01 de junho de 2025
Sétimo
Domingo de Páscoa
Salmo
133; Atos 1.12-26; Apocalipse 22.1-6; João 17.20-26
Texto:
Salmo 133
Tema: A
união é uma bênção abençoadora.
O Salmo 133
é um convite: vivam em união.
O Salmo 133
é um desafio: vivam em união.
O Salmo 133
é uma benção: vivam em união.
Uma das suas
necessidades primordiais tanto dentro quanto fora da igreja é a união.
A falta de união
causa enormes estragos. E eu não falo de união apenas com um grupo determinado,
mas, união com vários grupos e pessoas. Com quem você se relaciona? É fácil
se relacionar com os iguais? Por essa razão há tanta panelinha. Eu não
tenho panelinha. Como não, se você só consegue se relacionar com essas pessoas,
saindo disso, não consegue.
Assim como é
triste ver famílias desunidas, a maior alegria é presenciar famílias unidas. E
essa alegria, a alegria da união, é destacada pelo salmista.
É triste
presenciar irmãos na fé que nem se saúdam na igreja, ou até sai um Paz de
Cristo, mas não passa disso. Todavia, é digno de alegria presenciar, como disse
um amigo na semana passada quando nos encontramos: não é feio dois homens se
abraçarem.
O Salmo 133 fala
da necessidade da união na igreja e em todo lugar.
O Salmo 133
é um convite: vivam em união.
O Salmo 133
é um desafio: vivam em união.
O Salmo 133
é uma benção: vivam em união.
Há quem diga que os
melhores perfumes estão nos menores frascos. O Salmo 133 é um dos menores,
todavia, um dos mais lidos e conhecidos da Bíblia.
Para destacar a
união, o salmista faz uso de duas metáforas, dizendo que a união é como:
- o azeite perfumado sobre a cabeça de Arão, que desce
pelas suas barbas e pela gola do seu manto sacerdotal (Sl 133.2).
- o orvalho do monte Hermom, que cai sobre os montes de Sião
(Sl 133.3).
A união é
como o azeite perfumado sobre a cabeça de Arão.
Primeiramente
precisamos relembrar que Arão foi irmão de Moisés (Ex 4.14) e realizou o
importante trabalho de porta voz de Moisés no plano de libertação da escravidão
do povo de Deus (Ex 7.1).
Após a libertação
da escravidão e já no deserto, Deus ordenou a edificação de um tabernáculo e
Arão foi escolhido para ser sumo sacerdote.
O sumo sacerdote
era a pessoa responsável por todo o culto, bem como, todos os sacerdotes. Tudo
que se referia ao sacerdócio passava pelo sumo sacerdote.
A união é
como o azeite perfumado sobre a cabeça de Arão.
O azeite perfumado
(óleo precioso) é uma referência a uma mistura especial de especiarias, ervas e
azeites, ou seja, era o óleo da unção (Ex 30.22-33). Sem esse óleo não havia
sacerdote e os utensílios do Tabernáculo não poderiam ser consagrados. Para que
você compreenda, era como fazer um batismo sem água, ou seja, não existe.
Arão e seus filhos
só foram ungidos após a edificação do tabernáculo (Lv 8).
O derramamento do
azeite perfumado (óleo precioso) trazia a bênção da unção ao ministério. E a
unção de um sacerdote era especial, pois, o povo estaria suprido em questão
espiritual.
A união é
como o azeite perfumado sobre a cabeça de Arão.
A união é uma
bênção abençoadora.
Para enfatizar a
união, o salmista faz uso de duas metáforas, dizendo que a união é como:
- o azeite perfumado sobre a cabeça de Arão, que desce
pelas suas barbas e pela gola do seu manto sacerdotal (Sl 133.2).
- o orvalho do monte Hermom, que cai sobre os montes de Sião
(Sl 133.3).
A união é
como o orvalho do monte Hermom, que cai sobre os
montes de Sião.
O monte Hermom tem
a altura de 2.814. O seu cume percorre Israel, Síria e Líbano. É o monte mais
alto em Israel, podendo ser avistado do Mar da Galiléia a 96,5 km de distância.
É mencionado 15 vezes na Bíblia. Atualmente é utilizado como ressort para
esquiadores.
Devido sua altura
e podendo facilmente visualizar Israel, Síria e Líbano, é um ponto estratégico
na observação militar.
Esse é o monte recebe
o nome de Siriom e Senir (Dt 3.9).
O monte Hermon é
citado nas poesias nos Salmos e em Cantares como fonte de alegria e esperança.
Monte Hermon é
sempre coberto de neve, de onde ecoa a água para o Rio Jordão, a principal
fonte de água potável para Israel. Além do Rio Jordão, o degelo da neve
sustenta também o Mar da Galiléia. Pode-se dizer, assim como diz o salmista: “o orvalho do monte Hermom, que cai sobre os montes de Sião. Pois é em Sião que o Senhor Deus dá a sua bênção, a
vida para sempre” (Sl 133.3).
Assim como as
águas provenientes do orvalho do Hermon produzem vida e riqueza pelo Rio Jordão
e Mar da Galiléia, a união faz.
A união é fonte
espiritual e de vida.
Não há povo de
Deus sem união. Aliás confessamos no Credo que a igreja cristã é uma comunhão
dos santos.
O azeite perfumado indica consagração a Deus e o
orvalho do monte Hermon indica vida.
E a união faz exatamente isso. A união destaca nossa consagração a Deus, amar
ao próximo como a ti mesmo e produz vida.
A união
é uma bênção abençoadora!
A união
é vital e fundamental. Sem união não há igreja. Sim, eu sou igreja por crer e
mesmo que esteja em casa sozinho, eu sou igreja. Todavia, sem união, sem corpo,
não há igreja.
A ideia do cristão
sem igreja é diabólica, pois primeiro me afasta da comunhão com os irmãos e aos
poucos passo a viver sem união com as pessoas.
Sem relacionamento
pessoal não é possível haver união.
Para enfatizar a
união, o salmista faz uso de duas metáforas, dizendo que a união é como:
- o azeite perfumado sobre a cabeça de Arão, que desce
pelas suas barbas e pela gola do seu manto sacerdotal (Sl 133.2).
- o orvalho do monte Hermom, que cai sobre os montes de Sião
(Sl 133.3).
As metáforas do
salmista destacam que a união é fundamental, pois gera vida espiritual e social,
por isso, podemos exclamar junto ao salmista: “Como
é bom e agradável que o povo de Deus viva unido como se todos fossem irmãos!”
(Sl 133.1).
Quem acompanha
competições esportivas sabe que, não basta ter uma equipe, é fundamental que
essa equipe esteja unida. Afinal, se na equipe tiver um “euquipe”
os demais competidores da mesma equipe irão sofrer os danos.
No Novo
Testamento, o apóstolo Paulo dá exemplo do corpo, em que todos os órgãos
precisam um do outro, nenhum pode dizer: eu não
preciso de você (1Co 12.21).
Caríssimos irmãos,
o Salmo 133 ainda é uma voz divina, pela qual se desejar comunicar com uma
sociedade completamente fragmentada. Vivemos dias em que se dividiu em Lulistas
e Bolsonaristas, que não podem mais se sentar e dialogar.
A união é tão
importante que a Palavra de Deus destaca que se você estiver brigado com seu
irmão não faça sua oferta sem fazer as pazes antes. Não tem como querer fazer
as pazes com Deus, se eu não quero fazer as pazes com meu próximo.
Na comunhão
recebemos a comunhão com Deus e estar bem com Deus envolve gostar de pessoas.
O Salmo 133
é um convite: vivam em união.
O Salmo 133
é um desafio: vivam em união.
O Salmo 133
é uma benção: vivam em união.
Valorizem e
cuidem-se para se manterem unidos, pois a união só produz vida.
Ilustração:
barbante do íngulo. Arrebentar a linha é fácil, agora tente arrebentar esse
(cíngulo).
Chegou um tempo em
que Israel e Judá haviam se separado devido interesses individuais. Todavia, eles
precisavam superar suas diferenças e unir-se em torno do reinado de Davi e
declararam: “Nós pertencemos ao mesmo povo que
você, ó rei” (2Sm 5.1).
O Salmo 133 aponta
uma direção para esse mundo que está caindo e se deixando levar pelo
individualismo.
O apostolo Paulo
escreveu: “Façam tudo para conservar, por meio
da paz que une vocês, a união que o Espírito dá” (Ef 4.3).
“Como é bom e agradável que o povo de Deus viva unido como
se todos fossem irmãos!” (Sl 133.1).
O salmista
refere-se a união como bom,
utilizando a mesma palavra hebraica em Gênesis 1.4, onde Deus diz que a luz era
boa, pois fez a separação da escuridão.
A união é boa,
pois por ela saímos da escuridão da polarização e do individualismo.
A união do povo de
Deus não é apenas produto de fatores externos, de um consenso doutrinário ou da
decisão de líderes, mas fruto da ação sobrenatural do Espírito Santo pela Palavra.
Amém
Edson
Ronaldo Tressmann
Pix
solidário 639.116.392-87
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