segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Sexualidade: entre a criação e o politicamente correto!

04/10/2015
19º Domingo após Pentecostes
Sl 128; Gn 2.18-25; Hb 2.1-13; Mc 10.2-16
Tema: Sexualidade: entre a criação e o politicamente correto!

         O dia 04 de outubro de 2015 poderia, a julgar pelas leituras bíblicas do lecionário cristão, ser decretado como o domingo da reflexão em torno da união entre homem e mulher. Bem, há quem diga que não é politicamente correto interferir na opção sexual de alguém. No entanto, um mundo que prioriza o politicamente correto, corre o risco de incorrer no eternamente condenado.
         De acordo com o que a Igreja Evangélica Luterana do Brasil ensina, crê e confessa, o casamento não é um sacramento, mas, nem por isso, é um assunto menos importante. A união entre homem e mulher é defendido e proclamado dentro dessa igreja confessional, afinal, o autor do casamento, o arquiteto da base da sociedade é Deus.
         Sem medo do politicamente correto, afirmo que “Sem o casamento entre homem e mulher e sem a família, a sociedade está fadada ao fracasso!
         Após ter criado todas as coisas, Deus observou que não é bom que o homem esteja só. Assim, de uma das costelas do homem, formou a mulher. “Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou” (Gn 1.27).
         A afirmação do texto bíblico é que ambos os sexos são diferentes. Essa diferença entre ambos os sexos continua até os dias de hoje, aliás, diferença essa que aliada a natureza pecaminosa, ou seja, “por causa da dureza do coração” tem causado muitas rebeliões familiares e até uma possível correção, pois, muitos acreditam que Deus tenha errado ao lhe dar um corpo masculino e mentalidade feminina.
         Após a constatação de que todos os animais tinham seu parceiro, machos e fêmeas, Deus fez cair um pesado sono no homem e fez uma cirurgia, não a de CRS (Cirurgia de Redesignação Sexual). Deus não alterou a sexualidade de Adão, foi além, da costela de Adão formou a mulher, a melhor parte do homem. Mas, assim como é no caso do divórcio, a “dureza do coração...” humano faz com que o homem ou a mulher acreditem que sua sexualidade não lhes é a adequada e buscam corrigir o que para muitos Deus equivocadamente fez.
         O casamento entre homem e mulher mostra o propósito inicial de Deus na criação. O divórcio é justamente o remendo, é uma possível correção que muitos buscam fazer, já que Deus lhes concedeu uma auxiliadora ruim, ou um companheiro que não é companheiro.
         “A dureza do coração” está levando o homem a se revoltar contra a coisa maravilhosa que Deus criou, seres humanos com sexualidades diferentes.   
         Muitos, principalmente os politicamente corretos não aceitam a realidade do homem e mulher e a diferença na sexualidade e brigam pela questão de gênero. O argumento é de que Deus se equivocou. Argumentam que é preciso que a sociedade evolua politicamente e tecnologicamente. 
         Homem e mulher, sexualidades diferentes, é fruto do conselho divino, da santíssima trindade. O homem, um simples ser mortal, que tem sua sabedoria limitada, quer corrigir um suposto erro divino, de uma maneira banal, classificando a obra prima de Deus em questão de gênero.
         Ao ver que não era bom que o homem estivesse sozinho, Deus lhe presenteou com a mulher, por isso, “O que acha uma esposa acha o bem e alcançou a benevolência do Senhor” (Pv 18.22). Mas, “a dureza do coração humano” faz com que o pasto do vizinho seja mais verde. Por causa da “dureza do coração humano” milhares agem como os fariseus, ou seja, repudiam sua esposa ou esposo e querem uma resposta bíblica para seu ato.
         Se não fosse “a dureza do coração humano” as relações humanas e a diferença dos sexos não seria causa de discórdia e intrigas. Tanto a diferença do sexo bem como a união entre homem e mulher foi um projeto de Deus pensando na felicidade e bem estar, mas, o inimigo de Deus e dos homens, o diabo, assim como foi por ocasião da queda busca destruir esse bem estar e essa felicidade.
         O ministro do evangelho não foi e não é enviado para “condenar”, afinal, nem Jesus condenou a mulher adúltera (Jo 8.11). O objetivo das palavras de hoje não visam condenar e nem destruir ninguém, mas, chamar de volta ao verdadeiro caminho, pois todo aquele que se arrepende recebe o perdão (Lc 15.10). No perdão oferecido e dado por Jesus, mesmo que houve algum remendo, divórcio ou CRS, há a possibilidade de uma vida feliz e abençoada. Amém!



M.S.T. Rev. Edson Ronaldo Tressmann

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