15/03/15
4º Domingo na Quaresma
Sl 107.1-9; Nm 21.4-9; Ef 2.1-10; Jo 3.14-21
Tema: A misericórdia de Deus dura para sempre!
A misericórdia de Deus dura para sempre. Dizer isso quando
tudo está bem é fácil, mas e quando as coisas vão de mal a pior?
Entre
os anos de 1513 – 1515, Lutero, professor lecionado salmos ressaltou que os
salmos são uma pequena Bíblia. Por que?
Como um espelho, de maneira clara e pura, mostra o que é cristandade. Os salmos
resumem a Bíblia toda por mostrar as palavras e não as ações dos santos.
Os
salmos são verdadeiros testemunhos a respeito dos feitos de Deus em prol do seu
povo. Não há nenhum testemunho pessoal, pessoalmente quando exaltamos a nós
mesmos é por causa de nossas convicções pessoais.
Nunca
vemos nos salmos o salmista se vangloriando, na verdade, eles vangloriam a
misericórdia e a bondade de Deus. (Convicção, algo que eu tenho em mim,
testemunho é algo de fora de mim).
Os
salmos mostram como os santos falavam com Deus, e essa maneira mostrava a sua
confiança nEle. Os salmista não são justos calados. Na verdade os justos se
expressam vigorosamente e de maneira viva.
O
poder do ser humano está na fala, na comunicação. Pela fala nos distinguimos
dos animais. Os salmos são as melhores conversas dos salmistas. Conversas
serias que mantiveram com Deus. Os salmos mostram os verdadeiros tesouros da
fala dos salmistas.
Os
salmos mostram como homens pecadores se portaram em todas as coisas, no perigo
e na necessidade.
A
vida do ser humano é como um barco em alto mar agitado pelo vento. Há temor e
preocupação. O vento impetuoso nos ensina a falar com Deus com seriedade, abrir
o coração e despejar o que está no fundo dele. Os salmos são testemunhos de
pessoas que agitados por ventos abriram seu coração e testemunharam sua
confiança em Deus.
A
convicção muda a medida em que os temporais vão acontecendo.
Uma
pessoa triste fala diferente de alguém que está alegre.
Os
salmos são um livro de todos os santos. Os salmos não apetecem a vida de um
ímpio. O cristão quando lê um salmo e esse combina com a sua situação, ele se
sente em sintonia com o salmista. Os salmos ensinam em alegria, temor,
esperança e tristeza cada qual em pleno século XXI a pensar e a falar da mesma
maneira que todos os santos pensaram e falaram. Nos salmos encontramos a nós
mesmos, além do próprio Deus.
Lutero
disse que os salmos são “ginásio, campo de treinamento da fé”. Os
salmos são uma escola apropriada, onde se aprende e se fortalece a fé e a boa
consciência junto a Deus.
Mesmo
que haja inúmeros motivos para murmúrio, Deus nos convida a testemunhar que o
seu amor dura para sempre.
“A misericórdia
de Deus dura para sempre” – Essa é uma exclamação, um testemunho
cúltico da comunidade reunida no templo (1Cr 16.34; 2Cr 5.13; 7.3; Ed 3.11; Jr
33.11).
Por
Misericórdia
– hésed,
entendemos “bondade,
lealdade e amor”. Conforme a tradução grega pode significar “fazer o bem”
ou “bom
serviço”. Ou seja, “Rendei graças ao Senhor, porque ele é bom, e o seu bom
serviço dura para sempre”.
“O bom serviço de
Deus dura para sempre” – Olam
– ou seja, em todos os tempos, sejam bons ou ruins. Talvez as pessoas que estão
doentes não vejam o bom serviço de Deus nesse momento de doença, mas a esses
Deus diz: “A
minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza. ...quando sou
fraco, então é que sou forte” (2Co 12.9,10).
“Rendei graças ao
Senhor, porque ele é bom, e o seu bom serviço dura para sempre”
M.S.T. Rev. Edson Ronaldo Tressmann
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