segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Luz no fim do túnel


3º Domingo após Epifania
26/01/2014
Sl 27. 1 – 9; Is 9. 1 – 4; 1Co 1. 10 – 18; Mt 4. 12 - 25
Luz no fim do túnel.
 

Ilustração: No dia 05 de agosto de 2010, o mundo acompanhou com atenção a situação caótica de 33 mineiros na Mina San José no Chile. Foi feito todo um planejamento de resgate. Oito dias após o soterramento, o primeiro mineiro foi socorrido. Pessoas vibraram com a retirada desse mineiro e torcia para que todos fossem resgatados com vida.
         Não ficamos soterrados assim como aqueles mineiros. Mas, o profeta anuncia que estávamos andando nas trevas, ou seja, na escuridão. Sem rumo certo para seguir. Na escuridão estávamos perdidos, pois qualquer caminho era bom. 
         Milhares de pessoas estão andando na escuridão do pecado. Milhares não conseguem ver a luz do evangelho. Assim, não podem seguir na direção correta. O inimigo do ser humano, o Diabo, não quer e faz tudo para impedir que a luz brilhe sobre as pessoas, conforme 2Co 4.4.
         O povo de Israel na época do profeta Isaias não conseguia ver a luz que estava a disposição deles. A luz era a noticia do socorro que viria pelo Senhor. Da mesma maneira, milhares ainda hoje, não conseguem ver a luz que é o próprio Senhor Jesus que a luz de Deus colocado a nossa disposição.
         Muitos não se agarram pela fé em Jesus e deixam de lado a salvação. Caminham nas trevas, por não quererem olhar para a luz. Jesus é a luz no fim do túnel. Em Jesus recebemos a vitória sobre o pecado, o diabo e a morte eterna. Jesus é a luz de Deus. É a luz que ilumina a tua vida, que direciona seu caminhar e agir.
         A estrela que numa noite escura anunciou aos reis magos o nascimento do salvador é a luz a qual o diabo quer impedir que brilhe sobre a vida das pessoas. A luz continua brilhando, afinal, Jesus é o sol da justiça. Mas, muitos não a vêem.
         Por natureza somos pecadores. Por essa natureza pecaminosa muitas pessoas buscam refugio no exército, nas forças humanas, assim como fez o povo de Israel. Deixou de confiar na promessa de libertação de Deus e confiou nos soldados armados. Nosso refugio e fortaleza está em Deus, no menino nascido na manjedoura de Belém. Ele é a paz que precisamos. Ele é a alegria eterna. Ele é a luz no fim do túnel.
         A alegria desse nascimento foi expressa por Simeão em Lc 2.29 – 32, “Agora, Senhor, cumpriste a promessa que fizeste e já podes deixar este teu servo partir em paz. Pois eu já vi com os meus próprios olhos a tua salvação, que preparaste na presença de todos os povos: uma luz para mostrar o teu caminho a todos os que não são judeus e para dar glória ao teu povo de Israel” (Lc 2. 29 – 32). Alegria expressada pelo louvor da profetisa Ana que com 84 anos louvava a Deus e falava de Jesus a todos que esperavam pela salvação, Lc 2. 37 – 38.
         Disse o profeta Isaias: “O povo que andava na escuridão viu uma forte luz; a luz brilhou sobre os que viviam nas trevas” (Is 9.2). O ver a luz significa que a luz sempre existiu. A luz ter brilhado sobre nós significa que estávamos nas trevas. É a linguagem da salvação de Deus oferecida a nós em Jesus.
          Ver a luz é ser guiado pela luz que brilha a nossa frente. A luz ter brilhado sobre nós significa que não estamos mais nas trevas. Vivemos na luz não porque aceitamos Jesus, mas por que Deus fez com que a sua luz brilhasse sobre nós. Deus tomou a iniciativa em nos tirar da escuridão.
         Na luz, somos animados a continuar vivendo na luz. O cântico de Zacarias apresenta essa verdade com as seguintes palavras: “e do céu iluminará todos os que vivem na escuridão da sombra da morte, para guiar os nossos passos no caminho da paz” (Lc 1.79). Sim! Deus nos tirou das trevas e fez sua luz brilhar sobre nós. Essa luz não tem fim. Fomos colocados na luz e somos guiados pela luz. A luz, Jesus, está a nossa disposição na Pregação da Palavra e no Sacramento, então porque insistir em querer andar na escuridão?
         A luz de Deus brilhou sobre nós no dia do nosso batismo. Essa luz continua nos guiando pela Pregação da Palavra. Viver na luz não depende de nós, é graça de Deus dispensada a todos. Vivamos na luz, a luz que em Jesus já brilha sobre nós. Amém!
 
Rev. Edson Ronaldo Tressmann

 

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