07 de junho de 2015
2º Domingos após Pentecostes
Sl 130; Gn 3.8-15; 2Co 4.13-5.1; Mc 3.
20-35
Tema: Deus mostra como viver após a queda em
pecado
A promessa de Deus no jardim no Éden
destacada em Gn 3.15 é: “Ele ferirá a cabeça da serpente”. Essa promessa
significa nada mais, nada menos, de que o reino do diabo será destruído. Esse
primeiro evangelho (Gênesis 3.15) foi anunciado no paraíso para o homem que
estava começando a viver uma nova situação, a situação do pecado, da separação
de Deus. Essa promessa foi a fonte de consolo dos crentes em todo o Antigo Testamento.
Mesmo diante do homem caído em pecado e
afastado da comunhão com Deus, a promessa foi de resgate e não de um salvador
que lhes diria o que fazer e deixar de fazer.
A promessa de Deus é clara: “Ele ferirá a
cabeça da serpente”, isso significa que não há mais nada a ser feito
para se alcançar a salvação, tudo foi realizado por Cristo, que do alto da cruz
exclamou: “Está
Consumado!”. Por isso, as Escrituras afirmam: “Creia”, ou seja, “Declare seu o que Cristo adquiriu para você”.
Como disse o apóstolo Paulo: “Pois sabemos que Deus, que ressuscitou o Senhor Jesus,
também nos ressuscitará com ele e nos levará, junto com vocês, até a presença
dele” (2Co 4.14).
Quando um pecador recebe o perdão de Deus em
Jesus, o diabo, de todas as maneiras busca atormentar o pecador perdoado
culpando-o e colocando sobre ele o fardo da culpa e atingindo a sua
consciência. Em muitas situações do dia-a-dia as pessoas nos apresentam pessoas
sem vícios, cheias de boas ações, e assim, descrevem as mesmas como melhores
cristãos do que aqueles que simplesmente se arrependem e recebem o perdão.
Apesar de termos sentimentos amargos,
somos aceitos por Deus em Cristo Jesus. Há verdadeiros cristãos que não
conseguem se controlar e ficam irritados com facilidade. Outros tantos não
controlam seu temperamento, e há também aqueles com dificuldade para perdoar.
Só que, justamente são muitos desses irritadinhos, destemperados e os que não
conseguem perdoar, muitas vezes, verdadeiramente dobram seus joelhos e suplicam
dia após dia pelo perdão e forças para vencerem esses seus defeitos.
O
texto bíblico (Gn 1 a 3) mostra que Deus e o homem tinham uma relação de
intimidade no paraíso. Deus caminhava no jardim e comunicava-se com o homem.
Conversavam sobre o dia, sobre os eventos, etc. No entanto, a relação entre
Deus e o homem foi abalada pela queda em pecado. A principal consequência da
queda em pecado é a perda da comunhão com Deus. Por isso, Deus perguntou à
Adão: Qual é a tua situação longe de mim?
Essa pergunta continua sendo feita para cada um de nós: qual é a nossa
situação longe de Deus?
A
resposta é simples e conhecida por todos: PERDIDOS!
A
perguntou: qual
é a nossa situação longe de Deus? Mostra um detalhe muitas vezes
esquecido por muitos. A pergunta, revela o desejo de Deus em ter o homem na sua
comunhão. Deus não quer o homem longe dEle. Deus ama o homem.
Deus
sabe a terrível consequência do pecado, sendo essa a impossibilidade do homem
voltar a comunhão com Deus. No Jardim do Éden, antes do homem conhecer as
consequências da queda em pecado, as quais conhecemos muito bem, Deus fez a
promessa: “Porei
inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente.
Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar” (Gn 3.15).
Quando
se fala sobre a queda em pecado (Gn 3), olha-se muito para as terríveis
consequências do pecado, tais como, a dor, a violência, a morte, etc. No
entanto, antes de anunciar as terríveis consequências do pecado, é necessário
observar que Deus fez a promessa a respeito do salvador. O pecador não pode viver
se lamentando das consequências do pecado, o pecador é convidado a louvar a
Deus e viver na certeza da promessa de Deus e da sua salvação em Jesus.
Quando
diante da situação desesperadora do homem em não conseguir responder sobre a
sua terrível situação longe da comunhão de Deus, Deus, através da promessa: “Porei inimizade
entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente. Este te
ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar” (Gn 3.15) revela seu
real interesse pelo ser humano. A promessa de Deus revela que
não há desejo em condenar ou castigar com as duras consequências da queda em
pecado, mas revela seu conforto e toda a iniciativa de Deus em ter o homem em
sua comunhão novamente. Após a queda em pecado, Deus ensina que é
preciso viver certo, consolado e confortado na promessa. Amém!
M.S.T. Rev. Edson Ronaldo Tressmann
cristo_para_todos@hotmail.com
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