22/05/11 – 5º Domingo de páscoa
Sl 146; At 6.1-9; 7.2, 51-60; 1Pe 2.2 - 10; Jo 14.1 - 14
Tema: Comunicamos as maravilhosas obras de Deus
Eu me deliciava vendo esse desenho. A famosa turma do minduim, ou, Peanuts. O desenho que trazia como personagem o cachorro chamado snoopy. Por dois anos se apresentou como um cachorro normal. A partir de 19 de outubro de 1952, ele passou a verbalizar seus sentimentos através de balões nos desenhos de quadrinhos. O criador desse desenho, Charles M. Schulz é natural de Mineapólis, USA. Filho de Dena Schulz, uma dona de casa, e Carl Schulz. Ele era um adolescente tímido e solitário. Depois da morte da mãe, alistou-se no exército americano, sendo enviado ao acampamento Campbell. Dois anos depois foi a Europa lutar na segunda guerra mundial como líder na esquadra de infantaria de 20º divisão blindada dos USA. Depois de deixar o exercito em 1945, começou a trabalhar como professor de arte na Art Instruction Inc.
Criou a turma do Peanuts, que retratavam a vida do dia-a-dia. Cada personagem escondia uma mensagem atrás de si. E o personagem que chama mais atenção, sem dúvida, é o cachorro snoopy. Apenas ele é diferente dos demais, só há esse cachorro no episódio, e isso o confunde. Vive se perguntando: Porque sou diferente? Porque sou privilegiado nessa comunidade Peanuts? E por ser diferente se considera feliz e afortunado.
Muitas vezes snoopy foge das responsabilidades escapando para o mundo das fantasias. Nesse mundo das fantasias acontecem muitos dos episódios nos desenhos. Snoopy é um sonhador, perturbador, o diferente na sociedade Peanuts.
Somos cristãos snoopy, somos diferentes na sociedade, conforme diz o apóstolo Pedro em sua primeira carta, capitulo 1 versículo 9: “Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz” (1Pe 2.9).
Para a sociedade na qual nós estamos inseridos somos chamados a ser:
Raça eleita; sacerdotes reais; nação santa; propriedade exclusiva de Deus. Como bem perguntava o snoopy, e que cabe a nós: Porque sou diferente? Porque sou privilegiado? Pedro responde: Proclamar as virtudes de Deus, não as nossas.
É bom ser diferente! É uma enorme responsabilidade ser diferente. E não nos cabe, tentados pelo diabo, fugir de nossa responsabilidade. Os cristãos a quem Pedro escreve estavam sendo perseguidos, humilhados. Mas foram animados a continuar fazendo a diferença numa sociedade conturbada. Para podermos continuar realizando a nossa responsabilidade, já que somos diferentes e Deus agiu para que fosse assim, Pedro dá uma preciosa dica: “desejai ardentemente, como crianças recém nascidas, o genuíno leite espiritual, para que, por ele, vos seja dado crescimento para a salvação,” (1Pe 2.2). E esse leite espiritual pode ser Jesus, conforme 1Pe 1.3, ou a própria Palavra de Deus, conforme 1Pe 1.23.
Estar em Cristo é fazer toda a diferença: Raça eleita; sacerdotes reais; nação santa; propriedade exclusiva de Deus. E nessa diferença Proclamamos as virtudes de Deus.
Comunicamos as maravilhosas obras de Deus. E essa comunicação acontece em meio às raças, em meio às muitas crenças, na sociedade na qual estamos inseridos. Proclamamos aquilo que verdadeiramente somos, redimidos em Cristo. Confessamos nossa fé no salvador e não temos vergonha dessa maravilhosa obra de Deus em Cristo por nós.
Se eu faço a pergunta: Porque sou diferente? Porque sou privilegiado? A partir de hoje sei a resposta, sou de e estou em Cristo. Mas , se as raças, as muitas crenças, e a sociedade questionarem: Porque você é diferente? Porque você é privilegiado? Que eles conheçam pela minha confissão de fé, através da minha proclamação, que eu estou firmado em Cristo e em Cristo sou Raça eleita; sacerdote real; nação santa; propriedade exclusiva de Deus. Deus me abençoe. Amém!
Pr Edson Ronaldo Tressmann
Querência do Norte - PR
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