terça-feira, 24 de abril de 2012

Questão de Tranquilidade!

A IGREJA COMUNICA A VIDA
Fundamentando (Jesus a Rocha Firme)
O Senhor é a minha rocha poderosa e o meu abrigo” (Sl 62.7)
                                                                   Abril de 2012
Tema do mês: No mês da mentira, a Igreja comunica questões verdadeiras.

29/04/12 – Quarto Domingo de páscoa
Sl 23; At 4. 1 - 12; 1Jo 3. 16 - 24; Jo 10. 11 - 18
Tema: Questão de Tranquilidade!
Destaque:
Nisto conhecemos o amor: que Cristo deu a sua vida por nós; e devemos dar nossa vida pelos irmãos. Ora, aquele que possuir recursos deste mundo, e vir a seu irmão padecer necessidade, e fechar-lhe o seu coração, como pode permanecer nele o amor de Deus? Filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas de fato e de verdade. E nisto conheceremos que somos da verdade, bem como, perante ele, tranqüilizaremos o nosso coração; pois, se o nosso coração nos acusar, certamente, Deus é maior do que o nosso coração e conhece todas as coisas. Amados, se o coração não nos acusar, temos confiança diante de Deus; e aquilo que pedimos dele recebemos, porque guardamos os seus mandamentos e fazemos diante dele o que lhe é agradável. Ora, o seu mandamento é este: que creiamos em o nome de seu Filho, Jesus Cristo, e nos amemos uns aos outros, segundo o mandamento que nos ordenou. E aquele que guarda os seus mandamentos permanece em Deus, e Deus, nele. E nisto conhecemos que ele permanece em nós, pelo Espírito que nos deu. (1João 3. 16 - 24)


Nós somos enviados para fortalecer a fé dos irmãos. Se for preciso morrer pelo nosso irmão, devemos morrer, muito mais devemos socorrê-los com nossos recursos. A mesquinhez mostra que eu não sou cristão. Olhem os degraus do amor:
         O inimigo não deve ser ofendido;
         O irmão deve ser auxiliado;
         O membro da casa deve ser alimentado; 1Tm 5.8
         Amar como explicou Jesus em MT 22.37: “.... Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento.”; e conforme Paulo: “o amor seja sem hipocrisia. Detestai o mal, apegando-vos ao bem” (Rm 12.9).
         Diz o apóstolo João que somos filhos e filhas de Deus. Como tal, somos irmãos. E irmãos participam da mesma herança. Amamos o irmão pelo dever que temos como cristãos e não pela sua utilidade. Nossos dons servem para aqueles que não o tem. Rico serve o pobre, instruído ao iletrado, prudente ao insensato. Amar os imbecis, intratáveis, ignorantes é amar verdadeiramente. Estamos a serviço da vantagem do outro.
         Se eu não me sensibilizo com as fraquezas do irmão eu não o amo.
   A consciência de uma vida bem vivida é garantia que temos fé, pois mediante as obras reconhecemos que nossa fé é verdadeira. No entanto, a mesma consciência, muitas veezes nos faz olhar para a questão do amor e ver que nos faltam obras. E dai? A resposta é: não nos deve faltar fé. Esse é o ponto do apóstolo João em sua primeira carta, pois a essência do evangelho é que creias e tenhas esperança. No entanto, a nossa esperança não está naquilo que realizamos, não está nas nossas obras de amor. Por isso, o apostolo João diz que “... perante ele, tranqüilizaremos o nosso coração; pois, se o nosso coração nos acusar, certamente, Deus é maior do que o nosso coração e conhece todas as coisas. Amados, se o coração não nos acusar, temos confiança diante de Deus; ...” (1Jo 3. 19b – 21).
       
           Se o nosso coração nos acusar – Quando falamos de amor ao próximo, nosso coração nos acusa veementemente. Pois muitas vezes não há amor, ao contrário, há ódio, inveja, intolerância, etc. E infelizmente quando há ações de amor ficamos julgando a verdadeira intenção desse amor. Assim erramos duas vezes, por não amar, e julgar os que amam. E diante da acusação do nosso coração, o apostolo quer deixar claro que: Deus é maior que o nosso coraçãoe conhece todas as coisas”.
         Deus é maior que nosso coração, ou seja, o coração, a consciência é nosso juiz, no entanto, é um juiz subordinado. O juiz superior que é Deus está acima do nosso coração e tudo o que ele quer nos tranqüilizar na certeza do perdão.
         A consciência esta sempre apavorada e fecha os olhos. Mas, o apostolo quer nos transmitir a certeza de que Deus é mais profundo e examina mais intimamente nossos corações. Quando agimos corretamente o diabo nos acusa pela consciência. Se faltamos um culto, o diabo nos atormenta com a tradição humana, MT 15.9. O diabo engrandece as coisas más e enfraquece as coisas boas, no entanto, Deus é maior que o nosso coração.

E nisto conheceremos que somos da verdade, bem como, perante ele, tranqüilizaremos o nosso coração; pois, se o nosso coração nos acusar, certamente, Deus é maior do que o nosso coração e conhece todas as coisas” (1Jo 3. 19 – 20)

         Por mais que se faça, não há meios de silenciar aquela voz acusadora. Ela nos lembra de pecados anteriores. Pecados passados, relembrados pela consciência, nos leva ao desespero. Nessa hora só uma coisa pode ser feita, e não basta aumentar a quantidade de boas ações, a solução é cair aos pés da cruz de Jesus e confortar-se nos méritos de Jesus oferecidos a nós pela sua morte na cruz. Agora, quem está morto espiritualmente considera absurdo atormentar-se com pecados antigos e assim se torna indiferente em relação aos seus pecados.
         Quantas vezes sentimos a acusação de nossa consciência, de nosso coração. A consciência nos diz que não temos perdão, que não somos filhos de Deus e perdemos a esperança da vida eterna. Por isso, é necessário continuar recebendo o nosso alimento diário, a pregação da palavra, através de devoções, programa 5 minutos com Jesus, blog com exposição da Palavra de Deus.

Amados, se o coração não nos acusar, temos confiança diante de Deus;” (1Jo 3.21)

         Se tem confiança na graça de Deus, e não no teu amor e nas tuas ações, teu coração não te condenará. A fé, conforme o apostolo João: “porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé” (1Jo 5.4), nos tranqüiliza. Por isso o diabo quer tirar a palavra, tirando isso, tira a fé, e tirando a fé, tira a nossa alegria. Tirando a fé, acaba com a tranqüilidade que temos em nosso coração. Se o diabo tira a palavra, tira a fé, e fazendo isso nos impedirá de crermos, irá nos confundir. Agora, se não pode tirar a fé, esforça por impedir a oração e nos lança em tantas ocupações que não oramos mais. E a oração é a pulsação da fé. Orar é tranqüilizar-se de que nossas ocupações está nas mãos de Deus.

e aquilo que pedimos dele recebemos, porque guardamos os seus mandamentos e fazemos diante dele o que lhe é agradável” (1Jo 3.22)

         Que maravilhoso é quando temos necessidades. Pois as necessidades nos levam a falar com Deus. E ao falar com Deus, nosso coração precisa estar inflamado com essa confiança, “e aquilo que pedimos dele recebemos, porque guardamos os seus mandamentos e fazemos diante dele o que lhe é agradável”.
         Nosso inimigo não nos dá descanso e quando a confiança inflama o coração, o diabo nos ataca e  assim nos queixamos de que não sabemos orar com confiança. 
         Deus nem sempre nos dá o que pedimos, nem mesmo quando e para quem queremos. Mas, o ponto do texto é que tudo foi ouvido. E se tudo foi ouvido, o que pedimos acontece, da vontade e maneira de Deus, embora não reconheçamos de que forma.

Ora, o seu mandamento é este: que creiamos em o nome de seu Filho, Jesus Cristo, e nos amemos uns aos outros, segundo o mandamento que nos ordenou” (1Jo 3.23)

         O coração humano é pequeno demais para entender a graça de Deus em Jesus. E este é o mandamento principal, crer e o segundo é amar. Nosso amor para com nossos irmãos só agradam a Deus quando o mesmo partem da tranqüilidade da nossa consciência. Amamos porque Deus nos amou primeiro. Amamos por que nosso irmão necessita do nosso amor. Não temos vantagem nenhuma com esse amor. No entanto, nosso amor parte da vantagem que recebemos do amor de Deus em Jesus por nós.
         Deus nos abençoe e que possamos tranqüilizar nosso coração na certeza de que Deus é maior que nosso coração.
Pr Edson Ronaldo Tressmann
44  - 3462 - 2796 ou 9856 - 8020
Idéias retiradas do Volume 11 das Obras Selecionadas de Lutero.

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