sábado, 31 de agosto de 2024

Efatá (Mc 7.34)

 08 de setembro de 2024

Décimo Sexto Domingo após Pentecostes

Salmo 146; Isaías 35.4-7; Tiago 2.1-10, 14-18; Marcos 7.24-37

Texto: Mc 7.34

Tema: Efatá

 

O profeta Isaías anunciou: “Digam aos desanimados: “Não tenham medo; animem-se, pois o nosso Deus está aqui.” Ele vem para nos salvar, ...Então os cegos verão, e os surdos ouvirão; ...” (Is 35. 5). No relato do evangelho é dito que “Algumas pessoas trouxeram um homem que era surdo e quase não podia falar e pediram a Jesus que pusesse a mão sobre ele. Jesus o tirou do meio da multidão e pôs os dedos nos ouvidos dele. Em seguida cuspiu e colocou um pouco da saliva na língua do homem. Depois olhou para o céu, deu um suspiro profundo e disse ao homem: - “Efatá!” (Isto quer dizer: “Abra-se!”). E naquele momento os ouvidos do homem se abriram, a sua língua se soltou, e ele começou a falar sem dificuldade” (Mc 7.32-35).

Só não é capaz de ouvir quem realmente não quer: Jesus veio salvar o seu povo. Por isso, o evangelista João foi enfático: “Jesus fez diante dos discípulos muitos outros milagres que não estão escritos neste livro. Mas estes foram escritos para que vocês creiam que Jesus é o Messias, o Filho de Deus. E para que, crendo, tenham vida por meio dele” (Jo 20.30-31).

Jesus se comunica com palavras e sinais com intuito das pessoas saberem quem é Jesus.

Jesus está “em caminho”. Ele sai de Tiro, passa pela Sidônia com destino ao mar da Galileia. Nesse caminho atravessa a Decápole. Caminhando por terras pagãs em meio a outras religiosidades e costumes. A Boa Notícia do Reino de Deus (Cristo) precisa chegar a todos os lugares.

Ao enumerar a região gentia na qual estavam, aprendemos que Jesus estava treinando os doze para que eles vissem a importância de alcançar os não alcançados, especialmente aqueles fora de Israel.

As pessoas daquela localidade levam para Jesus um homem que tinha duas limitações: era surdo e falava com dificuldade.

No evangelho (Mc 7.35) é narrado que os ouvidos do homem surdo foram curados, sua língua foi solta e ele começou a falar corretamente.

Ouvir e falar são aspectos essenciais da comunicação entre as pessoas e as pessoas e Deus.

Ouvir bem e falar bem é essencial para a comunicação que gera vida.

A comunicação restaura relacionamentos rompidos e destruídos pela falta de comunicação.

Pela comunicação da sua Palavra, Deus vivifica o ser humano.

O profeta Jeremias denuncia a surdez voluntária do povo de Deus. O povo não quis escutar e fechou seus ouvidos e seu coração para a voz de Deus. “Com quem devo falar? E, mesmo que eu fale, quem vai me ouvir? Eles taparam os ouvidos, pois não querem prestar atenção. Eles não querem ouvir a tua mensagem e zombam do que dizes” (Jr 6.10).

As palavras do profeta Isaías: “Digam aos desanimados: “Não tenham medo; animem-se, pois o nosso Deus está aqui.

Ele vem para nos salvar, ...Então os cegos verão, e os surdos ouvirão; ...” (Is 35. 5) enfatizam que escutar e falar é um sinal do Reino Messiânico (Is 35.5-6). E fazer escutar e falar seria um indicativo de que o Reino Messiânico (Jesus) havia chegado.

A cura desse homem em terra estrangeira mostra com ênfase que Jesus Cristo chegou e Cristo é para todos.

Marcos já apresentou outras curas antes do capítulo 7. A sogra de Pedro que sofria de febre. Doentes possuídos por demônios. O leproso, o homem da mão ressequida, o paralitico, a mulher com hemorragia.

As doenças eram tidas como um castigo divino. Por essa razão, as pessoas se segregavam e vivam isoladas. Ser curado era como estar livre desse castigo divino. A chegada do Messias indica exatamente isso: somos livres do castigo divino (condenação).

Quando João Marcos que escreveu seu evangelho para Roma, destaca que Jesus usou saliva para curar aquele homem, em nossa cultura é anti-higiênico. Todavia, na época, a saliva tinha poder curativo. Essa simples informação foi a linguagem adotada por Marcos com o objetivo de que as pessoas que estavam sendo perseguidas por Nero, ao ler esse episódio compreendessem a mensagem do Evangelho. Jesus está próximo e sempre pronto a socorrer.

Jesus usou uma palavra de origem aramaica “Efatá” que de acordo com o texto significa abre-se.

Efatá tem se tornado uma oração em muitos círculos evangélicos e católicos como que uma súplica para que Deus abra as mentes e os corações para verdades espirituais.

O autor a carta aos Hebreus escreveu: “Se hoje vocês ouvirem a voz de Deus, não sejam teimosos...” (Hb 3.7). Jesus disse: “Se vocês têm ouvidos para ouvir, então ouçam” (Mc 4.23). O profeta Isaías anunciou: “Se ouvirem e fizerem o que eu ordeno, vocês comerão do melhor alimento, terão comidas gostosas. Escutem-me e venham a mim, prestem atenção e terão vida nova. Eu farei uma aliança eterna com vocês e lhes darei as bênçãos que prometi a Davi” (Is 55.2b-3).

A exortação de Jesus em Apocalipse par as sete igrejas: “Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas” (Ap 2.7).

Na primeira pregação na Europa, eis que: “Uma daquelas mulheres que estavam nos ouvindo era Lídia, uma vendedora de púrpura, da cidade de Tiatira. Ela adorava a Deus, e o Senhor abriu a mente dela para que compreendesse o que Paulo dizia” (At 16.14).

Na carta circular, Paulo disse orar o seguinte: “Peço que Deus abra a mente de vocês para que vejam a luz dele e conheçam a esperança para a qual ele os chamou. E também para que saibam como são maravilhosas as bênçãos que ele prometeu ao seu povo” (Ef 1.18).

Pelo ouvir ainda ocorre o Reino Messiânico entre nós. A Palavra nos dá Cristo. E Cristo é o Reino de Deus entre nós.

O Espírito Santo nos chama pelo Evangelho. Pelo Evangelho, Deus abre ouvidos que estão fechados. Por isso é tão necessário trazer pessoas surdas da Palavra para Cristo.

O Efatá de Jesus, o abrir ouvidos, têm como objetivo a salvação do pecador.

Digam aos desanimados: “Não tenham medo; animem-se, pois o nosso Deus está aqui. Ele vem para nos salvar, ...Então os cegos verão, e os surdos ouvirão; ...” (Is 35. 5). Amém!

Edson Ronaldo Tressmann

segunda-feira, 26 de agosto de 2024

“...nós não estamos lutando contra seres humanos...” (Ef 6.12)

 01 de setembro de 2024

Décimo Quinto Domingo após Pentecostes

Salmo 119.129-136; Deuteronômio 4.1-2,6-9; Efésios 6.10-20; Marcos 7.14-23

Texto: Ef 6.10-20

Tema: ...nós não estamos lutando contra seres humanos...” (Ef 6.12)

 

- A igreja é uma obra divina!

- A igreja está na luz! (Ef 5.8)

- A igreja é um só corpo! (Ef 4.4-6).

- Mesmo sendo obra divina, igreja são pessoas. E sendo pessoas, a igreja precisa se relacionar um com o outro. Por essa razão, Deus enumera a importância da comunhão. Por isso, há cerca de 50 recomendações em relação de uns aos outros.

- As dificuldades nos relacionamentos são como “armadilhas do diabo” (Ef 6.11). À vista disso, convém ouvir que “...nós não estamos lutando contra seres humanos...” (Ef 6.12); “Sejam obedientes uns aos outros, pelo respeito que têm por Cristo” (Ef 5.21).

- Há uma força opositora ao relacionamento dentro do corpo que é Cristo (Ef 6.11-12).

- Um dos dardos inflamados do diabo é justamente a discórdia (Ef 6.16).

- Cada vez que há conflito entre pessoas, gosto de refletir sobre essas palavras do apostolo Paulo: “...nós não estamos lutando contra seres humanos...” (Ef 6.12).

- A palavra luta significa um combate entre duas pessoas até que um derrube o outro e o coloque fora da zona de conflito.

- No campo de batalha, o diabo tenta derrubar àqueles que estão fazendo parte do exército de Cristo, a quem Jesus Cristo dispensa a sua armadura (Ef 6.10-11).

- “...nós não estamos lutando contra seres humanos...” (Ef 6.12) significa dizer que há algo muito mais profundo (Ef 6.10-20). E devido a profundidade da batalha, o apostolo Paulo usa a metáfora da armadura.

- O objetivo de Cristo em nos dispensar a sua armadura: “peguem agora a armadura que Deus lhes dá. Assim, quando chegar o dia de enfrentarem as forças do mal, vocês poderão resistir aos ataques do inimigo e, depois de lutarem até o fim, vocês continuarão firmes, sem recuar” (Ef 6.13).

- E segue o alerta do apostolo Paulo: “...estejam preparados” (Ef 6.14).

- “...Usem a verdade como cinturão...” (Ef 6.14).

- Sabemos o motivo pelo qual se usa cinto.

- Cinto era o equipamento utilizado para segurar as armas de defesa do soldado.

- Sem as armas para se defender durante um ataque o soldado está perdido e com certeza será derrotado.

- O cinto que segura as armas de defesa é a verdade!

- Sem a verdade, não poderemos segurar as armas de defesa e estaremos sujeitos a qualquer ataque do inimigo.

- Na carta aos Coríntios, o apostolo Paulo escreveu: “...pela mensagem da verdade e pelo poder de Deus... temos as armas que usamos tanto para atacar como para nos defender” (2Co 6.7).

- Recordemos do episódio em que Jesus foi tentado no deserto. Por estar com o cinturão da verdade, resistiu aos ataques do inimigo.

- O Diado tentou Jesus usando o Salmo 91.11-12. Jesus se defendeu não apenas citando as Escrituras (Dt 8.3; 6.16; 6.13), mas referindo-se à interpretação correta das Escrituras.

- A verdade não se trata apenas das Palavras da Bíblia, ou mera citação de versículos. A verdade é a interpretação correta das Escrituras.

- Há entre nós um princípio extremamente importante: sola scriptura. Onde a Escritura diz de acordo com a Escritura. Têm pessoas muito capazes que se utiliza de um versículo bíblico para destacar algo que num todo a Escritura não ensina.

- A leitura do texto do evangelho de Marcos 7.14-23, é uma verdadeira interpretação das Escrituras.

- Para justificar a aparente religiosidade, os líderes religiosos ensinavam que a tradição a qual seguiam havia sido dada por Deus ainda no deserto conforme se lê em Dt 4. 1 – 2, 6 – 9.

- Jesus em sua resposta, destaca que nada adianta uma religiosidade de aparências e dá assim a verdadeira interpretação do texto de Deuteronômio.

- Pela distorção da Palavra de Deus, muitos se agarram as tradições e regras religiosas.

- Há muitas pessoas sendo tentadas como Jesus, onde a citação de um texto bíblico, já parece fazer com que tudo o que é dito seja verdade.

- Cuidado! Ponha o cinto da verdade, da verdadeira interpretação bíblica.

- O pai da mentira (Jo 8.44) desvirtua a verdade e faz muitos se descuidarem do cinto da verdade.

- Além do cinto, somos equipados com a “...couraça da justiça” (Ef 6.14).

- A couraça (colete a prova de bala) têm a função de proteger os órgãos vitais (coração, pulmão, fígado, ...).

- Se algum órgão vital for ferido durante a batalha, o referido soldado passa a correr perigo de morte.

- O que é capaz de ferir um órgão vital na batalha nossa do dia a dia?

- Pelo contexto imediato do texto bíblico é possível responder que é a mágoa, a raiva, a calúnia...

- O profeta Isaías (Is 59.17) narra que o Senhor vestiu a couraça da justiça e pôs na cabeça o capacete da salvação; a vingança lhe serviu de roupa, a sua ira foi a capa que usou.

- Na carta aos Tessalonicensses, o apostolo Paulo escreveu: “...que somos do dia, devemos estar em nosso perfeito juízo. Nós devemos usar a fé e o amor como couraça e a nossa esperança de salvação como capacete” (1Ts 5.8).

- A couraça que Cristo nos dispensa é o seu manto da justiça. Assim como Ele perdoou, somos convidados a perdoar para que a ferida da raiva e da mágoa não nos destrua.

- O Diabo não quer que as pessoas reconheçam em Cristo, a couraça da justiça.

- “e calcem, como sapatos, a prontidão para anunciar a boa notícia de paz” (Ef 5.15).

- As sandálias eram necessárias para uma caminhada resistente de um soldado. Sem sandálias o soldado não conseguiria percorrer grandes distâncias e antes mesmo da batalha, seria derrotado.

- O profeta Isaías proclamou: “Que formosos são sobre os montes os pés do que anuncia as boas-novas, que faz ouvir a paz, que anuncia coisas boas, que faz ouvir a salvação, que diz a Sião: O teu Deus reina!” (Is 52.7).

- As sandálias dispensadas por Cristo para seu soldado é a paz com Deus.

- Essa paz com Deus é o anúncio do evangelho.

- Os rastros dessa sandália são os rastros a serem seguidos por aqueles que estão nas trevas para chegarem à luz.

- Salomão escreveu: “...sai-te pelas pisadas dos rebanhos” (Ct 1.8).

- É preciso ser ágil e perspicaz na propagação do evangelho. Pois é o evangelho que oferece e dá a vitória sobre a morte. Em Cristo, há ressurreição, vida e salvação (1Co 15.55).

- “... a fé como escudo, ...” (Ef 6.16).

- O escudo é uma arma de defesa contra as flechas e golpes de espada do inimigo. E esse escudo é a fé.

- “...a salvação como capacete e a palavra de Deus como a espada...” (Ef 6.17).

- O capacete é um equipamento essencial para a sobrevivência do soldado.

- O capacete da salvação visa destacar que a cabeça é onde está a cérebro, ou seja, o que comanda todo o corpo.

- A maneira como protegemos nossa mente é essencial para nosso viver em meio as batalhas diárias.

- Entre as armas de defesa, recebemos também uma arma de ataque.

- A espada dos soldados romanos era curta e leve e podia ser facilmente usada.

- A espada para o cristão é a Palavra de Deus. E essa Palavra de Deus corretamente interpretada.

- Relembremos a armadura divina:

- cinto da verdade;

- couraça da justiça;

- sapatos da paz;

- escudo da fé;

- capacete da salvação;

- espada da Palavra;

- Dessa armadura, composta por seis peças, quatro são para defesa (cinto, couraça, escudo e capacete) e duas para ataque (sapatos e espada).

- Verdade, justiça de Cristo, fé e salvação me defendem diante dos ataques do diabo. A paz com Deus e a Palavra me auxiliam a combater o diabo.

- Qual é o motivo pelo qual o cristão está em luta?

- Onde o evangelho de paz chega, o diabo perde almas.

- Por essa razão, enquanto nossa luta for contra as pessoas, o diabo seguirá cativando almas.

- A igreja está num campo de batalha e Cristo continua nos dispensando a armadura para a luta. Luta essa da qual o inimigo quer nos retirar.

- Estando a armadura a nossa disposição, usem, vistam-se, calcem, levem sempre, recebam, todavia, “Façam tudo isso orando a Deus e pedindo a ajuda dele. Orem sempre, guiados pelo Espírito de Deus. Fiquem alertas. Não desanimem e orem sempre por todo o povo de Deus” (Ef 6.18).

- Deus permite a batalha na qual não estamos em desvantagem, pois, a armadura é Divina.

- A missão do diabo é atacar e atacar, por isso, somos equipados com armas de defesa. O diabo não tem do que se defender.

- A luta do diabo é contra a igreja em especial contra o evangelho, por essa razão, o pedido do apostolo: “... orem também por mim, a fim de que Deus me dê a mensagem certa para que, quando eu falar, fale com coragem e torne conhecido o segredo do evangelho. Eu sou embaixador a serviço desse evangelho, embora esteja agora na cadeia. Portanto, orem para que eu seja corajoso e anuncie o evangelho como devo anunciar” (Ef 6.9-20).

- O inimigo é astuto, invisível, numeroso e maligno (Ef 6.11-12). Ele é persistente (Ef 6.13), oportunista (Ef 6.11,14) e se disfarça em anjo luz (2Co 11.4).

- Entre os seus muitos ataques, um deles é fazer com que as pessoas acreditem que ele não existe (At 20.22).

- Na carta aos Hebreus está escrito que o Diabo é senhor da morte (Hb 2.14). E Jesus venceu a morte. Por isso, a igreja cristã proclama a ressurreição, a vitória sobre a morte. Amém!

Edson Ronaldo Tressmann

 

segunda-feira, 19 de agosto de 2024

O amor de Cristo pela Igreja! (Ef 5.31-32)

 Décimo quarto domingo após Pentecostes

25 de agosto de 2024

Salmo 14; Isaías 29.11-19; Efésios 5.21-33; Marcos 7.1-13

Texto: Efésios 5.31-32

Tema: O amor de Cristo pela Igreja!

 

É por isso que o homem deixa o seu pai e a sua mãe para se unir com a sua esposa, e os dois se tornam uma só pessoa. Há uma verdade imensa revelada nessa passagem das Escrituras, e eu entendo que ela está falando a respeito de Cristo e da Igreja” (Ef 5.31, 32)

 

O apostolo Paulo desde o capítulo 4 destaca o chamado para que a igreja realize a missão de Deus. E nesse capítulo 5, ao destacar o relacionamento conjugal, ao citar o texto de Gênesis 2.24: “É por isso que o homem deixa o seu pai e a sua mãe para se unir com a sua esposa, e os dois se tornam uma só pessoa” (Ef 5.31), o apostolo enumera que esse versículo se refere a respeito de Cristo e da Igreja.

Na mesma perspectiva do relacionamento conjugal, se dá o relacionamento entre Cristo e a Igreja.

Vamos ouvir novamente pela leitura de Efésios 5.21-33 as palavras do apostolo Paulo (leitura do texto Ef 5.21-33).

Não é apenas uma exortação para o nosso relacionamento conjugal, é também uma reflexão sobre o quanto a Igreja (esposa) é amada por Cristo (esposo).

Qual é o amor de Cristo pela igreja de acordo com Efésios 5.21-33?

...Cristo amou a Igreja e deu a sua vida por ela” (Ef 5.25)

O amor de Cristo é sacrificial!

Jesus Cristo tudo fez e faz pela sua noiva e esposa que é a Igreja.

Dessa forma, sendo o objetivo do apostolo desde o capítulo 4, enfatizar a missão da Igreja nesse mundo, o sentimento sacrificial precisa existir dentro da igreja.

O verdadeiro significado do amor é sacrificar-se pelo outro.

Qual sacrifício você tem feito pelo outro?

O egoísmo é um sentimento destruidor em nossas relações. O egoísmo faz com que se pense e priorize apenas a si mesmo. Para muitos só vale a sua própria vontade, seus desejos e caprichos. Em contrapartida, numa relação em que um egoísta coloca todos seus anseios nos ombros do outro e o outro realiza, pois ama, esses anseios, acaba sendo ignorado.

De certa forma, a igreja em alguns aspectos é egoísta. Ela quer e Cristo por amor realiza. Todavia, Cristo é rejeitado em muitas situações.

Diante dessa realidade, quão maravilhoso é ouvir que “...Cristo amou a Igreja e deu a sua vida por ela” (Ef 5.25).

Queridos, se Paulo está falando sobre Cristo e a Igreja, quão necessário entre nós é o amor, no qual cada qual precisa “abrir mão de si mesmo” pelo corpo que é a Igreja.

Qual é o amor de Cristo pela igreja de acordo com Efésios 5.21-33?

O apostolo Paulo não está falando sobre um amor romântico.

Aliás, as pessoas, diante da falta de romantismo chegam à conclusão de que acabou o amor. E dessa maneira partem para um novo relacionamento e acabam ferindo e sendo feridos.

O amor de Cristo pela Igreja é tal que busca o seu bem-estar.

Cristo nos oferece o perdão dos pecados pelos meios da graça (batismo, ofício das chaves, pregação e santa ceia). Esse é o bem-estar da igreja – receber perdão sem merecimento.

...Cristo amou a Igreja e deu a sua vida por ela” (Ef 5.25).

Se o objetivo é destacar a missão da igreja no mundo, o apostolo Paulo, convida a amar com dedicação, serviço e entrega.

...Cristo amou a Igreja e deu a sua vida por ela” (Ef 5.25).

Essa expressão simples “deu a sua vida por ela” pode passar despercebida na leitura bíblica. Todavia, é uma palavra que precisamos guardar em nossos corações.

Jesus não amou e não ama apenas por palavras. Seu amor foi e é uma ação concreta.

O amor é feito de ações concretas. Dizer eu te amo é fácil! Difícil é amar até as últimas instâncias. Cristo “abriu mão de tudo” (Fp 2) para não “abrir mão” da sua igreja, do seu corpo, da sua noiva, da sua esposa.

Querida Igreja! Cada um de nós, pelo poder do Espírito Santo, foi colocado dentro de um corpo, está num só Deus, é obra de um único Espírito, é a noiva e esposa de Cristo. Sem merecimento somos o que não podemos ser por nós mesmos. Dessa maneira, o amor sacrificial de Cristo nos ensina a sacrificar nossos próprios interesses em prol do interesse dos outros, em especial do corpo como um todo.

Qual é o amor de Cristo pela igreja de acordo com Efésios 5.21-33?

...Cristo amou a Igreja e deu a sua vida por ela... Ele fez isso para dedicar a Igreja a Deus, lavando-a com água e purificando-a com a sua palavra” (Ef 5.25-26).

O amor de Cristo pela Igreja é um amor no qual busca o seu crescimento espiritual.

Muitos vivem na ilusão de que depois que se casou não precisa de carinho, atenção, cuidado ... O amor em casal é algo que precisa crescer constantemente.

No capítulo 4 dessa carta circular (Efésios), o apostolo Paulo lembra a igreja que Deus é um só, um só é o Espírito, o corpo é um. Todavia, esse um só corpo se dá na composição dos muitos dons dados pelo Espírito que manifesta esse um só Deus.

Não é fácil conviver com o diferente. Todavia, a igreja se relaciona entre os diferentes dons. Em meio a essas diferenças o cristão vai crescendo e se transformando.

Ao citar que “...Cristo amou a Igreja e deu a sua vida por ela...” e que “...fez isso para dedicar a Igreja a Deus, lavando-a com água e purificando-a com a sua palavra” (Ef 5.25-26), relembra que àquele que foi resgatado das trevas, àquele imoral, àquele perdido, está em constante crescimento por obra de Deus em sua Palavra. O amor de Cristo pela Igreja é tal que faz com que o outro cresça e se desenvolva.

O amor leva ao desenvolvimento. Para que haja desenvolvimento, Cristo investe na santificação de cada um que está no corpo que é a igreja.

Qual é o amor de Cristo pela igreja de acordo com Efésios 5.21-33?

...Cristo amou a Igreja e deu a sua vida por ela... cada um alimenta e cuida do seu corpo, como Cristo faz com a Igreja, ...” (Ef 5.25,29).

O amor de Cristo é dinâmico. Não é um amor passivo que apenas sofre a ação.

O amor de Cristo pela Igreja é um amor que age continuamente para o benefício da Igreja!

Da mesma forma, a Igreja é chamada para realizar a missão nesse mundo onde o amor é banalizado com amor prático.

É válido e possível usar o texto de Efésios 5 para enfatizar o relacionamento conjugal. Todavia, não é possível ignorar que o apostolo Paulo escreveu: É por isso que o homem deixa o seu pai e a sua mãe para se unir com a sua esposa, e os dois se tornam uma só pessoa. Há uma verdade imensa revelada nessa passagem das Escrituras, e eu entendo que ela está falando a respeito de Cristo e da Igreja” (Ef 5.31, 32).

Num mundo em que o amor está banalizado e cada vez mais ridicularizado, refletir sobre o amor de Cristo pela Igreja é graça de Deus. O amor de Cristo pela Igreja é:

- Um amor sacrificial;

- Um amor que a busca o bem-estar;

- Um amor que busca o seu crescimento espiritual;

- Um amor dinâmico, que age continuamente para o benefício da Igreja;

Jesus Cristo fez e faz tudo pelo relacionamento com sua noiva, sua esposa. E o desejo do apostolo é que essa noiva se relacione bem consigo mesma. Amém!

Edson Ronaldo Tressmann

segunda-feira, 12 de agosto de 2024

Em meio aos dias maus, aproveite bem o tempo! (Ef 5.16)

 18 de agosto de 2024

Décimo terceiro domingo após Pentecostes

Salmo 34.12-22; Provérbios 9.1-10 ou Josué 24.1-2a,14-18; Efésios 5.6-21; João 6.51-69

Texto: Efésios 5.16

Tema: Em meio aos dias maus, aproveite bem o tempo! (Ef 5.16)

 

Os dias em que vivemos sãos maus; por isso aproveitem bem todas as oportunidades que vocês têm” (Ef 5.16).

O apostolo Paulo estava muito preocupado com as influências negativas que estavam se infiltrando na igreja na região da Ásia Menor. Por essa carta circular (Efésios), o apostolo deseja alertar os cristãos para que acordem, andem na luz e aproveitem o tempo.

A manifestação da preocupação do apostolo é nítida no verso “Não participem das coisas sem valor que os outros fazem, coisas que pertencem à escuridão. Pelo contrário, tragam todas essas coisas para a luz” (Ef. 5.11), onde a frase no texto grego dá o sentido de que algum ato estava progredindo e precisava parar.

E é exatamente por esse ato em progressão que precisava parar que o apostolo exorta: “Desperta, ó tu que dormes, levanta-te...”.

Éfeso era uma cidade muito importante. Capital da província romana que chegou a ter 300 mil habitantes. Nessa cidade, a igreja foi estabelecida, se tornou forte, coesa e serviu de exemplo para outras congregações. Apesar disso, essa igreja, bem como outras comunidades daquela região estava correndo perigo advindo do ocultismo, da idolatria, da bruxaria e da feitiçaria. Práticas que estavam colocando os filhos da luz em perigo.

No trânsito, diante de uma curva perigosa, uma bifurcação, ou um acidente, a sinalização adequada é o meio pelo qual se salva vidas.

O apostolo Paulo está diante de uma situação altamente perigosa e sinaliza esse perigo exortando: acorde, ande na luz, aproveite bem o tempo. Em outras palavras, está sendo dito, tenha cuidado com sua vida espiritual. Situações negativas, tais como ocultismo, idolatria, bruxaria, feitiçaria, levam as pessoas para uma sonolência espiritual.

Acorde, viva na luz e aproveite o tempo é um convite ao arrependimento.

O maior cuidado que um cristão precisa ter é saber que nunca está seguro em meio a esses dias maus. Todos nós estamos sujeitos as más influências, pois os dias são maus.

Acorde, viva na luz, aproveite o tempo são exortações que visam levar os cristãos a permanecerem cristãos num mundo enganado e influenciado pelas trevas.

Apesar de não percebermos, uma gestão de tempo é salutar.

Você possui uma agenda de planejamento diário? Tem um horário definido para suas atividades?

Tempo é algo sagrado que recebemos de Deus dia após dia. Desperdiçar tempo é roubar de Deus.

De todo o tempo com o qual Deus nos presenteia, Ele solicita que uma parte desse tempo seja dedicado para Ele. Como? Escutando a pregação da sua Palavra.

Os dias em que vivemos são maus – e o mau dos nossos dias é a distração.

Muito se fala sobre o desperdício de comida. Todavia, o maior desperdício diário é o tempo.

Todos os dias nós recebemos 24 horas. Usamos 8 horas para trabalhar! 8 horas para dormir! Ainda nos resta 8 horas. Dentro dessas 8 horas, as pessoas se alimentam, fazem sua higiene pessoal. Assim sendo, mesmo que usemos 2 horas para as refeições e outras duas horas para higiene pessoal, estamos desperdiçando outras 4 horas todos os dias. Num total 28 horas semanais. 120 ou 124 horas mês. 1460 e a cada 4 anos 1464 horas por ano.

Um site de tecnologia indicou uma média mundial de 6 horas e 37 minutos de conexão por dia. No Brasil, a média do uso de internet por dia para cada pessoa é de 9 horas e 30 minutos.

De acordo com esses dados, conclui-se: ou as pessoas estão trabalhando menos para se conectar mais ou dormindo menos. Têm pessoas conectadas nas redes, mas desligadas da vida real.

Os dias são maus em especial nessa era das distrações.

As distrações roubam uma boa parte do tempo. Há distrações, tais como na Ásia Menor, ocultismo, idolatria, bruxaria, feitiçaria que estavam levando as pessoas para uma sonolência espiritual.

Nesses dias maus, tal como escreveu aos coríntios, o diabo está conservando a mente das pessoas na escuridão e não deixando com que a notícia sobre Cristo brilhe sobre elas (2Co 4.4).

Qual é a distração que está te fazendo se afastar da fé em Jesus Cristo?

O sábio Salomão nos deixou um importante e valioso recado: “sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as fontes da vida” (Pv 4.23).

Tempos atrás, uma vovó muita preocupada com sua neta me procurou. Sua neta com 12 anos, ainda não havia sido batizada. Perguntei se a menina estava fazendo a catequese em outra igreja e a vovó respondeu que sim. Disse para àquela avó que se ela estava sendo instruída, assim que realizasse a primeira comunhão seria batizada e deveria aguardar.

A vovó muito doente está com medo de morrer sem ver sua neta ser batizada. Atitude digna de louvor. Todavia nos convém questionar e refletir: e os anos que se passaram?

Querido irmão e irmã em Jesus, o apostolo Paulo exorta para que se acorde, viva na luz e anuncia com ênfase “aproveitemos bem o tempo, pois os dias são maus” (Ef 5.16). Resumidamente, Paulo está dizendo em alto e bom som: fique atento ao relógio divino.

Não seja insensato!

Em sua insensatez muitas pessoas dizem aproveitar a vida, mas, aproveitam apenas os momentos que os dias maus oferecem.

Corriqueiramente as pessoas dizem: “vou aproveitar o tempo, pois não sei o tempo que me resta”.

O que é aproveitar o tempo de acordo com a exortação do apostolo Paulo?

O apostolo Paulo, na carta aos Efésios (Ef 5.16) e aos Colossenses (Cl e4.5) escreveu sobre a importância de remir o tempo (aproveitar o tempo).

Remir o tempo, aproveitar o tempo significa comprar o tempo de volta. Significa recuperar a posse do tempo.

Com a queda em pecado, o ser humano, perdeu a posse do tempo da eternidade com Deus. Passou a usufruir de dias maus.

A posse do tempo nos é oferecida por Jesus Cristo. O Filho de Deus que foi enviado em dias maus, comprou o tempo, dando ao ser humano a possibilita de usufruir desse tempo eterno com Deus mesmo em meio aos dias maus. Jesus disse: quem crê em mim, mesmo que morra, viverá (Jo 11.25).

Nesse sentido, ao exortar para que se aproveite o tempo, o apostolo Paulo enfatiza para que cada um seja cuidadoso com sua vida espiritual em meio a esses dias maus. Há vida aqui e agora, mas há também vida além do hoje.

Aproveitar o tempo significa saber o valor do tempo de Deus, tempo em que Ele quer salvar, e usá-lo da melhor maneira possível. Não se deixando levar pelas distrações que apenas afastam da pregação sobre Cristo que dá a fé.

Aproveite o tempo que é dádiva de Deus. Diante da Palavra de Deus, em comunhão com os irmãos na fé, não há tempo perdido. Nosso tempo nesse mundo resulta num tempo eterno. Quer seja no tempo eterno sem Deus (condenação) ou no tempo com Deus (céu).

Aproveite o tempo, pois só Deus sabe o tempo que me resta (Sl 139.16). Nesse tempo de dias maus temos a oportunidade para aproveitar, acordar e andar na luz, ou seja, arrepender-se.

Que nesses dias maus, as distrações não roubem o que temos de mais precioso nesse mundo: o tempo da salvação. Amém

 

Edson Ronaldo Tressmann

terça-feira, 6 de agosto de 2024

“levante-se e coma; se não, você não aguentará a viagem” (1Rs 19.7)

 

Décimo Segundo Domingo após Pentecostes

Salmo 34.1-8; 1Reis 19.1-8; Efésios 4.17-5.2; João 6.35-51

Texto: 1Reis 19.1-8

Tema: levante-se e coma; se não, você não aguentará a viagem” (1Rs 19.7)

 

Em tempos pós-pandemia muito se fala sobre saúde mental. Após a pandemia houve 25% de aumento em casos de ansiedade e depressão. Entre os brasileiros, temos 4 entre 10 enfrentando a ansiedade.

Saúde mental é entendida como um estado no qual o indivíduo está bem o suficiente para lidar com as situações cotidianas.

O homem que está em tempos de transição entre o homem antigo e o homem moderno, enfrenta sensações tais como o profeta Elias e precisa cuidar da sua saúde mental.

Elias enfrentou o Rei Acabe e profetizou uma seca (1Rs 17). Derrotou os 450 profetas de Baal e 400 profetas da deusa Aserá (1Rs 18.18). Todavia, após o êxtase, Elias obrigou-se a fugir.

Sua fuga deu-se por medo da ameaça advinda de Jezabel, uma mulher cruel e sanguinária (1Rs 18.4). Além disso, Elias fugiu, pois ser morto por Jezabel poderia significar para o povo que o baalismo havia vencido.

Elias que tanto lutou para mostrar que Deus era maior que Baal, e apesar de obter uma grande vitória, agora terminar como derrotado por uma seguidora de Baal e Aserá. Isso explica o fato de logo depois de fugir para salvar sua vida (1Rs 19.3), logos depois pedir para morrer (1Rs 19.4).

Inúmeras vezes o homem em meio a tantas mudanças sociais chega a pensar como Elias: “...Eu sou um fracasso, como foram os meus antepassados” (1Rs 19.4).

Essa oração de Elias mostra que o profeta estava com suas expectativas frustradas.

Possivelmente Elias, chegou a pensar que com sua vitória sobre os 850 profetas, seria ovacionado e a idolatria em Israel seria abandonada. Todavia, pelo contrário, foi ameaçado de morte e sentia-se solitário.

Elias estava jogando a toalha. Estava desistindo da sua missão e aceitando a derrota.

Elias deitado “a sombra de uma árvore” (1Rs 19.4) representa as muitas pessoas que atualmente estão isoladas; pessoas que não querem contato com outros; não querem sair, preferem ficar em casa. Pessoas que desejam apenas dormir. Sem vontade de viver.

Desperta a minha atenção, a maneira de Deus intervir nessa situação. Deus providenciou-lhe uma boa refeição (1Rs 19.6); boa noite de sono (1Rs 19.6); outra refeição (1Rs 19.7-8); e por fim o convidou para ir até o local da revelação de Deus (Monte Horebe, onde Deus se faz ver).

levante-se e coma” (1Rs 19.7) era a mensagem do anjo do Senhor na qual dizia para Elias que havia serviço para ser feito.

Henry Martyn, pioneiro missionário na Índia no século 19 disse: “Enquanto Deus tem uma obra para eu fazer, não posso morrer”. Tal como escreveu o salmista Davi: “O Anjo do Senhor fica em volta daqueles que o temem e os protege do perigo” (Sl 34.7).

Apesar das dificuldades, lutas, desânimos e desespero, “levante-se e coma; se não, você não aguentará a viagem” (1Rs 19.7). Há muito serviço para ser feito. Nunca se esqueça: Deus completa o que iniciou (Fp 1.6).

É sempre a mesma coisa e isso não muda. O servo de Deus sempre encontrará dificuldades. Jó também ansiou pela morte (Jó 3). Isso também se deu com o profeta Jeremias (Jr 20). Por esses homens, Elias, Jó e Jeremias, aprendemos uma só lição: o servo enfrenta dificuldades pela mesma causa: a Palavra de Deus.

Esse é o momento mais difícil do ministério de Elias. O capítulo 19 é uma página no ministério de Elias e como é maravilhoso termos essa página. Sem essa página, poderíamos concluir que era necessário ser como Elias, ou seja, viver só de êxtase. Esse capítulo 19 de 1Reis nos mostra que ninguém, por mais que seja realizado por Deus através dele, é autossuficiente.

Magnifico nessa perícope (1Rs 19.1-8) é a forma como Deus lida com Elias: “levante-se e coma” (1Rs 19.7).

Em meio ao desânimo, medo, fuga, sentimento de inutilidade, pelo Anjo do Senhor, Deus diz para Elias voltar a sua vida pública, pois terá que ungir um novo profeta e dois novos reis (1Rs 19.16).

levante-se e coma” (1Rs 19.7) é a recomendação para que Elias continue a viver sua vida normalmente.

Nesse tempo pós pandêmico, muito se diz sobre a saúde mental.

O grande perigo para mente cristã é: depressão e desânimo.

Depressão e desânimo paralisam. Paralisadas as pessoas não agem, não seguem a vida.

Deus, nesse trecho de 1Reis 19.1-8 nos ensina que nunca perde de vista os seus servos. Mesmo quando estes estão desanimados, com medo, sentindo-se fracassados e sentindo-se inúteis.

Elias é um exemplo de que a fé nunca é sempre é forte a ponto de nunca cair. E poder cair, precisa ser alimentada por Deus. E Deus alimenta nossa fé na Palavra, na Ceia.

Observe que os alimentos providenciados por Deus restauraram Elias e o capacitaram a caminhar 40 dias e 40 noites. E nós, tendo os alimentos de Deus (Palavra e Santa Ceia): “levante-se e coma; se não, você não aguentará a viagem” (1Rs 19.7). Amém

Edson Ronaldo Tressmann

“...coloquei a minha causa nas tuas mãos” (Jr 11.20)

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