quarta-feira, 21 de outubro de 2020

A lei do amor!

 25 de outubro de 2020

Sl 1; Lv 19.1-2, 15-18; 1Ts 2.1-13; Mt 22.34-46

Texto: Mateus 22.34-46

Tema: A lei do amor!

 

Entretanto, os fariseus, sabendo que Jesus fizera calar os saduceus, reuniram-se em conselho. E um deles, interpreta da Lei, experimentando-o, lhe perguntou: Mestre, qual é o grande mandamento da Lei?” (Mt 22.34-36).

Saduceus e fariseus procuravam um motivo para poderem acusar Jesus de ser falso profeta. Os saduceus o indagaram sobre a ressurreição. Os fariseus vieram com uma pergunta sobre a lei.

O sistema religioso dos fariseus era composto por 613 leis. Era o número de palavras hebraicas nos dez mandamentos. Encontraram nos livros de Moisés, o pentateuco, 613 leis. Dividiram essas leis em afirmativas (365, para cada dia do ano) e negativas (248, para cada parte do corpo humano). E todas essas leis eram consideradas compulsórias e não compulsórias. Os fariseus gastavam todo o tempo no estudo e reclassificação dessas leis.

E agora, com o objetivo de desqualificar Jesus, um homem estudioso se aproxima e pergunta: “Mestre, qual é o grande mandamento da Lei?” (Mt 22.36).

Jesus responde: “Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. O segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas” (Mt 22.37-40).

O amor é o maior e mais importante entre todos os mandamentos. O amor é o cumprimento da lei.

Jesus queria mostrar aos fariseus e ao povo o caminho para a salvação, indicando que era loucura tentar se salvar pelo cumprimento da lei.

Entre todas as leis, Jesus poderia ter falado sobre os sacrifícios, dizimo, fimbrias da veste, circuncisão, sábado ... Mas, indicou o amor.

 

Quando determinado grupo religioso busca dar ênfase na lei, apropriam-se de apenas algum aspecto como se exteriormente estivessem cumprindo toda a lei. E Jesus diz: “Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento... Amarás o teu próximo como a ti mesmo” (Mt 22.37-39).

É possível amar a Deus e ao próximo como amamos a nós mesmos?

Amar de todo coração significa com toda sua vontade. ... de toda alma ... significa com todos seus desejos. ... de todo entendimento... significa com todo raciocínio. Vontade, desejo e raciocínio em favor de Deus é cumprir toda a lei.

Só há dois mandamentos: amar a Deus e ao próximo. A medida desse amor é como nos amamos.

Aqui Jesus ataca o egoísmo humano. Pessoas egoístas amam a si mesmas e esquecem os outros, ou apenas amam de aparência. Na carta aos coríntios, Paulo escreveu: “O amor não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal” (1Co 13.5).

Qual é a pessoa que ama a Deus e ao próximo assim? Afinal, o mundo se resume em egoísmo e proveito próprio.

O verdadeiro amor, mesmo que não seja cem por cento encontramos entre os cristãos, no entanto, só por estarem no verdadeiro amor que é Cristo. O verdadeiro amor encontra-se onde há verdadeira fé. Mas, mesmo os cristãos precisam confessar que estão longe de cumprir com perfeição esse mandamento, pois, muitas são as vezes em que quase amamos a Deus acima de tudo. Quase amamos o próximo assim como nos amamos.

Graças a Deus que Cristo cumpriu a lei em nosso lugar. Por isso, podemos exultar. Sua ressurreição é a declaração de que nossos inimigos foram vencidos. Assim o ponto é: a lei que é necessária, mostra que não a cumprimos, e é necessário agarrar-se naquele que a cumpriu: Cristo. E esse agarrar-se, dá pela fé. Essa fé é presente de Deus. Assim, por mais que estejamos em Cristo, o verdadeiro amor, mais iremos amar a Deus ao próximo. Mas, por mais que amemos, nunca amaremos com perfeição, por isso, precisamos de Cristo o perfeito amor! Amém

ERT

Edson Ronaldo Tressmann

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