4.4-5). Por causa da lei de Deus, é que Jesus
foi condenado a morte. Jesus veio cumprir a lei. Em Jesus temos o fim da lei.
Jesus é a justiça de Deus. (Rm 10.4). Ele nos reconcilia com o Pai.
Moisés estava ressaltando ao povo que o
futuro está nas mãos de Deus e com Deus esse futuro será sempre abençoado.
A mais ou menos um ano atrás ouvi
algumas mulheres conversando sobre futuro. Uma delas ressaltava que não havia
futuro. Há futuro? Sim. O futuro é eterno. O futuro nessa vida é a tarde e à
noite e o amanhã. O futuro certo é a eternidade, a terra prometida. É preciso viver o
hoje na certeza de que amanhã está garantido. Amém!
Edson Ronaldo Tressmann
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