4º
Domingo Advento
Sl
80.1-7; Mq 5.2-5; Hb 10.5-10; Lc 1.39-45
Texto:
Mq 5.2
Tema: Belém: Padaria de Deus aberta para todos!
“E tu, Belém-Efrata, pequena demais para figurar como
grupo de milhares de Judá, de ti me sairá o que há de reinar em Israel, e cujas
origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade”
(Miquéias 5.2)
Analisando a palavra Belém,
vemos que a mesma significa “casa do pão”, ou seja, lugar de comida. E em
Belém, nasceu aquele que anos mais tarde, em sua pregação, disse: “Eu sou o pão da
vida” (Jo 6.48).
O profeta Miquéias, setecentos anos
antes do nascimento de Jesus disse ao povo: “E tu, Belém-Efrata, pequena demais para figurar
como grupo de milhares de Judá, de ti me sairá o que há de reinar em Israel, e
cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade”
(Miquéias 5.2).
Havia tantas cidades maiores, mais
importantes, mais destacadas, mas, Deus resolve em seu preceito que Jesus
nasceria em Belém, uma pequena e para muitos insignificante cidade. Na verdade,
a pequena Belém era útil para o povo apenas para uma coisa. Belém é o ponto de
partida para quem ia para o Egito (Jr 41.17). Foi daqui que iniciou-se a fuga do
menino Jesus para o Egito (Mt 2.1-15; Lc 2.4-15; Jo 7.42).
Deus sai da sua terra para resgatar
seu Filhos escravizados, assim como aconteceu nos dias de Moisés. Deus tirou do
Egito o seu povo escravizado.
João Batista no deserto, é a mensagem
de que Deus, se ausenta do Templo para buscar seu povo que estava vivendo no
deserto da corrupção.
Jesus nasceu em Belém. Essa verdade,
ocorreu por três motivos. Sendo eles:
1 – Profético: Para que se cumprisse a profecia (Mq 5.2). E, sendo o
caminho para o Egito, conforme profetizado pelo profeta (Os 11.1).
2 – Simbólico: Belém, casa do pão. Jesus, o pão da vida (Jo 6.48).
3 – Histórico: O último filho de Jacó nasceu em Belém (Gn 35.16-19). Seu
nome foi Benoni “filho da minha dor”.
Jacó o chamou de Benjamim “filho da mão
direita”. Jesus, o filho de Deus, que nasceu em Belém, nasceu para ser o
homem das dores (Is 53.3) e filho da destra de Deus (At 7.55).
Ao observar que Boaz e Davi nasceram
em Belém e, combinando as palavras do profeta que disse “... cujas origens
são desde os tempos antigos...”, vemos Deus agindo na história. Como disse o apostolo
Paulo: “...
quando chegou o tempo certo...” (Gl 4.4).
Mais uma vez vamos festejar o segundo
domingo de advento. De tudo o que ouvimos até o momento, quais lições podemos tirar?
- Deus, mesmo que no deserto, continua
nos convidando ao arrependimento;
- A salvação é para todos – por isso,
insiste e convida a todos ao arrependimento;
- Jesus não foi reconhecido por causa
da corrupção reinante na igreja. Mas, Deus em amor e misericórdia, veio ao seu
povo e pelo deserto, por João Batista, mostrou esse amor e misericórdia ao povo
que veio salvar.
Querido e querida.
Não posso terminar essa mensagem sem
alertar a todos.
É muito comum ouvir que há situações
desastrosas em tal e tal instituição religiosa. No entanto, Deus não se cala.
Ele continua anunciando seu amor. Ele continua preparando seu povo para o dia
em que irá voltar para julgar os vivos e os mortos.
A todos nós, cabe a missão de
permanecer com os olhos fixos em Jesus, tão somente em Jesus, o cordeiro de
Deus, o pão da vida.
Deus,
enviou da sua padaria, Belém, o pão que sacia a fome de toda a humanidade. Amém!
Edson Ronaldo Tressmann
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