20
de junho de 2021
Salmo124;
Jó 38.1-11; 2Coríntios 6.1-13; Marcos 4.35-41
Texto:
2Co 6.1-13
Tema:
Em tudo mostramos que somos servos de Deus!
No capítulo
5.18-21, o apostolo Paulo escreveu sobre o ministério da reconciliação. A
reconciliação entre o ser humano e Deus. Uma reconciliação buscada e realizada
pelo ofendido, ou seja, por Deus. Deus em Jesus reconciliou o homem consigo. É
bela a descrição do ministério da reconciliação. Deus em Jesus resolveu a maior
tragédia humana. Esse é o puro evangelho – Deus busca o homem. Na religião e
religiosidade – o homem busca a Deus. Nessa busca por Deus, o homem pega
atalhos, mediadores e intercessores. O mundo esqueceu-se de que Deus estava em
Cristo reconciliando consigo o mundo (2Co 5.19).
Há três perigos ante o ministério da reconciliação
(2Co 6.1-3).
O
perigo de receber em vão a graça de Deus, ou seja, receber a mensagem da
reconciliação de Deus em Jesus como sendo destituída de verdade. O perigo de
desprezar a pregação, não aproveitando a oportunidade de ouvi-la. E também há o
perigo de censurar o evangelho através de escanda-los.
Ao escrever aos
coríntios, o apostolo disse que Deus o habilitou para ser ministro de uma nova
aliança (2Co 3.6). Além de ter lhe dado o ministério da reconciliação (2Co
5.18), confiou a ele a palavra da reconciliação (2Co 5.19). Todo esse
ministério da justiça de Deus é sublime e glorioso (2Co 3.9). Desse ministério
de Deus, o apostolo era embaixador (2Co 5.20).
Nesse contexto,
Paulo escreve aos coríntios nesse capítulo (2Co 6.1-13), sobre as muitas
situações que enfrentou, mas em meio a essas tempestades (assim que João
Crisóstomo chama essa perícope) a mensagem do evangelho da reconciliação chegou
aos coríntios.
Enquanto que os
coríntios desprezavam o embaixador e a mensagem que o mesmo trazia, o apostolo
aproveitou todos as provações (2Co 5.4-5), tempestades (2Co 5.8-10), paradoxos
(2Co 5.10-13) e situações de amor (2Co 5.11-13), para transmitir a mensagem da
reconciliação. Afinal, Paulo diz: “E nós, na qualidade de cooperadores com ele, ...”
(2Co 6.1).
O apostolo sabe
que todas as coisas são benéficas, até mesmo o sofrimento e as rejeições, pois
tudo contribui para que a mensagem da reconciliação seja anunciada. Deus nos dá
a honra se colaborarmos como seus embaixadores nesse mundo. Afinal, “todas as coisas
fazem parte daquilo que Deus quer para nós” (1Ts 3.2). E para os
coríntios Deus desejava os atender e socorrer com a salvação.
Mas, enquanto
isso, os coríntios estavam esvaziando a mensagem da graça, fazendo com que se
essa mensagem não tivesse valor, por causa do vaso (2Co 4.7), Paulo.
Paulo, precisou
falar dele, não porque queria, “pois proclamava a Cristo como Senhor” (2Co
4.5), no entanto as circunstâncias o obrigou a falar dele mesmo. E nessa
pericope (2Co 6.1-13) relata episódios, características que o ajudaram a ser o
colaborador para que a mensagem do evangelho chegasse aos coríntios e muitos
outros. Tanto que Paulo sabe que o que está em jogo não é a sua pessoa, mas a
mensagem do evangelho. O problema não é Paulo, pois ele não censurou, ou seja,
não criou dúvidas quanto ao evangelho, ele não tirou ninguém do caminho de
Cristo (escanda-lo). O problema era dos coríntios que não estavam aceitando a
mensagem do evangelho por não aceitarem os sofrimentos e tribulações que Paulo
enfrentou (2Co 11.23-30). E por mais que fosse rejeitado, ele se recomenda aos
coríntios como seu pastor e apostolo.
Todos os
sofrimentos e tribulações foram oportunidades divinas para que o evangelho
fosse anunciado através do cooperador na missão de Deus.
Assim como os
israelitas não estavam entendendo que Deus estava agindo na história para
salvar (2Co 6.2; Is 49.8), os coríntios não entendiam que Deus tivesse como
embaixador e colaborar alguém como Paulo. Se para os coríntios, o apostolo
Paulo não era recomendável por causa dos sofrimentos e tribulações, o apostolo
disse que “em
tudo mostramos que somos servos de Deus” (2Co 6.4), ou seja, ele só
atende e executa os pedidos do seu Senhor Jesus Cristo. E por isso, mesmo que
os coríntios estejam recebendo a graça de Deus como sendo sem valor por causa
dos acontecimentos na vida de Paulo, o apostolo passa a enumerar as situações e
ressaltar a ação de Deus em todas elas.
Ao escrever: “em tudo
mostramos que somos servos de Deus” (2Co 6.4), “suportando com muita paciência ...”
(2Co 6.4).
Paciência
(hupomone): não há uma palavra na
língua portuguesa capaz de expressar toda a plenitude do seu significado.
Descreve uma planta capaz de sobreviver em circunstâncias severas e
desfavoráveis. Relacionada com as aflições significa habilidade de suportar as
situações de uma maneira profunda sabendo para onde está sendo conduzido. João
Crisóstomo (347 – 407) ao falar sobre essa palavra, ressaltou que essa
paciência é como um fruto que nunca se seca, uma fortaleza que não pode ser
invadida, um porto que não conhece tormentas. É manter-se calmo em meio a uma
forte tempestade. Nem a violência dos homens, nem os poderes do diabo podem
lesá-la.
Ao escrever aos
coríntios “em
tudo mostramos que somos servos de Deus,
suportando com muita paciência ...”
(2Co 6.4), o apostolo enumera que diante de todos os tipos de pressões, saia de
cada uma delas com um sorriso no rosto. Não ficou reclamando dos sofrimentos e
tribulações, ao contrário, sabia que “todas essas coisas” (Rm 8.28) eram
oportunidades para que Deus fosse glorificado. Paulo diz que não se perde pelo
sofrimento e tribulação, pois mantém-se focado no alvo final (2Co 4.7 ss).
Enquanto os coríntios insistissem em ver só a tribulação e o sofrimento, a
graça de Deus, passaria despercebida.
Ao escrever aos
coríntios “em
tudo mostramos que somos servos de Deus,
suportando com muita paciência as aflições
...” (2Co 6.4). a paciência é ressaltada, pois, não eram quaisquer
aflições. O termo grego Thlipsis são
as desilusões que podem destroçar a vida.
Ao escrever aos
coríntios “em
tudo mostramos que somos servos de Deus,
suportando com muita paciência as
aflições, os sofrimentos ...” (2Co 6.4), ou angústias
(stenochoria). Descreve alguém que está encurralado num lugar sem ter como
escapar.
Ao escrever aos
coríntios “em
tudo mostramos que somos servos de Deus,
suportando com muita paciência as
aflições, os sofrimentos e as dificuldades” (2Co 6.4),
necessidades da vida (anagké). Paulo descreve as cargas que retratam as
necessidades materiais, emocionais e físicas.
Ao escrever aos
coríntios “em
tudo mostramos que somos servos de Deus,
suportando com muita paciência as
aflições, os sofrimentos e as dificuldades” (2Co 6.4), o apostolo
fala sobre as pressões internas.
Paulo escreveu
que “em tudo
mostramos que somos servos de Deus, ... (2Co
6.4) “Temos
sido chicoteados, presos e agredidos nas agitações populares. Temos trabalhado
demais, temos ficado sem dormir e sem comer” (2Co 6.5).
Conforme o
apostolo relata na carta aos Gálatas (Gl 6.17), as chicotadas deixaram
cicatrizes em seu corpo. Relatos de Lucas no livro dos Atos dos Apostolos,
Paulo foi preso em Filipos, Jerusalém, Cesáreia e Roma (At 16.23; 21.33; 23.23;
28.20). Paulo foi agredido nas agitações populares (At 13.50-51).
Ao dizer que
trabalhava demais e ficava sem dormir e sem comer, estava dizendo que seu
trabalho o havia levado ao esgotamento, era um trabalhar até fatigar-se.
Declarou que trabalhou mais que outros (1Co 15.10). Com o termo agrupnia, o apostolo relatou que
voluntariamente ficava sem dormir ou encurtava suas noites de sono para devotar
mais tempo ao trabalho evangelístico, ao cuidado da igreja e da oração.
Voluntariamente jejuava, nesteia,
para ter ais tempo para o trabalho.
Ao escrever “em tudo
mostramos que somos servos de Deus, ... (2Co
6.4) “Temos
sido chicoteados, presos e agredidos nas agitações populares. Temos trabalhado
demais, temos ficado sem dormir e sem comer” (2Co 6.5), o apostolo
Paulo enumera as pressões externas. Pressões que poderiam ter impedido de
comunicar o evangelho.
Ao escrever “em tudo
mostramos que somos servos de Deus, ... (2Co
6.4). “Por
meio da nossa pureza, conhecimento, paciência e delicadeza, mostramos que somos
servos de Deus. Por meio do Espírito Santo, temos mostrado isso pelo nosso amor
verdadeiro, pela mensagem da verdade e pelo poder de Deus. Por vivermos em
obediência à vontade de Deus, temos as armas que usamos tanto para atacar como
para nos defender” (2Co 6.6-7).
As pressões
internas e externas só puderam ser superadas por causa do que Deus outorga a
mente.
Ao escrever que
“em tudo
mostramos que somos servos de Deus, ... (2Co
6.4). “Por
meio da nossa pureza,...”
(2Co 6.6) - (hagnotes)
– mostrando ao ser atingido pelo evangelho, sua vida e seus motivos se tornaram
puros, ou seja, não anunciava o evangelho por pretensões pessoais. E isso se
devia ao fato do que Paulo havia entendido do evangelho.
Seu conhecimento
do evangelho, bem como sua pureza se revelava na paciência.
Essa palavra,
apesar de ser a mesma na língua portuguesa, no grego foi escrita de maneira
diferente da palavra usada no verso 4. Enquanto que no verso 4, Paulo enumerou
que a paciência era conseguir vencer os obstáculos com um sorriso no rosto.
Agora, ao fazer uso da palavra makrothumia, ressalta uma virtude cristã (2Co
6.6; 1Tm 1.16; 2Tm 3.10), ou seja, mesmo que há oportunidade para se vingar,
não o faz.
Essa virtude não
tinha nenhum valor para os gregos, para eles a grande virtude era a vingança.
Paulo sabia que
era preciso suportar as pessoas, mesmo quando estão equivocadas e agem com
crueldade.
Quando Paulo
escreveu que “em
tudo mostramos que somos servos de Deus,
... (2Co 6.4). “Por meio da nossa ... delicadeza” (chrestotes),
estava dizendo que suportava tudo, por pensar mais nos outros que em si mesmo.
“... mostramos
que somos servos de Deus. Por meio do Espírito Santo, ...” (2Co
6.6). O apostolo sabia que não levaria a cabo a missão de Deus sem o Espírito
Santo. Ele concede dons e os frutos do Espírito (Gl 5.22-23).
Paulo escreveu
aos coríntios para “mostrar que ele e seus companheiros eram servos de Deus.
Por meio do Espírito Santo, temos mostrado isso pelo nosso amor verdadeiro,
...” (2Co 6.6), ou melhor, amor não fingido. Esse amor não paga mal
com mal, pelo contrário, vence o mal com bem. É uma amor que não busca a
vingança.
Para as pressões
internas e externas, Deus outorga a mente pelo poder do Espírito Santo, pureza,
paciência, delicadeza e amor verdadeiro.
Paulo escreve
aos coríntios para mostrar que “em tudo mostramos que somos servos de Deus, ... (2Co 6.4) inclusive em qualquer situações e
consideração, tanto que escreve “... pela mensagem da verdade e pelo poder de Deus. ...”
(2Co 6.7).
Essa mensagem da
verdade, por mais que proferida por ele, é uma mensagem que provém de Deus e só
pode ser proferida pelo poder de Deus.
Essa mensagem de
é instrumento de ataque e defesa diante dos questionamentos dos coríntios (2Co
6.7).
“Por meio do
Espírito Santo, temos mostrado isso pelo nosso amor verdadeiro, pela mensagem
da verdade e pelo poder de Deus” (2Co 6.6-7).
Em tudo mostramos que somos servos de Deus!
Nos
paradoxos que conflitam entre si
Quando algo ou
alguém é avaliado, recebe algum parecer. Paulo enumera os pareceres, no
entanto, pareceres do ponto de vista de Deus e do ponto de vista dos homens. “Somos elogiados
e caluniados; alguns nos insultam, outros falam bem de nós. Somos tratados como
mentirosos, mas falamos a verdade; somos tratados como desconhecidos, embora
sejamos bem conhecidos de todos; somos tratados como se estivéssemos mortos,
mas, como vocês estão vendo, continuamos vivos. Temos sido castigados, mas não
fomos mortos. Às vezes ficamos tristes, outras vezes ficamos alegres. Parecemos
pobres, mas enriquecemos muitas pessoas. Parece que não temos nada, mas na
verdade possuímos tudo” (2Co 6.8-10).
A avaliação a um
servo de Deus na perspectiva humana calunia, insulta, trata como mentiroso, considera
como desconhecido, morto, traz castigo e causa tristeza. No entanto, não
importa como se é avaliado nesse mundo, o importante é realizar o trabalho de
um embaixador e colaborador na missão de Deus.
Paulo escreve
aos coríntios para mostrar que “em tudo mostramos que somos servos de Deus, ... (2Co 6.4) “por honra e por desonra...” (2Co
6.8).
Para os
coríntios e sua avaliação, Paulo era desonrado, (Atimia) é como se tivesse
perdido seus direitos de cidadão e foi privado dos direitos civis. No entanto,
sua honra estava em ser cidadão celestial.
Paulo escreve
aos coríntios para mostrar que “em tudo mostramos que somos servos de Deus, ... (2Co 6.4) “...por infâmia e por boa fama ...”
(2Co 6.8).
Os opositores do
apostolo Paulo o odiavam e criticavam suas palavras e ações. Embora muitos
reconheciam seu ministério, outros falavam dele pelas costas. No entanto,
enquanto era difamado aqui e agora, sua boa fama devia-se a fidelidade ao
ministério da reconciliação.
Paulo escreve
aos coríntios para mostrar que “em tudo mostramos que somos servos de Deus, ... (2Co 6.4) “...como enganadores e sendo verdadeiros...”
(2Co 6.8).
Para os inimigos
um charlatão, para outros apostolo de Cristo. O ministério irrepreensível, sem
censura e escanda-lo, mostrava que as acusações contra Paulo eram falsas. Ele
andava de consciência limpa e sabia que a mensagem vinha de Deus, por isso era
verdadeiro.
Paulo escreve
aos coríntios para mostrar que “em tudo mostramos que somos servos de Deus, ... (2Co 6.4) “como desconhecidos e, entretanto, bem
conhecidos; ...” (2Co 6.9).
Os judeus
caluniavam o apostolo Paulo dizendo que ele era um “desconhecido”, ou seja, que não
valia nada, não tinha credenciais adequadas. Mas, para os da fé, Paulo era bem
conhecido e amado.
Paulo escreve
aos coríntios para mostrar que “em tudo mostramos que somos servos de Deus, ... (2Co 6.4) “... como se estivéssemos morrendo e,
contudo, eis que vivemos; ...” (2Co 6.9).
Não bastasse as
calúnias e difamações ao apostolado de Paulo, o mesmo viveu sob constante
ameaça de morte. Foi apedrejado, açoitado, enfrentou feras. Foi atacado por uma
multidão furiosa em Jerusalém. Pelos padrões humanos, a carreira de Paulo foi
miserável. Mas, Deus tinha um propósito para realizar através da vida e
ministério do apostolo Paulo, e enquanto isso não foi cumprido, Deus o
preservou.
Paulo escreve
aos coríntios para mostrar que “em tudo mostramos que somos servos de Deus, ... (2Co 6.4) “...como castigados, porém não mortos...”
(2Co 6.9).
Deus preservou o
apostolo Paulo da morte para cumprir a tarefa de levar o evangelho aos gentios.
As aflições decorrentes do evangelho não são reprovação de Deus, mas
oportunidades oferecidas pelo Senhor, para que seu nome seja glorificado.
Paulo escreve
aos coríntios para mostrar que “em tudo mostramos que somos servos de Deus, ... (2Co 6.4) “...entristecidos, mas sempre alegres; ...”
(2Co 6.10).
Paulo sabia que
as tristezas vinham das circunstâncias que envolviam ser cooperador e
embaixador de Cristo. Alegria da comunhão com Deus (At 16.19-26) o fazia
superar todas essas tristezas. O apostolo mantinha-se alegre, pois seu olhar
alvo estava no céu e não nas coisas do aqui e agora.
Paulo escreve
aos coríntios para mostrar que “em tudo mostramos que somos servos de Deus, ... (2Co 6.4) “...pobres, mas enriquecendo a muitos; nada
tendo, mas possuindo tudo.” (2Co 6.10).
O apostolo Paulo
não mercadejava a Palavra (2Co 2.17), por isso, ao fazer uso da palavra (ptokós – pobres) diz que mesmo parecendo
um miserável, indigente e mendigo, possuía um grande tesouro (2Co 4.7). Sua
pobreza não lhe permitia ter influência, poder e prestígio nesse mundo, por
isso não podia recorrer a esse mundo, mas tão somente em Deus. Por não possuir
nada, sua total confiança estava em Deus. Sua esperança estava somente na graça
de Deus. E era essa graça, esse tesouro que havia enriquecido e enriquecia a
muitos, pois, era a única coisa para apresentar diante de Deus.
Paulo escreve
aos coríntios para mostrar que “em tudo mostramos que somos servos de Deus, ... (2Co 6.4).
Essa segunda
carta de Paulo aos coríntios é considerada por muitos como sendo a carta das
lágrimas. Pode ser também considerada a carta da reconciliação.
O jeito de Deus
em reconciliar consigo o mundo, foi enviar Jesus, seu único filho para morrer
pelo homem pecador. E para que essa mensagem da reconciliação chegasse aos
coríntios, Deus usou um homem que não parecia possuir nada. Deus usou um homem
em meio aos sofrimentos e tribulações. E justamente esses episódios
aparentemente contraditórios à um homem de Deus, levaram a um conflito entre os
coríntios e Paulo.
E ao enviar essa
carta, tem por objetivo fortalecer o seu relacionamento com os coríntios. Por
isso, termina essa pericope (2Co 6.1-13), com as seguintes palavras: “Queridos amigos
de Corinto, temos falado francamente e temos aberto completamente o nosso
coração para vocês. Não temos fechado o nosso coração; vocês é que têm fechado
o coração de vocês é que têm fechado o coração de vocês para nós. Eu falo como
vocês como se vocês fossem meus filhos. Tenham por nós os mesmos sentimentos
que temos para com vocês e abram completamente o coração de vocês para nós”
(2Co 6.11-13).
A influência negativa dos falsos mestres
havia estremecido a relação entre os coríntios e o apostolo Paulo. O verdadeiro
passou a ser mentiroso, o valioso, sem valor. O ministério da reconciliação, o
maior tesouro que Deus coloca a nossa disposição, é facilmente distorcido e por
essa distorção, Paulo foi renegado e seu apostolado questionado. No entanto,
Paulo, não se cala. Não há fé calada. Ele testemunha aos coríntios o quanto
Deus, mesmo em meio aos seus sofrimentos e tribulações, fez para que soubesse
da reconciliação que há em Cristo Jesus.
“em tudo mostramos
que somos servos de Deus, ... (2Co
6.4). Amém
ERT
Edson Ronaldo TREssmann