terça-feira, 4 de maio de 2021

Equipe divina!

09 de maio de 2021

Salmo 98; Atos 10.34-48; 1 João 5.1-8; João 15.9-17

Texto: João15.9-17

Tema: Equipe divina

 

Nas brincadeiras, os competidores são divididos em equipes. Tira-se par ou ímpar e começa a escolha. Os melhores são escolhidos primeiro.

Após as esquipes serem divididas, inicia-se a competição. Cada um joga o melhor que puder para que sua equipe seja vencedora. Durante a competição, os competidores vão criando animosidade e cria-se uma certa rivalidade. Passa-se a valer tudo para que a vitória seja conquistada.

No jardim do Getsemani, Jesus se despede dos seus discípulos. Está a poucos momentos de seu sofrimento, morte e ressurreição. Ele sabe da sua vitória. Mas, os discípulos parecem ter se esquecido disso.

O sofrimento e a morte de Jesus era motivo para ódio, revolta, mágoa. Diante disso Jesus ordena: “amem uns aos outros” (Jo 15.17).

Na prática esportiva, o que muito contribui para a vitória é justamente o elemento psicológico. Tanto que o adversário quando não consegue vencer por ser inferior, busca atingir o seu adversário de maneira psicológica e assim reverter a competição a seu favor.

Jesus lembra que nos escolheu – fazemos parte de uma equipe que não tínhamos condições nenhuma de fazer. Ele nos escolheu por amor e graça.

Bem, se fazemos parte da equipe divina, nosso adversário, como escreveu Pedro é feroz e busca de todas as maneiras nos derrotar. Ele tem como aliado o mundo e a nossa própria carne. Parece uma competição desigual. Jesus disse: “eu vos escolhi com um objetivo: que deis fruto” (Jo 15.16). E é justamente esse fruto que nosso adversário não quer que seja produzido, e nem deseja que o mesmo permaneça. Exatamente por isso, tantas brigas, discórdias, guerras, ...

Ao fazer parte da equipe divina, tendo sido escolhido por graça e amor, é natural a perseguição, a inimizade e o ódio. E diante disso, Jesus ordena: “... vos ameis uns aos outros” (Jo 15.17).

Com essa ordem, Jesus ensina que a atuação da igreja é de dentro para fora. Fomos escolhidos, mas Deus em Jesus, pelo poder do Espírito Santo quer escolher outros. E para que pessoas sejam escolhidas e colocadas na equipe divina, Jesus ordena: “amem uns aos outros” (Jo 15.17).

A expressão uns aos outros aparece em todo o Novo Testamento em torno de 29 vezes.

Uns aos outros – a equipe precisa de uns dos outros. Não é possível ser igreja sem uns aos outros.

A verdade é que ao ser escolhido, ao ser enxertado e permanecer na videira, passo a fazer parte da equipe divina. A equipe divina são pessoas reais, em relacionamentos reais, o tempo todo.

Não se pode apenas pensar que “eu fui escolhido”, é preciso ver que o outro também é um escolhido. Somos uma equipe de escolhidos e assim, amamos uns os outros. De maneira bem especial, amamos aqueles que ainda estão atuando na equipe adversária, afinal, nossa vitória é produzir frutos para que nossos adversários colham esses frutos e sejam escolhidos e façam parte da equipe divina.

Diante do ódio, causado pelo nosso adversário, Jesus, o capitão da equipe divina, lembra que é necessário apegar-se firmemente uns aos outros mediante o amor. A maldade das pessoas não deve desviar o cristão de fazer o bem. O amor precisa continuar sendo praticado para louvor e honra de Deus e do Senhor Jesus Cristo.

Antes de terminar é preciso ressaltar que Jesus diz que somos seus amigos (Jo 15.14).

Jesus ilustra que não amamos por obrigação, ou para obter vantagens pessoais. Amamos porque recebemos benefícios sem merecimento da parte de Deus. E nossos benefícios é ser ramo na videira que é Cristo e ter sido escolhido por ele. Amém!

 

Edson Ronaldo TREssmann

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