segunda-feira, 30 de março de 2020

Liderança servidora!


Dia 05 de abril 2020
Domingo de Ramos
Salmo 31.9-16; Isaías 50.4-9a; Filipenses 2.5-11; João 12.20-43
Texto: Filipenses 2.6,7
Tema: Liderança servidora!

O Império Romano, um dos maiores já existentes, liderava, mas não atendia às necessidades das pessoas. Quando esse império predominava, eis que Deus enviou seu Filho Jesus. E o apostolo escreve que Jesus estava sincronizado na forma de Deus (v.6) e na forma de servo (v.7).
Em seu ministério, Jesus não estava interessado em criar um novo grupo para disputar o poder com o Império Romano. Seu objetivo era servir as pessoas (forma de servo, v.7). Para isso, Jesus escolheu homens simples e os comprometeu com sua missão.
Jesus foi um líder servo. Sua liderança servidora devia-se ao fato de saber qual era sua missão (Mt 20.28). Missão essa cumprida pelo serviço.
A igreja missionária precisa de líderes e serviço. A igreja precisa de líderes-servos.
Um líder-servo é aquele que a exemplo de Jesus:
- não usa o que faz para se gloriar;
- abre mão de tudo para servir;
- realiza a missão no seu trabalho diário;
- seu foco é a utilidade de sua vida;
- usa as tarefas para deixar uma marca;
O líder-servo que a igreja missionária precisa não pode ser alguém arrogante. No sermão do monte (Mt 5.3-10), Jesus coloca bases para uma liderança servidora. Espírito Simples, Sensibilidade, Humildade, Justiça, Misericórdia, Pureza e Paz, Disposição em pagar o preço.
Jesus ensina que antes da liderança está o servir. Jesus não usou a palavra liderança, mas sempre falou em servir. Uma Igreja Missionária precisa Servir. Todo serviço conduz a um resultado, no entanto, entre o serviço e o resultado há uma Missão e uma Visão. E nossa missão e visão se resumem no SERVIR. Amém!
ERT
Edson Ronaldo TREssmann

terça-feira, 24 de março de 2020

Uma certeza!


29 de março de 2020
Quinto Domingo na Quaresma
Salmo 130; Ezequiel 37.1-14; Romanos 8.1-11; Jo 11.1-45
Texto: João 11.25-26
Tema: Uma certeza!

O mundo está envolto numa grande incerteza! Sobreviveremos ao Corona vírus?
Deus disse: “Eu porei respiração dentro de vocês e os farei viver de novo. Eu lhes darei tendões e músculos e os cobrirei de pele. Porei respiração dentro de vocês e os farei viver de novo. Aí vocês ficarão sabendo que eu sou o Senhor (Ez 37.5-6). Jesus disse: “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá; e quem vive e crê em mim nunca morrerá. Você acredita nisso?” (Jo 11.25-26).
A vida e suas perguntas sem respostas! Essa situação mundial, COVID-19 e muitas perguntas sem respostas.
O que nos acontecerá amanhã?
Porque muitas coisas que planejamos não acontecem como planejamos?
O evangelho de João conta a história de 3 irmãos. Maria/ Marta e Lázaro.
Lázaro era muito amado por Jesus. Lázaro e Jesus eram amigos. Tanto o eram que enviaram o seguinte recado à Jesus: “Senhor, está enfermo aquele a quem amas” (Jo 11.3). Ao receber essa notícia, Jesus esperou dois dias. Nossa, esperar dois dias para visitar um amigo que tanto amava? Muitas buscam uma resposta a essa pergunta, mas o fato é que Jesus, sabia o final da história. Os homens não sabiam.
Não conhecemos o amanhã que já pertence a Deus. Deus, o nosso Pai conhece e por conhecer, ele nos dá sempre uma nova esperança. Após dois dias, quando Jesus se aproximava da casa dos irmãos, Marta correu ao seu encontro. E ao se aproximar de Jesus logo lhe disse: “Senhor, se estiveras aqui, não teria morrido meu irmão. Mas também sei que, mesmo agora, tudo quanto pedires a Deus, Deus to concederá” (Jo 11.21). Jesus deixou Marta expressar seus sentimentos.
Após expressar seus sentimentos e mostrar o seu íntimo desejo de que queria que Jesus resolvesse aquela situação, Jesus restitui-lhe a esperança dizendo: “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá; e todo o que vive e crê em mim não morrerá, eternamente. Crê isto?” (Jo 11.25).
Deus não nos permite responder muitas questões do dia-a-dia nessa vida para que não soframos, mas Jesus oferece a resposta sobre a vida após essa vida para que não soframos. Crê isto?
Ouçam, Jesus disse: “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá; e todo o que vive e crê em mim não morrerá, eternamente. Crê isto?” (Jo 11.25).
Jesus não quer em dúvidas quanto a vida eterna. Por mais que as situações dessa vida não tenham respostas, ao menos, não àquelas que queremos, Jesus garante com a sua própria boca: “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá; e todo o que vive e crê em mim não morrerá, eternamente. Crê isto?” (Jo 11.25). Amém!
Edson Ronaldo Tressmann

terça-feira, 17 de março de 2020

Ao Senhor ergo a minha voz e clamo, com a minha voz suplico ao Senhor


22 de março de 2020
Quarto Domingo na Quaresma
Salmo 142; Isaias 42.14–21; Efésios 5.8–14; João 9.1–41
Texto-base: Salmo 142
Tema: “Ao Senhor ergo a minha voz e clamo, com a minha voz suplico ao Senhor” (v. 1)

Zenon era um filósofo estóico. Estóico quer dizer que não sentia dor. Foi feito escravo. E seu senhor um dia lhe pegou no braço e o torceu. O dono de Zenon queria ver se a filosofia dele era compatível com o seu procedimento. De tanto torcer seu braço o quebrou. E como um bom estóico, Zenon disse: “o meu senhor quebrou o meu braço eu agora não vou poder servir-te.”
Ao que o dono respondeu: “Isso não é um filósofo, é um tolo.” Afinal, se quebrarem o meu braço vou gritar de dor e pedir para que não o quebre.
É a situação de muitos cristãos atualmente. Estão confundindo fé com estoicismo. Apanham e aguentam calado. A Bíblia não nos exorta a sermos estoicos, ao contrário, ela nos exorta a abrirmos o coração para Deus e clamar pela sua ajuda. E é essa lição que Davi nos transmite nesse belo salmo.
Ao Senhor ergo a minha voz e clamo, com a minha voz suplico ao Senhor” (v. 1)
Davi está refugiado numa caverna, fugindo de Saul que procura matá-lo. Este episódio marcou profundamente a vida de Davi. Ele ainda é jovem. Há um enorme peso sobre seus ombros. Seu inimigo é pai do seu grande amigo. Está sendo caçado como se fosse o pior dos homens. Refugiado numa caverna, desacompanhado, tem medo de morrer e se vê numa situação, assim como a da caverna, sem saída.
Mesmo em perigo, em vez de ficar chorando, murmurando, Davi, assim como é o objetivo desse Salmo quer ensinar algo. Mas, o que podemos aprender desse homem que está com medo e numa caverna? Bom, prestemos atenção no texto. Queremos defini-lo de três maneiras: a situação de um homem na caverna; sua atitude e seu pedido.
O salmo é uma expressão de alguém deprimido, mas ao mesmo tempo, expressão de confiança em Deus.
Essa expressão de confiança pode ser traduzida da seguinte maneira: “quando estou a ponto de perder a esperança então tu, tu mesmo, conheces a minha situação.”
Essas palavras são fortes para alguém que já enfrentou a depressão. Pessoas deprimidas não conseguem expressar em palavras o que sentem, mas nessa oração de Davi, aprendemos que mesmo que não saibamos, Deus sabe.
Os deprimidos sofrem uma pressão muito grande. É como se algo os empurrasse para o abismo e quisesse lança-los para baixo. O deprimido é como alguém que vive sem esperança. No entanto, nessa hora, como é maravilhoso ouvir a oração de Davi que nos ensina que Deus não nos ignora.
Davi ensina o que é a situação de um homem na caverna, sua atitude e seu pedido. Não podemos confundir as coisas.
O segundo mandamento ensina que não devemos tomar o nome de Deus em vão. O que significa isso? Significa que é justamente na hora das aflições, nos momentos difíceis da vida que devemos buscar a Deus em oração e louvá-lo. Um atitude completamente diferente daqueles que na primeira dificuldade buscam meios condenados por Deus, como a benzedura, a feitiçaria, etc.
Na caverna, na depressão, na dificuldade, temos àquilo que é o principal, temos Deus a quem podemos abrir nosso coração. E abrir o coração, envolve não mascará-lo, não esconder o que de fato estamos sentindo.
Fazemos parte de um contexto, e nosso contexto apresenta a vida cristã com a ideia de que o cristão não passa por dificuldades e problemas. Depressão, para muitos é falta de fé. Será? Afinal, muitos personagens bíblicos enfrentaram a depressão. E entre esses, Davi, nos ensina como enfrentar essa caverna que só sabe como é quem entra nela.
Os versículos 1,2 e 5: “Ao Senhor ergo a minha voz e clamo, com a minha voz suplico ao Senhor. Derramo perante ele a minha queixa, à sua presença exponho a minha tribulação. ... A ti clamo, Senhor, e digo: tu és o meu refúgio, o meu quinhão na terra dos viventes” apresentam a única alternativa na dificuldade, se entregar à oração.
Do lado de fora da caverna estão Saul e o seu exército, dentro da caverna Davi está sozinho. Davi grita, a oração vem lá de dentro Davi está urrando assim como um leão ferido e acossado por caçadores que está prestes a morrer.
Como terminou a história? O fim da história está em I Samuel 22:1-2. Davi foi libertado. Na caverna, Davi se sentia sozinho, completamente abandonado. Um grupo enorme foi procurar por Davi e este grupo formou o núcleo que garantiu o reinado de Davi de volta.
Como está nossa vida de oração? A oração é a pulsação da fé. O coração é a fé e ele pulsa em nossas vidas um viver em oração. Podemos falar com Deus em todas as situações da vida. Disse o próprio Jesus: “Pedi, e dar-se-vos-á; buscai e achareis; batei, e abrir-se-vos-á. Pois todo o que pede recebe; e o que busca encontra; e, a quem bate, abrir-se-lhe-á” (Mt 7.7 – 8).
Uma bela promessa de Jesus. Ele ouvirá nossas orações. E olhando para o salmista e para a promessa de Jesus, nossa vida de oração acontece justamente na dor. Pois, assim como Davi numa caverna e falou, clamou, gritou para Deus, Jesus diz que sejamos insistentes com ele. Batamos a porta dele, o busquemos e sejamos mendigos pedintes em sua porta.
Que maravilhoso saber que nas piores situações, Deus nos ouve. Não precisamos buscar meios alternativos. Na dor e no sofrimento podemos falar com Deus. Mas pastor eu não sei orar. Mas, o que é oração? É aquele culto divino que prestamos a Deus com nossos lábios. Orar é falar com Deus. E muitas vezes para que eu e você falemos com Deus, Ele em seu amor e misericórdia pressiona a nossa cabeça para baixo para que dobremos nosso joelho e gritemos por socorro. Outras vezes, deus até permite que caiamos no poço, mas justamente para que lá do fundo, ergamos a cabeça e reconheçamos que acima de nós há um Deus e está pronto a nos socorrer.
Orar é falar com Deus. Deus deseja o clamor dos seus filhos. Por isso nos ensinou a orar:
Pai nosso que estás nos céus.
Santificado seja o teu nome.
Venha o teu reino.
Seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu.
O pão nosso de cada dia nos dá hoje.
E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós também perdoamos aos nossos devedores.
E não nos deixes cair em tentação.
Mas livra-nos do mal.
Pois teu é o reino, e o poder, e a glória, para sempre. Amém.
Deus nos abençoe e que nossa vida de oração seja algo diário, pois, Deus quer que oremos, nos ensinou a orar e deseja o nosso clamor. Em nome de Jesus. Amém!
Edson Ronaldo Tressmann

segunda-feira, 9 de março de 2020

Cristo - a rocha ferida!

15 de março de 2020
3º Domingo na Quaresma
Salmo 95.1-9; Êxodo 17.1-7; Romanos 5.1-8; João 4. 5-26
Texto: Êxodo 17.1-7
Tema: Cristo - a rocha ferida!

O povo de Israel ... caminhando de um lugar para o outro, de acordo com as ordens de Deus, o Senhor. ...” (Ex 17.1).
Fico impressionado com essa informação. Afinal, se o povo caminhava de acordo com as ordens de Deus, como pode Deus permitir que se acampem num lugar onde não têm água?
Uma observação é necessária: o povo de Deus reclama!
O povo de Deus passa a contender, reclamar insistentemente e irritantemente com Moisés pela falta de água: “dá-nos água para bebermos” (Ex 17.2).
O povo de Israel ... caminhando de um lugar para o outro, de acordo com as ordens de Deus, o Senhor. ...” (Ex 17.1).
O povo que era conduzido por Deus, durante o dia por uma nuvem e a noite por uma coluna de fogo (Ex 13.21-22), pareceu se esquecer dessa condução e ao reclamarem, Moisés os faz lembrar contra quem reclamavam. Moisés disse: “Por que estão pondo o Senhor à prova?” (Ex 17.2).
Pessoas que só reclamam se colocam como vítimas. Tudo parece conspirar contra elas. As pessoas disseram: “Por que nos tirou do Egito? Será que foi para nos matar de sede, a nós, aos nossos filhos e às nossas ovelhas e cabras?” (Ex 17.3). A reclamação fez o povo esquecer-se do sofrimento no Egito.
Há pessoas que reclamam de tudo. E quando reclamam, tudo parece ser ruim na vida dessa pessoa. Quem ouve uma pessoa reclamando logo pensa: nossa que vida ruim essa pessoa têm!
As reclamações levam as pessoas a se esquecerem das coisas boas. Inclusive sobre quem nos guia. O próprio Jesus disse para que não deixemos a ansiedade nos fazer esquecer de que Deus sabe o que precisamos e que nos concede o necessário para o corpo e a vida (Mt 6.31-32).
A reclamação nasce de uma pessoa que se julga inferior e fracassada. No entanto, essa não era a realidade do povo de Deus. Mas, diante de qualquer problema, no caso a falta de água, se sentiam assim e reclamavam.
A pessoa que reclama sempre coloca a culpa em outro. A pessoa fica paralisada e sem reação.
Essas observações mostram que o problema estava no povo e não em Deus. Esse povo não era qualquer um, mas, o povo de Deus. Moisés, o líder que sabia quem os estava guiando, disse “Por que estão pondo o Senhor à prova?” (Ex 17.2).
Querido irmão e irmã em Jesus: você tem reclamado? Quais têm sido suas reclamações? Muitas vezes o rabugento nem se dá conta que é assim. A reclamação se tornou um péssimo hábito em sua vida.
O Papa Francisco ganhou recentemente ganhou do psicólogo e escritor italiano de livros de auto-ajuda Salvo Noe uma placa com a frase: Proibido Reclamar.
Nada é pior que viver reclamando. Salomão escreveu que é “melhor viver no deserto do que com uma mulher que vive resmungando e se queixando” (Pv 21.19).
O povo de Israel ... caminhando de um lugar para o outro, de acordo com as ordens de Deus, o Senhor. ...” (Ex 17.1). E eis que surge o problema, a falta de água, e o povo passou a reclamar. E Deus, como reagiu a reclamação do povo? Ex 17.5-6, bata na rocha. Fira a rocha. O apostolo Paulo escreveu aos coríntios que essa rocha ferida era Cristo (1Co 10.4).
Nossas reclamações muitas vezes nos leva a esquecer da misericórdia de Deus. Nossas reclamações nos afastam de Deus e nos impedem de dobrar nossos joelhos (Sl 95.6). Outros deuses são buscados, quando reclamamos das coisas que Deus nos concede, inclusive quando nos permite passar sede.
Deus permitiu que a rocha fosse ferida para que o povo saciasse sua sede.
Deus está caminhando conosco. E o Senhor que caminha ao nosso lado, é aquele que foi ferido na cruz, mas que ressuscitado, vitorioso, subindo aos céus disse: “...E lembrem disto: eu estou com vocês todos os dias, até o fim dos tempos” (Mt 28.20).
A rocha ferida é Cristo, que venceu e está conosco. E Cristo é a rocha ferida que foi ferido para saciar a nossa sede espiritual.
A rocha foi ferida e saciou o povo no local provação, no local da rebelião e disputa (Massá e Meribá).
Estamos na quaresma. Um período abençoado, mas cheio de provação, teste e rebelião. Muitas pessoas têm caminhado confiando em seus jejuns e peregrinações. Muitas pessoas passam fome e sede, tentando saciar sua sede espiritual por meio de suas realizações.
Quaresma é o período em que caminhamos rumo a rocha ferida que é Cristo. Assim como Deus providenciou água fresca para o povo no deserto, em Cristo providenciou a água da vida para seus filhos e filhas que caminham nessa deserto rumo a pátria celestial. Amém!
ERT
Edson Ronaldo TREssmann

terça-feira, 3 de março de 2020

A família e o objetivo de Deus!

08 de março de 2020
2º Domingo na Quaresma
Salmo 121; Gênesis 12.1-9; Romanos 4.1-8,13-17; João 3.1-17
Texto: Gênesis 12.1-9
Tema: A família e o objetivo de Deus!

Com um celular na mão, você consegue chegar a qualquer lugar. Digita-se o endereço e seguindo as orientações, de repente você ouvirá a voz, “você chegou ao seu destino.
Deus chamou Abrão para ir a uma terra distante para fazer dele e Sara uma grande nação. Interessante que bem melhor que a condução do GPS, foi a condução de Deus. Não houve questionamento, dúvida e nem desculpa por qualquer motivo. Ele apenas caminhou.
O relato de Abrão e Sara é marcado pela CONFIANÇA.
Não era possível que Abrão com 75 e Sara 74 anos aceitassem o desafio de caminhada ao desconhecido e acreditar que teriam um filho. Abraão e Sara confiaram no GPS de Deus e caminharam “para a terra que eu lhe mostrarei.”
O relato de Abrão e Sara é marcado pela GRAÇA de Deus.
Deus não chamou Abrão por merecimento. Deus o escolheu por graça: “você será uma bênção para os outros.”
O chamado de Deus se resumiu na frase: “Sai da tua terra.
Deus chama Abrão para que deixe seu meio social. Naquele momento, Abrão não compreendia, mas através dele, Deus abençoaria todas as famílias da terra. Assim como testemunhado por Sara diante do nascimento do seu filho Isaque: “Deus me deu motivo de riso” (Gn 21.6).
Sai da tua terra, afinal, Deus diz ter um objetivo: “você será uma bênção para os outros”.
Abraão é considerado o pai de todos os que creem. O plano de Deus em salvar a humanidade parecia estar fadada ao fracasso. Afinal o dilúvio e a torre de Babel pareciam acontecimentos que levariam o plano de Deus ao fracasso. O homem, em sua natureza pecaminosa, sempre será tentado à atrapalhar os planos de Deus. O diabo usa nossa natureza pecaminosa e o mundo para nos distanciar de Deus e nos afastar dos planos de Deus e do seu objetivo ao nos chamar.
O capítulo 12 de Gênesis se torna fundamental para toda a história do povo de Deus. Esse capítulo apresenta que, quando tudo parecia estar perdido, Deus por sua graça chama Abrão para fazer dele uma grande nação, a nação dos salvos, o povo de Deus.
Abrão e Sara foram chamados para ser uma bênção para outros e são bênção no fruto da sua geração: Jesus.
A exemplo de Abrão e Sara, somos chamados a fé cristã. Pela fé, caminhamos rumo a terra que iremos ver com nossos olhos: o paraíso. Mas, enquanto caminhamos, vivemos sob a graça e a confiança. Essa graça e confiança é constantemente atacada pelo nosso durante a nossa caminhada. Dúvidas, questionamentos, tribulações, frustrações.
No entanto, em meio a essas situações, a família cristã caminha como enviada da parte de Deus para viver na graça e confiança em Jesus. Para que assim como Abrão e Sara, apontem a bênção, Jesus, para os outros. Amém!

Edson Ronaldo Tressmann

Aprenda a lição que a figueira ensina (Mc 13.28)

  Último Domingo do ano da Igreja 24 de novembro de 2024 Salmo 93; Daniel 7.9-10;13-14; Apocalipse 1.4b-20; Marcos 13.24-37 Texto : Ma...