09 de maio de 2021
Salmo
98; Atos 10.34-48; 1 João 5.1-8; João 15.9-17
Texto:
João15.9-17
Tema:
Equipe divina
Nas brincadeiras, os competidores são
divididos em equipes. Tira-se par ou ímpar e começa a escolha. Os melhores são
escolhidos primeiro.
Após as esquipes serem divididas,
inicia-se a competição. Cada um joga o melhor que puder para que sua equipe
seja vencedora. Durante a competição, os competidores vão criando animosidade e
cria-se uma certa rivalidade. Passa-se a valer tudo para que a vitória seja conquistada.
No jardim do Getsemani, Jesus se despede
dos seus discípulos. Está a poucos momentos de seu sofrimento, morte e
ressurreição. Ele sabe da sua vitória. Mas, os discípulos parecem ter se
esquecido disso.
O sofrimento e a morte de Jesus era
motivo para ódio, revolta, mágoa. Diante disso Jesus ordena: “amem uns aos
outros” (Jo 15.17).
Na prática esportiva, o que muito
contribui para a vitória é justamente o elemento psicológico. Tanto que o
adversário quando não consegue vencer por ser inferior, busca atingir o seu
adversário de maneira psicológica e assim reverter a competição a seu favor.
Jesus lembra que nos escolheu
– fazemos parte de uma equipe que não tínhamos condições nenhuma de fazer. Ele nos escolheu por amor e graça.
Bem, se fazemos parte da equipe divina,
nosso adversário, como escreveu Pedro é feroz e busca de todas as maneiras nos
derrotar. Ele tem como aliado o mundo e a nossa própria carne. Parece uma
competição desigual. Jesus disse: “eu vos escolhi com um objetivo: que deis fruto”
(Jo 15.16). E é justamente esse fruto que nosso adversário não quer que seja
produzido, e nem deseja que o mesmo permaneça. Exatamente por isso, tantas
brigas, discórdias, guerras, ...
Ao fazer parte da equipe divina, tendo
sido escolhido por graça e amor, é natural a perseguição, a inimizade e o ódio.
E diante disso, Jesus ordena: “... vos ameis uns aos outros” (Jo 15.17).
Com essa ordem, Jesus ensina que a
atuação da igreja é de dentro para fora. Fomos escolhidos, mas Deus em Jesus,
pelo poder do Espírito Santo quer escolher outros. E para que pessoas sejam
escolhidas e colocadas na equipe divina, Jesus ordena: “amem uns aos outros” (Jo 15.17).
A expressão uns aos outros aparece em todo o
Novo Testamento em torno de 29 vezes.
Uns aos outros
– a equipe precisa de uns dos outros. Não é possível ser igreja sem uns aos outros.
A verdade é que ao ser escolhido, ao ser
enxertado e permanecer na videira, passo a fazer parte da equipe divina. A equipe divina são pessoas
reais, em relacionamentos reais, o tempo todo.
Não se pode apenas pensar que “eu fui escolhido”,
é preciso ver que o outro também é um escolhido. Somos uma equipe de escolhidos
e assim, amamos uns os outros. De maneira bem especial, amamos aqueles que
ainda estão atuando na equipe adversária, afinal, nossa vitória é produzir
frutos para que nossos adversários colham esses frutos e sejam escolhidos e
façam parte da equipe divina.
Diante do
ódio, causado pelo nosso adversário, Jesus, o capitão da equipe divina, lembra
que é necessário apegar-se firmemente uns aos outros mediante
o amor. A maldade das pessoas não deve desviar o cristão de fazer o
bem. O amor precisa continuar sendo praticado para louvor e honra de Deus e do
Senhor Jesus Cristo.
Antes de
terminar é preciso ressaltar que Jesus diz que somos seus amigos (Jo 15.14).
Jesus
ilustra que não amamos por obrigação, ou para obter vantagens pessoais. Amamos
porque recebemos benefícios sem merecimento da parte de Deus. E nossos
benefícios é ser ramo na videira que é Cristo e ter sido escolhido por ele.
Amém!
Edson Ronaldo TREssmann
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