05
de agosto de 2018
11º
Domingo após Pentecostes
Sl 145.10-21; Êx 16.2-15; Ef
4.1-16; Jo 6.22-35
Tema: O pão diário!
Perguntas e mais perguntas. Como Jesus
teve que lidar com perguntas.
O texto do evangelista João (Jo 6.22-35)
relata um diálogo onde Jesus só responde. Não faz perguntas, mas suas respostas
fazem o interlocutor dialogar consigo mesmo.
Primeira
pergunta: mestre, quando chegastes aqui? A resposta de
Jesus é surpreendente, pois, não responde a pergunta de como havia chegado. Ele
responde dizendo que a pergunta revelava a intenção dos que perguntavam.
A
resposta de Jesus foi:
Em verdade, em verdade vos digo vocês me procuram
não porque viram sinais, mas porque comeram os pães.
A resposta de Jesus pressupõe o
pensamento daquelas pessoas. Na verdade, a pergunta deixa implícito o que as
pessoas pensavam. Em seu íntimo, as pessoas não queriam saber como Jesus havia
chegado ali, elas queriam saber porque Jesus havia saído de onde estava. Jesus
havia feito a multiplicação de pães e peixes e por estarem carentes de pão, as
pessoas não queriam que Jesus as tivesse abandonado. E ao responder de uma
maneira aparentemente incompreensível, Jesus diz que as pessoas estavam vindo
até ele pela motivação errada. Ante a motivação equivocada, Jesus recomenda que
as pessoas produzam uma comida que não perece.
Diante da proposta de Jesus (v.27), as
logo questionam: se
depende de nós, o que nós vamos fazer para realizar essas obras de Deus?
Ao que Jesus responde: A obra de Deus não é o que vocês vão fazer, mas é o que
Deus quer. O que Deus requer de seus filhos e filhas? (1º
Mandamento) Crer
nele. Se o crer é uma exigência divina, que sinal irá fazer? Dá para fazer mais pão
como Moisés deu maná no deserto? E Jesus indica o grande equívoco
daquelas pessoas. Moisés não fez nada. Foi meu Pai. Dá nos sempre desse pão? Jesus
diz: Eu sou o
pão da vida.
Nessa primeira parte do diálogo, onde
Jesus é questionado e parece não responder o que as pessoas querem saber, mas o
que elas necessitam saber, o ponto alto é o v. 35 “Eu sou o pão da vida ...”
O salmista (Sl 145) expressa a
valorização do pão diário, mas de maneira muito especial, o pão da vida.
As pessoas buscam demasiadamente o pão
físico. Acabam com suas forças, saúde, sacrificam o tempo com a família,
igreja, lazer, para adquirirem uma mesa farta. Para esses Jesus ressalta que querer tão somente o pão que
alimenta o físico e esquecer-se do pão da vida é morrer de fome e não se dar
conta.
Deus ensina através de um de seus
mandamentos a equilibrar as coisas. Seis dias trabalharás, mas um dia será de
santificação, ou seja, de reflexão, meditação na Palavra do Senhor. O Deus que
ensina isso é o Deus que cada qual afirma no primeiro mandamento: Eu sou o Senhor teu Deus, não terás outros
deuses diante de mim. O apóstolo Paulo enfatizou em sua epístola a Timóteo:
“a raiz de todos os males é o amor ao
dinheiro, e alguns nessa cobiça, se desviaram da fé”.
Lembre-se: o salmista ressalta como uma
certeza de fé de que Deus alimenta a sua criação. E o episódio vivido pelo povo
de Deus apresenta que Deus dá aos seus enquanto dormem.
Jesus disse: “Eu sou o pão da
vida ...”. Ele não quer que você faça de tudo para não lhe faltar
nada nessa vida. Deus em seu Filho Jesus realizou a maravilhosa obra da
salvação e te oferece tudo isso em sua Palavra e Sacramentos para que você
tenha tudo por toda uma eternidade. Amém!
Edson Ronaldo Tressmann
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