Salmo 145.1-14; Zacarias 9.9-12;
Romanos 7.14-25; Mateus 11.25-30
Texto:
Romanos
7.14-25
Tema:
Cometi pecado – e agora?
Louvado seja Deus que em Cristo me perdoa.
Quando
a lei de Deus me encontra, mostra como eu de fato sou: pecador. Quem pecou e peca mais? Alguém têm menos
pecado que o outro?
A
lei de Deus (Palavra de Deus) me fez e faz saber o que é pecado. A lei que
condena, mata, leva ao desespero, insegurança, é a mesma lei que desperta em
mim todo tipo de cobiça (Rm 7.8). Nesse
sentido tudo que é proibido parece ser agradável. Mas, quando nos deixamos
levar pela cobiça vemos que a lei de Deus é divina. Seu alerta é para nos dar
vida e fazer viver.
Mas, como viver com esse ser humano
fraco, vendido ao pecado e escravo do mesmo?
Paulo
fala de uma pessoa cristã. Parece
estranho, pois, uma pessoa cristã é fraca, vendida ao pecado, que não entende o
que faz, que não faz o que gostaria, mas o que odeia? Sim. Mas, o cristão
vai além disso: reconhece que o que a lei diz é certo (v.16) ...Dentro
de mim eu sei que gosto da lei de Deus (v.22).
Ser
cristão é viver em luta todos os dias. É como acordar com alguém apontando um
revólver na sua cabeça e dizer não se mova. E quando nos movemos o disparo é
certo.
A
Palavra de Deus (lei divina), me diz o que fazer e deixar de fazer, mas, por
causa da queda em pecado, minha natureza pecaminosa luta contra essa lei que eu
aprovo, ouço, creio e prego. “Ela me torna
prisioneiro da lei do pecado que age no meu corpo” (Rm 7.23).
Nessa
luta, esse estilo de vida cristã, me leva a exclamar e perguntar: “Como sou infeliz! Quem me livrará desse corpo que me leva
para a morte?” (Rm 7.24).
A
vida cristã dessa pessoa pecadora é angustiante, mas, é também uma vida de
louvor, afinal, “Que Deus seja louvado, pois ele fará isso
por meio do nosso Senhor Jesus Cristo!” (Rm 7.25).
Essa
pessoa cristã: desprezível, fraca, falha, que não consegue explicar seus
pecados, é uma pessoa que chega de mãos vazias diante de Cristo e apenas
suplica seu perdão.
Essa
pessoa cristã: julgada pela sociedade, afinal, seu pecado o manchou. Essa
pessoa para quem todos conseguem apontar o dedo é o publicano que não ousou
olhar para Deus, e apenas reconheceu a sua miserabilidade e suplicou por perdão
(Lc 18. 13). Essa pessoa cristã que esbanja tudo o que têm, chegando ao fundo
do poço é aquele que quando retorna, o Pai corre e o abraça (Lc 15.20).
Essa
é a vida cristã. Por mais que ame e proclame a lei de Deus, sou incapaz de
cumpri-la. Não consigo viver como deveria, por isso a lei de Deus, sua Palavra,
me mata e me condena. Mas, essa lei divina, a Palavra de Deus, me acusa, aterroriza,
e faz ficar com sede, pedir perdão. Nesse sentido, preciso lembrar-me que a
descrição dessa pessoa cristã por parte de Paulo mostra que só é possível ser
salvo por causa de Cristo (Rm 1 - 4). A esperança dessa pessoa cristã é o
descanso na justiça de Cristo (Rm 5 – 6).
A
pessoa cristão não olha para si mesma. Pois, em si mesmo: Desgraçado eu sou!
Mas, fora de mim, sou livre desse corpo que me leva para a morte em Cristo
(v.25).
Não
tenho como me defender, apenas, confesso o que Paulo escreveu: “no meu pensamento sirvo à lei de Deus, mas na prática
sirvo à lei do pecado” (v.25), e só não serei condenado
eternamente, por causa de Cristo, em quem devo manter meus olhos fixos (Hb
12.2). Amém!
ERT
Edson
Ronaldo Tressmann
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