terça-feira, 23 de maio de 2017

Chegou a hora!

28 de maio de 2017
7º Domingo de Páscoa
Sl 68.1-10; At 1.12-26; 1Pe 4.12-19; 5.6-11; Jo 17. 1-11.
Tema: Chegou a hora!

A expressão: Chegou a hora! É uma expressão forte, que em algumas situações causa alegria, em outras causa tristeza.
Quando foi a última vez em que você ouviu essa frase? A comprovação de que a hora havia chegado era para alegria ou tristeza?
Quando Jesus disse que “é chegada a hora...”, estaca dizendo que aceita o carregar a cruz. Ele será submisso até o fim.
Vejam – chegou a hora, Jesus está chegando para julgar os vivos e os mortos!
Mas como? Não estou preparado? Não há mais tempo, Jesus chegou!
Na época em que o apóstolo Pedro escreveu sua carta aos cristãos dispersos pela região do Ponto, Galácia, Capadócia, Ásia e Bítinia, havia uma eminente desatenção, esfriamento e desanimo quanto a volta de Cristo.
O alerta do apóstolo Pedro diz que todos estejam sóbrios e vigilantes. Afinal, as atrações mitológicas apesar de serem sutis, eram capazes de afastar os cristãos da fé em Jesus Cristo.
Pedro diz para os cristãos não se iludirem, pois a qualquer momento Cristo voltará, e se perderem o foco, poderão perder a vida eterna.
Chegou a hora, mas, ainda há mais uma noite!
Jesus disse que a hora havia chegado, mas ainda havia algumas horas. Assim é conosco, a hora chegou, mas ainda temos um tempo, graças a Deus.
E se há tempo, “sejamos sóbrios e vigilantes” (1Pe 5.8).
Se ainda há tempo, já que Cristo não voltou, “levante-se e se mecha”. Isso mesmo. O termo “gregoreo” (vigilante), significa alguém que está em movimento. Estar vigilante não é cruzar os braços e simplesmente esperar. (Mt 24.42; 25.13; 26.41; 1Co 16.13; Cl 4.2; Ap 3.2-3; 16.15). Estar em movimento requer que cada cristão não perca a atenção, mas que continue também sóbrio, ou seja, “em completa clareza mental”. Não se deixe levar pelas coisas do mundo, nem pelo medo da perseguição e nem pelas dúvidas diante das aflições. É necessário que enquanto há tempo, os cristãos permaneçam sóbrios (1Ts 5.6-8; 2Tm 4.5).
Ter clareza mental diante dessas situações levará o cristão a prática da oração (1Pe 4.7).
Sejam sóbrios e vigilantes” (1Pe 5.8).
Não continuem sentados, sem ação e neutralizados em vosso pensamento. Levantem-se a façam algo, afinal, o diabo que é adversário da igreja quer impedir o seu serviço, a sua atuação nesse mundo que carece do testemunho do Jesus ressuscitado.
Os apóstolos de Cristo, aqueles que foram escolhidos e enviados para testemunhar sobre a ressurreição de Jesus, podem ser devorados junto aos que lhes foram confiados.
Deus, através da congregação local, atua pelos meios da graça oferecendo e dando perdão. O diabo, quer devorar os cristãos em seu desespero, sofrimento e angústia. Sua tentativa é cegar o entendimento dos incrédulos, para que a luz do evangelho não resplandeça sobre elas (2Co 4.4). Por isso, “sejam sóbrios e vigilantes” (1Pe 5.8).
O apóstolo Pedro, assim como Jesus, sabia que por nós mesmos somos fracos. Jesus orou pelos seus devido a sua fraqueza.
Por sermos fracos devido ao pecado, Pedro aconselha a nos “humilhar”.
O humilhar-se, do verbo tapeinos significa “estar em baixo”.
De acordo com o Novo Testamento, “estar em baixo”, descreve a vida dos discípulo que tem um relacionamento com Deus. Nesse relacionamento, sabe que pelo poder de Deus, será libertado de qualquer coisa que o queira afastar do amor de Deus (Rm 8.37).
Chegou a hora!
O apóstolo Pedro sabe que os cristãos a quem escreve iriam passar por tempos difíceis. Para vencer esses tempos difíceis é necessário vigilância e sobriedade. Essa vigilância e sobriedade só é possível debaixo das mãos poderosas de Deus. Jesus orou: “Pai santo, guarda-os em teu nome que me deste, para que eles sejam um, assim como nós” (Jo 17.11). Amém!

Edson Ronaldo Tressmann

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