2º
Domingo de Páscoa – 12/04/2015
Sl 148; At 4.32-35; 1Jo 1.1-2.2; Jo
20.19-31
Tema: Missão de Paz!
Mesmo os
cristãos estão e são vulneráveis diante das emoções. Mesmo o cristão tendo sido
feito nova criatura, a sua velha natureza o faz sentir-se frágil diante dos
fatos doa dia-a-dia.
Cada pessoa
consegue planejar sua semana, mês, ano, mas, não consegue planejar o dia em que
vai parar num hospital ou cemitério.
Esses imprevistos
levam a um sentimento de desespero, ansiedade, medo, abatimento e desânimo.
Vive-se numa
sociedade enclausurada pelo medo. Medo do desemprego, de um assalto, de uma
crise familiar, etc.
O terapeuta
cristão Gary R. Collins faz distinção entre ansiedade
normal e ansiedade aguda,
neurótica. A ansiedade normal é aquela
que reage naturalmente diante dos perigos e ameaças. Essa é facilmente controlada
ou diminuída quando os acontecimentos vão se modificando. A ansiedade aguda ou neurótica
desenvolve sentimentos exagerados e desesperados, mesmo quando o perigo é
inexistente.
Não importa
que tipo de ansiedade você sofre, o importante é que Jesus quer te socorrer.
Esse socorro vem através da pregação da Palavra, onde se é consolado e
fortalecido na fé.
Quando se
fala em crise do medo, logo se imagina que o medo faz parte da vida de alguém
que não é cristão. No entanto, isso não é verdadeiro. O relato do evangelho de
João 20.19-31mostra exatamente uma crise de medo.
Diz o
relato do evangelho que os discípulos estavam trancados dentro de uma casa com
medo. Observe que o evangelho diz que os discípulos estavam trancados no
período da tarde, quando já sabiam que Jesus havia ressuscitado.
O medo
assalta a vida das pessoas e as impede de viver a verdadeira vida. Na Palavra
de Deus, se consegue ver outras situações de medo.
Por
ocasião da queda em pecado (Gn 3.10), Adão disse que teve medo e se escondeu.
Quando
os irmãos de José reconheceram o governador como sendo o irmão que haviam vendido,
sentiram medo (Gn 43.18).
Os
discípulos quando viram Jesus andando sobre as águas imaginaram ser um fantasma
e ficaram apavorados de medo (Mt 14.26).
Os
líderes judeus ficaram com medo de Jesus, afinal, as pessoas gostavam de sua doutrina
Mc 11.18).
Há
o relato de uma pessoa que deixou de usar os seus dons por medo do rigor do
dono (Lc 19.21).
O
evangelho de João relata que “ninguém falava abertamente sobre Jesus, por medo dos
líderes judeus” (Jo 7.13).
Nicodemos
procurou Jesus a noite, afinal, tinha medo dos líderes judeus (Jo 3.1).
Quando
o apóstolo Paulo foi convertido, muitas pessoas tinham medo, imaginando que a
conversão era uma estratégia para prendê-los (At 9.26).
A
crise do medo – qual
está sendo a sua?
O
evangelho (Jo 20.19-31), apresenta a crise do medo dos discípulos. E diante dessa
crise, Jesus, o Filho enviado de Deus, vitorioso aparece e diz aos seus discípulos:
“Paz seja
convosco”.
Os
discípulos e as mulheres estavam enfrentando a crise do medo e da insegurança. Esse
abalo emocional os levaram a perder a paz. Não se sentiam confortáveis e nem
sequer consolados.
Qual é a paz que
Jesus nos oferece? São os diversos bens que Jesus dá aos seus. Conforme
(Nm 6.26), nos olha com amor. O salmista (Sl 29.11) diz que Deus nos dá força e
nos abençoa com paz. Mesmo que não pareça, (Is 9.6,7), Deus continua nos
governando. Nos permite ainda ter paz aqui na terra.
A
paz de Jesus não é palpável! Ela é energia na fraqueza. Luz na escuridão. Vida
na morte. Etc.
E
para essa missão de paz é que a igreja foi e é enviada. A igreja proclama a paz
através da Palavra de Deus que anuncia que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, o
meio pelo qual se é salvo. Amém!
Rev. M.S.T. Edson Ronaldo Tressmann
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