segunda-feira, 27 de julho de 2020

Oferta! De Graça e por Graça!


02 de agosto de 2020
Sl 136.1-9; Is 55.1-5; Rm 9.1-5; Mt 14.13-21
Texto: Isaías 55.1
Tema: Oferta! De Graça e por Graça!

OFERTA! OFERTA! OFERTA! OFERTA!
Um produto só é colocado em oferta quando as pessoas precisam do produto e se sabe que o mesmo será vendido.
Dias atrás, em pleno inverno, fui comprar um ar condicionado novo. Disse ao vendedor, eu vim agora, pois deve ter promoção de ar condicionado, pois é inverno. Ele me disse, isso é uma lenda. As ofertas só existem quando há muita necessidade do produto.
Qual produto você gostaria que fosse ofertado num preço acessível? Pensou?
Agora, responda: o produto que você deseja que estivesse em oferta, é realmente necessário?
O mercado, faz ofertas. No entanto, as ofertas só existem porque o mercado julga o mesmo necessário, mas, nem tudo que o mercado oferta é realmente necessário.
A multidão que foi atrás de Jesus, era uma multidão que se julgava necessitada de cura física, mas Jesus, já havia constatado que eram “ovelhas que não têm pastor”, ou seja, estavam sujeitas a qualquer vento de doutrina, engano e desvio.
A constatação de que muitos eram e são como “ovelhas sem pastor” aparece 8 vezes na Bíblia (Zc 10.2; Jr 50.6-7; Ez 34.5; Nm 27.16-17; 1Rs 22.17; 2Cr 18.16; Mt 9.36; Mc 6.34). É o alerta de Deus sobre o perigo, de se cair e deixar de ser uma ovelha guiada por causa da idolatria ou devido aos líderes.
Em 1997 foi lançado um livro de Rosemary Sassoon; Albertine Gaur (Signs, symbols and icons: pre-history to the computer age - Sinais, símbolos e ícones: pré-história da era do computador), da qual destaco a apresentação de uma pesquisa que foi realizada no Japão, na Índia, na Austrália, no Reino Unido e na Alemanha. Algumas marcas famosas, que fazem constantes ofertas, foram apresentadas. As marcas apresentadas foram:
Os Cinco anéis - símbolos dos jogos olímpicos. Identificado por 92% das pessoas;
O símbolo da MCDonald´s - reconhecido por 88% dos participantes;
Os emblemas da Shell e da Mercedes - reconhecidos por 74% das pessoas.
A cruz - que foi identificada por somente 54% como símbolo da fé cristã.
A cruz de Jesus Cristo perdeu o significado em nossos dias.
Jesus e a sua oferta primordial está sendo esquecida e apagada aos poucos da cultura ocidental.
As pessoas desejam ofertas – mas, não querem a oferta oferecida por Deus: O Senhor Deus diz: “Escutem, os que têm sede: venham beber água! Venham, os que não têm dinheiro: comprem comida e comam! Venham e comprem leite e vinho, que tudo é de graça. Por que vocês gastam dinheiro com o que não é comida? Por que gastam o seu salário com coisas que não matam a fome? Se ouvirem e fizerem o que eu ordeno, vocês comerão do melhor alimento, terão comidas gostosas. Escutem-me e venham a mim, prestem atenção e terão vida nova. Eu farei uma aliança eterna com vocês e lhes darei as bênçãos que prometi a Davi. Eu fiz Davi chefe e líder dos povos, e por meio dele viram o meu poder. E agora vocês darão ordens a povos estrangeiros, povos que vocês não conheciam, e eles virão correndo para obedecer-lhes. Isso acontecerá porque eu, o Senhor, seu Deus, o Santo Deus de Israel, tenho dado poder e honra a vocês” (Is 55.1-5).
A oferta de Deus é uma oferta de salvação. No entanto, diferentemente da oferta do mercado, a oferta de Deus é gratuita. Venham, os que não têm dinheiro ... tudo é de graça (Is 55.1).
Qual é o motivo de Deus oferecer a salvação gratuitamente?É evidente que, pela lei, ninguém é justificado diante de Deus, porque o justo viverá pela fé” (Gl 3.11; Gl 2.16. Rm 3.20; Ef 2.8-9; At 15.10-11; Hc 2.4; Hb 10.37-38). Todos, diante de Deus, são pobres e miseráveis.
E sendo pobres e miseráveis, não conseguimos por nossas forças, saldar a dívida que temos com Deus. Jesus, pagou a dívida. Do alto da cruz, Jesus bradou: “Está consumado” (Jo 19.30), ou seja, tudo está completo. A dívida está paga.
Diante dessa certeza, Deus questiona: “Por que vocês gastam dinheiro com o que não é comida? Por que gastam o seu salário com coisas que não matam a fome? Se ouvirem e fizerem o que eu ordeno, vocês comerão do melhor alimento, terão comidas gostosas. Escutem-me e venham a mim, prestem atenção e terão vida nova” (Is 55.2-3).
Deus é quem está perguntando: porque, quando vocês se sentem pobres, em necessidade espiritual, deixam-se enganar por falsas ofertas? Eu, Deus lhes ofereço gratuitamente o melhor alimento e de graça.
Deus continua fazendo a sua oferta. Essa oferta não é anunciada por meio de grandes veículos de comunicação ou em horário nobre da TV. A oferta de Deus está expressa em sua Palavra. Deus continua enviando e fazendo uso de seus servos para anunciar a oferta gratuita de Deus: “venham beber água! Venham, os que não têm dinheiro: comprem comida e comam! Venham e comprem leite e vinho, que tudo é de graça” (Is 55.1).
Infelizmente, alguns julgam a salvação como não sendo necessária. Mas, independentemente da estação do ano, independentemente da procura, Deus continua oferecendo e oferece para você que se sente incapaz de salvar-se através de suas obras, penitências, peregrinações, cumprimento da lei. Deus, em seu Filho Jesus lhe oferece e dá aquilo que ser humano algum é capaz de adquirir. Receba a oferta divina: “venham beber água! Venham, os que não têm dinheiro: comprem comida e comam! Venham e comprem leite e vinho, que tudo é de graça” (Is 55.1). O banquete de Deus está preparado!
...Aquele que tem sede venha. E quem quiser receba de graça da água da vida” (Ap 22.17).
Amém.

Rev. Edson Ronaldo Tressmann

segunda-feira, 20 de julho de 2020

Sou tesouro de Deus!


26 de julho de 2020
Sl 125; Dt 7.6-9; Rm 8.28-39; Mt 13.44-52
Texto: Mateus 13.44-52
Tema: Sou tesouro de Deus!

O capítulo 13 de Mateus traz como conteúdo sete parábolas. Na verdade é um capítulo dedicado a pregação.
- Quatro parábolas são dirigidas ao povo e aos discípulos (Mt 13.1-35. Semeador, Joio, Grão de Mostarda e a do fermento)
- Três parábolas apenas aos discípulos (Mt 13.36-53. Explica a parábola do joio, conta do tesouro, pérola, rede).
Para o povo e os discípulos Jesus transmite essas parábolas na beira do lago da Galiléia (Mt 13.1). Para os discípulos conta durante a caminhada de volta para casa (V. 36).
Antes de irmos a reflexão do texto de Mateus 13, quero destacar um fato que me chama atenção nesse episódio. Jesus “Jesus saiu de casa, e assentou-se à beira-mar” (v.1) e “chegando à sua cidade, começou a ensinar o povo na sinagoga” (v.54).
Jesus saí de casa e ensina e chega em casa e busca a sinagoga e ensina. Na verdade, o ministério de Jesus resumia-se no ensino. Jesus ensinava o tempo todo.
Acredita-se que no período do Novo Testamento, ao menos nove das cidades com mais de 10 mil habitantes estavam estabelecidas às margens do mar da Galileia. As cidades que cercavam o mar da Galiléia eram: Betsaida, Corazim, Cafarnaum, Caná, Nazaré, Magdala, Tíberíades e Naim.
Haviam pessoas, muitas pessoas naquela região, mesmo parecendo poucas no mundo em que havia 300 milhões de pessoas.
O evangelista diz que Jesus foi cercado por uma multidão tão grande que teve que subir num barco (v.2). Essas pessoas estavam ali, pois o mar da Galileia era um importante polo de pesca. Havia uma indústria pesqueira muito bem estabelecida ali. Havia pelo menos 22 espécies de peixes ali.
Ao redor do mar da Galiléia deu-se boa parte do ministério de Jesus. Dos 33 milagres registados nos evangelhos, 18 foram nessa região.
Jesus saiu de casa, e assentou-se à beira-mar” (Mt 13.1) “chegando à sua cidade, começou a ensinar o povo na sinagoga” (Mt 13.53).
Jesus estava ocupado em ensinar. É preciso destacar que o reino de Deus é a sua Palavra. Pela Palavra, Deus restabelece seu reino. Por isso Jesus ensinou a orar: “venha o teu reino”. Ou, me dê ouvidos para ouvir e olhos para ver. Nesse sentido, por duas vezes, nesse capítulo 13 de Mateus (v.9, 43) é dito: “Aquele que tem ouvidos para ouvir, ouça”.
Você compreende o que ouve a respeito da Palavra de Deus? O reino de Deus é um mistério. Jesus disse: “o que foi semeado em boa terra: este é aquele que ouve a palavra e a entende, ...” (v.23).
O capítulo 12 de Mateus mostra uma certa relutância ao ministério de Cristo. O acusam de ser o próprio demônio (Mt 12.24), no final do capítulo 13 (Mt 13.57) os da sua cidade, Nazaré, se escandalizam dele. O início do capítulo 14 mostra o assassinato de João Batista que já estava preso por causado evangelho. Dessa forma as sete parábolas de Mateus 13 têm muito a nos ensinar.
Por três vezes Jesus disse “o reino dos céus é como ...” (vv. 44, 45, 47): “um tesouro, uma pérola, uma rede”.
Diferentemente da parábola do semeador, do joio e da rede, Jesus não explica a parábola do tesouro e da pérola. Por esse motivo, convêm perguntar: Quem é o tesouro e a pérola de grande valor que fez esse homem desfazer de tudo para compra-lo?
A leitura de Deuteronômio 7.6-9 mostra que o grande tesouro de Deus é o seu povo. Um povo escolhido. E tomo a ousadia de dizer que bem antes do povo de Israel, Deus escolheu amar a humanidade por ocasião da queda.
O Tesouro de Deus, sua criação foi perdida (Gn 3.9) e encontrada (Gn 3.15) e comprada pela obra de Jesus.
Somos o tesouro de Deus! Esse é o motivo pelo qual semeia em todos os terrenos a semente do evangelho e deixa que o trigo e o joio cresçam juntos. Ele deseja que todos sejam salvos e cheguem ao conhecimento do evangelho (1Tm 2.4).
Ele continua semeando: “o semeador saiu (e sai) a semear...” (Mt 13.3). Mas, há um problema! As aves (v.19) e o inimigo (v.25), descritos por Jesus como sendo o diabo continua agindo para que as pessoas ignorem o evangelho do reino (Mt 4.23; 9.35; 13.18) que é Jesus.
Como nosso inimigo têm feito isso?
Mt 13.20 – tirando a empolgação por meio da perseguição e dúvida diante da tribulação;
Mt 13.22 – os afazeres desse mundo.
No início da parábola do semeador (Mt 13.3) Jesus disse: eis, ou seja, preste atenção. Isso é importante.
A semente que parecia não produzir, produziu. A menor de todas (v.32), torna-se uma árvore frondosa. O joio não é capaz de sufocar e matar.
Esse capítulo 13 de Mateus é espetacular, pois nele, o Espírito Santo pelo evangelista destaca o poder da Palavra de Deus. Assim como Deus criou a sua criação do nada pelo poder da sua Palavra(Cristo), pelo poder da sua Palavra (Cristo), cria ainda hoje novas criaturas e compra o seu tesouro: seu povo.
Talvez eu esteja distraído e sem me preocupar com o reino de Deus. No entanto, Deus está ocupado comigo, afinal sou seu tesouro comprado pelo sangue de Cristo derramado na cruz Amém!
ERT
Edson Ronaldo TREssmann

terça-feira, 14 de julho de 2020

Vivendo na expectativa eterna!


Salmo 119.57-64; Isaías 44.6-8; Romanos 8.18-27; Mateus 13.24-30,36-43
Texto: Romanos 8.18-27
Tema: Vivendo na expectativa eterna!

Expectativa!
Quais são as nossas expectativas nesse momento?
Todas as pessoas vivem dias de expectativa. Resultado de um exame; proposta de emprego; vacina para o COVID-19;
O apostolo Paulo escreve sobre uma outra expectativa! Uma expectativa mundial: Rm 8.19
A frase ardente expectativa aparece apenas aqui em Rm 8.19 e em Fp 1.20 e significa vigilância com a cabeça esticada. É esperar com suspense.
O apostolo escreveu a realidade do ser humano: pecador (Rm 7). Como pecador sente a angústia do sofrimento e da dor, decorrentes de si e da própria natureza.
O apostolo que, ante a lei de Deus, exclamou: como sou infeliz! Quem me livrará desse corpo que me leva para a morte? (Rm 7.24), certo do amor de Deus em Jesus que recebeu como presente do Espírito Santo, aguarda com expectativa a restauração de toda humanidade caída.
Ao terminar toda a criação Deus disse: “E Deus viu que tudo o que havia feito era muito bom ...” (Gn 1.31). Tudo ao contrário do que temos e vemos hoje. Nós não conseguimos sequer imaginar como era esse muito bom da criação de Deus, e isso, nos faz aguardar com mais expectativa ainda.
Nós que nascemos na realidade do pecado só vemos o sofrimento (v.18); a destruição (v.21); as fraquezas (v.26); e assim por diante.
O sofrimento, a destruição, a violência, as fraquezas humanas, nos tiram qualquer expectativa do aqui e do agora. Pais já não têm expectativa quanto o futuro do seus filhos. Casais perderam a expectativa em seus casamentos. Profissionais perderam a expectativa quanto ao futuro no trabalho.
O pecado, suas consequências, fez e faz as pessoas perder qualquer expectativa. Parece que tudo vai de mal a pior e não há perspectiva de melhora.
O ser humano já não vive mais na expectativa. A vida tornou-se uma vida miojo: rápido e instantâneo.
Os últimos 150 anos foram anos de rápida transformação. De um dia para o outro, ocorrem grandes transformações. Nos últimos anos, avós, e o pais tiveram que enfrentar rápidas transformações e se adaptar a elas instantaneamente. Há estudos que comprovam que a cada dois anos é preciso rever nossas posições e estilo de vida. E a decorrência disso é a depressão decorrente de distúrbios emocionais.
Minha expectativa de vida hoje, já será a mesma amanhã.
Quando olhamos para essa perspectiva, parece não haver expectativa. Mas, observemos melhor as palavras de Paulo. Por mais que convivamos com o sofrimento, violência, destruição, fraquezas humanas, o apostolo destaca que nada é comparado a glória eterna; redenção dos filhos de Deus (v.23). A expectativa cristã não está no aqui e agora. Vivemos na expectativa eterna. O apostolo cita o exemplo de uma mulher prestes a dar à luz. Por mais que tenha dores, nada supera a alegria de segurar o bebê no colo.
Por mais que o pecado tenha trazido consequências desastrosas, Deus, fez e têm promessas maravilhosas: libertação e redenção.
Nunca me atentei a um fato que me despertou atenção essa semana. Após a queda em pecado (Gn 3), Deus fez a promessa (Gn 3.15) e depois indicou as terríveis consequências da queda (Gn 3.16-19). Ou seja, Deus, no Éden mostrou que mesmo ante as terríveis consequências do pecado: dor, sofrimento, violência, tristezas, é preciso lembrar-se da promessa de volta ao lar eterno e majestoso.
E é justamente isso que o apostolo Paulo escreveu aos Romanos (Rm 8.18-27). Nada nessa realidade pecaminosa é idêntico a realidade gloriosa e eterna.
A vida cristã é cheia de expectativa! Mas, não é expectativa no aqui e agora. Vivemos na expectativa do eterno e do tudo é muito bom.
Será que as pessoas ainda vivem nessa expectativa? O mundo parece ter outras expectativas e a maior de todas nesse momento é uma vacina para o COVID-19, para que a vida volte ao normal!
Vida normal! Bem, só há uma. E essa será vivida assim que o mundo for restaurado por ocasião da volta de Cristo e essa é a nossa grande expectativa.
Outro dia, assisti um programa onde mostraram um vídeo do pouso de uma avião em meio a uma densa neblina. A única coisa que os pilotos tinham eram os sinais do painel do avião. E ouvindo todas as recomendações desse painel e seguindo corretamente as orientações, pousaram em segurança.
Nossa vida aqui e agora é muito similar a esse avião pousando em densa neblina. É preciso ver o painel e ouvir suas orientações:
- tudo o que sofremos durante a nossa vida não poder ser comparada, de modo nenhum, com a glória que nos será revelada no futuro; (Você têm um futuro).
- Deus revelará o que os seus filhos realmente são; (somos filhos de Deus)
- Existe esperança para toda criação;
- Estaremos livres de toda a dor e sofrimento; (as lágrimas dos nossos olhos serão enxugadas).
- Logo, logo isso terminará; (são apenas dores departo).
- Temos o Espírito Santo como primeiro presente de Deus e por isso esperamos;
- A pista de pouso já está logo ali, e daqui a pouco pousaremos em segurança;
- O Espírito Santo nos ajuda nas nossas fraquezas e dúvidas;
Amém!
ERT
Edson Ronaldo TREssmann

segunda-feira, 6 de julho de 2020

A Palavra nos deixa cheios de Cristo!

12 de julho de 2020
Sl 65.9-13; Is 55.10-13; Rm 8.12-17; Mt 13.1-9, 18-23
Texto: Isaías 55.10-13
Tema: A Palavra nos deixa cheios de Cristo!

Pelo profeta Isaías (Is 55.11) Deus promete: “minha palavra não voltará vazia”. Como a Palavra de Deus não voltará vazia? Para quem essa palavra não volta vazia?
A Palavra está cheia de Cristo e quem ouve essa verdadeira Palavra, estará cheio do que ela oferece: perdão, vida e salvação. Ela não voltará vazia para quem a ouve.
A igreja têm como razão existencial o levar Cristo as pessoas através 

Aprenda a lição que a figueira ensina (Mc 13.28)

  Último Domingo do ano da Igreja 24 de novembro de 2024 Salmo 93; Daniel 7.9-10;13-14; Apocalipse 1.4b-20; Marcos 13.24-37 Texto : Ma...