terça-feira, 30 de junho de 2020

Cometi pecado - e agora? Louvado seja Deus que em Cristo me perdoa.


Salmo 145.1-14; Zacarias 9.9-12; Romanos 7.14-25; Mateus 11.25-30
Texto: Romanos 7.14-25
Tema: Cometi pecado – e agora? Louvado seja Deus que em Cristo me perdoa.

Quando a lei de Deus me encontra, mostra como eu de fato sou: pecador. Quem pecou e peca mais? Alguém têm menos pecado que o outro?
A lei de Deus (Palavra de Deus) me fez e faz saber o que é pecado. A lei que condena, mata, leva ao desespero, insegurança, é a mesma lei que desperta em mim todo tipo de cobiça (Rm 7.8). Nesse sentido tudo que é proibido parece ser agradável. Mas, quando nos deixamos levar pela cobiça vemos que a lei de Deus é divina. Seu alerta é para nos dar vida e fazer viver.
Mas, como viver com esse ser humano fraco, vendido ao pecado e escravo do mesmo?
Paulo fala de uma pessoa cristã. Parece estranho, pois, uma pessoa cristã é fraca, vendida ao pecado, que não entende o que faz, que não faz o que gostaria, mas o que odeia? Sim. Mas, o cristão vai além disso: reconhece que o que a lei diz é certo (v.16) ...Dentro de mim eu sei que gosto da lei de Deus (v.22).
Ser cristão é viver em luta todos os dias. É como acordar com alguém apontando um revólver na sua cabeça e dizer não se mova. E quando nos movemos o disparo é certo.
A Palavra de Deus (lei divina), me diz o que fazer e deixar de fazer, mas, por causa da queda em pecado, minha natureza pecaminosa luta contra essa lei que eu aprovo, ouço, creio e prego. “Ela me torna prisioneiro da lei do pecado que age no meu corpo” (Rm 7.23).
Nessa luta, esse estilo de vida cristã, me leva a exclamar e perguntar: “Como sou infeliz! Quem me livrará desse corpo que me leva para a morte?” (Rm 7.24).
A vida cristã dessa pessoa pecadora é angustiante, mas, é também uma vida de louvor, afinal, “Que Deus seja louvado, pois ele fará isso por meio do nosso Senhor Jesus Cristo!” (Rm 7.25).
Essa pessoa cristã: desprezível, fraca, falha, que não consegue explicar seus pecados, é uma pessoa que chega de mãos vazias diante de Cristo e apenas suplica seu perdão.
Essa pessoa cristã: julgada pela sociedade, afinal, seu pecado o manchou. Essa pessoa para quem todos conseguem apontar o dedo é o publicano que não ousou olhar para Deus, e apenas reconheceu a sua miserabilidade e suplicou por perdão (Lc 18. 13). Essa pessoa cristã que esbanja tudo o que têm, chegando ao fundo do poço é aquele que quando retorna, o Pai corre e o abraça (Lc 15.20).
Essa é a vida cristã. Por mais que ame e proclame a lei de Deus, sou incapaz de cumpri-la. Não consigo viver como deveria, por isso a lei de Deus, sua Palavra, me mata e me condena. Mas, essa lei divina, a Palavra de Deus, me acusa, aterroriza, e faz ficar com sede, pedir perdão. Nesse sentido, preciso lembrar-me que a descrição dessa pessoa cristã por parte de Paulo mostra que só é possível ser salvo por causa de Cristo (Rm 1 - 4). A esperança dessa pessoa cristã é o descanso na justiça de Cristo (Rm 5 – 6).
A pessoa cristão não olha para si mesma. Pois, em si mesmo: Desgraçado eu sou! Mas, fora de mim, sou livre desse corpo que me leva para a morte em Cristo (v.25).
Não tenho como me defender, apenas, confesso o que Paulo escreveu: “no meu pensamento sirvo à lei de Deus, mas na prática sirvo à lei do pecado” (v.25), e só não serei condenado eternamente, por causa de Cristo, em quem devo manter meus olhos fixos (Hb 12.2). Amém!
ERT
Edson Ronaldo Tressmann


domingo, 21 de junho de 2020

116 anos! A IELB faz missão entre as nações.


Dia 24 de Junho 2020
116 anos da IELB
Textos: Sl 100; 1Rs 8.22-43; Ef 4. 1-6; Mt 28.18-29
Tema: A IELB faz missão entre as nações.

Cerca de 3,8 milhões de estrangeiros ingressaram no Brasil entre os anos de 1887 e 1930. Desses, 72% entre 1887 e 1914, ano em que houve uma redução das entradas em função da I Guerra mundial. Numericamente, na soma total da imigração - contabilizando a retomada do fluxo com o fim da I Guerra - os alemães, foi o quarto maior grupo. Muito aquém, portanto, dos italianos (1.513.151), portugueses (1.462.117) e espanhóis (598.802). Os teuto-brasileiros somaram cerca de 250 mil indivíduos. Dentre estes, o número dos imigrantes e seus descendentes que se filiaram ao Distrito Brasileiro do Sínodo de Missouri foi estimado, no ano de 1924, em 21.225 pessoas, espalhadas em 116 capelas pertencentes a 35 paróquias.
É preciso ressaltar que a ala do luteranismo que hoje constitui a Igreja Evangélica Luterana do Brasil, IELB, tem sua origem na atuação de missionários norte-americanos, mas que desde o início do século XX sempre de novo enfatizaram que sua atuação nunca visou especificamente à população de origem alemã, chegando, inclusive, a ter comunidades constituídas exclusivamente por afro-brasileiros. A verdade é que o luteranismo, como um todo, continua a caracterizar-se, até hoje, por membros de sobrenome alemão. Mas, diante disso o historiador René Gertz diz que “deve-se chamar a atenção para o fato de que para a opinião pública brasileira, e também para muitos cientistas sociais, as comunidades de origem alemã em geral, e sobretudo as luteranas, se caracterizariam pelo profundo isolamento.”
Em uma pesquisa realizada no início dos anos 1960, sob orientação de Darcy Ribeiro, a respeito de uma comunidade rural no interior de Santa Catarina, lê-se: “a Comunidade Evangélica, sempre reunindo um grupo de origem alemã, constitui um dos fatores que mais se opõem à assimilação dos seus elementos à sociedade brasileira.
Mesmo que não fosse intencional, buscava-se levar o evangelho aos imigrantes alemães e seus descendentes “teuto-brasileiros.”
Para a direção do Sínodo de Missouri, esta ajuda não era apenas um dever de amor cristão, mas uma responsabilidade étnica. Comentava-se que ‘são alemães, são luteranos, cabe-nos ajudá-los’ (Steyer, 1999). No Brasil, os missionários não precisavam aprender uma língua estranha, que iria requerer grande esforço, pois podiam logo transmitir a palavra de Deus na língua materna alemã. Por outro lado, não precisavam procurar famílias alemãs isoladas e dispersas, pois centenas e milhares se encontram concentradas em vilas e cidades.
Nossa identificação, e isso faz parte do nosso DNA constituído, está atrelado a um grupo de imigrantes europeus. Grupo esse que está em extinção no Brasil, pois hoje, a sociedade brasileira está tomando forma, sendo uma miscigenação entre brancos, negros e índios. Estamos inseridos, depois de 116 anos num novo paradigma: “Uma Igreja de origem Europeia, atuante entre seus imigrantes europeus, buscando abrasileira-se.
E essa marca, “Igreja de Alemão” é que levou a grandes problemas para a nossa igreja, IELB. Por ser formada de protestantes alemães, era tida pelo governo, como um espião alemão em terras americanas e brasileiras. Esse fato triste e lamentável, devido à confusão, levou o sínodo de Missouri em solo norte americano se nacionalizar. E tendo, nossos irmãos norte-americanos, enfrentado esse processo antes de nós IELB, muito nos auxiliou nos passos a seguir diante da germanidade ante a guerra mundial. Conforme documentos da Convenção Nacional da IELB – 24 a 31 de janeiro de 1937 – Porto Alegre/RS vemos que nossa Igreja reconhece a existência de etnia e o cultivo de coisas pertinentes ao povo (manutenção do idioma e costumes). Tais são assuntos da vida dos cidadãos, e portanto, atribuições do arranjo da vida em sociedade (governo, partido, associação, etc)”. E nesse meio aconteceu a nossa identificação. Mas é triste, devido à confusão, ainda sermos conhecidos como uma “Igreja de alemães para alemães.”
A IELB foi muito perseguida no Período da Segunda Guerra Mundial. E essa perseguição se mostrou pela proibição do uso da língua alemã nos cultos e atividades da Igreja. Pastores foram presos. Literatura confiscada. Igrejas foram saqueadas (Igreja Queimada) Cerrito/RS. Um período caracterizado magistralmente pelas palavras do secretário executivo das Missões da LCMS
“Estes foram dias de perigo e amargo sofrimento. Nunca, na história do Sínodo de Missouri, nossos cristãos, em algum lugar, sofreram tanta ameaça, antagonismo, animosidade, perseguição às nossas congregações, pastores, irmãos em Cristo como está acontecendo no Brasil”
Até o período inicial da Primeira Guerra, a vida dos sínodos luterano-alemães no Brasil não fora alterada substancialmente. Também porque o Brasil na época desenvolvia políticas de neutralidade em relação ao conflito internacional. Não obstante, os recorrentes posicionamentos das comunidades alemãs em favor da terra mãe em situações belicosas, o envio de verbas e auxílio à Alemanha, as intenções imperialistas do Kaiser, bem como o uso contínuo e generalizado do idioma alemão (em igrejas e escolas) e o cultivo das tradições alemãs, iam criando certo espírito de animosidade na opinião pública contra os teuto-imigrantes.
Como era de se esperar diante de tal quadro, aquela situação de relativa estabilidade viria a se alterar a partir de 1917, com a ruptura das relações diplomáticas com o Reich e a entrada brasileira na Guerra junto aos aliados. No final do mesmo ano as represálias à comunidade teuto-brasileira vieram à tona: as escolas alemãs foram fechadas progressivamente e foi proibida a utilização do idioma alemão.
Em meio a tais represálias, o Mensageiro Cristão de 15 de abril de 1918 trouxe, sob o título "Paz seja convosco", as palavras do pastor Louis Rehfeldt, afirmando que ainda que o mundo espere o restabelecimento da paz, essa "utopia dos visionários", a paz universal, nunca aconteceria. O pastor Rehfeldt, então professor do Seminário Concórdia e redator do periódico, conclui asseverando que a paz de Cristo, que excede todo o humano entendimento, essa paz o mundo não conhece (Mensageiro Cristão, nº 6: 21), e nem queria conhecer. E diante dessa constatação podemos louvar a Deus e entender que nos tem preservado para que essa paz, a vida seja comunicada.
A ideia subjacente de "paz" religiosa, ao mesmo tempo oposta e alternativa ao "mundo", traz consigo a semente da espiritualidade confessional luterano missouriana. Em sua concepção, a paz completa e verdadeira somente poderia ser alcançada através da fé em Cristo, pelo qual se tem a salvação. Essa paz o "mundo" não pode trazer. Somente o pode a Escritura corretamente interpretada, palavra inspirada por Deus. E essa é a missão e o desafio da IELB. Ser uma Igreja Confessional que atinge as pessoas, tanto com palavras como em ação.
Quando caíram as sombras da desconfiança por sobre o "perigoso" germanismo brasileiro, com a sanção governamental da proibição do idioma alemão, o Sínodo de Missouri se viu nivelado em meio aos demais grupos de imigrantes e, nesse contexto, Johannes Kunstmann achou necessário reafirmar, em 31 de outubro (data da comemoração da Reforma Luterana), o que era em sua concepção confessional o verdadeiro luteranismo:
Nesses tempos, quando o luteranismo, em países de fala inglesa, é confundido com germanismo, e em nosso país, ao menos por parte da Igreja Evangélica alemã unionista, com americanismo, vale a pena lembrar o que realmente significa luteranismo. (…) Luteranismo, como tal, de nenhum modo significa germanismo ou americanismo. (...) Luteranismo não tem, em absoluto, nada a ver com política ou "Kultur", ou com zonas de interesse, ou com qualquer outro assunto deste mundo (...) O luteranismo sustenta o princípio 'Sola Scriptura'. Ele reivindica que a Bíblia, por ser a palavra inspirada de Deus, é a única fonte e norma de todas as doutrinas de fé e moral. (...) afirma o 'Sola Gratia'. Professa Cristo, e ele crucificado, ensinando que não há outro nome pelo qual o homem possa ser salvo (...) e que, portanto, o homem não é justificado por suas obras, mas pela graça, por causa de Cristo (...) Luteranismo é (…) o verdadeiro campeão da liberdade diante do papa e do clero, da liberdade religiosa da consciência, da liberdade da igreja e dos indivíduos, somente ordenando os luteranos a Cristo Jesus, seu único mestre (...) (Suplemento para leitores em inglês, Mensageiro Luterano, nº 19, 31/10/1918).
Essa afirmação é reveladora das transformações para uma igreja brasileira e nos ajuda nesse ponto em que queremos mostrar que nossa fidelidade não é racial, ou de origem eclesiástica, mas antes de tudo e acima de tudo, confessionalidade bíblica.
Na IELB a ultima palavra é do Evangelho. Por isso “evangélica.” Evangelho esse trazido de volta por Lutero através da exegese bíblica. E essa volta a exegese bíblica para que a vida continue sendo comunicado é urgente e fundamental, pois vivemos dias de eixegese.
Como Igreja Cristã, sabemos que as perseguições e tribulações fazem parte da Igreja, assim como dito ao apóstolo João de que “...seu estômago ficará amargo,...” (Ap 10. 10). Mas, entre as tribulações, reconhecemos que o Evangelho traz alegrias incontáveis, como anunciado ao apóstolo João: “...mas sua boca será doce como mel” (Ap 10.10). Por isso, continuemos nossa missão, “Indo e anunciando o evangelho salvador”.

Pr Edson Ronaldo Tressmann

terça-feira, 16 de junho de 2020

Atitudes ante o envio!


21 de junho de 2020
Sl 91.1-10; Jr 20.7-13; Rm 6.12-23; Mt 10.5,21-33
Texto: Mateus 10.24-33
Tema: Atitudes ante o envio!

Um professor de Notre Dame, teoriza que a narrativa da igreja antiga sobre os cristãos torturados e mortos por sua fé era mordaça para lucrar. (My of Persecution na revista World - 01/06/2013). Será que os cristãos sofrem? Será que são perseguidos? Há quem negue essa realidade.
Em pleno século 21, cerca de 260 milhões de cristãos são perseguidos. Esses números, só se alguém quiser negá-los, confirmam a perseguição do passado.
Os cristãos foram e são ridicularizados, zombados, torturados e infelizmente mortos por causa da fé em Jesus. O próprio Cristo deixou dito que isso iria acontecer.
Graças a Deus que ainda o Brasil goza de liberdade religiosa. Mas, há países, nos quais testemunhar Jesus Cristo, é correr o risco de ser punido com prisão e pena de morte. Há países que proíbem a construção de igrejas cristãs; outros, proíbem reuniões para estudos bíblicos ou cultos. E, chama atenção o fato de que nesses países o cristianismo está crescendo.
Não adianta tapar o sol com a peneira. As estatísticas mostram que ano após ano o número de cristãos assassinados e martirizados, por causa de sua fé, aumenta. Essa certeza é para ânimo ou desanimo? Claro que essa realidade desanima e desperta pavor. No entanto, o evangelista Mateus (Mt 10.24-33) deixou registrado três atitudes ensinadas por Jesus ante o envio a esse mundo. E com essas, Jesus faz com que seus discípulos olhem para o futuro.
1.                 Suportem com paciência a ingratidão e o ódio do povo contra Cristo;
2.                 Sede prudentes;
3.                 Lembrai-vos do galardão celestial.
Jesus faz com os discípulos olhem para o futuro.
1) Suportai.
Ao enviá-los ao mundo para a proclamação do amor de Deus, Jesus disse aos discípulos que seriam odiados. Todavia, deveriam suportar com paciência e não temer, no fim de contas, Jesus estaria ao lado deles. Essa foi sua promessa ao enviá-los ante a ascensão sob sua autoridade (Mt 28.20).
Deus providenciou salvação por meio do sacrifício de Jesus. A missão do Pai dada a Jesus foi de pagar o preço pela humanidade caída em pecado.
Mesmo que tenhamos registros dos milagres de Jesus, sua principal missão não foi erradicar a pobreza e a miséria do mundo, curar todos os doentes, proporcionar às pessoas uma vida feliz aqui na terra. A missão de Cristo foi reconciliar a humanidade com o Pai. Ele pagou, como nosso substituto, a culpa da humanidade. Jesus, com seu sacrifício livrou o pecador do poder do diabo e da morte eterna. Ou seja, Jesus abriu as portas do céu.
As portas do céu estão abertas pela obra de Cristo. Mas, esse mundo, onde seu príncipe é o diabo (Jo 14.30), busca ofuscar essa mensagem distorcendo a mesma e, por vezes calando os cristãos atemorizando-os ante a perseguição. Lucas anotou as palavras de Paulo e Barnabé aos cristãos de Listra, Icônio e Antioquia da Psídia e o diz a nós cristãos em plena perseguição: “...por muitas tribulações lhes importava entrar no reino dos céus” (At 14.22).
Essa é a vida cristã, viver em meio as tribulações, não olhando para elas, mas continuando a caminhada. O evangelista Mateus (Mt 10.24-33), mostra os detalhes dessa caminhada. Dessa maneira, Jesus faz com os discípulos olhem para o futuro. São enviados como ovelhas ao meio de lobos (v.16), levados diante de tribunais dos judeus e dos gentios. Seus próprios familiares os denunciarão (v.36).
Jesus destaca que os discípulos serão odiados por causa do nome de Jesus (v.22).
Anos mais tarde o apostolo Pedro escreveu: “...alegrem-se por estarem tomando parte nos sofrimentos de Cristo, para que fiquem cheios de alegria quando a glória dele for revelada. Vocês serão felizes se forem insultados por serem seguidores de Cristo...” (1Pe 4.13-14).
Analisando a história, vemos que em Atenas, também Roma, haviam milhares de adoradores de centenas de ídolos. E ninguém era perseguido por causa dessa religião. No entanto, quando o nome de Jesus, o verdadeiro Deus, passou a ser proclamado, passou haver ódio e perseguição.
Jesus disse: “Se me odeiam e me levarão à morte de cruz, vocês não precisam esperar algo diferente. O discípulo não está acima do seu mestre” (v.25).
Além das várias perseguições que acompanhamos no mundo, mesmo em países com liberdade religiosa, há perseguições disfarçadas. Como seria essa perseguição disfarçada?
Quando algum pregador erguer sua voz contra algum pecado conforme apontado pela Palavra de Deus, o mesmo é acusado de preconceito, e sua voz passa a ser rechaçada. Somos odiados, perseguidos e nem percebemos.
O evangelista Lucas registrou as palavras de Jesus: “Eu vim para lançar fogo sobre a terra e bem quisera que já estivesse a arder” (Lc 12.49).
Este é o fogo é a tribulação e a perseguição. O desejo de Jesus não se deve ao fato de querer o mal dos seus, mas por saber que isto serve para o bem de sua igreja, a purificação de seus fiéis.
O apostolo Pedro escreveu aos cristãos da Ásia Menor enquanto eram perseguidos: “Essas provações são para mostrar que a fé que vocês têm é verdadeira. Pois até o ouro, que pode ser destruído, é provado pelo fogo. Da mesma maneira, a fé que vocês têm, que vale muito mais do que o ouro, precisa ser provada para que continue firme. ...” (1Pe1.7).
Jesus faz com os discípulos olhem para o futuro.
2) Sede prudentes (v.16)
É preciso ser cuidadoso. Não se coloquem desnecessariamente em perigo. Cuidado! Não busquem ser mártires. Sejam simples.
A palavra simples, significa ser sincero, fiel. Não neguem a verdade a respeito de Cristo, custe o que custar. Não seja alguém que busca agradar às pessoas com meias verdades.
Em matéria de fé, não se pode procurar agradar gregos e troianos. A verdade precisa ser dita doa a quem doer. Jesus destaca a fidelidade a Jesus, proclamando sua palavra com fidelidade. “Não temais os que podem matar o corpo e não podem matar a alma; temei antes aquele que pode fazer perecer no inferno tanto a alma como o corpo” (v.28). Cuidem para no momento de perseguição não negarem o Filho do homem e sua mensagem.
Jesus destaca que o maior de todos os relacionamentos é com a cruz de Cristo. “... quem ama seu pai ou sua mãe mais do que a mim não é digno de mim” (v.37). Tome sua cruz sobre si e siga a Jesus, e não tema o ódio das pessoas desse mundo que apenas querem interromper essa conexão com Cristo e sua cruz. Jesus está ao lado dos seus para ampará-los e fortalecê-los.
Ao dizer não temais! (v. 26) Jesus quer nos transmitir consolo e certeza. Esta palavra não temais com seus sinônimos aparece mais de 300 vezes na Bíblia, pois Jesus quer que recebamos da sua Palavra consolo e certeza de cuidado.
Jesus faz com os discípulos olhem para o futuro.
3) Jesus os consola com a promessa do galardão celestial (v.41).
Jesus diz que quando os discípulos forem levados diante dos tribunais, dos reis e ao martírio, o Espírito Santo daria a eles as palavras certas para dizer. O salmista Davi nos ensina a pedir: “Ó Senhor, põe as palavras certas na minha boca, e eu te louvarei” (Sl 51.15).
Jesus faz com que os discípulos olhem para a glória futura que está reservada aos que creem e sofrem e são perseguidos por crer. Sabendo do desânimo ao qual os discípulos estariam expostos, lembra-lhes: “Quem vos recebe a mim me recebe, recebe aquele que me enviou” (v.40).
Querido irmão e irmã em Jesus. Diante da perseguição desse mundo orientado pelo diabo, só poderemos persistir, fixando nossos olhos para frente. A contemplação da glória celestial nos dá forças para suportar desavenças, ódio e até mesmo o martírio.
Nesse sentido, continuemos corajosos no anunciar a Palavra de Deus. Continuemos a convidar ao arrependimento e à fé, apontando a vinda de Cristo para julgar vivos e mortos. Continuemos abundantes no servir a nosso Deus por nossas ofertas, serviço e trabalho no reino de Deus.
Lembre-se que é Jesus quem disse: Não temais! Amém.
ERT
Edson Ronaldo Tressmann

segunda-feira, 8 de junho de 2020

Salmo 100; Êxodo 19.2-8; Romanos 5.6-15 e Mateus 9.35-10.8


14 de junho de 2020
Sl 100; Ex 19.2-8; Rm 5.6-15; Mt 9. 35-10.8
Texto: Salmo 100
Tema: Louvor e Adoração!

Você já agradeceu hoje?
A mãe de todas as virtudes é a gratidão.
As pessoas ingratas não conseguem ver as coisas boas que possui.
A ingratidão me leva a inveja e a avareza. Pecados graves condenados por Deus em dois de seus dez mandamentos.
Uma publicação médica da universidade de Harvard afirma que existe uma forte relação entre gratidão e felicidade. A gratidão ajuda as pessoas a serem mais positivas, aproveitar melhor os momentos da vida e lidar com problemas. Melhora a saúde e ajuda a construir relacionamentos mais fortes.
Muito antes de Harvard, a Palavra de Deus nos incentiva a viver essa vida feliz, incentivando intensamente sobre uma vida de gratidão (1T 5.16,18).
Além dessa vida feliz, a gratidão nos ajuda a superar pecados. Murmuração (v.1); idolatria (v.2); orgulho (v.3); ingratidão (v.4).
O salmista, o qual não se sabe o nome, exalta a gratidão ao escrever convidando as pessoas a darem ações de graças (Salmo100).
Cantem hinos
Salmo100.1
O culto dos hebreus era com muita canto, eram instrumentos, trombetas e mulheres dançando (Sl 98.5-8). O povo cantava o tempo todo.
O povo de Israel recebeu a incumbência de ser luz para as nações para poderem apresentar Deus aos outros povos e de Israel. Desse povo de Deus, nasceu o salvador, a luz do mundo (Is 49.6; 60.3; Lc 2.32).
O povo de Israel era luz através da celebração, da adoração, da gratidão.
E por saber e entender sua missão, o salmista não convida apenas o povo de Deus, mas todos os moradores da terra.
Além de celebrar, o salmista convida a adorar o Senhor com alegria.
Salmo 100.2
Todo ser humano adora. Só resta saber quem.
A adoração é tema do primeiro, segundo e terceiro mandamento.
Jesus disse que ninguém pode servir a dois senhores (Mateus 6.24). Paulo escreve aos coríntios que há um só Deus (1Co 8.6).
O salmista, ao convidar para que as pessoas adorasse ao Senhor com alegria, na verdade, exortava para que o culto, os cânticos, os sacrifícios, descritos pela lei não fossem apenas um cerimonial sem vida e alegria. Jesus em muitas situações alertou sobre a hipocrisia. A mais severa palavra quanto a adoração por mero costume foi repetida por Jesus: “Vão e procurem entender o que quer dizer este trecho das Escrituras Sagradas: “Eu quero que as pessoas sejam bondosas e não que me ofereçam sacrifícios de animais.” Porque eu vim para chamar os pecadores e não os bons” (Mt 9.13).
Num outro momento exalta a oferta da viúva pobre (Mc 12.41-44), pois, muitos que ofertavam o faziam por obrigação ou mera aparência.
O convite do salmista é adorar o Senhor com alegria. Ou seja, mesmo que a lei exija sacrifícios, dízimos, os mesmos devem ser com alegria.
O povo de Deus cantava hinos e adorava com alegria por saber quem eram e quem era Deus.
Salmo 100.3
O verbo lembrar (lembrem) significa ter conhecimento adquirido pela experiência. Lembrar sobre quem é Deus é o mesmo que reconhecer a Deus.
Quem é Deus? Criador de todas as coisas, inclusive os que não reconhecem isso. E além de criar os céus e a terra, criou para si um povo (Gn 12.3; Dt 7.6).
Deus, além de criador, é salvador e santificador, pois, Ele nos fez, e nós somos dele; somos o seu povo, o seu rebanho.
Deus constituiu um povo para si (Israel e a Igreja, Ex 19.6; 1Pe 2.9-10). Ser povo de Deus não obra humana (Jo 15.16).
O salmista diz que pertencemos a um pastor, afinal, somos seu rebanho.
Querido irmão e irmã em Jesus, a igreja é do Senhor. É uma lástima quando o ser humano, capacitado para que adore com seus dons se coloque como dona da igreja. É uma grande arma do diabo encararmos a igreja como uma organização humana passarmos a trata-la como uma empresa.
A igreja é rebanho de Jesus. Assim sendo, a igreja é conduzida pelo pastor dessas ovelhas (Jo 10.11). A ovelha é um animal humilde, fácil de liderar (João 10).
A ovelha depende exclusivamente do pastor que a pastoreia.
Jesus, conforme nos apresenta o apostolo João, disse certa feita que o pastor das ovelhas está na porta para abri-la para que as ovelhas entrem no aprisco (Jo 10.3). E as ovelhas podem entrar e sair segurança pois o pastor não é nenhum ladrão.
Salmo100.4
Por qual motivo o salmista convida a cantar hinos, adorar. lembrar, e entrar no templo?
Salmo 100.5 – “Pois o Senhor é bom; o seu amor dura para sempre, e a sua fidelidade não tem fim
O salmista destaca que Deus é diferente dos deuses pagãos.
Os deuses pagãos precisam de algum sacrifício para mostrarem sua suposta bondade. Nesse ponto surge a idolatria. Muitos dizem acender uma vela para cada santo e um pacote para Deus.
Muitos já se esqueceram da bondade de Deus.
O Senhor é bom – Ele sabe as nossas reais necessidades e nos concede as mesmas. Essas coisas nos incentivou pedir na oração do Pai Nosso.
Mesmo quando algo parece ruim, Deus, em sua bondade reverte para nosso bem (Rm 8.28; Gn 50.20).
O amor do Senhor dura para sempre– Ele ama por ser amor! Ele não espera a nossa atitude para nos amar. Quando o ser humano põe tudo a perder, Deus vem ao seu resgate.
A sua fidelidade não tem fim – A palavra fidelidade é a forma hebraica da palavra amém, transmitindo um sentido de confiança, firmeza.
Ao concluir esse convite ao louvor e adoração ressaltando a fidelidade de Deus o salmista visa exaltar que todo louvor e adoração deve-se as ações de Deus por nós e não para que nosso culto realize ou conquiste algo.
O culto é realizado por Deus já ter realizado algo por e para mim e o culto continua sendo Deus realizando algo em e por mim. Amém
ERT
Edson Ronaldo TREssmann


14 de junho de 2020
Sl 100; Ex 19.2-8; Rm 5.6-15; Mt 9. 35-10.8
Texto: Êxodo 19.8
Tema: Tudo o que o Senhor falou, faremos (Ex 19.8)

Para realizar o plano de salvação, Deus escolheu um povo. Esse povo, foi escravizado no Egito por 430 anos. Deus, enviou Moisés para libertar esse povo.
Livre, cerca de dois meses, após saírem do Egito, estão diante do monte Sinai (Horebe). Esse é o monte “onde Deus se faz ver” e pronuncia palavras à Moisés que, depois foram dirigidas ao povo de Deus.
Com poderosa mão, Deus libertou seu povo e como povo livre, estão a poucas horas de receber a lei de Deus. O caminho a seguir como povo liberto. Interessante, que pouco antes de receber a lei, o povo afirma que tudo o que Deus falou, eles fariam.
Aqui se origina a nação hebraica com seus aspectos religiosos e civis. Deus estava estabelecendo um relacionamento particular com seu povo: “Porque tu és povo santo ao Senhor, teu Deus; o Senhor, teu Deus, te escolheu, para que lhe fosses o seu povo próprio, de todos os povos que há sobre a terra. Não vos teve Deus afeição, (Deus vos escolheu) nem vos escolheu porque fôsseis mais numerosos do que qualquer povo, pois éreis o menor de todos os povos, mas porque o Senhor vos amava e, para guardar o juramento que fizera a vossos pais, (Abençoou toda a terra) o Senhor vos tirou com mão poderosa e vos resgatou da casa da servidão, do poder de Faraó, rei do Egito” (Dt 7.6-8).
Deus escolheu esse povo, não por merecimento. Deus, os escolheu por amor a todos os homens. Desse povo nasceria, assim como nasceu o salvador. Eu faço parte desse povo escolhido, não porque mereço. O apostolo Paulo escreveu: “Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; isto não vem de vós; é dom de Deus;” (Ef 2.8). Sou pecador, e, mesmo assim Deus mostrou e mostra seu amor por mim, e em Jesus Cristo, assim como escreveu o apostolo Pedro: “vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz; vós, sim,, que, antes, não éreis povo, mas, agora, sois povo de Deus, que não tínheis alcançado misericórdia, mas, agora, alcançaste misericórdia” (1Pe 2.9-10).
Somos propriedade de Deus! Como sua propriedade, servimos somente a ele. O apostolo Paulo escreveu à Tito: “o qual a si mesmo se deu por nós, a fim de remir-nos de toda a iniquidade e purificar, para si mesmo, um povo exclusivamente seu, zeloso de boas obras” (Tt 2.14).
Jesus morreu por nós. Agora somos sua propriedade exclusiva, servimos somente a ele, em alegria. Assim, podemos dizer: tudo o que ele nos fala em sua Palavra nós faremos.
Estamos libertos assim como o povo de Deus no monte Sinai. Ouvimos a Palavra do Senhor. Jesus na parábola do Bom Pastor, disse: “...as ovelhas ouvem a sua voz, ele chama pelo nome as suas próprias  ovelhas e as conduz para fora. Depois de fazer sair todas as que lhe pertencem, vai adiante delas, e elas o seguem, porque lhe reconhecem a voz;” (Jo 10.3-4).
Deus nos amou e ama em Jesus. Assim como ele nos amou, somos chamados e enviados para amar. Jesus nos incentiva a amar nosso próximo: “Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento... Amarás o teu próximo como a ti mesmo” (Mt 22.37,39). E na lei de Deus dada no monte Sinai nos é indicado de que maneira amar nosso próximo. Respeitar pai, mãe e nossas autoridades; preservar a vida; preservar o matrimônio, o sexo; preservar os bens; a honra; a casa; a família. Isso Deus falou e fala, e isso faremos.
ERT
Edson Ronaldo TREssmann


14 de junho de 2020
Sl 100; Ex 19.2-8; Rm 5.6-15; Mt 9. 35-10.8
Texto: Romanos 5.12,14
Tema: Status Humano!

As pessoas buscam por status.
Status é uma palavra latina que expressa “condição, posição, maneira, postura”. Está relacionada com stare (ficar de pé).
Dizer que alguém tem status, é o mesmo que dizer que determinada pessoa tem prestígio perante a sociedade. O status se dá pelo bom nome relacionado a moral ou a riqueza.
Milhares de pessoas fazem tudo para adquirir bens materiais e por eles receber status na sociedade. E, quando surgem denúncias a respeito de suas práticas ilícitas para aquisição do referido bem material, o status social se perde pela falta de status moral. A mesmo sociedade que dá status pelo ter, recrimina pela falta do status moral.
Após a queda em pecado, o status do homem e da mulher é que o mesmo vive sob o jugo do juízo de Deus. “Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram... Entretanto, reinou a morte desde Adão até Moisés, mesmo sobre aqueles que não pecaram à semelhança da transgressão de Adão, ...” (Rm 5.12,14).
Perante Deus, o status humano não é dos melhores!
Por causa do status de pecador, a humanidade por si só não é capaz de se aproximar de Deus. Ninguém têm status moral para isso. E é justamente por isso, que Deus, enviou seu Filho para mudar o status humano: “...se, pela ofensa de um só, morreram muitos, muito mais a graça de Deus e o dom pela graça de um só homem, Jesus Cristo, foram abundantes sobre muitos. ... assim também, por um só ato de justiça, veio a graça sobre todos os homens para a justificação que dá vida” (Rm 5.15, 18).
Por causa da obra realizada por Jesus Cristo, o status “condenado” foi e é alterado para o status de “salvo”. Sob a graça de Deus o homem pecador recebe novo status!
Deus irou-se com a queda em pecado. Enumerou a mudança de status que a queda em pecado causou. A cobrapassou a ser um animal maldito, perdeu suas pernas ou asas e passou a rastejar”. A terra maravilhosa, “passou a ser maldita e produzir espinhos, pragas, etc”. A mulher mudou “da alegria da gravidez sem sofrimento para uma gravidez cheia de dores. De uma relação governada pelo homem”. O homemque trabalhava feliz e não se cansava passou a trabalhar e se cansar e estressar. Tanto homem como mulher teriam que enfrentar o que era desconhecido, a morte”.
O status: cobra que rasteja, dores e sofrimentos, suor, estresse, morte, foi causado pelo próprio homem (Gn 2.17). O apóstolo Paulo mostra que o homem no status caído em pecado passou a estar sob a ira de Deus (Rm 1.18). Todas as consequências do pecado apresentam a ira de Deus diante do pecado.
O problemão é que diante de toda essa situação, vendo a ira de Deus que se apresenta todos os dias e que é impossível escapar dela, o ser humano não vê mais a verdade de que Deus aplacou a sua ira em seu Filho Jesus Cristo: “Se, pela ofensa de um e por meio de um só, reinou a morte, muito mais os que recebem a abundância da graça e o dom da justiça reinarão em vida por meio de um só, a saber, Jesus Cristo...por um só ato de justiça, veio a graça sobre todos os homens para a justificação que dá vida” (Rm 5.17-18), “Porque, assim como, em Adão, todos morrem, assim também todos serão vivificados em Cristo” (1Co 15.22).
As palavras do apóstolo Paulo na sua carta aos Romanos capítulo 5.12-19 é a inscrição do Espírito Santo sobre a ação de Deus em seu filho Jesus Cristo por todo o mundo pecador.
Em Jesus Cristo, a humanidade recebe um novo status. Em Jesus Cristo o ser humano pecador é redimido, perdoado, mesmo que vivendo ainda em meio ao status de pecador.
A humanidade pecadora que questiona a postura de Deus em relação a toda humanidade, tendo sido Adão o responsável pela queda, não consegue ver que o status humano foi modificado no sacrifício de Jesus. E essa é a maravilhosa mensagem do evangelho que apresenta a ação poderosa de Deus que agiu com misericórdia em meio aos seus sinais de ira.
Após a queda em pecado a história da humanidade passou a ser determinada pelo pecado. As atividades humanas padecem diariamente pela atividade em meio ao pecado. Toda atividade humana é interrompida pelo poder intruso da morte. A vida do pecador é limitada pela morte. Mas, Deus em sua misericórdia anunciou, ainda no jardim do Éden sobre aquele que “havia de vir” (Gn 3.15) e esse, conforme escreveu o apóstolo Paulo aos Romanos e Coríntios é Jesus Cristo (Rm 5.14; 16.20; 1Co 15.25-28).
A situação desesperadora do homem caído é que, não vê saída, mas, para esse homem caído, Deus, realizou o maior de todos os milagres em seu Filho Jesus Cristo. Em meio a sua ira pela queda em pecado e pelo pecado, Deus se revela como de fato é: AMOR. Amém!

Rev. Edson Ronaldo Tressmann


14 de junho de 2020
Sl 100; Ex 19.2-8; Rm 5.6-15; Mt 9. 35-10.8
Texto: Mateus 9.35-10.8
Tema: As ovelhas de Jesus têm pastor!

Jesus disse que as multidões eram ovelhas sem pastor. Ou seja, “ovelhas sem um guia pelo caminho e sem proteção.
Vendo ele as multidões, compadeceu-se delas, porque estavam aflitas e exaustas como ovelhas que não tem pastor” (Mt 9.36).
Jesus constatou que seu rebanho estava doente!
Olhando o contexto, Mateus 8 e 9, observamos a situação física das ovelhas: Lepra 8.2; paralisia 8.6; 9.2; febre 8.14; endemoninhados 8.16,28; materialismo 8.19; medo 8.25; morte 9.18; hemorragia 9.20; cegueira 9.27; mudez 9.32; morte 9.18; cegueira 9.27;
Além da situação física, havia, conforme Mateus 10, havia toda conjuntura espiritual, descrita por Jesus como doença: “As multidões eram ovelhas sem pastor.
Por causa da condição física e espiritual daquelas pessoas, as ovelhas eram Assediadas e desamparadas. E por isso, Jesus sentiu Compaixão! E o desejo de Deus é que eu sinta o mesmo. Por esse motivo, orientou: Rogai, pois, ao Senhor da Seara que mande trabalhadores para sua seara” (Mt 9.38).
Querido amigo e amiga: O pastor faria falta?
Vivemos dias em que os templos estão fechados, ou, com limitação de público. Nesse contexto, convém perguntar novamente: O pastor, faz falta?
Na semana passada, levando uma senhora embora após o culto, a mesma fez uma bela declaração. Pastor, por que eu leia a Bíblia em casa, é maravilhoso poder ir ao culto e ouvir a pregação.
O pastor, faz falta? Vou formular a pergunta numa outra perspectiva: com mais de dois meses, de templos fechados, o pastor, a igreja, faz falta?
Jesus orientou e orienta: Rogai, pois, ao Senhor da Seara que mande trabalhadores para sua seara” (Mt 9.38).
O rogar (Deomai) nasce da falta ou da necessidade. É como se Jesus estivesse exclamando: sintam falta dos trabalhadores a ponto de rogar pelos mesmos.
O envio de discípulos (aprendizes sem autoridade para efetuar algo) e apóstolos (aprendeu e está sob autoridade de alguém para efetuar algo) é uma dádiva de Deus.
As multidões continuam doentes. E quantas doenças? Uma doença, um vírus, COVID-19, afeta diretamente na doença espiritual. Me preocupo quando as crianças de 0-12 anos não podem ir, dentro da limitação de público, no templo. Uma geração que está correndo perigo!
Querido irmão e irmã: o pastor faz falta hoje? Então, ouça Jesus: Rogai, pois, ao Senhor da Seara que mande trabalhadores para sua seara” (Mt 9.38), afinal, o pastor sempre faz e fará falta.
Jesus nos ensinou a orar, pois, continua sentindo profundo amor pelos seus. Por isso, envia seus discípulos e apóstolos e pede para que, toda igreja ore por mais trabalhadores. As ovelhas com Cristo, têm um pastor, o bom pastor. Amém!
ERT
Edson Ronaldo TREssmann

Não creia em todo espírito (1Jo 4.1)

  27 de abril de 2024 Salmo 150; Atos 8.26-40; 1João 4.1-21; João 15.1-8 Texto: 1João 4.1-21 Tema: Não creia em todo espírito (v.1) ...