27/09/2015
18º Domingo após Pentecostes
Salmo 104.27-35; Números 11.4-6;10-16; 24-29; Tiago 5.13-20; Marcos
9.38-50
Tema: No sofrimento – ORE!
Nos
dias atuais dizer as palavras do apóstolo Tiago: “Está alguém entre vós sofrendo? Faça
oração. Está alguém alegre? Cante louvores” (Tg 5.13), parece
irracional.
O sofrimento não é aceitável
para as pessoas. Afinal, sofrimento é sinal de fraqueza. Enquanto o
mundo em sua natureza pecadora não aceita os sinais de fraqueza, Deus, em seu
amor e misericórdia diz que é “na fraqueza que o seu poder se aperfeiçoa”
(2Co 12.9). “Na
fraqueza é que somos fortes” (2Co 12.10).
Através
dos historiadores recebemos a informação de que Tiago era um homem
dedicadíssimo a oração. Na oração, dobra-se os joelhos, em sinal de fraqueza
diante de alguém superior.
Quer
queira, quer não, todos somos criaturas, criadas por Deus para que não houvesse
sofrimento. Mas, infelizmente, a queda em pecado, trouxe consigo a doença, as
dores, o sofrimento e a morte.
Devido
à natureza pecaminosa a fraqueza tão questionada e inaceitável é usada por Deus
para nos tornar fortes e nos mostrar que o exercício de fortalecimento está no
dobrar os joelhos. Diz o apóstolo Tiago: “...está sofrendo? Faça oração. Está alguém
alegra? Cante louvores” (Tg 5.13).
O
apóstolo Tiago diz que o exercício da oração diária feita com fé salvará o
enfermo.
O
sofrimento mostra a fraqueza humana. Toda fraqueza humana precisa ser curada
para que o fraco se recupere. Para que o fraco se recupere o apóstolo Tiago
recomenda que se ore, e que os presbíteros sejam chamados para que orem pelo
sofredor.
Além
da oração, o apóstolo Tiago aconselha a confissão dos pecados. O pecado nos
afasta de Deus e leva o ser humano a prática das mais variadas maldades
humanas. Essas maldades, cada sofredor é convidado a confessá-las a Deus que em
Jesus pagou todas as nossas culpas.
Ao
recomendar que “Está
alguém entre vós sofrendo? Faça oração. ...” (Tg 5.13), o apóstolo
Tiago aconselha sobre os perigos que os cristãos sofrem em deixar de orar.
Certa vez Lutero, um homem de oração disse: “É
certo que podem surgir tarefas diferentes, tão boas ou até melhores do que a
oração. Principalmente se houver necessidade”.
O
risco de deixar de orar é constante!
“Precisamos cuidar para não nos desabituarmos da oração,
...ficando desse modo relaxados e preguiçosos, frios e enfastiados em relação a
oração”. Lembre-se: “...o que atualmente
existe e persiste, tanto na esfera espiritual quanto na civil, naturalmente é
preservado pela oração”.
Ao
dizer: “Está
alguém entre vós sofrendo? Faça oração. Está alguém alegre? Cante louvores”
(Tg 5.13), o apóstolo enumera que “a oração é um
exercício especial da fé”, pois mostra que todos dependem de Deus,
principalmente no aperto. Amém!
M.S.T. Rev. Edson Ronaldo Tressmann
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