segunda-feira, 27 de junho de 2016

Evitando a mordida de dois cachorros!

03 de julho de 2016
7º Domingo após Pentecostes
Sl 66.1-7; Is 66.10-14; Gl 6.1-10,14-18; Lc 10. 1-20
Tema: Evitando a mordida de dois cachorros!

       Em cada 10 casas, 4 delas possuem em cachorro. Os nomes de cachorros são os mais variados. Baseado nesse número, acredito que estarei falando com você a respeito de dois cachorros, aos quais o apóstolo Paulo nos diz na sua carta aos Gálatas.
      Os dois cachorros recebem os nomes de: “vanglória” e “inveja”. Ninguém está livre de ser mordido por um desses dois cachorros que se não estão em nossa casa, a ronda diariamente. Espiritualmente é perigoso ser mordido pela “vangloria” ou pela “inveja” ou até mesmo por ambos. Infelizmente, dia após dia, um desses dois cachorros morde o cristão.
     Esses dois cachorros, ou um deles, pode atingir e morder a vida espiritual do cristão, principalmente, impedindo-o de ter uma vida congregacional.
       Para evitar que a mordida do cachorro “vanglória” e do cachorro “inveja” atinja os filhos de Deus, o apóstolo Paulo habilmente escreve sete conselhos na carta aos Gálatas capítulo 6.
      1 Corrigi, com espírito de brandura, aqueles que foram surpreendidos em alguma falta;
        2 Levai as cargas uns dos outros; (Lutero diz que o cristão precisa ter ombros largos e ossos fortes para carregar a carne, (não para o churrasco), mas a fraqueza do irmão.
        3 Cada qual prove seu labor; (O que eu fiz? Que dever não cumpri?) cada qual deve olhar para si mesmo.
       4 Participe das coisas boas que o instrutor te oferece; (Qual a razão em ir à uma auto escola? Para aprender a dirigir! Se não for para isso, perde a razão de ser. Participe, receba com alegria o ensino que lhe é oferecido na Palavra de Deus).
       5 De Deus não se zomba; (1Co 6.9; 15.33; Tg 1.16). Não despreze o plano divino. Não busque ultrapassar a Deus em astúcia. O primeiro homem e a primeira mulher desejaram ser iguais a Deus, vejam só no que deu. Podemos zombar de Deus quando falsificamos sua Palavra e até mesmo quando não levamos a sério sua Palavra. Por isso oramos: “Seja feita a tua vontade assim na terra como no céu”.
       6 Não deixe de fazer o bem; (a fadiga não pode tomar conta de nossas relações).
       7 Faça o bem a todos, principalmente aos da família da fé; (Por toda a vida, se é chamado a fazer o bem. Infelizmente, muitos dizem que quem faz o bem só se dá mal, por isso deixam de fazê-lo. Naquela época, muitos haviam sido rejeitados pela própria família por fazerem parte da família de Deus).
         Gálatas 6. 11 – 18 é uma conclusão completamente diferente de todas as conclusões das epistolas escritas por Paulo. O apóstolo não cita nomes, não envia saudações à ninguém, não expressa alegria, não faz uma oração. Ele simplesmente resume todo o ensinamento expresso na carta.
        O apóstolo Paulo ao escrever aos Gálatas está condenando a religião exterior e todos seus rituais exteriores, que conduziam as pessoas a falsamente concluir que poderiam se salvar assim.
         A verdadeira religiosidade está na cruz de Jesus Cristo. A mensagem da cruz transforma velhas criaturas em novas criaturas mesmo que continuem com seu velho corpo.
        Deus abençoe e guarde cada pessoa no verdadeiro ensino, continuemos nossa oração: “venha o teu Reino”.

Edson Ronaldo Tressmann

Bibliografia:

Paulo F. Flor. Epistola aos Gálatas: um comentário. Ed. Concórdia: Porto Alegre, RS. 2009. pp. 261 – 300

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