Atos
1. 12 – 26
“Todos
perseveravam unânimes em oração...” (At 1.14)
1
– Após a ascensão (comemorada quinta – 25 de maio), os discípulos voltam para Jerusalém. O
líder, Jesus, que havia sido morto, ressuscitado e assunto ao céus não estava
mais com eles.
-
Será que permaneceriam unidos?
- Será que o desejo
pelo poder não contaminaria os discípulos?
- Quem seria o maior
entre eles?
2
– A
verdade é que todos, conforme Lucas no evangelho “estavam sempre no templo, louvando a Deus” (Lc 24.53) e conforme
seu relato no livro de Atos “perseveravam
unânimes em oração” (At 1.14).
3
– Cada
congregação tem seus planos e objetivos. Aqui não é diferente. Temos um plano
de ação. Temos um objetivo.
-
o problema é que: diante das dificuldades da realização desses planos e
objetivos, muitas vezes não sabemos como lidar com as mesmas.
4
– Observando
a lista dos discípulos em Lucas (Lc 6.14-16) e Atos (At 1.13), observo que não
há grandes mudanças, mas um fato chama atenção. Os irmãos Pedro e André são
citados primeiro no evangelho e em Atos os irmãos Pedro e André são separados
por João e Tiago. No versículo 16, todos, não só os 11 discípulos, as mulheres
e os cento e vinte são denominados “irmãos”.
5
– Todos esses perseveravam unânimes em oração
-
A palavra unânimes é empregada por Lucas 10 vezes e só mais uma
vez no restante do NT.
-
A unanimidade era mais que uma simples reunião e atividade conjunta. Por
unanimidade na oração, quer dizer que todos tinham um só objetivo, estavam de
acordo naquilo que oravam. Todos estavam impulsionados num mesmo propósito.
6
– Engraçado que os que agora oravam muitas vezes foram pegos por Jesus
dormindo.
-
a igreja agora reunida havia presenciado por tantas vezes Jesus, o filho,
orando ao Pai. E após sua morte e ressurreição, a igreja se pega a falar com
seu Pai em oração, por saber e reconhecer o amor do Pai pelos seus filhos.
-
O desafio da igreja é orar! Lutero
dizia: “Hoje, tenho muitas coisas para
fazer, por isso, preciso orar mais”.
-
Temos tantos planos e objetivos – mas,
estamos orando? O problema é que como igreja, confiamos em nossas
habilidades, nossas metas. Já te ocorreu que em determinado momento Deus
muda os nossos passos caminhos para prestarmos mais atenção onde estamos
caminhando?
7
– Na quarta-feira, no culto em lembrança a ascensão, ressaltei para vocês que
evangelizar custa caro. Não podemos nos conformar que o
trabalho na igreja seja feito no improviso. Para o bem do evangelho precisamos
do melhor.
8
– Os discípulos nesse primeiro momento não disputaram pelo poder.
-
Eles oravam perseverantes!
-
Perseveravam – significa que estavam
ocupados e persistentes nessa atividade. Paulo também faz essa referência em Rm
12.12; Cl 4.2.
9
– Porque os discípulos permaneceram unânimes e perseverantes na oração?
-
Lucas diz em At 1.4,5,8 – que eles permanecessem em Jerusalém esperando o
cumprimento da promessa a respeito do Espírito Santo.
-
A motivação, o impulso, para oração era a promessa de Deus.
-
Não haveria testemunho sem o Espírito Santo!
-
Graças a Deus que pelo batismo, pela Pregação da Palavra, recebemos o Espírito
Santo. Somos motivados, animados e impulsionados a oração por recebermos a
certeza de que Deus nos ouve e nos atende.
- Você tem orado? Com qual frequência? Qual é o
conteúdo da sua oração? Que tal como igreja orarmos pelas mesmas coisas?
Compartilharmos motivos de oração. Uma igreja unânime e perseverante na oração é
tudo o que precisamos em dias em que ninguém mais nos ouve. Na oração Deus,
como disse o salmista: “pai dos órfãos e
juiz das viúvas é Deus em sua santa morada. Deus faz que o solitário more em
família ... ” (Sl 68.5). Uma família unânime e perseverante em oração.
Amém!
Glória a Deus! Muito edificante
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