segunda-feira, 7 de julho de 2025

Quem é o meu próximo? (Lc 10.25-37)

 13 de julho 2025

Salmo 41; Levítico 19.9 – 18; Colossenses 1. 1 – 14; Lucas 10. 25 – 37

Texto: Lc 10.25 - 37

Tema: Quem é o meu próximo?

 

A Bíblia destaca três ocasiões pelas quais Jesus chorou. Você saberia dizer quais vezes Jesus chorou? No túmulo de Lázaro, Jo 11.35; diante de Jerusalém por essa ter desprezado profetas, Lc 19.41; e quando estava prestes a morrer, Hb 5.7-9).

O evangelista Lucas e Mateus registram uma grande alegria da parte de Jesus. Você saberia dizer qual?

Naquele momento, pelo poder do Espírito Santo, Jesus ficou muito alegre e disse: - Ó Pai, Senhor do céu e da terra, eu te agradeço porque tens mostrado às pessoas sem instrução aquilo que escondeste dos sábios e dos instruídos. Sim, ó Pai, tu tiveste prazer em fazer isso. - O meu Pai me deu todas as coisas. Ninguém sabe quem é o Filho, a não ser o Pai; e ninguém sabe quem é o Pai, a não ser o Filho e também aqueles a quem o Filho quiser mostrar quem o Pai é” (Lc 10.21-22).

Jesus mostra que a bondade de Deus é tão grande. E esse é o Senhor nosso, um Senhor bondoso. E em sua bondade oferece e dá a salvação independente da sabedoria e instrução.

Ouvimos na leitura do livro de Levítico de que Deus é o Senhor! E se perguntássemos quem é esse Senhor, a resposta é a de Jesus: é o Senhor do céu e da terra, ou seja, que governa a criação. E crer nesse Senhor não é mérito humano, é graça decorrente da bondade de Deus (Ef 2.8).

Diante dessa alegria vista pelas pessoas no semblante e nas palavras de Jesus, o intérprete da lei que era instruído e sábio, desejou saber: o que fazer para herdar a vida eterna? Em outras palavras àquele intérprete gostaria de saber se não era preciso realizar nada para ser salvo.

Jesus faz duas questões interessantes para o intérprete: o que as Escrituras (Antigo Testamento) dizem sobre e como ele, um intérprete da lei, lia o que as Escrituras ensinavam sobre como alcançar a salvação?

A resposta do intérprete da lei foi: “Ame o Senhor, seu Deus, com todo o coração, com toda a alma, com todas as forças e com toda a mente. E ame o seu próximo como você ama a você mesmo” (Lc 10.27). Uma junção de Dt 6.5 e Lv 19.18. E com essa resposta Jesus disse ao intérprete de que ele estava correto em sua resposta e destacou ainda: “Faça isso e você viverá” (Lc 10.28).

Se o intérprete lia o Antigo Testamento e entendia que era necessário amar a Deus e o próximo para ser salvo, Jesus então lhe diz: faça isso.

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Nesse ponto, o intérprete da lei, como todo bom advogado, buscou uma brecha na lei. Àquele homem perguntou: quem é o meu próximo? (Lc 10.29). Senhor, a lei não diz quem é o meu próximo e, talvez eu esteja errando sem saber. Diante disso, Jesus conta a parábola do Bom samaritano.

 

 

 

 

 

Se caso alguém fosse atacado naquela estrada, a chance de ser socorrido por alguém que passasse era por graça.

E passaram três pessoas. Todavia, nenhum soube que outra pessoa havia passado. O primeiro a poder socorrer e era justamente de onde aquele suposto judeu esperava receber auxílio era do sacerdote. Entretanto, o texto grego transmite com maestria a crueldade e dureza pela falta de misericórdia daquele sacerdote.

Estar ferido e exposto ao sol em areia quente era doloroso. A situação daquele homem que foi assaltado era terrível. Mas, passou um levita. Mas, esse homem, não querendo se atrasar para seus compromissos religiosos prescritos pela lei, também passou sem auxiliar.

A rigidez da lei levou sacerdote e levita a não socorrerem um necessitado. Pois, se porventura esse homem ferido morresse enquanto eles o socorriam, eles se tornariam impuros pela lei e queriam ficar puros e assim poderem cumprir suas obrigações religiosas.

De repente, um samaritano passou por ali. Os samaritanos eram odiados pelos judeus. Esse homem, sem os preceitos rigorosos da lei, exerceu com amor e misericórdia socorrendo esse homem. O samaritano não sabia se alguém já havia passado por ali, mas, quando ele passou não hesitou em socorrer um homem que se permanecesse ali, morreria.

Diante disso Jesus questionou ao intérprete da lei: “Na sua opinião, qual desses três foi o próximo do homem assaltado?” (Lc 10.36). E aquele homem que queria justificar-se diante de Jesus dizendo não saber quem era seu próximo, respondeu: “Aquele que o socorreu!” (Lc 10.37).

Ele não respondeu samaritano. Pois, os judeus odiavam os samaritanos. Daí disse apenas que o próximo daquele judeu assaltado foi o que lhe socorreu.

Quem é o meu próximo?

Aquele que precisa da minha ajuda.

Seja o próximo do necessitado. Não importando quem quer que seja.

O amor sempre encontra o próximo. E o próximo está naquele irmão e irmã necessitados.

O próximo é aquele que exerce misericórdia com quem precisa da mesma, sem se importar com status, etnia, religiosidade.

O desafio é se tornar o próximo de alguém. O próximo do necessitado sou eu que posso ajudá-lo.

Entre os maiores necessitados estava eu, mas, Jesus me socorreu com sua morte na cruz. E por esse amor, eu sou enviado para amar, rendendo coração, alma e força a Deus e buscando socorrer os que encontro pelo caminho e precisam do meu auxílio. Amém

 

Edson Ronaldo Tressmann

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