24/01/16
3º Domingos após
Epifania
Sl 19.(1-6)7-14; Ne 8.1-3,5-6,8-10; 1 Co
12.12-31ª; Lc 4.16-30
Tema: Alegria me motiva a servir!
Quanto vale uma ideia?
Quando a ideia tem valor?
O
relato da história de Neemias nos dá uma bela lição sobre o valor das ideias e
quando as mesmas tem valor.
Neemias
teve uma ideia, ir à Jerusalém e reconstruir seus muros e reformá-la
religiosamente.
Com
os muros da cidade construídos e dados os primeiros passos para a consolidação,
Deus interrompe a obra. O povo não está pronto para se governar. Existem
traidores na cidade. A intriga é constante. É preciso ocorrer uma renovação
espiritual, principalmente comunhão entre o povo.
Em
meio a construção, o povo manifesta seu interesse pelas coisas espirituais. Por
esse motivo solicitam a Esdras que leia a lei de Deus. A lei foi lida e
explicada pelos levitas.
Num primeiro momento pode-se dizer que há um povo com fome espiritual e
pessoas capazes de interpretar o que a lei de Deus quer dizer.
A
resposta e atitude do povo, “Amém! Amém! E, levantando as mãos; inclinaram-se e
adoraram o Senhor, com o rosto em terra” (Ne 8.6), nos revelam um
costume judaico belíssimo. O levantar as mãos com
as palmas levantadas para o céu, indica que eles estavam de mãos vazias. Era o mesmo que
confessar: nada tenho, tudo o que preciso vem de ti.
Esdras
habilmente conduziu através da leitura e interpretação da lei, a mensagem de
esperança, mostrando ao povo a fidelidade de Deus que guarda a aliança.
A
renovação do povo de Deus que estava reconstruindo os muros e a cidade de
Jerusalém, se inicia na certeza da fidelidade de Deus. A fidelidade de Deus se
fez e fazia presente a cada novo dia. A fidelidade de Deus conduzia o povo a
uma vida de alegria.
“A Alegria do
Senhor é a vossa força” – essa alegria provem da identificação de
cada pecador como filho de Deus e com a certeza da salvação. A identificação e
certeza da salvação animava o povo à uma alegre celebração.
O
lema da IELB para o ano de 2016 é: Vou Viver e anunciar o que o Senhor tem feito! Na vida de
culto e serviço. Como está nossa vida de culto e serviço? O povo de
Deus havia acabado de voltar do exilio Babilônico. Estavam afastados de Deus,
da lei de Deus. Resolveram voltar e, em sua volta redescobriram a fidelidade, o
amor e a misericórdia de Deus. Essa fidelidade, misericórdia e amor convenceu o
povo de que “a
alegria do Senhor é a força necessária para reconstruir-se”.
É
preciso, afinal, a glória de Deus continua sendo manifestada entre nós através
do agir de Deus com sua fidelidade, renovar nosso culto e nosso serviço com
alegria. Amém!
Rev. MST Edson Ronaldo Tressmann
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