quinta-feira, 5 de janeiro de 2023

“Deixa por enquanto, porque, assim, nos convém cumprir toda a justiça” (Mt 3.14-15)

 08 de janeiro de 2023

Batismo de Jesus

Salmo 29; Isaías 42.1-9; Romanos 6.1-11; Mateus 3.13-17

Texto: Mt 3.13-17

Tema: Deixa por enquanto, porque, assim, nos convém cumprir toda a justiça” (Mt 3.14-15)

 

João Batista está no auge do seu ministério e Jesus sai da Galiléia e vai rumo ao Jordão, para assim como muitos que vão até João Batista para ser batizado. É fato interessante que os 4 evangelistas registram o batismo de Jesus.

João Batista foi enviado da parte de Deus para preparar o caminho do Senhor. E no momento oportuno Jesus inicia seu ministério pelo seu batismo. No batismo, Jesus se identifica com o povo que veio salvar. O batismo de João levava o povo de volta para Deus. Os que vinham para serem batizados precisavam ter plena consciência de seu pecado e precisavam se arrepender e depois do batismo produzir frutos dignos de arrependimento.

Mas, era necessário Jesus ser batizado? Afinal, ele não tinha pecado? João fez essa pergunta pra Jesus e sua resposta foi: “Deixa por enquanto, porque, assim, nos convém cumprir toda a justiça” (Mt 3.14-15).

Entre os quatro evangelistas, somente Mateus registra esse conflito com João Batista.

João Batista sabia que precisava do que Jesus podia dar e não do que ele poderia oferecer a Jesus. Mas, Jesus se diz identificado com o seu povo, a quem veio salvar. Jesus veio para cumprir a demanda da justiça de Deus. Jesus foi batizado porque o pecado do povo estava sobre ele, e para cumprir a justiça, ele recebeu o batismo. Com o batismo Jesus estava aceitando seu destino, pagar pelo pecado do povo.

A voz do céu mostra que o Pai o identifica como sendo seu filho amado, enviado para salvar o povo com o qual ele agora havia se identificado.

Chama atenção é que assim como a Trindade estava presenta na criação, ela estava presente no momento inicial da redenção.

Jesus não precisava do batismo. O ponto é que Jesus é a garantia de que tudo o que Deus promete conceder no batismo, perdão, vida e salvação, ele de fato concede.

Deixa por enquanto, porque, assim, nos convém cumprir toda a justiça” (Mt 3.14-15).

João Batista sabe que Cristo não precisa ser batizado e julga-se indigno de batizar Jesus a ponto de exclamar: “eu é que preciso ser batizado por ti” (Mt 3.14).

Ao que Jesus responde que toda a justiça de Deus precisa ser cumprida, ou seja, Jesus veio salvar o pecador com o qual estava se identificando por ocasião do batismo.

Toda justiça – há nesse batismo uma instituição entre o precursor e o que segue. Por meio dele Jesus iniciou seu grande trabalho. Por meio desse ato, Deus declararia o inicio da obra salvadora de Cristo por meio do seu ministério. Amém.

Edson Ronaldo Tressmann

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