terça-feira, 30 de março de 2021

Certeza em meio as incertezas!

 

04 de Abril de 2021 Páscoa

Salmo 16; Isaías 25.6-9; 1Coríntios 15.1-11; Marcos 16.1-8

Texto: Is 25.6-9 e Mc 16.1-8

Tema: Certeza em meio as incertezas!

 

O pior inimigo da fé cristã é a incerteza.

Pessoas, aos milhares, estão vivendo cheias de incertezas, dúvidas e isso, as faz desacreditar de tudo.

O profeta Isaías e o evangelista João Marcos nos informam certezas que muitos a perderam ou não possuem.

Para um povo desacreditado e cheio de incertezas, o profeta Isaias anunciou: “No monte Sião, o Senhor todo poderoso vai dar um banquete para todos os povos do mundo; nele haverá as melhores comidas e os vinhos mais finos” (Is 25.6).

Ele dará um banquete para todos os povos do mundo

Banquete é a grande preocupação das pessoas na páscoa. Como é gostoso receber um convite para um banquete. Quando somos convidados nos preparamos adequadamente. Um banho, roupa boa e limpa ou até nova. Além de comer bem, queremos nos sentir bem no local.

O profeta Isaías nos leva a pensar no grande banquete celestial ao proclamar a promessa de Deus de que o mesmo dará um banquete.

Você é digno de participar desse banquete?

A vontade de Deus é que todos participem do banquete preparado por ele, mas, muitos não irão participar. Isso por não estarem aceitando o convite que é feito pelo evangelho.

Pessoas querem se auto justificar. Muitos querem merecer o céu. Pensam e agem como se isso fosse possível. O profeta Isaias anuncia que nossos atos de justiça não passam de trapos de imundícia. Por esse sentido muitos que são pecadores manifestos vivem na certeza de que não terão a vida eterna.

Observe a tensão: quem está na igreja pensa que conseguirá a salvação por seus supostos atos de piedade e; os que vivem na impiedade estão certos da perdição eterna e se afundam ainda mais em pecados. Ambos, os que estão na igreja e fora da igreja precisam reconhecer que precisam de Cristo e somente Cristo lhes garante a salvação e um lugar no banquete celestial.

O profeta Isaias anuncia uma promessa esplendorosa. Deus dará um banquete com as melhores comidas e os vinhos mais finos.

A nossa dignidade em participar do banquete está naquilo que Deus em Jesus fez por nós. Jesus Cristo disse: “Eu lhes dou a vida eterna, e por isso elas nunca morrerão. Ninguém poderá arrancá-las da minha mão” (Jo 10.28).

O apostolo João na carta às igrejas (Apocalipse) registrou as palavras do Cristo vencedor de que os que tomarão parte no banquete: “.... são as pessoas que lavaram as suas roupas no sangue do cordeiro, e elas ficaram brancas” (Ap 7.14). Por esse motivo o profeta exclamou: “Nós nos alegraremos e cantaremos um hino de louvor por causa daquilo que o Senhor, nosso Deus, fez. Ele nos vestiu com a roupa da salvação e com a capa da vitória. Somos como um noivo que põe um turbante de festa na cabeça como uma noiva enfeitada com joias” (Is 61.10).

O mundo está vivendo incertezas. A incerteza é o maior inimigo da fé cristã. Torna-se necessário e urgente, nesse domingo de páscoa, refletirmos sobre a certeza que a vitória de Jesus sob a morte, o diabo e o inferno nos dão.

Falando sobre morte, inferno e diabo, as pessoas não acreditam que haja inferno e diabo. Alguns afirmam que isso é invenção da igreja para assustar e aprisionar as pessoas. Quando o diabo deixa de existir e o inferno agradável, o mundo passa a viver certezas que na verdade são mentiras.

Querido irmão e irmã em Jesus. Se não há inferno, nem diabo, não há Cristo e nem necessidade da sua obra. Desacreditar do inferno e do diabo é desacreditar da maravilhosa obra de Cristo na cruz e sua ressurreição.

A páscoa é a vitória de Cristo sobre a morte. Ele venceu a morte. Ele desceu ao inferno para proclamar a sua vitória ao diabo. E oferece o sabor da vitória aos seus filhos, convidando-os ao banquete: “No monte Sião, o Senhor todo poderoso vai dar um banquete para todos os povos do mundo; nele haverá as melhores comidas e os vinhos mais finos” (Is 25.6).

A palavra de Deus anuncia que a morte é consequência do pecado: “Pois o salário do pecado é a morte ...” (Rm 6.23). Só há morte por que houve queda em pecado. Se não fosse a queda em pecado, não haveria a morte e todos viveríamos eternamente. No entanto, Deus garantiu para Adão e Eva que enviaria seu Filho Jesus para nos perdoar e fazer viver eternamente.

Desde o Éden, Deus agiu para que seu filho fosse enviado para resgatar o pecador. Além de formar um povo, dar-lhe uma terra, constantemente, Deus precisou enviar profetas para lembrar ao povo a sua promessa de vida eterna. Isso sempre foi necessário, pois pessoas vivem certezas irreais e abandonam as certezas reais. Em meio a incerteza, o profeta Isaias anunciou: “acabará com a nuvem de tristeza ... acabará para sempre com a morte ... fará desaparecer do mundo inteiro a vergonha que o seu povo está passando... e enxugará dos olhos toda a lágrima”.

A incerteza que o povo de Deus vivia naquele período era sobre a sua libertação do cativeiro babilônico. O profeta, da parte de Deus, anuncia tanto a libertação do cativeiro como o juízo final. A promessa anunciada pelo profeta foi proclamada por Cristo em Apocalipse: “Ele enxugará dos olhos deles todas as lágrimas. Não haverá mais morte, nem tristeza, nem choro, nem dor. As coisas velhas já passaram” (Ap 21.4).

Num mundo de incertezas, corre-se o perigo de abandonar a certeza da Palavra de Deus. Na época do profeta Isaías, o povo era levado agir como os moabitas - resistir contra Deus.

Os capítulos 24 a 27 são apocalípticos no livro do profeta Isaias. Nesses o profeta indica que o povo está como se estivesse sendo ameaçado de morte. Nessa situação, que gerava incerteza e muitas dúvidas, o povo deveria confiar em Deus e não se voltar contra Deus adorando outros deuses e fazer alianças com outros povos.

A incerteza os paralisava.

A incerteza é a grande inimiga da fé cristã e como as pessoas tem vivido suas vidas cheias de incertezas.

Certa feita, Jesus disse aos seus discípulos que iria subir aos céus para preparar lugar para seus filhos e filhas. Vivendo a incerteza do momento, Tomé perguntou: “Senhor, não sabemos para onde vais; como saber o caminho?” (Jo 14.5), e Jesus, ante a incerteza desse homem, declarou uma certeza: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim” (Jo 14.6).

Num momento muito difícil, quando João estava preso e poderia estar se questionando e até indo para a dúvida, Jesus, o vencedor transmitiu a ele uma certeza: “Não temas as coisas que tens de sofrer. Eis que o diabo está para lançar na prisão alguns dentre vós, para serdes postos à prova, e tereis tribulação de dez dias. Sê fiel até a morte, e dar-te-ei a coroa da vida” (Ap 2.10).

Vivemos em meio a incertezas.

Naquela páscoa, a verdadeira páscoa, já bem cedo, e um grupo de mulheres ia ao túmulo para embalsamar um corpo que já havia ressuscitado. No entanto, a certeza delas, era que Jesus estava morto e derrotado. Tudo havia terminado naquele sepulcro de José de Arimatéia. Elas viram o mestre morto, sendo sepultado. Só restava embalsamar seu corpo.

Jesus proclamou sua ressurreição aos seus. Mas, a certeza deixou de ser certeza para que a incerteza se tornasse certeza: Jesus ressuscitou.

Vivemos dias em que muitos dizem ter apenas uma certeza: a morte. Isso não é verdade e nem é certeza. O cemitério é a penúltima morada do corpo. A última é no inferno ou no céu. A única certeza que há, é que Jesus voltará para levar os que estarão vivos crendo nele e os que morreram crendo nele.

Não deixe as certezas desse mundo tirarem de você as certezas da Palavra de Deus.

Em um mundo de certezas incertas os cristãos vivem nas certezas certas mesmo quando tentados pelas incertezas. O anjo disse para aquelas mulheres cheias de certezas incertas: “...Ele não está aqui, pois já foi ressuscitado” (Mc 16.6b).

Páscoa é um dia de certeza! A certeza de que Jesus Ressuscitou e os mortos também ressuscitarão! Amém!

Edson Ronaldo Tressmann

segunda-feira, 22 de março de 2021

Superando sentimentos de divisão e rivalidade!

28 de março 2021

Domingo de Ramos

Salmo 118.19-29; Zacarias 9.9-12; Filipenses 2.5-11; Marcos 15.1-47

Texto: Superado sentimentos de divisão e rivalidade!

Tema: Fp 2.8

 

Está escrito: “a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz” (Fp 2.8).

Jesus é igual a Deus. Jesus é Deus. Essa qualidade é sua. Jesus é um com o Pai desde a eternidade. Porém, esvaziou-se a si mesmo, tomando forma de servo; fazendo-se semelhante a homens.

Jesus - sendo Deus, tendo a forma de Deus - esvaziou-se a si mesmo. Como Deus, tem tudo para si. Mas, por causa do seu amor por nós, se esvaziou a si mesmo. Jesus, esvaziou-se a si mesmo de toda glória, honra e majestade que o envolvia como Deus.

Ele negou-se a si mesmo.

Deus precisa negar-se a si mesmo? Pode Deus negar-se a si mesmo? Por um lado não. Ouça o que Paulo escreveu: “Se formos infiéis, Ele permanece fiel; não pode negar-se a si mesmo” (2Tm 2.13). Assim, por um lado, Deus não pode negar-se a si mesmo. Mas, por outro lado sim. Por causa do seu amor por nós, Jesus dispôs-se a colocar isto de lado e abrir mão dos direitos que corretamente são seus como Deus. Ele estava disposto a deixar todas estas coisas, e isto significa negar-se a si mesmo.

Ele tomou a forma de servo.

Deus tem todos os direitos. Jesus, por amor a nós desistiu de todo o direito que lhe pertencia e tomou a forma de servo. Muitas vezes, em nossa humildade, ao perder algum direito, rapidamente nos levantamos em defesa deles. Jesus, abriu mão dos seus direitos por amor a nós.

A palavra servo, refere-se a um escravo. Um escravo era uma pessoa que não tinha absolutamente nenhum direito, nem sequer à vida. O Filho de Deus, que tem todo o direito, abriu mão do seu direito como Deus e se tomou um servo verdadeiro, sem quaisquer direitos, nem mesmo à própria vida, pois ele a entregou por nós. Que esvaziar-se!!

Esvaziar-se para que o outro fique cheio.

Epafrodito, junto aos donativos que trouxe para Paulo na prisão, trouxe também algumas inquietações e problemas que àqueles cristãos estavam enfrentando. Por mais amorosos que estivessem sendo, a congregação entre os filipenses, corria o perigo da divisão interna.

Essa desunião poderia dar-se devido a fatores externos (Fp 3.1-3, falsos mestres) e, por fatores internos (Fp 4.1-3, membros que não se entendiam).

Assim, o apostolo escreve essa carta da alegria para estimular, a fim de que todos se mantivessem unidos e eliminassem a divisão e rivalidade.

Como superar sentimentos de divisão e rivalidade? Esvaziando-se.

Jesus é Deus e esvaziou-se para nos encher. E nós, nos colocamos no pedestal para sermos aplaudidos e vangloriados.

Se colocar acima do outro gera tristeza, desunião, desavença, rancor e ódio. Esses problemas precisam ser evitados. E não pode ser através de regras ou imposições, mas, tão somente dando ouvidos e atenção a palavra de Deus a qual anuncia “Nada façais por partidarismo ou vanglória, mas por humildade, considerando cada um os outros superiores a si mesmo” (Fp 2.3). Jesus, não tomou partido para si mesmo. Ele esvaziou-se a ponto de entregar sua própria vida (Fp 2.8).

Como superar sentimentos de divisão e rivalidade? Mantendo a humildade.

Andrew Murray escreveu certa vez que a pessoa humilde não é aquela que faz pouco caso de si mesma, mas simplesmente pensa na outra pessoa primeiro.

Outros é a palavra-chave desse capítulo 2 da carta de Paulo aos Filipenses (Fp 2.3-4). Os olhos dos cristãos não estão voltados para o seu próprio umbigo, mas para as necessidades dos outros. Foi a nossa necessidade que levou Cristo a esvaziar-se.

Como superar sentimentos de divisão e rivalidade? Sendo submisso.

Jesus esvaziou-se e isso o fez ser submisso. O apostolo, querendo estimular aquela congregação a vencer o espírito separatista, escreveu sobre quatro exemplos de submissão. Jesus Cristo (Fp 2.1-11); ele próprio, Paulo (Fp 2.12-18); Timóteo (Fp 2.19-24) e Epafrodito (Fp 2.25-30).

Ser submisso a alguém é servir com amor (2Co 4.5).

Em Jesus, fundamento da vida cristã, o apostolo Paulo escreve a carta da alegria para que os cristãos vençam o desejo de separação e exclusividade que apenas gera conflito. A partir de Cristo, aconselha os cristãos a vencerem os sentimentos separatistas pensando uns nos outros (Fp 2.5-6); servindo aos outros (Fp 2.7); se esvaziando em prol do outro (Fp 2.8); e glorificando a Deus (Fp 2.9-11).

Está escrito: “a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz” (Fp 2.8). Amém!

ERT

Edson Ronaldo TREssmann

segunda-feira, 15 de março de 2021

Não há melhor lugar!


21 de Março

5º Quaresma

Salmo 119.9-16; Jeremias 31.31-34; Hebreus 5.1-10; Marcos 10.35-45

Texto: Mc 10.35-45

Tema: Não há melhor lugar!

 

Geralmente as pessoas nos perguntam: onde vai com tanta pressa?

As pessoas andam muito ocupadas e correndo o tempo todo.

No evangelho de Marcos, Jesus está sempre caminhando. Sempre está indo de um lugar para outro.

A partir da segunda parte do evangelho de Marcos, capitulo 8, Jesus está indo para Jerusalém e o evangelista nos apresenta por qual motivo Jesus está indo.

O problema é que enquanto Jesus está indo à Jerusalém (v.33), algumas expectativas são frustradas. A de Tiago e João por exemplo. Eles se aproximaram de Jesus e fizeram um pedido: Se pedirmos alguma coisa, você nos dá.

Esse é o tal do pedido feito por alguém que está preparando uma armadilha. Não diz o que quer, apenas quer que lhe seja dado aquilo que deseja.

Sendo uma armadilha, sem dizer sim ou não, Jesus responde: o que querem que eu lhes faça? (v.36). Deixe-ver se é possível atendê-los.

É interessante observar que Jesus estava caminhando para Jerusalém. E lá seria entregue pelo próprio Pai para ser pendurado na cruz. A obra completa de Jesus estava por ser realizada, e os irmãos Tiago e João querendo se antecipar, desejavam ocupar um bom lugar no futuro reino.

Tiago e João (vv. 36 e 37) se anteciparam buscando garantir seus lugares a direita e a esquerda de Jesus. No entanto, eles não entenderam nada.

Jesus estava indo para Jerusalém, para ser entregue por Deus em favor da humanidade pecadora, Tiago e João, preocupam-se com status e poder.

Jesus respirando fundo (v. 38), responde, “não sabeis o que pedis”.

Status e poder havia contaminado Tiago e João e qualquer coisa que Jesus dissesse, eles iriam contra argumentar. Jesus perguntou se eles poderiam beber o cálice que Jesus iria beber e se eles receberiam o batismo que Jesus iria receber? (v. 38). Tiago e João desejosos do status e poder responderam: podemos (v.39).

Jesus estava falando a Tiago e João se eles iriam suportar toda a perseguição e injuria por serem discípulos de Jesus. Jesus responde a Tiago e João, sim, vocês serão perseguidos, injuriados, presos, mortos por causa do meu nome. Mas, não posso atender esse vosso pedido (v.40). Por que Jesus não poderia atender esse pedido de Tiago e João?

Essa questão está atrelada a missão de Jesus. Jesus ressalta que não veio para isso, ou seja, sua missão nesse momento é ir à Jerusalém, morrer e ressuscitar.

Jesus não está preocupado com quem vai assentar-se a direita ou esquerda. Jesus não está interessado em status ou poder. Ele apenas está interessado em servir.

Diante da resposta de Jesus, não se sabe dizer se os discípulos compreenderam, mas, houve indignação da parte dos outros dez.

Status e poder gera conflito e divisão. E ante a mesma, Jesus prontamente chama seus discípulos para junto de si e os adverte (v. 42 – 44), assim como faz conosco.

As nações se governam pelo poder.

No entanto, entre os cristãos não deve ser assim. Jesus nos diz que quem quer ser grande, que sirva aos outros (v.43). E prossegue, quem quer ser o primeiro, será servo de todos (v. 44).

Status e poder tem destruído e não edificado.

Pessoas se apresentam como apostolo, bispo, pastor, diácono, mas, infelizmente, tem se esquecido de não importa o cargo que se ocupa dentro da congregação ou perante as pessoas, pois, o importante e fundamental é que Jesus adverte a olhar para o outro como alguém mais importante do que eu.

A exemplo de Tiago e João, queremos ser mais importantes. Assim, tudo se faz necessário para ocupar um lugar de destaque.

Jesus diz aos seus discípulos embriagados pelo poder e pelo status. Eu não vim para ser servido, mas para servir. Eu os julgo, julgo toda a humanidade mais importante. Os outros estão acima de mim, foi para eles que eu vim. Eu vim pagar uma dívida. Estou indo a Jerusalém para ser entregue pelo meu Pai.

Mais uma vez preciso fazer o alerta: a igreja corre perigo. Dessa vez o perigo é buscar status e poder meramente humanos.

A igreja precisa focar sua atenção em Jesus, aquele que veio servir e ao seu exemplo, servir, colocar o outro acima de nós mesmos.

As nações querem se servir de poder e status. E se o mesmo ocorre na igreja, chegamos num ponto crucial. É preciso rever, é preciso ser reunido por Jesus e ouvir de sua boca (Sl 119.13): “... entre vós não é assim; pelo contrário, quem quiser tornar-se grande entre vós, será esse que vos sirva; e quem quiser ser o primeiro entre vós será servo de todos” (Mc 10.43 – 44).

Graças a Deus, pela obra realizada por Jesus, e pelo poder e ação do Espírito Santo, estamos no reino de Deus. Não há um lugar melhor para se estar.

Nesse reino, o reino de Deus, Jesus diz que se olha para o outro como alguém a quem queremos servir.

Quer ser grande? Quer ser o primeiro?

Sirva. Somos grandes e primeiros exatamente por termos sidos servidos em Jesus.

Para onde você estava indo mesmo?

Já estamos no melhor lugar. Estamos no Reino e atuamos no reino – servindo todos aqueles que necessitam ser servidos por Jesus. Amém!

 

Edson Ronaldo Tressmann

segunda-feira, 8 de março de 2021

Banco da Graça!

 14 de março de 2021

Salmo 107.1-9; Números 21.4-9; Efésios 2.1-10; João 3.14-21

Texto: Efésios 2.8-9

Tema: Banco da Graça!

 

Você já passou pela situação do boleto chegar e não ter o dinheiro para pagar? Nesses momentos, recorre-se ao crédito pessoal, se ainda estiver disponível. Se não estiver disponível, pega o empréstimo com algum amigo ou parente e fica devendo para essa pessoa.

Não sei vocês, mas é chato ficar devendo. E pior ainda, dever e não ter como pagar.

Querido irmão e irmã em Jesus!

Leia novamente o texto de Efésios 2.1-10 e perceba os boletos vencidos. Delitos e pecados (v.1); desobediência (v.2); inclinações, vontade e pensamentos da carne, ira (v.3). Como pagar esses boletos? A nossa dívida é com Deus.

Deus é como uma agência bancária e Jesus o caixa eletrônico. Os cristãos são associados involuntários desse banco. O crente se aproxima do caixa eletrônico e permite que o código de barra seja processado pela lente leitora de barras e o boleto é pago. Cristo, mesmo sem saldo em nossa conta. liquida o débito da fatura, pois nosso Deus é rico em misericórdia (v.4), e é suprema a riqueza da sua graça (v.7).

Todos os nossos débitos foram e são pagos no banco da graça de Deus pelo caixa eletrônico que é Cristo, “Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus;” (Ef 2.8).

Porque Deus, o dono do banco, não aceita que você pague pelos seus méritos, saldo em conta, seus boletos vencidos?para que ninguém se glorie” (Ef 2.9) e quem quer que se glorie, que seja no Senhor (2Co 10.17).

Deus é rico em misericórdia e graça. Por essa riqueza, além de quitar nossos boletos, os quais devemos a Deus, ainda nos enriquece (2Co 8.9) a ponto de apresentar essa riqueza a outros pelas boas obras (Ef 2.10) que não quitam nossos débitos.

Warren Wiersbe escreveu que não somos salvos por boas obras, mas para boas obras. Essas obras, apresentam a riqueza de Deus por nós a outros.

A fé nunca está só ela sempre está acompanhada pelas obras. No entanto, é preciso destacar que o apostolo Paulo contrasta essas “boas obras” (Ef 2.10) das “obras das trevas” (Ef 2.2). As obras só são boas, pelo fato de Deus operar as mesmas em nós. Não é indivíduo que é bom e faz coisas boas. É Deus quem opera no indivíduo e assim a sua obra se torna boa (Hb 11.6).

As boas obras não têm por intuito elevar a nossa pessoa. Talvez você já tenha sido elogiado por sua bondade. Todos os elogios e aplausos precisam ser dados a Cristo. Foi ele mesmo quem disse: “Assim também a luz de vocês deve brilhar para que os outros vejam as coisas boas que vocês fazem e louvem o Pai de vocês, que está no céu” (Mt 5.16).

Deus quer ser glorificado, por isso, pagou nossos pecados. Deus quer ser glorificado, por isso, por nós, realiza boas obras: “porque Deus é quem efetua em vós tanto o querer como o realizar, segundo a sua boa vontade” (Fp 2.13).

Que riqueza é essa? A ponto de nos salvar e de realizar por meio de nós boas obras. Louvemos a Deus, pois sendo rico em misericórdia (v.4) e suprema a riqueza da sua graça (v.7) nos dá vida e nos capacita a gerar vida. Amém!

Edson Ronaldo Tressmann

terça-feira, 2 de março de 2021

Cristo descongestiona a igreja!

 07 de março de 2021

Salmo 19; Êxodo 20.1-17; 1Coríntios 1.18-31; Marcos 11.15-19

Texto: Marcos 11.15-19

Tema: Cristo descongestiona a igreja!

 

Nas grandes cidades há enormes engarrafamentos. Muitos, ficam um tempinho a mais no trabalho, para quando sair, não ter que se estressar com trânsito. O congestionamento estressa e deixa irritado.

Thom S. Rainer e Eric Geiger no livro igreja simples pp.31 – 32 indica três congestionamentos que Marcos apresenta e que deixava Jesus furioso.

Primeiro: as pessoas estavam comprando e vendendo no Templo.

As pessoas que vinham adorar a Deus tinham que comprar os sacrifícios. Os líderes permitiram que os vendedores montassem um shopping no templo. Agora o “camelódromo” era dentro da área da templo. A reação de Jesus foi expulsar aqueles que estavam vendendo pombas.

Segundo: os cambistas estavam trocando o dinheiro para os gentios. Esses precisavam de dinheiro judeu para comprar os sacrifícios e eles eram explorados através da taxa de câmbio. Em vez de o templo ser uma casa de oração para os gentios (todas as nações), estava cheio de gente roubando financeiramente. A reação de Jesus foi derrubar as mesas dos cambistas.

Terceiro: o templo se tornara um atalho para as pessoas atravessarem a cidade. As pessoas estavam usando o pátio dos gentios para transportar as coisas. Jesus acabou com isso.

Essa reação mostra o coração de Deus. Jesus é contra tudo o que dificulta o caminho para as pessoas encontrarem a Deus.

O que está dificultando as pessoas encontrarem a Deus? Há congestionamentos?

Jesus ao reagir diante dos congestionamentos que impediam as pessoas de chegarem a Deus, citou o texto anunciado pelo profeta Isaías (Is 56.7; Mc 11.17).

Citando as palavras do profeta Isaías, Jesus os lembra da promessa sobre a inclusão dos estrangeiros. Inclusão essa que estava sendo prejudicada por tudo que estava acontecendo.

Muitas vezes nos tornamos complexos. Reconheço a necessidade dos estatutos e regimentos, mas, quantas vezes, estatutos humanos e regimentos engessam a ação missionária da igreja?

Lembro-me que certa feita, havia um prazo regimental para que possíveis projetos fossem encaminhados e recebessem auxilio. Um referido local, apresentou um bom projeto, mas fora do prazo regimental. O que fazer? Abrir a discussão em plenária e de repente deixar de apoiar um bom projeto? Bem, a alternativa sugerida e apoiada pela equipe responsável foi: vamos redigitar o projeto com a data regimental prevista.

Cito esse exemplo para mostrar que muitas vezes a complexidade das coisas atrapalham. E não caiam da fé – muitas vezes a própria igreja se tornou um estorvo para que as pessoas conheçam a Deus. E um dos maiores congestionamentos que impedem as pessoas de conhecerem a Deus, se deve ao fato da mensagem da cruz ter se tornado louco a ponto de ser negligenciada (1Co 1.18-31).

Observe que há tantas coisas antes da cruz de Cristo, que a pessoa nunca chega a cruz, nem a Cristo e nem a Deus. Sempre enfatizo que adicionaram um sinal matemático de adição + que o somente não existe mais.

As pessoas gostam do congestionamento religioso. Isso a faz orgulhar-se da sua religiosidade. Tanto que o salmista Davi destaca a lei como perfeita, restauradora, fiel e sábia (Sl 19.7) para combater o pecado da soberba religiosa.

O véu do templo foi rasgado de alto a baixo (Mt 27.50-51). Jesus é o encontro do homem com Deus. Somente Cristo. Somente a fé, Somente a Graça. Não há mais necessidade da complexidade dos sacrifícios.

Em Cristo, a igreja não é complexa. É simples! A purificação do templo é uma exortação de Jesus para cesse os congestionamentos que atrapalham as pessoas de virem e chegarem a Deus. Amém!

ERT

Edson Ronaldo TREssmann

Não creia em todo espírito (1Jo 4.1)

  27 de abril de 2024 Salmo 150; Atos 8.26-40; 1João 4.1-21; João 15.1-8 Texto: 1João 4.1-21 Tema: Não creia em todo espírito (v.1) ...