02 de agosto de 2015
10º domingo após Pentecostes
Salmo 145.10-21; Êxodo 16.2-15; Efésios 4.1-16; João
6. 22-35
Tema: Pão de Deus! Parte I
A
cada fato novo que uma criança aprende, surge a pergunta: para que isso? Porque
assim? O que é isto? A novidade ou o desconhecido gera inquietações e são
transformadas em perguntas.
O
livro de Êxodo, que conta muitos episódios do povo hebreu, desde a saída da
escravidão do Egito e boa parte da caminhada pelo deserto, narra a sua infância
espiritual. Era preciso que o povo de Deus crescesse na fé e na confiança de
que esse Deus, era o mesmo Deus de Abraão, Isaque e Jacó.
Em
Êxodo capítulo 16, há o relato acontecido dois meses após a libertação da
escravidão que havia perdurado 430 anos (Ex 12.41; Gl 3.17). Em sessenta dias,
sem contar as dez pragas no Egito, o povo hebreu havia presenciado grande
feitos de Deus. Mas, mesmo já tendo presenciado a abertura do mar vermelho, era
necessário que o povo aprendesse lições para sua maturidade cristã. Conforme
Moisés relata em Deuteronômio 8.3,16 o propósito de Deus com o maná era ensinar
suas criancinhas, que em toda e qualquer situação da vida e em toda e qualquer necessidade
da vida, se é dependente de Deus e de sua Palavra.
Toda a história
da libertação do povo hebreu da escravidão do Egito está envolvida pela
promessa e cumprimento da promessa de Deus. Crer na eficácia da promessa é o
ponto central de todo episódio.
Conforme
os relatos de Êxodo, o povo de Deus ainda está na infância e precisa crescer.
Por isso, Deus, ouvindo a reclamação do povo, como crianças mimadas, lhes diz
que “ao
crepúsculo da tarde, comereis carne, e, pela manhã, vos fartareis de pão, e
sabereis que eu sou o Senhor, vosso Deus” (Ex 16.12).
As
criancinhas de Deus ao acordar pela manhã, se depararam diante de um grande milagre.
E a surpresa os fez questionar: “Que é isto?” Em hebraico, a expressão “O que é isto?”
é “mãn”, “maná”.
A
pergunta “Que
é isto?” (Ex 16.15) recebeu como resposta: “Isto é o pão que o Senhor vos dá para vosso
alimento” (Ex 16.15). Pão esse que o salmista Asafe chama de “cereal”
do céu e pão dos anjos (Sl 78.24,25). Para alguns comentaristas a expressão “pão dos anjos”
padece de precisão, mas, pode-se afirmar que o correto é dizer “pão dos
poderosos”, ou melhor, “pão de Deus”, assim como enfatiza Jesus no
evangelho de João 6.33 “Porque o pão de Deus é o que desce do céu e dá vida ao
mundo”.
O
episódio apresentado pelo apóstolo João (Jo 6.22-35) mostra que Jesus é o
verdadeiro maná, “...o pão de Deus que veio do céu”.
Jesus
se apresentou como o pão de Deus para uma multidão que buscava um sinal para
crer. Os judeus sabiam a respeito do fato bíblico ocorrido no deserto com o
povo hebreu e compreendiam que o maná enviado aos seus antepassados era um
sinal de Deus para que o povo cresse. Por isso, desejavam receber de Jesus um
sinal idêntico.
Diante
do pedido de um milagre, Jesus responde que “o pão do céu foi enviado por Deus”
para alimentar uma multidão faminta espiritualmente.
Qual será, em
pleno século XXI, a importância do “pão
do céu” enviado da parte de Deus? A importância está no fato de
muitas pessoas ainda, como crianças, estarem procurando apenas algo que lhes
satisfaça nessa vida, e como disse o apóstolo Paulo: “Se a nossa esperança em Cristo se limita
apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todos os homens” (1Co
15.19). A importância está no fato de muitas pessoas ainda não saberem “o que fazer para
realizar as obras de Deus?” (Jo 6.28).
Jesus
disse: “Eu
sou o maná enviado da parte de Deus” e “Eu sou o pão da vida; o que vem a mim
jamais terá fome; e o que crê em mim jamais terá sede” (Jo 6.35).
Amém
M.S.T. Rev. Edson Ronaldo Tressmann
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