segunda-feira, 27 de junho de 2011

Promessas de Jesus

03/07/11 – 3º Domingo após Pentecostes
Sl 145. 1 - 14; Zc 9. 9 - 12; Rm 7.14 - 25; Mt 11.25 – 30
Tema: Promessas de Jesus
Introdução
            Milhões de pessoas estão pelo mundo afora procurando um meio para aliviar seus sofrimentos e suas dificuldades. Mas será que é preciso procurar desesperadamente alívio?
            No evangelho de Mateus 11.25-30, encontramos belas palavras de Jesus. No entanto, precisamos descobrir quando e para que Jesus disse essas palavras. Para isso, é preciso olhar o contexto amplo. No evangelho de Lucas nos é apresentado esse mesmo relato após a missão dos 70. Jesus dividiu seus 70 discípulos em 35 grupos, de dois em dois. Após retornarem da missão, voltaram extremamente alegres. A alegria era porque todos os demônios lhes submetiam pelo nome de Jesus. No entanto, o que  chama a  atenção é que Jesus não fica extasiado com esse relatório. Ele simplesmente responde: “Eis aí vos dei autoridade para pisardes serpentes e escorpiões e sobre todo o poder do inimigo, e nada, absolutamente, vos acusará dano. Não obstante, alegrai-vos não porque os espíritos vos submetem, e sim porque o vosso nome está arrolado nos céus” (Lc 10.19-20).
            A alegria não deveria estar em coisas que eles podiam fazer, mas só por causa da autoridade de Deus. A alegria se devia ao fato de que seus nomes constava no livro da vida. Vale ressaltar que Jesus: “...fez diante de seus discípulos muitos outros sinais que não estão escritos nesse livro. Estes, porém, foram registrados para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome” (Jo 20.30-31).
A grande missão da igreja hoje é fazer discípulos, batizando em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, a fé é obra de Deus, pela autoridade de Deus, a a igreja ainda pela autoridade de Deus é incentivada a ensinar a guardar todas as palavras de Jesus. Pelo batismo, nos tornamos filhos de Deus, e o nosso nome é escrito no livro da vida. E esse deve ser o nosso motivo de alegria. E essa alegria é certa porque as Promessas são de Jesus.
            No contexto imediato, o evangelho de Mateus nos apresenta que cada cristão não pode abandonar sua cruz. Entendo que cruz é tudo aquilo que cada cristão sofre por causa do evangelho. Os discípulos eram como ovelhas no meio dos lobos, seriam rejeitados, humilhados, zombados, perseguidos. Mas, mesmo assim não deveriam deixar sua cruz.
            O público de Mateus, os judeus, foi dito: “Vocês que abandonam o Messias e ainda querem cumprir a lei como requisito de salvação, cuidado! Jesus diz: “Vinde a mim,...” Nesse sentido o apóstolo Paulo anuncia: “Se eu vivo querendo me salvar segundo a lei, infeliz homem que sou, quem me livra do corpo dessa morte?” (Rm 7)
            Jesus ao estender o convite “Vinde a mim” não o faz por uma questão humanitária, por uma questão social, ou por pena. Ele o faz por amor, por misericórdia. Quer estender a sua graça a todos. O convite: “Vinde a mim” não pode ser desvinculado do v. 27 “Tudo me foi entregue por meu Pai. Ninguém conhece o Filho, senão o Pai; e ninguém conhece o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar”. Sendo assim, conclui-se que o convite de Jesus soou aqueles ouvidos da seguinte maneira: “Venham a mim, pois só em mim vocês conhecerão o Pai, eu sou o caminho que conduz ao Pai, eu sou a verdade que liberta, eu vos dou a vida eterna.
            Diante dessas palavras entendemos melhor o porque Jesus se apresenta como o Bom Pastor: “Eu sou o Bom Pastor; conheço as minhas ovelhas, e elas conhecem a mim, assim como o Pai me conhece a mim, e eu conheço o Pai; e dou a minha vida pelas ovelhas” (Jo 10.14-15).
            Jesus convida vinde a mim, pois é o único capaz de dar a vida eterna. Só nele há salvação.
Pr Edson Ronaldo Tressmann
Querência do Norte – PR
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