22/12/13 – 4º Domingo de
Advento
Sl 24; Is 7. 10 - 17;
Rm 1. 1 - 7; Mt 1. 18 - 25
Tema: Natal – é a mão estendida de Deus à humanidade.
Na
época do profeta Isaias, a Assíria com seu rei Tiglate Pileser III expandia seu
território por meio da conquista de outros países. Os assírios eram os mais
cruéis dos conquistadores. Na tentativa de acabar com essa expansão, o rei de
Israel e o rei da Síria, armaram um golpe para invadir e conquistar a Assíria. Para
que o plano fosse completo e bem sucedido convidaram Acaz, rei de Judá, para
fazer parte do plano. Mesmo tendo Acaz acabado de assumir o trono e ter apenas
20 anos de idade não aceitou se aliar com Israel e a Síria. Por causa da
recusa de Acaz, o rei Peca de Israel e Rezim da Síria ameaçaram invadir Judá. O
profeta Isaias foi porta voz desse plano.
O profeta Isaías a pedido de Deus vai ao encontro de Acaz e anuncia: “Calma, não se agite, não tenha medo, nem desanime....” Eles não poderão fazer nada contra você. Deus disse que “são dois tocos de tições fumegantes” (v. 4) “isso não acontecerá” (v.7).
Emanuel – Deus conosco. Essa é a afirmação do cuidado, da proteção à dinastia real de Davi. Deus havia feito uma promessa. Enviar seu Filho para esmagar a cabeça da serpente, o Diabo. Se “Por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte....Mas o resultado do que foi feito por um só homem, Jesus Cristo, é muito maior!” (Rm 5.12, 17).
O profeta Isaías a pedido de Deus vai ao encontro de Acaz e anuncia: “Calma, não se agite, não tenha medo, nem desanime....” Eles não poderão fazer nada contra você. Deus disse que “são dois tocos de tições fumegantes” (v. 4) “isso não acontecerá” (v.7).
O
profeta Isaías faz essa afirmação a um homem acuado, com medo. A ameaça de invasão
o faz refugiar-se próximo do aqueduto. Pois em uma invasão inimiga, o
abastecimento de água era a primeira coisa e ser interrompida.
Acaz
era descendente do grande rei Davi. Sendo descendente, nele estava à continuação
da promessa do futuro descendente. Sendo assim, Isaías afirma categoricamente:
“Confie no
Senhor, não nos meios humanos.” Ou seja, a estabilidade do trono dos
descendentes de Davi não depende do poder das armas, mas da fidelidade de Deus
a sua promessa. Deus havia prometido à Davi: “Porém a tua casa e o teu reino serão
firmados para sempre diante de ti; teu trono será estabelecido para sempre”
(2Sm 7.16).
A
lembrança de sua descendência e também o fruto dessa descendência tinha como
objetivo tranquilizar o rei Acaz. Deus está com seu povo. Deus tem uma promessa
a cumprir, enviar seu Filho.
A
certeza do cuidado de Deus é um sinal oferecido pelo profeta. Acaz rejeita o
sinal. Diz que não quer provar o Senhor Deus. Mas, mesmo que Acaz não queira,
Deus vai mandar o sinal: “eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho e lhe
chamará Emanuel.” Um nome significativo para aquela situação, Deus conosco.
Deus
estende sua mão amorosa. Renova a garantia de seu cuidado. Renova sua promessa.
Acaz e todo o povo são orientados a permanecerem esperançosos. Permanecerem na
certeza de que Deus está com eles.
No
entanto, a mão estendida de Deus não acalmou Acaz. Em seu desespero, sua reação
foi pedir ajuda a Tiglate Pileser III, rei dos Assírios.
Este
é o último final de semana de Advento. Durante 4 semanas vivemos o período de
preparação para a vinda de Jesus Cristo. O Jesus nascido na manjedoura é a mão
de Deus estendida a toda a humanidade.
Será que não estamos agindo como Acaz? Deus estende sua
mão amorosa por e para nós. Mas, infelizmente milhares buscam auxilio em outros meios! Como diz um ditado popular, “para cada santo uma vela e para Deus um pacote.”
Natal é dia em que
Deus estendeu sua mão à humanidade.
“Eis que a virgem
conceberá e dará a luz um filho, e lhe chamará Emanuel.”
Emanuel – Deus conosco. Essa é a afirmação do cuidado, da proteção à dinastia real de Davi. Deus havia feito uma promessa. Enviar seu Filho para esmagar a cabeça da serpente, o Diabo. Se “Por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte....Mas o resultado do que foi feito por um só homem, Jesus Cristo, é muito maior!” (Rm 5.12, 17).
Para Acaz foi enviado
um profeta para reafirmar à promessa de Deus. Acaz não deu ouvidos àquilo que
Deus lhe estava garantindo. Fraquejou na fé e pediu auxilio ao Rei Tiglete
Pileser III da Assíria. Acaz ofereceu seu próprio filho como sacrifício ao deus
Moloque. Construiu altares para os deuses assírios. Desviou da presença de Deus.
Agradeceu a Tiglate Pileser III por tê-lo livrado.
Deus não abandonou nem
abandona seus filhos, mesmo sendo pecadores. Ele providenciou meios para nos
resgatar, e tudo fez e faz por sua graça. Mas infelizmente, muitos agem como
Acaz. Batem na mão estendida de Deus. Apegam a outros meios e rendem louvores,
vida e bens a esses supostos meios de libertação.
Natal é dia em que Deus estendeu sua mão à humanidade.
No natal Deus cumpriu
sua promessa, “vindo,
porém, a plenitude do tempo Deus enviou seu filho, nascido de mulher, nascido
sob a lei, para resgatar os que estavam sob a lei, a fim de que recebêssemos a
adoção de filhos” (Gl 4.4-5).
Acaz rejeitou a
proteção de Deus. Vacilou na fé. Fraquejou na fé. Muitas pessoas, a poucos dias
do natal, estão desanimadas, com sua fé debilitada. A esses, o profeta continua
proclamando: Jesus é o Deus conosco.
Deus
está com sua mão estendida. Quer seja no batismo, na Palavra, na Santa Ceia.
Mas por medo ou dúvida, muitos deixam se seduzir por outros meios e abandonam o
que é oferecido por graça.
Deus
está contigo. Natal é o Deus com a gente. Natal é a maravilhosa certeza de que
Deus cumpriu sua promessa e nos resgatou.
Natal é dia em que
Deus estendeu sua mão à humanidade. Sabendo que Deus é conosco,
podemos concluir com as palavras do apóstolo João “Venho sem demora. Conserva o que tens, para
que ninguém tome a tua coroa” (Ap 3.11). Amém!
Rev. Edson Ronaldo
Tressmann
Creio nisso, louvado seja o nome do Senhor Jesus.
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