08 de janeiro de 2023
Batismo
de Jesus
Salmo
29; Isaías 42.1-9; Romanos 6.1-11; Mateus 3.13-17
Texto:
Mt 3.13-17
Tema:
“Deixa por
enquanto, porque, assim, nos convém cumprir toda a justiça” (Mt 3.14-15)
João Batista está no
auge do seu ministério e Jesus sai da Galiléia e vai rumo ao Jordão, para assim
como muitos que vão até João Batista para ser batizado. É fato interessante que
os 4 evangelistas registram o batismo de Jesus.
João Batista foi
enviado da parte de Deus para preparar o caminho do Senhor. E no momento
oportuno Jesus inicia seu ministério pelo seu batismo. No batismo, Jesus se
identifica com o povo que veio salvar. O batismo de João levava o povo de volta
para Deus. Os que vinham para serem batizados precisavam ter plena consciência
de seu pecado e precisavam se arrepender e depois do batismo produzir frutos
dignos de arrependimento.
Mas, era necessário Jesus ser batizado? Afinal, ele não tinha
pecado?
João
fez essa pergunta pra Jesus e sua resposta foi: “Deixa por enquanto, porque, assim, nos
convém cumprir toda a justiça” (Mt 3.14-15).
Entre os quatro
evangelistas, somente Mateus registra esse conflito com João Batista.
João Batista sabia que
precisava do que Jesus podia dar e não do que ele poderia oferecer a Jesus.
Mas, Jesus se diz identificado com o seu povo, a quem veio salvar. Jesus veio para cumprir a
demanda da justiça de Deus. Jesus foi batizado porque o pecado do povo
estava sobre ele, e para cumprir a justiça, ele recebeu o batismo. Com o
batismo Jesus estava aceitando seu destino, pagar pelo pecado do povo.
A voz do céu mostra que
o Pai o identifica como sendo seu filho amado, enviado para salvar o povo com o
qual ele agora havia se identificado.
Chama atenção é que
assim como a Trindade estava presenta na criação, ela estava presente no
momento inicial da redenção.
Jesus não precisava do
batismo. O ponto é que Jesus é a garantia de que tudo o que Deus promete
conceder no batismo, perdão, vida e salvação, ele de fato concede.
“Deixa por enquanto, porque, assim, nos
convém cumprir toda a justiça” (Mt 3.14-15).
João Batista sabe que
Cristo não precisa ser batizado e julga-se indigno de batizar Jesus a ponto de
exclamar: “eu
é que preciso ser batizado por ti” (Mt 3.14).
Ao que Jesus responde
que toda a justiça de Deus precisa ser cumprida, ou seja, Jesus veio salvar o
pecador com o qual estava se identificando por ocasião do batismo.
Toda justiça
– há nesse batismo uma instituição entre o precursor e o que segue. Por meio
dele Jesus iniciou seu grande trabalho. Por meio desse ato, Deus declararia o
inicio da obra salvadora de Cristo por meio do seu ministério. Amém.
Edson Ronaldo
Tressmann
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