24
de março de 2019
Terceiro
Domingo na Quaresma
Salmo 85;
Ezequiel 33.7-20; 1Corintios 10.1-13; Lucas 13.1-9
Texto: Lucas
13.1-9
Tema: Mais uma
chance misericordiosa.
Jesus aproveitou bem a oportunidade
para falar sobre as almas das pessoas. Jesus aproveitou um acontecimento e fez
àquelas pessoas pensarem em suas vidas e situação diante de Deus.
Diante de qualquer tragédia, é comum
ficarmos preocupados com os que morreram. No entanto, Jesus está dizendo para
os que pareciam preocupados com os que morreram numa tragédia da queda de um
prédio. O que
importa sobre o que aconteceu com aquelas pessoas? Considerem os
seus caminhos. Se não se arrependerem, vocês morrerão.
Conversamos sobre a morte dos outros,
mas não queremos falar e pensar na nossa morte. Quando morre alguém é aquele
alvoroço. Nossa, nem sabia que estava doente. Ou, sempre corria demais, não
respeitava as leis de trânsito.
Não falamos e pensamos na nossa morte
e no destino das nossas almas.
Alguém
foi assassinado – e eu, meus pecados
estão perdoados? Morte
súbita – e
eu, estou preparado? Uma pessoa vive em pecados grosseiros – e eu, quem me transformou?
Precisamos
aprender com àquilo que acontece com os outros. Isso é o que Jesus ensina aqui.
Jesus estabelece a necessidade do
arrependimento. Todos pecaram e carecem de Deus (Rm 3.23).
O arrependimento é reconhecimento do
pecado, tristeza e vergonha pelo pecado, confissão do pecado perante Deus. Sem
arrependimento não há perdão. Observe que ao exercer o Oficio das Chaves, o
pastor em nome da igreja e por parte de Jesus anuncia o perdão somente aos que
estão verdadeiramente arrependidos.
Você alguma vez já se arrependeu? Sentiu tristeza e vergonha
pelos seus pecados? Já suplicou perdão a Deus?
Arrependimento
não é assunto insignificante – é um assunto de vida e morte.
Vivemos cercados de motivos para nos
arrepender. Há júbilo no céu quando um pecador se arrepende (Lc 15.10).
Neste corpo e nesta vida, sempre
haverá pecados para confessar, lamentar e se entristecer. Pior será quando
acharmos que não há mais nada do que se arrepender. Aquelas frases: “Não me arrependo
nada do que fiz” é uma frase perigosa, pois, se torna um norte que
muitas pessoas tendem a seguir. Odiemos nossos pecados.
Há milhões de pessoas que estão
vivendo como a figueira (Lc 13.6-9), sem tristeza e vergonha pelos seus pecados
e falta de frutos.
Perderam a vergonha – mas, não
precisam esconder o rosto de mim, no entanto, pensem se conseguirão se esconder
de Deus.
Israel era a figueira de Deus
plantada no mundo. Separados por Deus. Vivenciaram atos poderosos que outras
nações não tiveram a oportunidade e privilégio de vivenciar. E tudo o que era
esperado deles, eram frutos e mais frutos. Era esperado que em Israel houve
mais fé, louvor, arrependimento, devoção, vida piedosa, mas em muitas situações
isso foi encontrado entre os pagãos e não entre o povo de Deus.
A igreja atual tem conhecimento
bíblico, ensino e preceitos que muitos incrédulos não tem. Nesse sentido,
precisamos examinar nosso coração. Temos mais de 40 tipos de traduções
bíblicas. Somos livres para pregar e ouvir o evangelho. Quem somos nós em comparação aos países que não
tem essa oportunidade e privilégio? No entanto, quais são os frutos que estamos
produzindo?
Somos responsáveis diante de Deus por
tudo aquilo que usufruímos. Somos uma figueira planta na vinha. E como figueira
tiramos forças do adubo que é jogado para a videira. E os frutos?
Graças a Deus que o viticultor Jesus
intercedeu e intercede por nós: “Senhor, deixa-a ainda este ano”.
Apesar de esperar e exigir frutos –
Jesus é benigno com sua igreja, a figueira plantada nesse mundo. Como disse o
profeta Miquéias: “Ele tem prazer na misericórdia”. Essa
misericórdia suporta figueiras sem frutos. Amém!
Edson Ronaldo
Tressmann
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